Imagoteca | arquivo fotográfico do Museu da Cidade de Aveiro
Projecto de recuperação, tratamento e organização de acervos documentais
Aprovação de candidatura apresentada à Fundação Calouste Gulbenkian
A candidatura apresentada pelo Museu da Cidade de Aveiro ao concurso de projectos de recuperação, tratamento e organização de acervos documentais promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian foi aprovada.
O projecto intitulado Imagoteca | Arquivo fotográfico do Museu da Cidade de Aveiro, assenta em duas vertentes essenciais à protecção e valorização do património cultural que se complementam entre si. Em primeiro lugar pretende proceder à organização, segundo normas arquivísticas, do acervo fotográfico da CM Aveiro reunido no Museu da Cidade, procedimento este seguido da acções tendentes à difusão do mesmo acervo junto de grande público com recurso às tecnologias da informação e da comunicação.
O projecto visa, assim, organizar e estruturar o arquivo com o intuito de preservar e salvaguardar os originais, garantir uma difusão geral do seu conteúdo e qualificar o próprio serviço.
A candidatura surgiu da conciliação de interesses do Museu da Cidade de Aveiro, do Grupo dos Amigos d'Avenida e da Universidade de Aveiro tendo como mote a Comemoração dos 250 Anos de elevação de Aveiro a Cidade [2009], no sentido de mobilizar os agentes locais a contribuírem para a evocação da efeméride com iniciativas de valorização e divulgação patrimonial.
Com uma duração total de doze meses, o projecto tem coordenação geral, museologia e gestão patrimonial da responsabilidade da equipa do Museu da Cidade ficando a coordenação científica e organização arquivística a cargo da Universidade de Aveiro | Departamento de Comunicação e Arte.
A Imagoteca [arquivo fotográfico do Museu da Cidade | CMAveiro] reúne cerca de 80.000 imagens em diversos suportes e formatos [do vidro à película de filme, dos cartões estereoscópicos à fotografia digital]. Desde a sua abertura, no ano 2000, presta serviço ao público permitindo a consulta e reprodução de imagens que, pela sua natureza, são representativas da identidade local e um testemunho do património documental de Aveiro.
'É necessário questionar e compreender os novos hábitos das pessoas para que se possam adaptar a esses novos hábitos, novas realidades culturais, comerciais, residenciais e de mobilidade. Quando soubermos aquilo que os Aveirenses anseiam então podemos partir de uma forma mais segura para fazer uma Avenida para o século XXI'.
Notícia Diário de Aveiro 'As lojas podiam fechar e voltar a abrir depois das obras de requalificação da Avenida Lourenço Peixinho. Como se fosse a inauguração de um centro comercial O presidente da Associação Comercial de Aveiro (ACA), Jorge Silva, defende o encerramento dos estabelecimentos comerciais enquanto durarem as obras de requalificação da Avenida Lourenço Peixinho e a sua reabertura quando estiverem terminadas. Depois, com a avenida renovada, o novo espaço seria inaugurado. “Abriria como se de um ‘shopping’ se tratasse”. A ideia do presidente da ACA implicaria custos, mas Jorge Silva diz que os comerciantes seriam “subsidiados”. A intervenção do líder dos comerciantes na reunião de anteontem da Assembleia Municipal foi uma das várias dedicadas ao debate da principal artéria da cidade. Os Amigos d’Avenida pretendem “dar um sentido de lugar e de comunidade” numa actuação em várias vertentes, mas sem “pressa de chegar às soluções”, ideia partilhada pelo presidente da Câmara, que deseja uma acção com “serenidade”. A atitude é apoiada por Manuel Coimbra, da bancada do PSD, que entende ser necessário “dar tempo ao tempo, vendo a exequibilidade de ideias” e recusando “medidas avulso”, exemplificando com o túnel sob a estação e dois prédios da avenida. Não é a mesma opinião do presidente da Junta de Freguesia da Vera Cruz, João Barbosa. “Basta” de debate, disse, pedindo “trabalho”. Aquele autarca disse ainda estranhar que o projecto do Parque da Sustentabilidade não incluísse a avenida, perdendo assim uma fonte de