22h no auditório do mercado negro
22h no auditório do mercado negro
As traseiras do antigo edificio da Capitania, uma das portas da futura "Avenida das Artes Contemporâneas".
População de novo convidada a sair à rua
Público, 29.11.2008
"A festa da diverCIDADE inclui uma tertúlia sobre "as múltiplas vidas" do Porto, no Ateneu Comercial.
Notícia do Ricardo Sobral
link aqui.
será que um dia poderemos realizar um desses aqui, envolvendo CMA, UA, Cineclube Aveiro, ABIMOTA...
"Toronto’s ongoing creative transformation is coming more fully into view. This week (16NOV) saw the opening of Frank Gehry’s newly renovated Art Gallery of Ontario".
Vivemos numa sociedade e num país que cultiva pouco o hábito de reflectir sobre o seu futuro de uma forma organizada e sistematizada, e que tem uma dificuldade acrescida de organizar essa reflexão de forma colectiva e participada.
Assistimos, por isso, a um progressivo afastamento entre o cidadão, a comunidade onde se insere e os seus representantes legítimos que se tem vindo a manifestar de forma preocupante e persistente.
Mas não tem de ser assim.
A experiência do Concurso "Cidades Criativas" que mobilizou mais de 2.000 jovens em todo o país numa reflexão sobre o futuro das suas cidades, é um bom exemplo disso.
O concurso gerou um enorme entusiasmo nos jovens participantes, a maior parte deles com 17/18 anos. Isto é muito interessante porque permite perceber que o alheamento dos jovens face à sua vida colectiva – o “desinteresse” de que falava recentemente o Presidente da República, talvez seja o resultado de um deficit de estímulos ou iniciativas consequentes de mobilização.
Foram largas centenas de alunos (e professores) envolvidos num exercício de diagnóstico dos problemas e potencialidades das suas vila/cidades, organizando largas dezenas de debates envolvendo as suas autarquias e agentes locais, dinamizando blogues que funcionaram como ferramentas de comunicação com as suas comunidades, identificando áreas de aposta futura, olhando para experiências nacionais e internacionais e desenhando um quadro de propostas de acção futura para as suas vilas/cidades.
Foi um exercício que apelou a uma forte comunhão de esforços entre escolas, famílias, autarquias, agentes culturais, sociais e económicos locais e a universidade. E constituiu, também, uma oportunidade única de constatar o meritório trabalho que as nossas escolas produzem e o esforço e a dedicação de muitos professores.
Portanto, não tem mesmo de ser assim!
in Público
Desconfiados, tristes e descontes
“Portugal é um dos países europeus onde os cidadãos menos confiam nos outros, revelam os resultados do Inquérito Social Europeu, um projecto que desde 2001 estuda e compara os valores e atitudes sociais na Europa. Os portugueses são ainda dos europeus mais tristes e descontentes com a política.
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Desde 2002 que Portugal faz parte do grupo de países com menores níveis de confiança" e que apresenta sempre "níveis de confiança abaixo do ponto médio da escala", tal como a Polónia, a Hungria e a Eslovénia.
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Os autores do estudo associam a grande desconfiança interpessoal a uma "baixa interajuda e associativismo que é frequente verificar na nossa sociedade".
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A confiança no futuro também tem níveis baixos em Portugal. "Os resultados mostram que os inquiridos portugueses evidenciam uma confiança no futuro mais baixa do que aquela que se verifica em média nos países com um PIB (Produto Interno Bruto) inferior", indicam.
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"De um modo geral, a baixa confiança interpessoal e a baixa confiança no futuro podem ser fruto da baixa confiança depositada nas instituições, uma vez que estas possuem um papel referencial das relações que se estabelecem em sociedade", concluem.
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"Portugal é o país onde, em média, a primeira experiência laboral acontece mais cedo, em torno dos 17,7 anos", revela o estudo que conclui que as "entradas no mercado de trabalho mais precoces não se traduzem, no entanto, em imediata transição residencial".
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Em Portugal, a saída de casa dos pais só ocorre, em média, quatro anos depois da primeira experiência laboral, ou seja, aos 21 anos.
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Os portugueses estão ainda entre os europeus que manifestam menor satisfação com a vida e felicidade, de acordo com este Inquérito Social Europeu de 2006.
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Comparando com os resultados de inquéritos semelhantes realizados em 23 países europeus, Portugal ocupa "o quinto lugar mais baixo em bem-estar subjectivo, isto é, em felicidade e satisfação com a vida", revela.
