Domingo, 31 de Janeiro de 2010
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[enviado por Jorge Pinto, Tiago Monge, Ana Jervis Pinto, Gaspar Monteiro, Décio Portela e Fernando Barbosa, membros da Massa Crítica de Aveiro]

 

Estivemos ontem na MC a discutir este assunto e as nossas ideias são as seguintes:

- a travessia da ponte tem de permitir a passagem de peões e ciclistas e ter sinalização vertical a indicar a possibilidade de utilização pelos mesmos;
- o piso da pista para os ciclistas terá de ser feita num material técnico próprio para o efeito - tem de ter muito boa aderência mesmo nos dias com chuva. Numa imagem que se vê do 1ª prémio, parece-nos que o chão é de madeira e assim sendo seria muito perigoso circular de bicicleta num dia de chuva.
Os argumentos para que a ponte permita também a travessia de ciclistas devem estar actualmente claros na cabeça de todas as pessoas.
Quanto à sinalização vertical, achamos importante para que as coisas fiquem bem claras. Segundo o código da estrada não podemos circular em zonas pedonais como nos passeios ou praças pedonais. Eu costumo andar muito pela baixa da cidade nas zonas pedonais, como no Rossio (mas nunca nos passeios).
A questão do piso é importante, já que vão fazer uma obra, que seja bem feita de raíz ou então ficará mal para sempre (pois a câmara não tem dinheiro, basta ver que nunca fez manutenção às ciclo-vias existentes em Aveiro e que a maior parte delas estão muito perigosas devido à má concepção e/ou falta de manutenção).
Como exemplo de um mau piso, temos a pista que passa em baixo junto ao fórum comercial, em que temos de passar por uma ponte de madeira, que em dias de chuva o piso é extremamente escorregadio, o que torna impossível uma paragem rápida caso seja necessário, e isto poderá implicar um acidente entre ciclista e peão.
Por fim existe a questão dos objectivos da ponte. Se for apenas para lazer, turismo, então poderá ser longa a travessia, como o exemplo do 1º prémio. Caso seja vista também como útil para quem se desloca diariamente de um lado para o outro quando vai para o trabalho, por exemplo, então não faz muito sentido que a travessia seja demasiado longa.


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Quinta-feira, 28 de Janeiro de 2010

c1.
Achei que tem propostas muito interessantes, algumas mais interessantes que a vencedora, mas compreendo que os critérios de selecção não eram unicamente estéticos.
Em relação à eventual faixa para velocipedes, quero referir que sou da opinião de que não é fundamental. Penso que é uma exigência de alguma forma exagerada, pois se virmos bem as coisas, os ciclistas que querem ir do Rossio ao Alboi, circulam pela estrada e demoram 1min. A ponte faz ligação entre dois passeios, e as bicicletas não circulam no passeio. Para fazer uma verdadeira ciclovia a utilizar a nova ponte, seria necessário ligar a Rua João Mendonça à rua Clube dos Galitos.
Jorge
 
c2.
este é um projecto "sem sal"..não me parece que traga alguma mais valia, para mim vai até perturbar visualmente uma zona sensível que é, penso que além de não ser o local mais apropriado além de que penso também que ali sim seria de dar mais valor à estética do que à forma..quanto à ciclovia dá jeito mas não vejo essencial uma vez que em Aveiro a politica da bicicleta foi uma ideia que morreu dias depois de ter nascido..além de ter sido um parto mal muito mal feito..mas a ideia era boa..MUITO BOA e TINHA RODAS PARA ANDAR!
Pedro Moreira
 
c.3.
Nâo compreendo a utilidade desta ponte. Discordo que se mexa na zona mais nobre da cidade.
Há muitas prioridades. Aquilo vai estragar o Rossio e a parte mais bela da ria.
Façam NOUTRO SÌTIO!!!!!
Clara Sacramento

c.4
É certo que é mais uma construção moderna sobre uma zona antiga da cidade. A estética pode ser discutível, mas a utilidade deveria ser mais consensual. Penso que o Alboi vai lucrar muito com esta obra. Vai derrubar barreiras. Neste momento aquela zona está fora do roteiro turístico da cidade.
Em relação à estética, havemos de nos habituar. A Ponte dos Botirões também chocou e agora já é um ex-libris daquela zona.
Jorge

c5.
Desculpe, mas não posso estar de acordo. Havia um outro projecto, ligado ao Pólis, que passava por fazer uma ponte junto ao monumento do marnoto e salineira, perto do Canal de S. Roque e que também ligava o Rossio ao Alboi.
O que vão fazer é o mesmo que fizeram na Costa Nova,estragando-a para sempre, quando mexeram na melhor que tinha e aterraram a ria junto às casas.
Aquela imagem de Aveiro É O MELHOR DA CIDADE!!
Por favor façam o raio da ponte noutro lado. POR FAVOR:
Clara Sacramento

c6,
não sei se poderemos comparar com a ponte dos botirões que envolveu a modernização de todo o canal s.roque, penso que esta é apenas uma ponte, enquanto que a dos botirões é a ponte, não sei se me faço entender mas oxalá esteja errado, quanto a servir o Alboi..desconfio que o faça nesses moldes..penso acima de tudo que a localização exacta onde pretendem implementar a ponte não será o melhor local..sempre pensei que fosse mais afastada das 'pontes'..mais junto à curva do canal por isso não vejo uma mais valia assim tão grande..daí que também acho que esta deveria ser mais estética e um ponto de interesse assim como é a ponte dos botirões!..espero que apostem, para que Aveiro seja uma cidade moderna e que se ande para a frente e não para trás como foi o caso da ligação ferroviária ao porto de Aveiro que é um retrocesso completo..diziam que era o estádio que se devia impludir pois penso que deveria ser esta ligação que destrói a vista sobre a ria..há cidades que andam para a frente e nós estamos a andar para trás às custas de uns "inteligentes"..que se poupam numas coisas noutras esbanjam e há coisas que o preço não é o mais importante!
 
c7.

Presenciei com agrado a mostra dos projectos a concurso para a ponte sobre o canal presente na casa Major Pessoa.  Envio os meus parabéns à equipa vencedora do concurso, aparentemente conseguem introduzir um elemento de continuidade dos espaços com pouco impacto sobre os mesmos. Gostei

No 1ºandar está presente uma mostra fraquíssima relativamente a projectos a realizar no Parque da Sustentabilidade. É pena, para ser assim mais vale não mostrar nada, porque é que os projectos apresentados são "sustentáveis"? gostava de o entender, mas com os elementos presentes não dá para perceber, nem tão pouco adivinhar...

Pedro Aguiar


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publicado por amigosdavenida às 23:55 | link do post | comentar | ver comentários (4) | favorito

http://www.noticiasdeaveiro.pt/?c=ultimas#n2 



publicado por amigosdavenida às 21:58 | link do post | comentar | favorito

Na sequência do envio da documentação sobre projecto da Praça Melo Freitas, fomos contactados para estar numa reunião, hoje ao fim do dia, com a Presidência da Mesa da Assembleia Municipal de Aveiro (Dr. Capão Filipe, Professor Jorge Arroteia e Dr.ª Ângela Saraiva de Almeida).

