notícia Zerohora (Brasil) "Referências arquitetônicas da Capital cabem na gaveta da sua cozinha. Ou na mala de um viajante parisiense, se depender da intenção das designers do grupo Estampampa. A engenheira civil Chames Augusta Pianca, a arquiteta Beatriz Correa, a bióloga Maria Inês Bello e a bibliotecária de formação e empresária Maria Rita Webster querem criar um acervo arquitetônico para portar. Assim os visitantes podem carregar uma pitada da cidade consigo.
Para criar estampas para toalhas, descansa-pratos, pega panelas e peças de uso pessoal, o quarteto se imbuiu do espírito e subiu naquele ônibus turístico que causa inveja a quem se dirige para o trabalho e passa por esvoaçantes grupos de turistas. Alguns passeios de barco e pesquisas da história e do patrimônio cultural material e imaterial depois, as designers tinham um banco de imagens e de ideias para transformar em criações.
Para descobrir uma cidade, sua alma, sua identidade é preciso percorrê-la – afirmam as designers, que têm em comum, entre outras características e habilidades, o fato de terem feito um curso de estamparia com a baiana Góia Lopes, reconhecida no metier. Mas o trabalho atual veio à tona anos depois dessa experiência. São três os vieses da atual produção do grupo: imaginário gaúcho, cidades e projetos especiais, estes executados sob encomenda, dentro da linha criativa das quatro mulheres.
Fragmentos arquitetônicos viram traços serigrafados
Para formatar a linha de Porto Alegre, à mão ou com a ajuda do computador, cada uma passou a gerar propostas para a coleção em tecido estampado com serigrafia que inaugura a série de peças criadas a partir de uma cidade. Outras virão, mas por ora cada uma das quatro designers canta parabéns pelos 237 anos de Porto Alegre a seu jeito.
E tem mais: sucederão essas primeiras imagens da linha outras na boca do forno, como fragmentos de portas do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e das calçadas da Capital. Vejo cúpulas de abajures e porcelanas estampadas pelo Estampampa, mas essas visões não se materializaram. Se quiserem ver de perto as peças reais, o quarteto dará uma palhinha do acervo, em visita ao Monumento ao Expedicionário, no Brique da Redenção, neste final de semana".
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