notícia Diário de Aveiro
No âmbito das comemorações dos 250 anos de Aveiro, os Amigosd'Avenida desafiam os agentes culturais a dinamizar a cidade
É esse mesmo o objectivo de um grupo que se intitula de Amigos d’Avenida: Fazer com que a Praça Joaquim de Melo Freitas se encha de música, poesia, teatro, artes plásticas, enfim, transborde de cultura.
Ontem, o CETA - Companhia Experimental de Teatro de Aveiro e a Oficina de Música de Aveiro foram os primeiros a atrair curiosos ou simples transeuntes que andavam pela cidade.
João Margalha, dos Amigos D’Avenida, conta que a “ideia partiu de um grupo de pessoas que quer discutir a avenida e a cidade” e, para além disso, pretendem “trazer para a rua actividade culturais e estimular mais criativos e criadores a virem para a rua”.
Em resumo, João Margalha refere que o projecto “Se esta Praça tivesse.. 250 anos” “não é mais que uma actividade cultural ao ar livre” para a qual foi instalado um palco que, de acordo com a organização, “vai crescer na sua forma e vai atrair outros agentes culturais e assim ajudar a animar a cidade”.
O palco vai ali ficar durante seis meses - aos sábados, das 15 às 17 horas, até 21 de Setembro, e ali será possível mostrar dotes e capacidades e promover os agentes culturais que o desejarem.
O grupo pretende, com esta iniciativa, estimular a aproximação dos aveirenses à sua cidade, convidando-os a ir para a rua, a conhecê-la e a participar na criação e fruição de um conjunto de actividades de animação cultural e artística em espaço público. A iniciativa é encarada como uma oportunidade para ajudar a criar novos hábitos culturais nos aveirenses e uma forma de mostrar a elevada qualidade e diversidade dos recursos culturais de que a cidade dispõe.
Tal como o nome do grupo indica, sublinha João Margalha, “a avenida é o nosso grande objectivo e estamos a acompanhar a discussão pública que está a decorrer e vamos promover mais reflexões”. “O que queremos mesmo é discutir o futuro da cidade”, acrescenta.
“A cidade não tem falta de actividade cultural mas falta trazê-la para rua, articulá-la e promovê-la melhor”, conclui.
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