Nessa reunião estiveram presentes dois dos signatários das missivas, eu o Gil Moreira, e foi-nos proposto que apresentemos os argumentos do Abaixo-assinado/Exposição pela Praça Melo Freitas na próxima Assembleia Municipal (no início de Fevereiro), no período antes da ordem do dia.
Aguardamos ainda a resposta ao pedido de reunião sobre o mesmo assunto feito à Presidência do Executivo.
JCM



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Quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010
[notícia JN]
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Aveiro&Option=Interior&content_id=1478597
'Aveiro vai integrar uma rota turística europeia de cidade salineiras, juntamente com localidade de Espanha, França e Inglaterra. É o traço pricipal do projecto "Ecosal Atalntis" recentemente aprovado pela União Europeia, um investimento de três milhões de euros.
Aveiro passa a integrar o projecto transnacional "Ecosal Atlantis" recentemente aprovado pela União Europeia. O principal objectivo deste programa reside no desenvolvimento conjunto e sustentável do turismo baseado no património cultural e natural dos espaços salineiros do Atlântico.
Este projecto vai permitir, por exemplo, que a "Rota do Atlântico/Sal Tradicional" saia do papel e se transforme num circuito turístico pelos eco-museus de sal de quatro países (Portugal, Espanha, França e Inglaterra), sendo que no caso português estão abrangidos, para além de Aveiro, a Figueira da Foz, Rio Maior e Castro Marim, revelou ontem a Câmara de Aveiro. No caso de Aveiro, revelou Ana Gomes, chefe do Departamento de Museus e Património, "a Rota do Atlântico permitirá o salto internacional do eco-museu da Marinha da Troncalhada que em 2009 recebeu 12 mil visitantes, cerca de 10% mais do que no ano anterior". Isto apesar do atraso na construção do Centro Interpretativo do Ecomuseu, não havendo uma previsão para a sua entrada em funcionamento'.


publicado por amigosdavenida às 09:11 | link do post | comentar | favorito

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[notícia do Público, Maria José Santana]

http://jornal.publico.clix.pt/noticia/27-01-2010/importante-barreiro-de-aveiro-em-risco-de-destruicao-18672162.htm

'O alerta é da Associação para a Defesa e Estudo da Região de Aveiro (Aderav): o barreiro da antiga Fábrica Campos, em Aveiro, está a ser alvo de deposição de entulhos, correndo o risco de ficar destruído. A associação assevera que este local, "do qual se extraíram durante décadas as argilas para a produção de telhas e tijolos", é reconhecido "como um local de importância patrimonial". E defendem que o mesmo deve ser "preservado e utilizado para fins educativos, de divulgação científica e mesmo turísticos, devidamente contextualizado". A Câmara de Aveiro já disse estar a acompanhar a situação, preparando-se para limpar a zona e projectar a requalificação daquele espaço de interesse geológico.

O barreiro em causa está situado nas imediações da antiga Fábrica Campos - que foi uma das mais importantes indústrias locais e cujo edifício alberga, agora, os serviços da câmara municipal - e, segundo alerta ainda a Aderav, é reconhecido como "memória paleontológica e geológica do período cretácico, sendo considerado o único e último testemunho dessa época na região por personalidades científicas como o prof. Galopim de Carvalho". Há algum tempo, o espaço começou a ser atingido pela deposição de entulhos e, a confirmar-se a sua destruição, tal "constituiria um acto grave de desprezo pela cultura científica e pelos valores civilizacionais actualmente considerados por instituições como a UNESCO", critica a Aderav.

A câmara aveirense, pela voz da vereadora da Cultura, Maria da Luz Nolasco, também lamenta a deposição de entulho naquele espaço de interesse geológico e assevera que a área será, em breve, alvo de uma intervenção de limpeza. Já no que concerne ao outro apelo lançado pela Aderav, que sugere à autarquia que "promova a salvaguarda e fruimento pelos aveirenses e visitantes" daquele barreiro, Maria da Luz Nolasco garantiu que esse projecto já está em cima da mesa. "Estamos a desenhar uma estratégia para recuperar aquele barreiro e enquadrá-lo na rede de museus da cidade", afiançou a vereadora. Uma das possibilidades que estão a ser equacionadas poderá passar por chamar os privados dos empreendimentos envolventes ao barreiro a participar financeiramente na intervenção de recuperação'.


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Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010

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As propostas para a nova ponte pedonal entre o Rossio e o Alboi podem ser consultadas na Casa Major Pessoa, ao Rossio, no seguinte horário: 10:00 - 12:30 e das 14:00-17:30. A exposição terminará esta semana (não sei se está aberta ao fim de semana). Os posters da proposta vencedora do concurso de ideias encontra-se no último piso, junto à janela virada para o Rossio (ver imagem anexa). A proposta classificada em segundo lugar, da autoria da Arq.ª Paula Santos, tem um poster e maquete junto à janela do lado contrário (virada para a Praça do Peixe). JCM



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Inscreva-se na lista de discussão electrónica dos Amigosd'Avenida e participe na reflexão sobre o futuro da cidade e do concelho de Aveiro. Envie um email para amigosdavenida@gmail.com (assunto: inscrição mailing-list).



publicado por amigosdavenida às 23:53 | link do post | comentar | favorito





publicado por amigosdavenida às 18:30 | link do post | comentar | favorito

[problema de partida/historial]

A questão do abaixo-assinado surge como um alerta para a forma como a autarquia planeava intervir, no curto prazo, na Praça JMF, lançando um concurso de arranjo do espaço público – Vazio da antiga Sapataria Loureiro - com contrapartida publicitária, num período máximo de cinco anos, feito através dum concurso com prazo muito curto (14 dias úteis) e lançado entre o Natal os Reis.

Acontece que a Praça JMF não é uma praça qualquer. Todos lhe reconhecemos um elevado valor histórico, cultural e social, está localizada na zona central na cidade, e tem presença marcante na imagem da cidade.

Para além disso, para este movimento cívico esta praça é ainda mais especial, pois temos vindo a dedicar-lhe uma atenção muito particular, por via do nosso envolvimento nas comemorações dos 250 anos da cidade. No âmbito dessa participação, produzimos um conjunto de ideias e imagens para o espaço, apresentámos propostas exploratórias de intervenção física e desenvolvemos iniciativas de dinamização e animação cultural, que envolveram largas dezenas de agentes culturais da cidade e que mobilizou, durante nove meses, a comunidade.

Pretendemos, com actividades mencionadas, trazer as pessoas para a rua, para nela se encontrarem mas, também, para encontrarem novos motivos de interesse, participando ou assistindo a actividades artísticas e culturais que se desenvolvam no espaço público. Com isto estamos a contribuir para que a comunidade conheça melhor a sua cidade, valorize a sua história e os seus valores contemporâneos, reforce o seu sentido de pertença, tenha uma postura menos passiva. Uma comunidade com estas qualidades é uma comunidade mais forte e inovadora, melhor preparada para responder aos desafios do futuro!

Nesse sentido, quando tivemos conhecimento do lançamento do concurso, entendemos ser nossa responsabilidade chamar a atenção para a importância de uma cuidada abordagem à Praça JMF e organizámos um abaixo-assinado que solicitava a ponderação do lançamento da iniciativa.

Como resposta, a CMA referiu que a iniciativa visava apenas resolver, de forma transitória, a má imagem que o espaço apresentava e que estava já a ser preparado um concurso de ideias para a Praça MF. Acontece que a construção das cidades, é ela própria um processo transitório, em permanente mudança, e os cinco anos propostos para esta solução pareciam-nos exagerados. Nessa sequência, o movimento de cidadãos entendeu insistir num novo pedido de ponderação que, neste momento, recolheu perto de 100 assinaturas, e que será entregue no final desta semana ao Executivo e à Assembleia Municipal. E insistimos pelo seguinte conjunto de razões.

Primeiro, o concurso (em particular o seu caderno de encargos) é omisso em considerações importantes sobre o papel do vazio e da Praça Melo Freitas na vida da cidade, questão fundamental para a orientação do projecto (e dos projectistas), e na referência a contributos (projectuais e de planeamento) que foram produzidos para aquele vazio e para a Praça, no passado recente (por exemplo, os Amigosd’Avenida, no âmbito das actividades dos 250 anos, sugeriram o conceito de ‘Jardim Vertical’;  e o Manifesto).

Segundo, essa ausência de reflexão sobre o que pretendemos para a Praça fragiliza o programa funcional da intervenção, que se centra, excessivamente, na preocupação cénica de tapar a empena. Esta situação é ainda agravada pelo facto da empresa fornecedora do serviço ser, ao mesmo tempo, quem vai explorar a publicidade do espaço, podendo, eventualmente, questionar-se se esta metodologia garante a qualidade (estética e funcional) da solução.