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Além do bem-estar subjectivo - que compreende avaliações acerca do grau de agradibilidade da vida -, o inquérito debruça-se igualmente sobre o bem-estar psicológico dos europeus, entendido como a visão mais profunda da qualidade de vida e o bem-estar social, equivalente à qualidade do funcionamento pessoal ao nível das relações com os outros e com a sociedade".
Os autores relacionam estes valores com o nível de desenvolvimento do país. "De facto, quanto maior o nível de desenvolvimento avaliado pelo índice de desenvolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de 2007, maior o bem-estar subjectivo, psicológico e social", referem no estudo.
Os cidadãos portugueses estão também descontentes com a qualidade da democracia. Segundo o ESS só os russos, húngaros, ucranianos e búlgaros estão mais descontentes que os portugueses com o funcionamento da democracia e politicamente mais desinteressados. No extremo oposto encontram-se a Dinamarca, a Suíça e a Finlândia.
"É interessante constatar que a participação cívica e política está fortemente associada com todas as dimensões do bem-estar: os indivíduos com maiores índices de confiança interpessoal, interesse político, envolvimento comunitário e participação em actividades políticas e mais satisfeitos com a qualidade da democracia são também os que expressam maior bem-estar social, subjectivo e psicológico", referem os autores do estudo.
in OLN
A Câmara Municipal de Ílhavo e «um conjunto de Entidades do Município de Ílhavo e da Região de Aveiro» apresentam esta quarta-feira o Fórum Náutico do Município de Ílhavo, uma acção de lóbi para tirar «proveito e rentabilizar as condições ao nível da natureza, da história e da cultura centradas no recreio, no desporto e na cultura», segundo uma nota da autarquia.
A Câmara, liderada pelo social-democrata Ribau Esteves faz uma «leitura das oportunidades do futuro» e diz que o fórum é uma «aposta estratégica para a terra que tem 'O Mar por Tradição' e a modernidade como aposta permanente».
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E Aveiro? Quais são os lóbis que nos interessa promover? Qual a nossa leitura das oportunidades de futuro? E quais são as nossas apostas estratégicas?
notícia enviada pelo João Margalha
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in http://in-ner-city.blogspot.com/
27 NOV 18.30H FAUP
"Falar em cidade criativa implica, desde logo, denotar o papel da cultura, construindo um novo olhar sobre o contexto urbano, que permita ultrapassar as suas limitações, tornando-o mais agradável e desejável. Torna-se relevante compreender e intervir na cidade através do seu principal recurso: as pessoas e as suas qualidades e características. É a partir da criatividade de cada um e da combinação de criatividades múltiplas que se pode transformar a cidade num local melhor, num meio criativo e é neste sentido que o espaço público e, mais concretamente, o centro das cidades se assume como locus de criatividade e inovação. A ele está inerente a ideia de descoberta, de alargamento de horizontes, a ideia de desconhecido, de surpresa, experimentação e aventura. Além disso, também as oportunidades existentes nestes contextos espaciais surgem como estímulos à criatividade. Pense-se, por exemplo, naquelas que se relacionam com a pesquisa e a educação, com os canais de comunicação ou com aspectos culturais, que geram inspiração, auto-confiança, debate e troca de ideias, para além de criarem uma imagem da cidade capaz de atrair pessoas com “qualidades criativas”. Afinal, a criatividade não surge do nada. Pelo contrário, tem associada uma série de factores que, em interacção, contribuem para a sua emergência, desde factores mais pessoais, a factores mais colectivos; factores concretos e factores mais inteligíveis. Assim, parece pertinente desenvolver uma nova literacia urbana, isto é, uma nova forma de pensar a cidade, caracterizada por um carácter holístico e completo, agregador de diferentes contributos e modos de compreensão e interpretação da vida urbana. No âmbito desta nova literacia, ganha destaque a figura da “cidade aprendiz” ou da “cidade que aprende”. De facto, a cidade do futuro é uma cidade que aprende com as suas experiências e com as experiências dos outros, compreendendo-se a si mesma e reflectindo constantemente sobre essa compreensão. É, por isso, também uma cidade reflexiva. Qualquer cidade pode ser uma cidade que aprende, que é criativa na forma como lê e interpreta a sua situação e no modo como encontra soluções para os seus problemas. É essencial que a aprendizagem assuma um lugar central nas actividades da cidade para que as pessoas possam continuar a desenvolver as suas capacidades. O desafio é promover as condições para que tal ocorra. Uma cidade que aprende não é apenas uma cidade cujos membros têm elevadas competências. Mais do que isso é uma cidade em que as pessoas e as organizações são encorajadas a aprender sobre as condições em que vivem e sobre as suas transformações, é uma cidade que aprende a mudar as condições da aprendizagem democraticamente e, acima de tudo, é uma cidade que aprende a aprender, mobilizando a reflexividade como instrumento central da imaginação e inovação".
