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A terceira livraria do grupo Buchholz foi inaugurada em Aveiro. A existência do pólo universitário e de um forte sector empresarial pesaram na escolha |
A Buchholz inaugurou a sua terceira livraria no sábado passado, na Praça Marquês de Pombal, em Aveiro. Com um espólio inicial de cerca de 20 mil livros, espalhados por uma área de 120 metros quadrados, os livros estrangeiros importados são um dos pontos fortes deste novo espaço, que “não quer fazer concorrência directa às outras livrarias da cidade, mas sim destacar-se pela diferença”, destacou José Ribeiro na inauguração do espaço. Disponível ainda uma secção alfarrabista de livros antigos, uma área de literatura portuguesa, outra infanto-juvenil, além do espaço dedicado às edições e autores do grupo editorial e livreiro Fundação Agostinho Fernandes (cerca de 100), constituído, além da Buchholz Livreiros e da livraria Sá da Costa, pelas editoras Portugália, Sá da Costa e, mais recentemente, Cavalo de Ferro. Presença de potenciais leitores A escolha da cidade de Aveiro para receber a terceira livraria Buchholz é justificada pelo director José Ribeiro: “Pesou na nossa escolha a presença de um pólo universitário na cidade, mas também o forte incremento do sector empresarial, dotando Aveiro de potencialidades de consumo de livros”, explicou ao Diário de Aveiro, reconhecendo, simultaneamente, a vontade do grupo querer sair de Lisboa e descentralizar o seu conceito de livraria. Relativamente à oferta da Livraria Buchholz, José Ribeiro afirma destacar-se pela diferença no que respeita à oferta literária. Por outro lado, “todos ganham se aumentarmos o gosto pelos livros e, consequentemente, o número de leitores”. Livros só o são… depois de lidos “Somos um país com memória curta, rapidamente nos esquecemos dos artistas e dos escritores”, disse, prosseguindo: “Os livros representam a memória de um povo e daí a sua importância para não esquecermos quem somos”. Rendido ao encanto dos livros, afirmou ainda que “nenhum país vai longe sem eles e sem pessoas de valor”. A Câmara fez-se representar pelo vice-presidente, reconhecido pela escolha de Aveiro para o alargamento da rede de livrarias da Buchholz. “É a aposta no conhecimento e o investimento na cultura e na ciência”, afirmou Carlos Santos, referindo-se ao espaço como uma máquina do tempo onde as fronteiras não existem e o conhecimento não tem limites de nenhuma espécie. |
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