Terceiro, ignorando a participação cívica na sua formulação, elimina um dos potenciais de mobilização da comunidade para reflectir sobre a cidade e para participar na resolução dos seus problemas (por exemplo, equacionando soluções alternativas), uma questão fundamental num momento de escassez de recursos.

Finalmente, se a Praça JMF se encontra naquele estado de degradação há alguns anos, não se percebe a razão dum processo tão expedito.

Nesse sentido, a exposição final, que iremos entregar aos responsáveis municipais, propõe a organização de uma sessão pública de apresentação e discussão do conceito de intervenção, do seu programa funcional e das propostas resultantes do Concurso lançado pela autarquia, e o início da reflexão pública sobre o Caderno de Encargos (objectivos e programa funcional) do ‘Concurso de Ideias para a Praça Melo Freitas’ a lançar nos próximos meses.

 

[contexto]

Convém esclarecer que esta iniciativa (abaixo-assinado sobre PMF) é uma intervenção cívica, uma proposta de acção, não é oposição partidária (como recordava o Gil Moreira). Faz parte do sentido de responsabilidade social deste movimento. Esta intervenção não é contra ninguém é, genuinamente, pela cidade, por uma cidade melhor e mais bem planeada.

Importa informar que este movimento cívico surgiu de uma forma muito particular, à volta de um blogue - Amigosd’Avenida - e na sequência da conferência que a CMA organizou sobre o futuro da Avenida, e que tem procurado aprofundar a sua legitimidade pela forma transparente e aberta como tem actuado (todas as opiniões, posições e documentos produzidos estão disponíveis no blogue), sempre aberta ao contraditório, pois não temos a pretensão de ser donos da razão, pelo olhar global que sugere para a cidade, e que é um movimento apartidário e constituído por pessoas de diferentes filiações e/ou ideologias políticas (que subscrevem as várias posições públicas sobre este assunto).

A vocação do grupo passa assim por participar proactivamente na decisão de fazer cidade, dando contributos e sugestões, procurando melhorar e qualificar a decisão sobre o espaço que afinal é de todos nós (como a Raquel Pinho lembrou).

Obviamente que reconhecemos que o executivo foi eleito com uma larga maioria e tem toda a legitimidade para tomar as decisões. Contudo, julgamos ser nossa responsabilidade chamar a atenção para decisões que, na nossa opinião, podem contrariar os princípios que têm defendido.

Por um lado, a proposta que se pretende implementar negligencia os princípios do ‘Manifesto por uma política de animação e qualificação do espaço público’, produzido pelos Amigosd’Avenida e que mereceu o apoio e aplauso do então e actual Presidente da CM de Aveiro, que manifestou concordância com os seus princípios e referiu que desejava ‘assiná-lo e implementá-lo com uma política transversal que, envolvendo os diferentes serviços do Município e a participação da comunidade, cumpra os princípios enunciados’ (Diário de Aveiro, 8OUT09). Se eles fossem realmente importantes, deveriam ter sido referenciados no Caderno de Encargos do Concurso. E por outro lado, assim que se defende como princípio de actuação uma ‘governação participada’ e se aposta num maior ‘envolvimento cívico’, a postura autárquica deveria ir nessa linha, e procurar ser mais proactiva ou receptiva (promovendo esclarecimentos sobre assunto).

Nós temos a consciência que não existe tradição recente em Aveiro de movimentos cívicos a questionar o modelo de desenvolvimento urbano e os processos de transformação da cidade. E, por isso, existe alguma resistência e desconforto com estas tomadas de posição.  

Mas importa lembrar três coisas: que este movimento deu provas, no passado recente, de se mobilizar com esta autarquia num conjunto de iniciativas no âmbito dos 250 anos; que esse envolvimento nos dá uma responsabilidade e legitimidade maior para podermos discordar das opções e apontar alternativas; e lembrar que foi (e é) deste modo que grandes alterações positivas em prol do planeamento das cidades se fizeram noutros países da Europa. Exemplo: a criação de zonas de muito baixa velocidade em zonas residências (que hoje em dia prolifera pelo mundo) partiu da proposta de um grupo de cidadãos na Holanda (como bem lembrava a Anabela Narciso).

Acontece que, em Aveiro, os órgãos institucionais (sessões públicas da CM e da AM) são espaços onde se privilegia muito pouco o debate público; Os partidos políticos ao nível local só actuam em momentos pré-eleitorais e de forma muito fragmentada.

Por isso, temos que encontrar espaços e instrumentos para tornar habitual este envolvimento cívico, que é um recurso indispensável das nossas sociedades, e que tem sido desperdiçado ou indevidamente utilizado. E isso pode acontecer na discussão de projectos desta natureza ou em iniciativas de maior alcance – por ex. o Plano Estratégico do Concelho que a CMA tem em elaboração e que justificava uma maior atenção e debate.

José Carlos Mota, com contributos de Gil Moreira, Joaquim Pavão, Tiago Castro, Cláudia Luz, Anabela Narciso e Raquel Dora Pinho



publicado por amigosdavenida às 18:06 | link do post | comentar | favorito

 

[sobre a forma de pensar o futuro da cidade]

Julgamos que é nosso dever aproveitar esta oportunidade para alertar para a necessidade de mudar o paradigma que tem caracterizado algumas decisões de transformação da cidade, mudando de uma abordagem baseada na concepção do projecto (arquitectura ou engenharia) para uma abordagem de planeamento.

Há duas formas de o fazer: A partir de uma visão global da cidade para discutir-mos os projectos pontuais. Ou a partir dos projectos pontuais questionarmos o modelo global de cidade.

O caso da Praça JMF é um exemplo claro da segunda situação. A mudança não passa por encomendar um projecto (para resolver um problema), mas por discutir previamente o conceito da intervenção (objectivos da acção, o que queremos alcançar), o seu programa funcional (que funções/actividades ou iniciativas temos de desenvolver) e a metodologia a utilizar (qual o instrumentos (s), como envolver os cidadãos e os agentes económicos, sociais e culturais). Esta clarificação tornará o projecto particular mais sólido, consequente e adequado e demonstra uma prática de planeamento e gestão urbanística qualificada.

 

[sobre o papel da participação e da CMA]

Os cidadãos e os agentes da nossa comunidade são um recurso para a acção, que devemos mobilizar, desde o início, na definição da visão para a cidade (que cidade queremos ter).

Acontece que esta metodologia é muito exigente em termos do papel da autarquia (na coordenação e mobilização de esforços). E isso pode colocar um problema à nossa cidade, que necessita de uma maior intervenção pública que assegure uma "dinâmica de transformação qualitativa, ponderada, participada e sustentável".

E quando falamos de intervenção não falamos de recursos financeiros, mas sobretudo de capacidade de identificar projectos mobilizadores, de cativar os cidadãos e os agentes locais e de os envolver no planeamento e execução das iniciativas.

 

[sobre a praça/espaço público]

Também aqui estamos perante a necessidade de uma mudança de paradigma, que assenta na necessidade de pensar a qualificação física (o arranjo do espaço) com a criação de condições e actividades que valorizem a sua fruição -  animação do espaço púbico (que já irei explicar melhor o que pretendo dizer com isto).

Isto implica pensar políticas de animação e qualificação do espaço público, que equacionem uma rede contínua de espaços públicos (nós identificámos o conceito de ‘circuito cultural’, que é uma rede que liga os principais valores patrimoniais e equipamentos culturais e espaços públicos da cidade e que justificam uma acção integrada).

Estas políticas envolvem iniciativas culturais no espaço público, o apetrechamento desses espaços com as comodidades adequadas (tecnologia, infra-estrutura, …), o envolvimento dos agentes culturais e das escolas, a organização de um programa de actividades regular que cative os cidadãos para ganharem uma ‘cultura de vivência da rua e da praça’.