financiamento. Também na bancada do PS, Pires da Rosa disse que “já é tempo de começar a fazer algo em concreto”. Nelson Peralta, do Bloco de Esquerda, disse que o túnel “faz entrar trânsito rápido, há menos árvores, a avenida é menos acolhedora”, entendendo que a requalificação deve ser acompanhada de combate à especulação imobiliária”. Miguel Fernandes, do CDS-PP, sugeriu que a avenida deve atrair “marcas consagradas” e João Pedroso, do PS, pediu uma “ideia política da Câmara”. António Regala, da CDU, criticou a iniciativa do debate considerando-a mais um “fogacho”, e neste caso tem notado que a acção da autarquia não tem levado “ao que é necessário”. Mas o debate incluiu ainda a participação de engenheiros e arquitectos, sobressaindo uma ideia de Estrela Esteves que propôs uma nova travessia do Canal Central com anulação da passagem de automóveis sob um dos lados da Ponte-Praça, criando um novo espaço público. 30 princípios O assessor António Soares apresentou as conclusões do seminário sobre o Futuro da Avenida”, realizado em Novembro último, contendo “30 princípios”, dizendo tratar-se do penúltimo passo de um fase que deverá encerrar até final do ano. O relatório concluiu da necessidade de uma “intervenção global”, dada a descaracterização, ser uma zona não atractiva e comercialmente desarticulada. As conclusões foram publicadas em livro, não acessível a jornalistas, apenas distribuídas anteontem aos membros da Assembleia.
"O presidente da Junta de Freguesia da Vera Cruz acusou a Câmara de Aveiro de ter perdido “oportunidades” de reabilitar a Avenida Lourenço Peixinho durante os quatro anos de mandato.
João Barbosa estranhou que a principal artéria da cidade não tenha sido envolvida, entre a estação e a Ria, no projecto do “Parque da sustentabilidade” já com financiamento aprovado pelo QREN.
“Em quatro anos nada de fez com argumento de dificuldades financeiras e agora que há uma candidatura não se inclui a avenida”, lamentou.
O autarca do PS falava na Assembleia Municipal extraordinária realizada esta sexta-feira em que se discutiram propostas para a reformulação daquele acesso citadino central apresentadas por convidados, nomeadamente a Associação Comercial de Aveiro, o grupo informal Amigos d'Avenida, o delegado local da Ordem dos Engenheiros e dois arquitectos da cidade.
João Barbosa criticou, ainda, a demora na tomada de medidas concretas por parte da Câmara que se limitou na sessão a dar conta das conclusões do seminário organizado há oito meses. “O presidente tem de assumir a vontade política e uma ideia base”, desafiou".
Q. Como nasceu a ideia de criar um documentário sobre a avenida?
A cidade morre e ressuscita. São as feridas que a tornam interessante. A concretização do espaço, a arrumação lógica das necessidades, os sonhos desmesurados, a falta de ambição, todo o devir ao longo do tempo é um olhar sobre características perenes da sociedade. E que mais se pode fazer do que combater a apatia de uma sociedade, do “eu não existo” enquanto força mobilizadora.
Assim, a primeira reunião pública dos “amigos da avenida” foi o catalisador da vontade. Passado uma semana retirei da gaveta quatro folhas de rascunho de uma futura obra para guitarra sobre Aveiro e numa breve reunião surge o primeiro esboço de uma curta metragem.
O que jamais suspeitaria é que numa primeira investigação surge a história e estórias de gentes que eram donos da sua própria vida, que do desconforto perene à condição em que se encontravam, agiram, que a semelhança do presente com o passado não era apenas um facto curioso. É o agir que dá origem ao documentário. Era preciso mostrar a fantástica história de uma avenida que não é nada de mais quando comparada com tantas outras, mas é o produto da vontade férrea de um homem (Dr. Lourenço Peixinho), de uma sociedade, da cidade onde escolhi habitar. Por isso tornou-se imprescindível prestar homenagem ao cidadão, mostrar que a cidade não é pertença de ninguém. É produto de um colectivo. Para uma cidade melhor, é vital reivindicar, tornarmos consciente o nosso papel e exigir.