A conferência Impacto Criativo: Cidades e Bairros Criativos, será um acontecimento em si mesmo, um evento dentro do evento Fórum Cultura e Criatividade.
Pensado como um momento de benchmarking e networking , será uma grande oportunidade para trocar contactos e para conhecer experiências de referência no panorama internacional. Aos oradores já confirmados, juntam-se agora mais alguns projectos que se vêm apresentar:
-Kunsthaus Tacheles, em Berlim, representada por Martin Reiter, líder da Equipa de Gestão
-Westergasfabriek, em Amsterdão, representada por Evert Verhagen, Gestor de Projecto
-Maison Follies, em Lille, representada pelo seu Director, Jean-Baptiste Haquette.
Excerto de artigo de opinião de Gil Gilardino publicado no Diário de Aveiro (18/11)
"(...) Na verdade sonhei com uma Avenida sem este pequeno e inútil passeio central, sonhei ver árvores laterais em passeios espaçosos e mascarando alguns feios prédios construído pela ganância de alguns, que talvez devam ter ser ricos promotores mas com muito mau gosto arquitectónico.
Sonhei também que algumas fachadas laterais poderiam receber a obra de uma mão criadora que nos poderia proporcionar cenas de vida bonitas, alegrando a moleza da preguiça e transformando aquilo que é feio de se ver num delicioso lazer.
Sonhei não ver carros estacionados ao lado dos passeios, uma avenida só com duas vias e dois sentidos onde a facilidade e o conforto de acesso seria realizada em continuidade por mini carros de transportes públicos, e com bicicletas a poderem circular em vias protegidas.
Sonhei que obrigássemos os automóveis a circular uma velocidade de quarenta à hora, para poderem, nestes ritmos lentos mas necessários, descobrir a bela juventude das raparigas portuguesas ou estrangeiras, posadas em lânguidos descansos nas esplanadas atoalhadas e numerosas ao longo desta pequena e finalmente elegante e comercial avenida, que, apesar de tudo, tem 1000 metros de extensão e 30 de largura.
Nestes novos espaços podiam descobrir-se diversas actividades como feiras de livros, exposições de artistas e pintores, actuações de músicos e imitadores de rua e encontrarem-se bons gelados no verão ou magníficos chocolates quentes no inverno.
Este sonho estava a tornar-se interessante quando o meu telemóvel me acordou e me fez render às brutais realidades, e, então, me perguntei se este sonho será assim tão dispendiosos que não se possa proporcionar aos turistas nacionais, aos citadinos de Aveiro, aos turistas estrangeiros em procura de prazer e de lazer, descendo languidamente esta Avenida que faz parte desta cidade apelidada de A Pequena “Venezia” de Portugal.
Podem crer que é muito bom sonhar e esperamos que alguém possa ter o poder de transformar os sonhos em realidade, embelezando e dando novamente vida a esta Avenida Dr. Lourenço Peixinho, e seria uma maneira de honrar este “Dottore” que, em outros tempos, devia ter sido um magnifico sonhador ao querer proporcionar-nos hoje as outras referidas realidades que poderiam embelezar a nossa vida contemporânea".
Sem mais comentários, mas a merecer apreciação: Concurso para a elaboração do Plano Estratégico do Concelho de Aveiro.
"7 - PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO - Prazo contratual de 7 meses a contar da celebração do contrato"
Em sete meses mobiliza-se a comunidade em torno do seu futuro?
foto DD
Edifício devoluto do Bairro Alto transformado em galeria
"Um edifício devoluto do Bairro Alto, em Lisboa, vai transformar-se a partir de quinta-feira e até 14 de Dezembro numa galeria de arte urbana, onde além de uma exposição vão decorrer sessões de cinema, debates e pintura ao vivo".
...
"O uso não pensado do espaço público, o crime artístico e a subversão e consumo - espaço público/espaço colectivo são os temas que vão levar à Rua do Norte artistas, sociólogos, antropólogos, arquitectos, representantes de marcas e jornalistas.
(...)