Temos também de encontrar as oportunidades – os marcos históricos ou simbólicos – para promover e mobilizar, criar hábitos (o ano passado foram as comemorações dos 250 anos, este ano temos as comemorações dos 100 anos da república, para o ano os 150 anos da chegada do caminho de ferro a Aveiro), mas também para afirmar Aveiro no contexto nacional, como uma cidade de referência.

 

[sobre o futuro da praça Melo Freitas e da cidade]

Pensar o futuro da praça implica pensar o futuro do Vazio. Na minha opinião, e nos Amigosd’Avenida essa opinião também é significativa, esse vazio deve ser temporário (aliás, a cidade é ela própria uma entidade em permanente transformação) e deve ser reequacionado.

Existe assim um grupo importante de pessoas que defende que devemos voltar a ter um edifício que ajude a reconfigurar a praça, que se afirma, cada vez mais, como o verdadeiro centro cívico e criativo da cidade.

Isto significa que este espaço deve ser uma oportunidade para mostrar o que de mais relevante (e único) a nossa cidade tem para oferecer. Vários estudos apontam para a necessidade de Aveiro se afirmar como uma cidade criativa (que é um chavão um pouco gasto, mas que justifica aqui um aprofundamento), uma referência nas artes, design e tecnologia.

Aveiro tem fortes recursos no domínio das artes contemporâneas (design, teatro, música, pintura, fotografia, cerâmica artística), com investigação e formação (UA), com empresas e projectos relevantes. Para além disso, é um dos centros reconhecidos pela competência nos domínios das tecnologias (cluster das TICE ligado à INOVARIA). Infelizmente, não temos sabido tirar partido das interfaces entre estes domínios e o espaço físico da cidade (o desígnio - uma cidade do design, das artes e das tecnologias).

A praça Melo Freitas e o seu edifício do Vazio poderia ser uma peça relevante deste cruzamento entre a história e a contemporaneidade, entre as artes e as tecnologias, podendo funcionar como uma mostra da energia criativa que a cidade/região são capazes de produzir e que muitos de nós desconhecem.

 

[sobre os amigosd’avenida]

É um movimento cívico construído por pessoas de diferentes percursos profissionais, ideologias partidárias e que não se conheciam. Os que as fez juntar foi a vontade de fazer algo pela cidade onde habitam.

É um processo de construção sobre pontos de vista diferentes, que se aproximam tendo como base questões comuns – princípios que devem obedecer o desenvolvimento da cidade – e por isso produziram um ‘manifesto pela qualificação e animação do espaço público’. E que tendo acordado num conjunto de princípios, entenderam mostrar como ele poderia ser posto em prática – actividades na Praça Melo Freitas.

 

[conclusão]

A cidade tem de ganhar um novo fôlego, um novo protagonismo a nível nacional. Isto implica encontrar um rumo, um novo discurso e novas práticas de planeamento e gestão (e a praça Melo Freitas pode ser uma poderosa oportunidade para o começar a fazer).

Os Amigosd’Avenida querem fazer parte da solução e não do problema, convidando todos os aveirenses a participar neste exercício colaborativo único que é participar na construção de uma cidade melhor.

 

José Carlos Mota, com contributos de Gil Moreira, Joaquim Pavão, Tiago Castro, Cláudia Luz, Anabela Narciso e Raquel Dora Pinho

 



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Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010


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[mobilizar os vizinhos para falar dos bairros onde vivemos...]

'Esta actividad, que La Ciudad Viva organiza y ha comenzado a llevar a cabo en los barrios y centros andaluces, tiene como objetivo que los vecinos cuenten su visión del barrio, su manera de vivirlo, qué cambiarían o que propuestas harían en la búsqueda de soluciones en la rehabilitación urbana y social, favoreciendo el diálogo entre las administraciones, los vecinos y demás agentes implicados en la mejora de la calidad de vida en la ciudad'.

http://www.laciudadviva.org/03_actividades/congconf/congresos/camara/index.html 



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[informação enviada por Ana Patrícia Marques]
Cultura Região de Aveiro | 25 a 31 de Janeiro
MAIS INFORMAÇÃO: http://parafazerhoje.blogspot.com/


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A exposição final foi enviada, por email, à Presidência do Executivo Municipal, da Assembleia Municipal e aos membros do executivo e da assembleia municipal.

JCM



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(mensagem 2)
Ex.mo Senhor Dr. Capão Filipe
Presidente da Assembleia Municipal de Aveiro
Em complemento da mensagem ontem enviada, vimos por este meio solicitar o agendamento desta matéria numa próxima Assembleia-Municipal, disponibilizando-nos, desde já, a participar nessa sessão.
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Mota



(mensagem 1) 

Ex.mo Senhor Dr. Capão Filipe

 

Presidente da Assembleia Municipal de Aveiro

 

 

 

No seguimento do Abaixo-assinado sobre a Praça Melo Freitas, enviado oportunamente à Presidência do Executivo Municipal, e na sequência da resposta obtida, vimos por este meio dar-lhe conta de uma nova exposição sobre o mesmo assunto.

 
Nesta segunda exposição, assinada por mais de noventa cidadãos e por duas relevantes associações do nosso concelho - Associação Comercial de Aveiro e Real Associação de Aveiro, apresentamos os argumentos que justificam uma nova avaliação da situação e terminamos com duas solicitações: 
  1. Organização de uma sessão pública de apresentação e discussão do conceito de intervenção, do seu programa funcional e das propostas resultantes do Concurso lançado pela autarquia;
  2. Início da reflexão pública sobre o Caderno de Encargos (objectivos e programa funcional) do ‘Concurso de Ideias para a Praça Melo Freitas’ a lançar nos próximos meses; 
 

Em nome das mais de cem pessoas que subscreveram as duas missivas, e sabendo do seu apreço  particular sobre esta espaço público da cidade, que tivemos oportunidade de apreciar no âmbito das comemorações dos 250 anos, vimos por este meio solicitar-lhe, enquanto Presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, a melhor atenção ao presente assunto, na certeza de que o órgão a que preside não deixará de reflectir sobre esta oportunidade única de envolver a comunidade na construção do futuro de uma parte importante da sua cidade.

 
Informamos, ainda, que tendo em conta a natureza especial deste movimento cívico é nosso dever dar conta pública destas solicitações a todos os participantes do movimento, subscritores das exposições e comunidade em geral.
 

Aproveitamos a oportunidade para nos disponibilizarmos para qualquer esclarecimento suplementar que entenda necessário.

Com os melhores cumprimentos
 
 
 
José Carlos Mota
 
primeiro subscritor da Exposição e Abaixo-assinado sobre a Praça Melo Freitas, membro do movimento cívico Amigosd'Avenida

 



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Sent: Sunday, January 24, 2010 11:58 PM

Subject: Exposição final sobre Praça Melo Freitas 

 
Ex.mo Senhor Dr. Élio Maia 
Presidente da Câmara Municipal de Aveiro
No seguimento do Abaixo-assinado sobre a Praça Melo Freitas enviado oportunamente, e após a sua amável resposta, vimos por este meio enviar-lhe uma nova exposição sobre o mesmo assunto, solicitando a sua melhor atenção ao seu conteúdo.
Nesta segunda exposição, assinada por mais de noventa cidadãos e por duas relevantes associações do nosso concelho - Associação Comercial de Aveiro e Real Associação de Aveiro, apresentamos os argumentos que justificam uma nova avaliação da situação e terminamos com duas solicitações: 
  1. Organização de uma sessão pública de apresentação e discussão do conceito de intervenção, do seu programa funcional e das propostas resultantes do Concurso lançado pela autarquia;
  2. Início da reflexão pública sobre o Caderno de Encargos (objectivos e programa funcional) do ‘Concurso de Ideias para a Praça Melo Freitas’ a lançar nos próximos meses; 
Para além disso, e em nome das mais de cem pessoas que subscreveram as duas missivas, vimos por este meio solicitar o agendamento de uma reunião com V. Ex.ª para podermos conversar sobre as propostas que constam desta última exposição.
Informamos ainda que, tendo em conta a natureza especial deste movimento cívico, é nosso dever dar conta pública destas solicitações a todos os participantes do movimento, subscritores das exposições e comunidade em geral.
Aguardando pela sua resposta, despedimo-nos com os melhores cumprimentos
José Carlos Mota

primeiro subscritor da Exposição e Abaixo-assinado sobre a Praça Melo Freitas, membro do movimento cívico Amigosd'Avenida
 

