Os Amigosd'Avenida não estão acima da crítica. No entanto, as críticas que o Miguel Araújo fez à ‘falta de pluralidade e de democraticidade’ do movimento cívico, num artigo de opinião publicado ontem no Diário de Aveiro (*), parecem-me injustas, parciais e carecedoras de fundamentação factual. Voltarei ao assunto oportunamente, depois da Páscoa.
Entretanto, deixo para vossa avaliação um documento que conta um pouco da história do que têm sido estes três de actividade (http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/amigosdavenida-balano-3-anos). São sobretudo factos, evidências, sobre as quais podemos produzir opinião. Se não o fizermos deste modo corremos o risco de cair num caminho de alguma demagogia e, pior de tudo, sermos injustos na nossa avaliação.
Os comentários ao texto do Miguel Araújo ou ao documento aqui publicado podem ser enviados para amigosdavenida@gmail.com.
Boa Páscoa!
José Carlos Mota
(*)
'A nível local, Aveiro teve a oportunidade para ter um “espaço público” de cidadania, de intervenção, de participação na vida comunitária aveirense. Era, se a memória não me atraiçoa, o espírito que conduziu à criação do grupo cívico “Amigos d’Avenida”. Mas depressa o que poderia ter resultado numa plataforma para dar voz à cidadania, pela legitimidade que cada cidadão, individualmente ou em grupo, tem de se manifestar e intervir na sociedade, num espaço que se pensava plural (pela possibilidade de expressão diferenciada, e não pela quantidade e anarquismo de “vozes”), democrático (pelo respeito pelas regras e pela legitimidade), acabou por ser um conjunto de ideias direccionadas penas num único sentido, apenas crítico (salvo algumas excepções expressas por um dos seus responsáveis) em relação à Câmara. Os “Amigos d’Avenida” deixaram de ser plurais, deixaram de ser democráticos ao ponto de apenas se preocuparem com a “imposição da sua vontade”, independentemente da legitimidade de expressarem e alertarem para as suas opiniões e convicções, e terminaram por serem, como muitos espaços idênticos, “apetecíveis” ao aproveitamento político, mesmo até partidário, para expressarem conflitualidades pessoais'
Texto completo em: http://debaixodosarcos.blogspot.pt/2012/04/no-aproveitar-nem-sempre-esta-o-ganho.html.
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