O projecto tem também um lado de responsabilidade social. «Temos connosco três jovens do programa Escolhas a ajudar na produção da exposição», contou Leonor Viegas.O colectivo acompanha o programa através da realização de workshops de arte urbana em bairros problemáticos".
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notícia publicada aqui
The Future of Community
"According to the contributors of 'The Future of Community', the discussion on the future of community is not really about community, but about the nature and future of society. They claim that "in order to reclaim the notion of having a genuine stake in collectively shaping our lives, it is important to reject the culture of manage, measure and audit." The relations between individuals and community life has become increasingly formalised and bureaucratic, which does not result in flourishing communities. Although many politicians will say that the main cause for declinining communities is increased individualism in society, this book claims that the main problems are the greater level of technical control, community management and the regulation of everyday life".
Mais informação aqui
Ver blogue e site
http://www.futureofcommunity.org.uk/
http://www.futurecities.org.uk/
:. Algumas questões interessantes que o livro permite colocar...
Que dinâmicas cívicas existem na nossa cidade? Porque e como acontecem? Em que espaços se (re)produzem?
Até que ponto os poderes públicos locais estimulam a participação das suas comunidades na vida colectiva? Que métodos têm sido promovidos e que resultados alcançados? Que avaliação se fazem dos resultados?
Pois de facto a alusão a Aljubarrota tem que se lhe diga ... com o devido contexto no paralelismo, é sem dúvida cada vez mais necessário nas nossas cidades identificar bem os campos de batalha, i.e os campos de actuação, as prioridades, bem como as tácticas de avançar, ou seja que tipo de projectos, instrumentos de financiamento, dimensão do investimento. E já agora organizar a participação na batalha, a distribuição dos soldados, responsáveis por frentes de batalha, o que na nossa cidade corresponderá ao tipo de envolvimento e comunicação com a população, a identificação e responsabilização de diferentes agentes e interlocutores.
O caso concreto da discussão em torno da Avenida, julgo que suscita pelo menos três frentes de 'batalha' que não poderão ser desligadas, e que correspondem: A – Mobilidade, ambiente e qualidade de vida : tal como outrora, a Avenida continua a representar um eixo muito importante, e que tal como está é mais um eixo de atravessamento, e consequentemente de divisão, com trânsito automóvel caótico e sem referências de espaços verdes, áreas pedonais ou outros elementos de conforto e harmonia; B - Cultura e Identidade : O polo de identidade da Cidade, pela traça de edificios, pela fixação de cinemas, galerias de arte, praças com animação, jardins de proximidade, como elo de ligação com a zona histórica da Beira-Mar e Universidade; C - Centralidade, Serviços e envolvimento da população : voltar a ganhar a referência de Centro da Cidade, e com ela a dinâmica e envolvimento da população de outrora, continuando a figurar como elemento polarizador de toda uma vasta Região. Não vislumbro soluções isoladas e de fácil implementação, mas sim soluções interligadas que contribuam para que no tempo se possam vir a concretizar as sucessivas mudanças. E aqui, como 1.ª sugestão: criar a ligação desnivelada sobre a linha do Vouga junto às escola EB 2/3 de Esgueira e, simultaneamente acabar com a entrada de tráfego automóvel pelo túnel da estação (mantendo a saída); Criar assim uma linha de metro ligeiro de superfície (TRAM) como existe na maioria das cidades europeias, servida pelo estacionamento da estação. Esta linha ligaria Estação CP – Avenida (CC Oita) - Museu Sta Joana – Hospital – Universidade. Embora o seu percurso seja alvo de discussão e aperfeiçoamento a ideia é permitir a ligação de forma rápida e eficaz (5 em 5 min) entre Estação e Universidade. Na Av. inflectiria à esquerda junto ao Oita, deixando livre a faixa sempre à direita. O tráfego do antigo estúdio 2002 até à estação ficaria apenas para transportes públicos. 2.ª sugestão: O reperfilamento do restante traçado da Avenida exigirá igualmente libertar algum tráfego automóvel, com a passagem a uma única faixa para automóveis (pelo menos a descer) e talvez as duas a subir para a estação. Passeios largos, e placa central também pedonizada com plataformas elevadas ao nível do passeio permitindo a ligação funcional com atravessamento de peões em segurança (restringindo ao máximo a velocidade automóvel e consequentemente de níveis de emissão de gases de escape); Em termos de tráfego automóvel deverá ser pensado uma cintura circular a partir das Avenidas Novas a nascente da Estação CP e desnivelamento sobre a linha do Norte na Quinta do Cruzeiro, como forma de assegurar os necessários atravessamentos entre zonas de forte expansão urbanística e as entradas e saídas da Cidade. 