 



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Sábado, 23 de Janeiro de 2010
Teatro Aveirense
sábado 23. salão nobre do TA. 18 horas.

conversas desiguais
Quatro Ensaios à Boca de Cena
com
Fernando Mora Ramos (Teatro da Rainha)
José Luís Ferreira (Teatro Nacional São João)
Manuel Portela (Universidade de Coimbra/ ex-Teatro Académico Gil Vicente)
moderação de Pedro Jordão (Teatro Aveirense)

debate e lançamento do livro “Quatro Ensaios à Boca de Cena” (Cotovia, 2009)
"Acredito que este livro abrirá a oportunidade para um vasto debate." As palavras são de José Gil e sublinham o carácter de marco instantâneo nos debates sobre política cultural e programação artística que "Quatro Ensaios à Boca de Cena" adquiriu quando foi lançado. Quatro ensaios mordazes de Fernando Mora Ramos (encenador e Director do Teatro da Rainha), Américo Rodrigues (Director do Teatro Municipal da Guarda), José Luís Ferreira (Director das Relações Internacionais do Teatro Nacional São João) e Manuel Portela (professor universitário e ex-Director do Teatro Académico Gil Vicente). Não havia maneira mais indicada de inaugurar as Conversas Desiguais.


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Sexta-feira, 22 de Janeiro de 2010
http://www.noticiasdeaveiro.pt/?c=ultimas#n1
A Associação para a Defesa e Estudo do Património de Aveiro (ADERAV) defende a preservação do antigo barreiro da fábrica Jerónimo Pereira de Campos localizado junto ao lago da Fonte Nova e a sua utilização "para fins educativos, de divulgação científica e mesmo turísticos, devidamente contextualizado".
Para a associação, "a eventual destruição do Barreiro ou mesmo o comprometimento da sua leitura por força de projectos imobiliários, constituiria um acto grave de desprezo pela cultura científica e pelos valores civilizacionais" defendidos por instituições como a UNESCO.
A ADERAV lançou um apelo à Câmara de Aveiro para impedir "a descaracterização" da zona e promova a sua salvaguarda e fruimento nomeadamente os estudantes, atendendo a que se trata de uma "memória paleontológica e geológica do período Cretácico".


publicado por amigosdavenida às 23:49 | link do post | comentar | favorito

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Regresso de "A CASA FRONTEIRA" - comunicado.
Efémero - Companhia de Teatro de Aveiro
http://www.efemero.pt
http://estaleiroteatral.blogspot.com


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Notícia Diário de Aveiro
http://www.diarioaveiro.pt/main.php?srvacr=pages_13&mode=public&template=frontoffice&layout=layout&id_page=7638


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Quinta-feira, 21 de Janeiro de 2010

'As propostas apresentadas ao concurso de ideias para criar uma ponte pedonal entre o Rossio e o Alboi vão ficar expostas a partir de sexta-feira na Casa Major Pessoa, informou a Câmara de Aveiro. 
No mesmo dia, às 14:30, será dado a conhecer o gabinete de arquitectura vencedor entre 18 propostas de atravessamentos sobre o canal. 
O projecto faz parte das acções a executar no âmbito do Parque da Sustentabilidade. 
A ligação entre duas zonas verdes da cidade de Aveiro pretende servir a circulação a pé e a qualidade de vida dos residentes. 
O projecto representa um investimento de 560 mil euros, comparticipado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) em 70%'.

notícia retirada de Notícias de Aveiro

...

Uma boa medida da autarquia!

JCM

 



publicado por JCM às 22:42 | link do post | comentar | favorito

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publicado por amigosdavenida às 16:31 | link do post | comentar | favorito

 

Hoje, às 19h, na Rádio Aveiro FM, os Amigosd'Avenida vão falar da cidade, da Praça Melo Freitas e dos desafios que se lhe colocam.

link Rádio Aveiro FM



publicado por amigosdavenida às 10:00 | link do post | comentar | favorito

 

excertos da conversa na AveiroFM/Diário de Aveiro

(hoje às 19h na AveiroFM)

(...)

'Temos a consciência que não existe tradição recente, em Aveiro, da actuação de movimentos cívicos que questionem o modelo de desenvolvimento urbano e os processos de transformação da cidade. E, por isso, existe alguma resistência e desconforto com estas tomadas de posição [Praça Melo Freitas]'.

(...) 

'Em Aveiro, os órgãos institucionais (sessões públicas da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal) são espaços onde se privilegia muito pouco o debate público. Os partidos políticos ao nível local só actuam em momentos pré-eleitorais e de forma muito fragmentada. Por isso, temos que encontrar espaços e instrumentos para tornar habitual este envolvimento cívico, que é um recurso indispensável das nossas sociedades, e que tem sido desperdiçado ou indevidamente utilizado. E isso pode acontecer na discussão de projectos desta natureza [Projecto para Praça Melo Freitas] ou em iniciativas de maior alcance [por exemplo no Plano Estratégico]’

(…)

'Quando falo de mais intervenção [da autarquia] não falo de recursos financeiros, falo sobretudo de capacidade de identificar projectos mobilizadores, de cativar os cidadãos e os agentes locais e de os envolver no planeamento e execução das iniciativas. Acontece que esta metodologia é muito exigente em termos do papel da autarquia (na coordenação e mobilização de esforços)’.

JCM 

 

 



publicado por amigosdavenida às 09:10 | link do post | comentar | favorito

Notícia DA.

(proposta prevista no Plano de Pormenor do Centro)



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Quarta-feira, 20 de Janeiro de 2010

'Na parede do barreiro, existem fósseis de animais e vegetais que revelam um ambiente tropical que existiu nesta zona há cerca de 65 a 70 milhões de anos. Tratam-se de “dinossauros, crocodilos, tartarugas e peixes de grandes dimensões”, o “único e último testemunho” daquela época existente na região, explica o paleontólogo Galopim de Carvalho, divulgador de conhecimento científico e muito popular pelas suas intervenções sobre dinossauros'.

notícia do Diário de Aveiro 



publicado por amigosdavenida às 23:30 | link do post | comentar | favorito

A Associação Comercial de Aveiro e o seu presidente, Jorge  Silva, entenderam subscrever a Exposição Final sobre a Praça Melo Freitas que, neste momento, tem mais de noventa subscritores.

No final da semana a exposição irá ser entregue ao Executivo e Assembleia Municipal de Aveiro.

Se a desejar subscrever envie um email para amigosdavenida@gmail.com.



publicado por amigosdavenida às 23:20 | link do post | comentar | favorito

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(imagens enviadas por um cidadão de Aveiro) O barreiro da Fábrica Jerónimo Campos é um elemento natural relevante da cidade, onde há alguns tempos começaram a nidificar várias espécies de aves. Acontece que este espaço, foi alvo, muito recentemente, de vários depósitos de entulho que o deixaram com o aspecto que as imagens retratam.



publicado por amigosdavenida às 22:55 | link do post | comentar | favorito

A exposição final sobre o  'concurso para o Vazio da Praça Melo Freitas' vai ser entregue formalmente, na próxima semana, à Presidência do Executivo e da Assembleia Municipal de Aveiro.
Este documento é um pequeno contributo cívico para ajudar a criar uma cultura de reflexão sobre a transformação da cidade, que mobilize a comunidade aveirense e estimule os responsáveis para práticas de gestão e planeamento mais qualificadas e participadas.
Se a entender subscrever só terá de enviar um email para amigosdavenida@gmail.com

 

 

 

 

 

 

 

EXPOSIÇÃO

 

 

 

Abaixo-assinado pela reponderação do ‘concurso de requalificação do vazio da Praça Joaquim de Melo Freitas’ – Exposição final

 

Ex.mo Senhor Dr. Élio Maia, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro,

Ex.mo Senhor Dr. Capão Filipe, Presidente da Assembleia Municipal de Aveiro,

Ex.mos Senhores Membros do Executivo Municipal de Aveiro,

Ex.mos Senhores Deputados Municipais de Aveiro

 

Aveiro, 12 de Janeiro de 2010

 

A Câmara Municipal de Aveiro lançou no final do ano passado (18 Dezembro) um concurso para ‘a requalificação do vazio da Praça Melo Freitas’ (espaço antigamente ocupado pela Sapataria Loureiro), cuja contrapartida oferecida ao vencedor do concurso é a exploração publicitária do espaço, por um período máximo de cinco anos. As propostas foram entregues no passado dia 7 de Janeiro (o que perfaz um total de catorze dias úteis para a elaboração das propostas).

 

Em resposta a esta situação, e tendo em conta a importância cultural e história da Praça Joaquim de Melo Freitas, para onde se perspectiva a intervenção, meia centena de cidadãos de Aveiro subscreveram um abaixo-assinado (enviada à autarquia a 6 de Janeiro) onde se manifestava apreensão face ao objecto de concurso (arranjo do espaço público em face de contrapartida publicitária) e metodologia seguida (período curto entre Natal e os Reis), e se solicitava ao executivo municipal a ponderação de todo o processo de concurso acima referido e o lançamento de uma nova iniciativa que se afirmasse ‘como uma verdadeira oportunidade de mobilizar a energia criativa da comunidade aveirense’.

 

Em resposta a este abaixo-assinado a autarquia informou o seguinte (através de um email enviado pelo Sr. Presidente da CMA):

“O ‘Concurso de Ideias’ que referem já está a ser preparado pelos Departamentos Jurídico e Obras Municipais, de acordo com as indicações que lhes foram transmitidas há cerca de um ano. Logo que ultrapassadas todas as viscosidades legais, o concurso será imediatamente lançado.

A presente "requalificação do vazio", pretende apenas, de forma transitória, dar uma resposta mais célere à actual péssima imagem urbana do local, enquanto não for possível a intervenção que todos pretendemos seja definitiva”.

 

A adopção da metodologia proposta pela autarquia levanta-nos várias questões:

  1. O Caderno de Encargos é omisso em considerações sobre o papel do vazio e da Praça Melo Freitas na vida da cidade, questão fundamental para a orientação do projecto, e na referência a contributos (projectuais e de planeamento) que foram produzidos para aquele vazio e para a Praça, no passado recente (por exemplo, os Amigosd’Avenida, no âmbito das actividades dos 250 anos, sugeriram o conceito de ‘Jardim Vertical’).
  2. Essa ausência de reflexão sobre o conceito fragiliza o programa funcional da intervenção, que se centra, excessivamente, na preocupação cénica de tapar a empena. Teria valido a pena ter reflectido sobre outras alternativas.
  3. Esta situação é ainda agravada pelo facto da empresa fornecedora do serviço ser, ao mesmo tempo, quem vai explorar a publicidade do espaço, podendo questionar-se se esta metodologia garante a qualidade (estética e funcional) da solução.
  4. A solução provisória é proposta para um máximo de cinco anos de vigência, o que se afigura problemático já que prolongará a definição de uma solução mais duradoura, pelo que seria sensato reduzir a duração do contrato.
  5. A obrigatoriedade de apresentar uma solução projectual com contrapartida publicitária e fornecimento de equipamento/mobiliário urbana e o reduzido período dedicado para a resposta ao concurso (14 dias úteis, entre Natal e os Reis), poderá ter limitado a participação no concurso de outros projectistas e condicionado a criatividade e a diversidade de propostas, em particular de jovens profissionais e empresas locais.
  6. Para além disso, ignorando a participação cívica na sua formulação, elimina um dos potenciais de mobilização da comunidade para reflectir sobre a cidade e para participar na resolução dos seus problemas.
  7. Finalmente, ignora, na sua concepção, o ‘Manifesto por uma política de animação e qualificação do espaço público’, produzido pelos Amigosd’Avenida e que mereceu o apoio e aplauso do então e actual Presidente da CM de Aveiro, que manifestou concordância com os seus princípios e referiu que desejava ‘assiná-lo e implementá-lo com uma política transversal que, envolvendo os diferentes serviços do Município e a participação da comunidade, cumpra os princípios enunciados’ (Diário de Aveiro, 8OUT09).

Face a esta situação, vimos por este meio sugerir que a Câmara Municipal de Aveiro promova:

  1. Organização de uma sessão pública de apresentação e discussão do conceito de intervenção, do seu programa funcional e das propostas resultantes do Concurso lançado pela autarquia;
  2. Início da reflexão pública sobre o Caderno de Encargos (objectivos e programa funcional) do ‘Concurso de Ideias para a Praça Melo Freitas’ a lançar nos próximos meses; 

Subscritores

 

1.       José Carlos Mota

2.       Gil Moreira

3.       Cláudia Luz

4.       Tiago Vinagre Castro,

5.       António Morais

6.       Joaquim Pavão

7.       Zétó Rodrigues

8.       Anabela Narciso

9.       Raquel Dora Pinho

10.   Luísa Matias

11.   Tânia Oliveira

12.   Manuel Oliveira de Sousa

13.   João Vargas

14.   João Margalha

15.   Joana Santos

16.   Fernando Nogueira

17.   João Dias

18.   Maria José Valinhas

19.   José Carlos Marinho

20.   Cristina Perestrelo

21.   Pompílio Souto

22.   Pedro Gomes

23.   Pedro Aguiar

24.   Luís Madail

25.   José Gonçalves

26.   Florbela Gonçalves

27.   João Neves

28.   Ana Martins

29.   Hugo Leite

30.   Luís Roldão

31.   Jorge Assis

32.   Pedro Neto

33.   João Marques

34.   João Almeida Marques

35.   Nuno Sacramento

36.   Gonçalo Gomes

37.   Rui Daniel Amorim

38.   Jorge Assis

39.   Ângelo Ferreira

40.   Susana Moreira

41.   Paulo Mendes Ribeiro

42.   Nelson Peralta

43.   Mário Cerqueira

44.   Myriam Lopes

45.   Gracinda Martins

46.   Paula Maria Santos

47.   Maria Pedro Silva

48.   Maria de Lurdes Ventura

49.   Gonçalo Avelâs Nunes

50.   Ana Margarida Costa

51.   Carla Candeias

52.   Alexandra Monteiro

53.   João Paulo Cardielos

54.   Cristina Miranda

55.   Carlos Fernandes da Silva

56.   Manuel Pereira

57.   Joana Lima

58.   João Figueiredo

59.   Rosa Amélia Martins

60.   Nuno Lima

61.   Pedro Campos

62.   Gaspar Pinto Monteiro

63.   Isabel Ribeiro

64.   Ana Margarida Ferreira

65.   Carlos Teixeira

66.   Carlos Fragateiro

67.   Ana Patrícia Marques

68.   Isabel Pereira

69.   Joana Valente

70.   Rafael Silva

71.   Isabel Marques

72.   Miriam Reis

73.   José Vitória

74.   Pedro Oliveira e Silva

75.   Susana Pereira

76.   Melissa Ferreira

77.   Manuel Janicas

78.   Carlos Faustino

79.   Ronaldo Tavares

80.   M. Pedro Gonçalves

81.   Jorge Reis

82.   Daniela Ambrósio

83.   Graça Amaral

84.   Diana Lima

85.   Carlos Naia

86.       Marília Teixeira

87.       Pedro Antunes

88.       Cláudia Daniela Melo

89.      Joana do Vale Pereira

90.      Jorge Silva

91.      Associação Comercial de Aveiro

Se desejar subscrever envie um email para amigosdavenida@gmail.com.