3.ª sugestão : criar uma autêntica rede de percursos pedonais e ciclaveis na Cidade, que representem uma mais valia no que respeita a hábitos de mobilidade e de vivência. Em primeiro lugar procurando proporcionar ligações funcionais, seguras e confortáveis, sem barreiras arquitectónicas, entre áreas de lazer, culturais e de serviços, com especial atenção para zonas de implantação de escolas, infantários, Centros Sociais com idosos, unidades de saúde; em segundo lugar procurar a sua interligação com outros percursos que conduzam a parques de estacionamento periféricos (Estação, Parque de Feiras, Tir-TIF, Universidade) e mesmo a áreas habitacionais das freguesias em expansão (S Bernardo, Sta Joana, Esgueira, Aradas). Principalmente no que concerne à rede ciclavel torna-se especialmente importante definir e demarcar traçados, sinaletica adequada e zonas de parqueamento. 4.ª sugestão : Criação de contínuos verdes, ou pelo menos uma malha de espaços verdes com áreas mínimas capazes de criar referências e vivências de proximidade a grupos etários como crianças e idosos. Procurar planear e criar espaços verdes de proximidade que perfaçam o requisito de coroa de distância da ordem dos (F. Almeida)
Mais informações: http://www.ccdr-n.pt/politicasurbanas/
Enviado pela Ana Paula Martins, uma oportuna sugestão de reflexão - como estamos a organizar a nossa cidade para estes "neo-idosos". Em breve, voltaremos ao tema!
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Público, 26/11/2008
Entrevista Alexandre Kalache
"Em 2006 havia 650 milhões de pessoas no mundo com mais de 60 anos: eram 11 por cento da população. Em 2025 serão 1200 milhões. Em 2050 serão dois mil milhões: 22 por cento da população. E a esmagadora maioria vai viver em cidades. A sociedade vai ter de se adaptar para responder às necessidades de uma população mais idosa, mas estes idosos não vão ser como os nossos avós. Mais autónomos, activos e exigentes que os idosos de ontem, eles vão ajudar a moldar o futuro"
Artigo aqui
Mais informação: Age-friendly cities
O "Center for an Urban Future" pediu a um conjunto de pensadores das mais diversas áreas do conhecimento para partilhar a sua visão sobre Coney Island (Nova Iorque). A "Municipal Arts Society"convidou a população a participar na discussão.
in DA
"Jorge Silva está igualmente a perspectivar o futuro, mantendo contacto com uma equipa constituída por arquitectos e comerciantes da Avenida Dr. Lourenço Peixinho e artérias adjacentes, “no sentido de elaborarmos um plano como deve ser”.
O presidente da ACA não esconde que se trata sempre de uma visão parcial, “porque esta Avenida e as ruas que com ela comunicam, para além do comércio, tem muitas outras valências, mas é legítimo que defendamos os nossos interesses”.
Quando o plano estiver pronto será vertido para o papel e a ACA promete apresentá-lo e assim oferecer o seu contributo para a discussão gerada em torno do tema".
"In looking back at everything Project for Public Spaces has accomplished since 1975, as I did recently at a sidewalk cafe near my home in Brooklyn, it has never been more clear that when you focus on the idea of "place," everything changes. Paying serious attention to places represents a breakthrough for our society, which can spark genuine progress in how we govern ourselves, how we are involved in our communities, how streets and public spaces feel to us, how we shop, work, play and socialize with our friends".
(...)
"Placemaking is based on two simple principles. First: with the right tools and guidance, community members can initiate and implement changes on their own rather than follow the dictates of design professionals and corporations. Second: Placemaking draws on the unique assets inherent in each and every community. It recognizes citizens’ deep knowledge about the place they call home, ushering in a sense of collective pride and ownership. Using these strengths to work toward common goals involves everyone in the process and results in high quality projects that succeed both commercially and socially".
Onde vais, cidade? é o novo movimento cívico que se propõe discutir a região do Porto
Público, 13.11.2008, Jorge Marmelo
Gary Komarin (b. 1951), Between Blue and You and Then Some, 2007 (f)
Primeira livraria só de poesia nasce no Bairro Alto
"A antiga rua dos armazéns de tecidos é o novo centro da movida portuense
23.11.2008, João Pedro Barros
Esta rua mudou de vida nos últimos meses: quatro novos bares tornaram-na o local da moda da noite do Porto. A Baixa agradece a animação, mas nem todos estão contentes..."
in Público (João Pedro Barros)
"Galerias de arte e comércio alternativo convivem lado a lado e dão corpo à faceta mais cosmopolita do Porto. E as obras de reabilitação da rua estão finalmente a decorrer.