publicado por JCM às 21:48 |
editado por amigosdavenida às 21:50link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 19 de Janeiro de 2010
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One Mile Away Case Study (http://www.onemileaway.org.uk/)
Know Your Place
'Writers-in-residence can now be found in many places: at airports, bus stations, in shops and even on the Tube. But what impact do these residencies really have on the people, places and organisations involved, and how do they, in turn, shape the writing that's created? What are the objectives of those who employ writers this way, and what impact do these have on the writers themselves? What role do writers have - and what role could they have - in regeneration and place-making?
Join writers Lemn Sissay, Kat Joyce and Sarah Butler, plus Tamsin Dillon (Head of Art on the Underground), Charles Beckett (Arts Council England) and Emma Hewett (Director of Spread the Word) for a lively debate in the fabulous German Gym, a Grade II listed building in King's Cross, now redeveloped as the visitor centre for the King's Cross Central Development, one of the largest urban regeneration projects in Europe.
The event runs from 6.00 - 8.00pm on Tuesday 2nd February. Feel free to join us at 5.30pm for a free, short introductory talk on the King's Cross development'.
Mais informação
http://www.spreadtheword.org.uk/index.php?id=events&event=817
http://www.urbanwords.org.uk/
JCM


publicado por amigosdavenida às 16:41 | link do post | comentar | favorito

Os Amigosd'Avenida foram convidados para participar no programa 'A uma só voz' que irá ser emitido na próxima 5ª feira na Rádio Aveiro FM.



publicado por amigosdavenida às 01:05 | link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2010

Room In The City: A Forum for the Civic Square (link)

'A gathering of specialists in the field of urban design, town planning and architecture will provide an opportunity to explore issues relating to the urban square as a vital component of a healthy city. With Glasgow's principal civic space, George Square, running through the conference as a leitmotiv, but encompassing design initiatives that have been developed internationally, the
speakers will address a variety of topics relating to the multitude of diverse roles a civic space can perform in the context of a modern city.

The conference is for anyone inter- ested in the challenge of re- imagining and re-designing dynamic urban spaces for civic engagement, and will enable all those with an interest in George Square and other civic spaces to engage in an invigorating open debate'.

>

Um exemplo de como se pode pensar o futuro de um espaço público central da cidade de Glasgow (Escócia). 

JCM



publicado por amigosdavenida às 19:26 | link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 14 de Janeiro de 2010

 

Notícia aqui



publicado por amigosdavenida às 18:00 | link do post | comentar | favorito

'O movimento cívico Amigos d’Avenida defendeu, ontem, a realização de uma sessão pública organizada pela Câmara Municipal destinada à apresentação e discussão do modelo de requalificação da Praça Joaquim de Melo Freitas. 
Este grupo de cidadãos propõe, ainda, o “início da reflexão pública” sobre os objectivos e programa funcional do concurso de ideias que o líder do município, Élio Maia, prometeu para aquele largo situado no centro da cidade'.

ler notícia no Diário de Aveiro 



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Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010

'O presidente da Câmara de Aveiro revelou que está em preparação um concurso de ideias para a requalificação da Praça Joaquim Melo Freitas, localizada no centro da cidade. Em resposta ao movimento cívico Os Amigos da Avenida, que lançou um abaixo-assinado para contestar o modelo escolhido pela autarquia para a beneficiação da praça, Élio Maia anunciou que o concurso está a ser aprontado pelos departamentos Jurídico e de Obras Municipais “de acordo com as indicações transmitidas há cerca de um ano”. 

“Logo depois de ultrapassadas todas as viscosidades legais, o concurso será imediatamente lançado”, acrescentou o edil eleito pela coligação PSD/CDS'. 

notícia aqui



publicado por JCM às 12:44 |
editado por amigosdavenida em 14/01/2010 às 00:17link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 11 de Janeiro de 2010

Vimos por este meio dar-vos conta da resposta do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Aveiro ao abaixo-assinado.

Agradecemos todos os comentários que entendam enviar sobre o assunto para a elaboração de uma exposição final aos órgãos autárquicos. Solicitamos que o façam para o email amigosdavenida@gmail.com.
 
----- Original Message -----
From: "Élio Maia"
To: "José Carlos Mota" 
Sent: Monday, January 11, 2010 11:58 AM
Subject: RE: Abaixo-assinado pela reponderação do concurso de requalificação do vazio da Praça Melo Freitas

Na qualidade de primeiro subscritor, vimos informar:
 
1. o "Concurso de Ideias" que referem já está a ser preparado pelos Departamentos Jurídico e Obras Municipais, de acordo com as indicações que lhes foram transmitidas há cerca de um ano.
Logo de ultrapassadas todas as viscosidades legais, o concurso será imediatamente lançado.
2. a presente "requalificação do vazio", pretende apenas, de forma transitória, dar uma resposta mais célere à actual péssima imagem urbana do local, enquanto não for possível a intervenção que todos pretendemos seja definitiva.
Ao dispor,
Élio Maia


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publicado por JCM às 22:56 | link do post | comentar | favorito

Domingo, 10 de Janeiro de 2010

Na próxima segunda-feira (9:30), a Rádio Terra Nova (105.0) vai discutir o Abaixo-assinado pela reponderação do concurso de requalificação do vazio da Praça Melo Freitas  no Programa 'Expresso da Manhã'.

Link  



publicado por JCM às 11:00 | link do post | comentar | favorito

Sábado, 9 de Janeiro de 2010

'Município recebeu esta sexta-feira abaixo-assinado com meia centena de subscritores a criticar a medida'.

mais informação aqui 

 



publicado por JCM às 10:12 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2010

Convém relembrar que os Amigosd'Avenida deram vários contributos para ajudar a pensar o vazio. Começando no Manifesto pela qualificação e animação do espaço público (http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/), passando pelas actividades organizadas na praça (http://programadasfestas.blogs.sapo.pt/), e acabando nas várias propostas de arranjo daquele espaço - o jardim vertical (*) foi uma delas (que convém esclarecer se tratava de uma proposta experimental que carecia de aprofundamento). 

(*)
jardim vertical
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/142816.html
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/135477.html
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/133550.html
(exemplo retirado daqui http://www.mimoa.eu/images/5211_l.jpg)
 
(produzido por César Costa, inspirado aqui)
 
 


publicado por JCM às 19:43 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

C1

Ponham a concurso com prazos normais! Que pressa é essa?

 

C2

Um concurso com um prazo de sete dias, dos quais só quatro são úteis, parece que foi aberto para uma proposta já elaborada!

 

C3

Não me agrada o pagamento em publicidade uma vez que assim a CMA, e a esfera pública, deixam de ter uma palavra a dizer sobre o ordenamento e gestão da publicidade num espaço público. Aliás, mesmo sem este sistema já existe um anúncio sobre a ria (da mediamarkt) que estraga toda a paisagem do centro de Aveiro.

 

C4

Não me repugnam ideias como estas  quando todos sabemos que a CM está sem dinheiro e louvo a criação de soluções alternativas para resolver problemas.

No entanto, não concordando com todos os pressupostos da proposta que agora tive conhecimento desejo assinar a petição, no sentido de pedir nova  ponderação ao executivo.

Numa pequena leitura de alguns documentos que encontrei on-line, esta solução aparentemente serve parar recuperar um edifício da CMA adjacente tapando um aspecto visual decadente daquele espaço. Não se prevê contudo o problema mais importante: o que se vai fazer depois de passar o prazo previsto na praça que é afinal o mote que dão?

Era essa ponderação que gostava que fosse também feita !