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Há mais ou menos dez anos, a Rua Miguel Bombarda era um local anónimo e com poucos motivos de interesse. Esta artéria estreita, de passeios exíguos e armazéns abandonados, transformou-se entretanto na versão portuense do cosmopolita bairro nova-iorquino do SoHo (não há como escapar a esta comparação, já institucionalizada). A mudança materializou-se através das galerias de arte e das lojas de comércio urbano/alternativo"
(...)
Rua de Passos Manuel com segunda noite do Alta Baixa
22.11.2008, Raquel Pinheiro
"Decorre hoje à noite no Maus Hábitos, Passos Manuel e Pitch a segunda edição do Alta Baixa. O evento conjunto dos três bares-discotecas da Rua de Passos Manuel nasceu da necessidade de unir forças para levar àqueles estabelecimentos mais pessoas. "A Alta Baixa surge como reacção à falta de público que esta parte da cidade assiste desde o aparecimento do eixo Piolho-Rua da Galeria de Paris", exemplifica Daniel Pires, do Maus Hábitos. O saldo da primeira edição, realizada a 27 de Setembro, foi positivo. E logo, a partir das 23h, o Maus Hábitos oferece um espectáculo de performance/dança de Ludger Lamers, um DJ set da Lovers & Lollypop e um concerto acústico de Rui Salgado. Mesmo em frente, o Passos Manuel tem um concerto dos Zelig e um DJ set de Nuno Coelho. No Pitch, há um concerto de Slimmy e um DJ set dos Bandido$".
Mudar a Avenida da Liberdade (Lisboa), DN
"A câmara de Lisboa discute quarta-feira a abertura de um período de discussão pública para o Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade (que se iniciou em 1991!!!). (...) O plano prevê o reperfilamento da Avenida da Liberdade, o alargamento dos passeios, limitação do trânsito nas laterais (fica apenas uma faixa) e recuperação de vários espaços públicos".
Mais informação aqui.
Os cem anos mereciam uma visita a Macinhata do Vouga. Pena que no dia de aniversário o Museu tenha estado fechado!
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"Universidade de Aveiro lançou desafio à empresa Tela Bags, que transformou o material promocional de eventos da UA em peças únicas, que vão desde malas a carteiras. Artigos podem ser vistos e comprados a partir de amanhã".
It's our space: a guide for community groups working to improve public space
"This guide is to help anyone involved in a public space project for the first time. It gives examples of great outdoor spaces led by community groups and highlights lessons from their experiences. It is neither a substitute for the need to employ an experienced design professional; nor does it provide a comprehensive guide to involving and consulting people. It seeks to inspire people to demand better places and in doing so challenges users of this guide to think carefully about leaving a legacy of excellence in the projects that emerge".
documento aqui
foto Jorge Filipe Pires
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notícia LUSA/RTP
"O "Vouguinha", como é conhecido o comboio da Linha do Vouga, vai fazer 100 anos no próximo dia 23 e em ambiente festivo anunciam-se investimentos na sua modernização, que ascendem a 10 milhões de euros".
in UAONLINE
"Um inquérito do Eurobarómetro revela que em Portugal apenas um por cento da população usa a bicicleta como meio de transporte. Num país onde 31 porcento das crianças e adolescentes têm excesso de peso, o projecto «Escola Ciclável» quer inverter esta tendência".
ler aqui Click, Antena 1
Realizou-se ontem, em Viseu, o 1.º Fórum Técnico Regional sobre Ecopistas. Tratou-se de uma iniciativa promovida pela REFER e pela CM Viseu. Em termos gerais "este fórum pretendia avaliar e explorar o potencial que as Ecopistas assumem enquanto infra-estrutura ao serviço da promoção do desenvolvimento territorial, patrimonial e turístico"... e pretendia, ainda, "envolver os responsáveis políticos, decisores locais e população em geral numa aposta firme e conjunta na valorização, preservação e revitalização do património nacional, sendo dado particular enfoque à região envolta às linhas do Dão, do Vouga e do Mondego".
Foram apresentadas várias experiências nacionais e internacionais de promoção de mobilidade ciclável. Um dos exemplos apresentados foi o projecto de mobilidade sustentável da Murtosa (link).