 

C5

Quero agradecer a V. preocupação em travar a teimosia, que desde há longos anos se verifica nessa cidade, em ocupar todos os espaços, sem ter em conta a necessidade de fazer de Aveiro uma cidade aberta onde todos possamos sentir que estamos em casa. Sendo provavelmente impossível redesenhar a cidade e corrigir (ou simplesmente "apagar") todos os monstros urbanísticos que a vão asfixiando, que se possa, pelo menos ir fazendo a "vacinação que previna futuras doenças graves".

 

C6

Boa notícia teria sido a Câmara anunciar que, tendo negociado com os proprietários, tinha conseguido "ampliar" a Praça Melo Freitas até às imediações da Igreja da Nossa Senhora da Apresentação.

 

C7

Por acaso discordo da ampliação da Praça. Penso que deveria ser construído um edifício que se se integrasse com os demais e mantivesse a Praça com as características de aconchego que sempre apresentou. A criação de avenidas amplas nem sempre é solução, descaracterizando muito, muitas vezes, muitas zonas das nossas cidades. Não será de tirarmos ensinamentos de preservação de espaços, com as suas características peculiares, como acontece com outras cidade europeias em países, por acaso, muito mais desenvolvidos que nós?

 

C8

Esta questão da requalificação de parte (ou será toda?) da Praça Melo Freitas é no mínimo insólita, pois ficamos a saber que, pelo menos, nos próximos 5 anos ali nada se fará pois será necessário cumprir com o contrato de publicidade. Já imagino os turistas a tirarem belas fotos ao(s) reclamo(s) que cobrirão a empena ou parte dela...
Será assim tão caro dar um ar minimamente apresentável àquele espaço sem descaracterizar A ZONA HISTÓRICA E TÍPICA da cidade e que já tantos atentados tem sofrido?
A reflexão e discussão são imperativas, caso contrário é um erro que perdurará por 5 anos!
Acredito piamente que as ideias que em tempos os Amigos tiveram e até conceptualizaram devem ir a concurso mas acho que, antes disso e mais importante é exigir um alargamento do prazo de entrega de propostas.

 

C9

De facto, seria bom reflectir um pouco mais, mas como solução agrada-me naquele espaço o jardim suspenso (dando cor, cheiro e um pouco da natureza ao espaço) e um palco (para acolher actividades de dimensão mais pequena às que ocorrem pontualmente no Rossio e que já lá ocorreram e quem sabe "organizadas" pelo comércio aí existente para dinamizar). 

 

C10

um concurso com um prazo tão curto .... usualmente é porque a solução já está na mesa pronta a avançar.

 

C11

Faz todo o sentido a intervenção, reflexão e mesmo a interpelação por parte dos Amigos d’Avenida sobre este assunto. Afinal, se reflectirmos um pouco,  esta repentina vontade camarária de requalificar o vazio da Praça Melo Freitas surge apenas e logo após o trabalho de dinamização do mesmo espaço feito … durante 2009!

(sobre a ideia do jardim suspenso) continuo a defender a ideia do jardim suspenso… traz beleza ao espaço, promove a preocupação ambiental, pode tornar-se numa opção económica se trabalharmos o projecto com patrocínios e apoios de entidades do sector como já na altura se tinha sugerido. Neste caso a publicidade poderá coexistir de uma forma mais discreta e harmoniosa aos olhos dos turistas e curiosos. Também com esta solução, muitas outras iniciativas poderiam ser desenvolvidas com a iniciativa da câmara ou de terceiros.

A ampliação da praça também não me parece boa ideia. Nem todas as soluções devem passar pelas grandezas de espaços. A dita ampliação seria o fim de uma praça com tanta história para contar. E aqueles senhores utentes dos bancos de jardins sentir-se-iam perdidos num espaço que lhes roubou a “sombra e o encosto” das suas tardes de convívio ou mesmo de solidão que caracterizam o seu quotidiano.

 

C12

Gostava que o “miolo” de casas ainda existentes fosse demolido e se criasse uma ampla praça central, que estaria relativamente bem protegida do vento. Que nela fossem construídos 1 ou 2 edifícios de 1 piso para cafetaria, artesanato, quiosque de jornais.  Que as casas da envolvente fossem requalificadas, pois algumas estão em avançado estado de degradação. Não me repugna que temporariamente sejam tapadas as empenas cegas dos edifícios ali existentes com publicidade. Qual é o problema da publicidade? Conseguem imaginar Picadilly Circus ou Times Square sem publicidade?

 


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publicado por JCM às 19:42 | link do post | comentar | favorito

*No Passeio Publico*


A charanga transuda uma _gavotte_:

Dois caturras discutem acirrados,

E com bengalas corneas d'estoque

Vibram politica em medonhos brados;

 

Um coronel solemne, um D. Quichotte

Exige a continencia d'uns soldados,

E trauteando a polka da Mascotte

Giram damas a passos alquebrados;

 

As _lorettes_ com artes de raposa

Perseguem os alferes; conjecturo

Que não seja talvez p'ra boa cousa.

 

Finalmente um burguez, nedio, maduro

Ri do estado inter'ssante de sua esposa

Porque se julga o pae do nascituro.

 

(Mello Freitas, Garatujas, 1882)



publicado por JCM às 19:25 | link do post | comentar | favorito

Fonte: Galitos 1960

 

“Em 6 de Dezembro de 1909, o Clube dos Galitos por deliberação da sua Directoria, resolveu erigir um obelisco à memória dos aveirenses que morreram, sofreram e combateram pela Liberdade, associando-se de tal modo às festas comemorativas do primeiro centenário do nascimento de José Estêvão.

O local escolhido foi a então Praça do Comércio, exactamente onde, em 16 de Maio de 1828, numerosos cidadãos, unindo-se às forças de Caçadores 10, se rebelaram contra o regime absoluto.

A colocação da primeira pedra efectuou-se logo a 19 do mesmo mês, pelas 14 horas, lavrando-se da solenidade o respectivo auto, que foi assinado por muitas dezenas de personalidades.

O notável historiador João Augusto Marques Gomes, no opúsculo «Aveirenses que sofreram e combateram pela Liberdade — Monumento levantado à sua memória pelo Clube dos Galitos», descreve assim a inauguração do Obelisco;

«Por ocasião da passagem do grande cortejo cívico com que a cidade glorificou a memória de José Estêvão, no dia 26 de Dezembro, 1.º centenário do seu nascimento, pela Praça do Comércio, tendo-se a Câmara Municipal aproximado do monumento, o Sr. Dr. Joaquim de Melo Freitas, descendente em primeiro grau de um daqueles aveirenses a quem o mesmo é consagrado.... tendo dito:


«Entre os festejos do dia, este obelisco, devido ao lápis e ao cinzel de Ernesto Korrodi, avulta, já pelo seu pensamento generoso, já porque se ergue neste local, onde a 16 de Maio de 1828, um núcleo de cidadãos, unindo-se às forças de Caçadores 10, de guarnição nesta cidade, soltaram o grito de revolta e iniciaram esse grande movimento, que dotou o País com as instituições constitucionais!

«Nem o exílio, nem o ergástulo, nem a forca, nem os  combates, a miséria e as desgraça, detiveram esse punhado de bravos patriotas, que se propunham fundar uma pátria nova, impregnada de luz, de progresso e de amor!»” 



publicado por amigosdavenida às 19:08 |
editado por JCM às 19:35link do post | comentar | favorito

Google, 2009

 

Praça, foto IMAGOTECA

 

Créditos - 1940

 

 

Créditos - Raul Marques de Almeida - Aveiro, 1938

 

CréditosEntre 1910 e 1920

 

Créditos - 1910



publicado por JCM às 18:53 | link do post | comentar | favorito

 [créditos foto]

Capela de São Gonçalinho, em Aveiro. 




publicado por JCM às 18:45 | link do post | comentar | favorito

A propósito da questão do vazio da Praça Melo Freitas vale a pena relembrar o 

 

Manifesto 'por uma política de qualificação e animação do espaço público'.  

E também a forma como foi validado!

 



publicado por JCM às 16:30 | link do post | comentar | favorito

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