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Uma das questões debatidas foi a necessidade da região Baixo-Vouga/Dão Lafões aproveitar as suas condições naturais para se afirmar como uma região de referência na promoção (inovadora e criativa) dos modos suaves.
O que queremos dela? Que coisas gostaríamos que aqui acontecessem ou que ela nos possibilitasse ou oferecesse? E o que podemos fazer para que isso aconteça?
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Percebo e concordo com a preocupação pragmática do João Rua (no caso da Avenida existem muitos estudos, projectos e iniciativas que, por variadas razões, não saíram do papel). E algo tem de ser feito para ultrapassar essa situação.
No entanto, julgo que existem caminhos alternativos para o fazer. Um deles é pensar o futuro a partir do passado (e das suas tendências e dinâmicas). Outro é pensar o futuro olhando para o mundo (tentando perceber o que organiza o futuro de outras cidades do mundo, semelhantes a Aveiro, como sugere o Filipe Teles). E, de certeza, que cada uma dessas opções dará resultados e cidades completamente diferentes.
"DO OBJECTO À CIDADE" é o tema escolhido para o evento NATAL na IMERGE, que a cooperativa IDEIAS EMERGENTES realiza desde 2006, e que este ano engloba sete projectos distintos, mas estabelecendo uma relação conceptual de grande proximidade no contexto das artes e cultura portuguesa contemporânea.
NATAL na IMERGE '08 é apresentado em 3 Edifícios contíguos em plena Rua Santa Catarina.
CONVITE > SÁBADO, 22 NOV. 16H
É o tema de capa de um número recente da Azure.
Num artigo sobre Londres, importa reter a seguinte observação (em tradução livre):
"As cidades são feitas de uma extraordinária mistura de benfeitores e sanguinários obsessivos, de operadores políticos cínicos e especuladores. São modeladas pelas consequências imprevistas do ganancioso e do egoísta, do dedicado e do ocasional visionário. As cidades que funcionam melhor são aqueles que mantêm suas opções abertas, que permitem a possibilidade de mudança."
Fazer memória é um passo indispensável para uma reflexão conjunta sobre os desafios futuros.
No entanto, o José Carlos Mota evidencia uma questão fundamental que deveria constituir o mote do próximo ano. As comemorações dos 250 anos da elevação da Cidade de Aveiro constituem uma oportunidade única para mobilizar a comunidade em torno das questões que realmente importam: o FUTURO da Cidade.
Este deve estar assente em três pilares fundamentais (veja-se, a este propósito, a reflexão proposta a propósito da Batalha de Aljubarrota): a identidade e a memória; a comunidade - mobilizar os aveirenses em torno de projectos partilhados; e uma visão de futuro: para quê, como e quando.
Olhar para o passado sem descobrir o seu potencial de futuro é tornar-se refém da memória. Evitá-lo passa por Aveiro saber utilizar esta oportunidade para se mobilizar em torno de alguns pressupostos simples:
As comemorações dos 250 anos de Aveiro podem, assim, constituir um lugar de antecipação.
A Avenida com Vida, uma perspectiva de olhar para…
artigo de opinião de João Carlos Rua (email: jcsrua@gmail.com)
1. A Avenida lembra-me a Ria…
…Fizeram e fazem parte da(s) história(s) e da(s) memória(s) de Aveiro… viveram e vivem ciclos, alternando prosperidade e declínio… e continuam presentes, todos os dias…
2. A Ria lembra-me a Avenida
…Objecto de múltiplas preocupações e de um sem número de momentos de reflexões… estudos, estratégias, planos, programas, projectos e ambições… apesar de tudo isto, sempre mostraram um certo distanciamento e até mesmo, alheamento… evoluindo e mudando ao ritmo das suas vontades…
3. A Avenida lembra-me a Ria…
… Sempre cativaram e cativam hoje, interesses e atenções por parte de uma diversidade de pensadores, de críticos e de decisores… estão sempre na moda e fazem sempre parte da agenda e das prioridades…
4. A Ria lembra-me a Avenida
… Sempre expostas aos risco de uma “apropriação intelectual” ou mesmo de um certa “elitização” de pensamento estratégico, como se quem as pensa e as discute fosse mais “dono” ou “gostasse mais” que os outros que, nelas e delas, vivem… todos os dias…
5. A Avenida lembra-me a Ria…
…Porque em todos os processos de pensamento, planeamento, ordenamento, estudo, projecto…. nunca, ou raramente, se partiu da base, se questionou o que é ou pode ser determinante e verdadeiramente estruturante…
6. Creio que é muito por isto que os sítios e os lugares, como a Ria e como a Avenida, seguem o seu próprio caminho evolutivo, mudando quando têm de mudar e aparentemente indiferentes à importância dos saberes resultado de “Conselhos de Sábios” que, periodicamente vão emergindo e desaparecendo, em ciclos de visibilidade e de inexistência… tal como a Avenida e a Ria nos seus ciclos de prosperidade e de declínio…
7. Se quisermos sair deste “ciclo vicioso” e fechado sobre si mesmo, sem produzir quaisquer resultados que nos satisfaçam e entrar num “ciclo virtuoso” de produção de mudança, temos, efectivamente, de não só pensar como também fazer diferente…É que tal como património, história, memória, funções, equipamentos, comércio, cultura ou serviços, a Avenida tem gente… gente que, realmente, a vive e a sente…
8. Pensar na ou a, Avenida, pressupõe ter capacidade de responder a questões simples e sem graça aparente, mas essenciais a qualquer processo que deseje a mudança. Do género:
- Quem são os proprietários da Avenida e quais as suas motivações ?
- Quem está instalado e/ou frequenta a Avenida e porquê?
- Qual a importância da Avenida para o Executivo Municipal? E este grau de importância deve ser medida em euros para traduzir até onde está disposto ir o poder público para intervir na Avenida…
- Quem são os potenciais investidores interessados na Avenida?
9. Então sim, é tempo de começar a pensar e a reflectir acerca de programas, de intervenções de soluções… mas envolvendo quem deve ser envolvido… e conhecendo a propriedade, quem a detém, qual a sua motivação, quem vive na Avenida, quem nela trabalha e que a frequenta, e os porquês disto tudo e finalmente, quanto está disposto a gastar o Executivo… Tudo simples e lógico mas ao mesmo tempo, tarefa de Hércules… capaz de ocupar não um mas vários “Conselhos de Génios ou de Sábios” que se venham a interessar…
10. Então sim, será tempo de pensar em programas, em projectos, em cultura, em comércio, habitação e serviços, em animação, em património e em ruas mais ou menos pedonais…e, provavelmente, mas mesmo só provavelmente, porque nisto, as Avenidas tal como as Rias prezam muito a sua individualidade, encontraremos um tempo de produzir mudança efectiva que a todos envolva….
in UAONLINE
"Esta Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008, às 18h00, na Fábrica Centro de Ciência Viva, será apresentado o livro de poesia «O Som dos Lagares» do autor Manuel Dias da Silva. Venha conhecer melhor este livro pela leitura partilhada por Luis Serrano".
("Vindimas na Anadia", azulejos na estação ferroviária de Aveiro, fot. de Miguel Lacerda) in blogue Causa Nossa
O site e o programa provisório de comemoração dos 250 anos de elevação a cidade.
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Seria interessante que a autarquia aproveitasse o próximo ano para mobilizar a comunidade aveirense para a celebração do passado e para a reflexão sobre o futuro...
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Exemplos de outras celebrações:
2# Pittsburgh 250th anniversary
Creative projects push technological envelope as part of city's 250th anniversary
3# Homecoming Scotland 2009 - to highlight Scotland's great contributions to the world
4# Google 10th anniversary - ideas to change the world
O Fundo de Investimento no Concelho de Aveiro (FICA) trata-se de "um produto financeiro inovador e atractivo ... que tem como objectivo criar condições para que os aveirenses empreendedores possam ter as condições necessárias para iniciar a sua actividade empresarial". o fundo aplica-se apenas à área geográfica do Concelho de Aveiro e apoia projectos nos sectores da Indústria, Comércio, Turismo, Construção e Serviços.
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Os empreendedores culturais e criativos de Aveiro deverão estar atentos a esta oportunidade!
ArteLIsboa 08 - de 19 e 24 de Novembro, das 16 às 23 h
STAND D30 |
ARTE LISBOA -- Contemporary Art Fair
in UAONLINE
"Esta Quarta-feira, 19 de Novembro, os Festivais de Outono realizam mais duas iniciativas: o recital de Lied, às 21h30, no Museu de Aveiro, e um workshop sobre «Improvisação» orientado por Mário Laginha. Pelas 23h30, o Auditório da Casa do Estudante acolhe também os Electric Willow para mais um concerto".
Mais informação aqui.
18 a 22 Nov. (3ª fª a Sáb), 22.00
O ÁLBUM
uma criação de Helena Botto
Produção PerFormas, co-produção Projecto Transparências
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