Q. Em que consiste esse documentário?
Consiste e pretende entregar a vontade de agir ao desejo de melhorar. Custa-me ver um país, uma cidade que se entrega ao fatalismo de uma magna força, poderosa e sem rosto. É a crise, é o passado, são os outros. Todos eles agentes externos, os culpados desta nossa condição.
O que achei curioso é que ao olhar para a Aveiro em 1918 encontro uma grave crise económica, um período entre guerras, uma republica pueril e turbulenta, emigração em busca de uma vida melhor e um poder local sem margens financeiras para agir. Um homem ousou e apenas trabalhou em soluções sem parar nos problemas. As crises só são graves quando são ideológicas, de resto são a força necessária para trabalhar, para ousar. Avenida é composto de camadas. Do passado nostálgico e conturbado, do presente de discussão e inquietação, constrói-se um futuro que não pretende projectar um cenário provável ou possível. O mesmo é encarado como um estimulo à imaginação, apropriando-se da linguagem artística para estimular um mundo inexistente, procurando abrir consciências, sentidos, possibilidades, potencialidades sobre o amanha.
Q. Quem esteve envolvido?
Este projecto está a ser realizado em parceria com uma empresa Aveirense, a Senso Comum que assumiu a produção do documentário e permitiu que as minhas ideias adquirissem forma. Se não fosse o profissionalismo, capacidade de iniciativa e dedicação desta empresa este documentário não seria possível. A investigação foi assumida pela Drª. Rosa Maria Oliveira, autora do livro “O discurso da cidade: Leituras da Av. Dr. Lourenço Peixinho”. A nível de fotografia conta com José Oliveira e João Margalha e ainda com o espólio fotográfico do Henrique Ramos e também da Imagoteca. O arquitecto Gil Moreira assina alguns trabalhos de modelação 3D e cenografia. José Geraldo e Helena Faria, da Companhia Camaleão, são os actores que nos levam a conhecer o presente e futuro no documentário. O passado foi fielmente recriado a nível de vestuário e maneirismos da época pelo Grupo Cénico e Etnográfico das Barrocas.
As entidades envolvidas até ao momento são naturalmente os “Amigos d’Avenida”, a Câmara Municipal de Aveiro e a Associação Comercial de Aveiro.
Q. Qual a duração?
O projecto já conta com 60 minutos idealizados, mas como ainda se encontra uma dinâmica de obra aberta a duração final dependerá dos contributos que vamos colhendo, na participação activa da população e do financiamento disponibilizado.
Q. Quanto custa este projecto e como é financiado?
Este projecto já foi orçamentado para uma situação ideal, ou seja quanto é que cada elemento deveria receber justamente pelo trabalho que desenvolveu e ainda se propõe a desenvolver. No entanto, e como ainda não conseguimos financiamento de nenhuma entidade externa, o que temos concretamente é o investimento de cada um, do seu tempo , dos recursos que consegue mobilizar, da responsabilidade social enquanto elemento activo na sociedade. Mas a reunião de vontades, não é suficiente e para isso temos a experiência da Senso Comum na produção audiovisual para conferir profissionalismo, impor rigor e ritmo.
Não posso deixar de fazer um paralelismo entre este projecto e a história da vontade do próprio Dr. Lourenço Peixinho que apesar das diversas contrariedades económicas e sociais persistiu. Acredito nas estórias que descobri, do poder de um colectivo. Gostaria que este documentário fosse de todos, uma partilha do mesmo espaço de reflexão e empenho, uma acção conjunta.
O documentário é ambicioso, a nível técnico, artístico e até ao momento não foi a falta de apoio financeiro que o deteve. No entanto, não posso deixar de reconhecer a importância que o financiamento tem para a continuidade de projectos deste tipo, daí aproveitar para apelar ao sentido de responsabilidade social das entidades, que apoiem a criação artística e este projecto em concreto.
Q. O que vão fazer com ele? Vai entrar em algum circuito comercial?
Avenida é um objecto multifacetado. Pensando numa projecção por fases que irá compreender diversas abordagens e suportes. Nesta primeira fase iniciamos já o concurso a diversas linhas de apoio e financiamento para viabilizar a sua realização, paralelamente iniciamos a sensibilização para o projecto e apresentação publica em concerto da obra musical composta desvendando já alguns momentos do vídeo, como é o caso deste sábado no Mercado Negro.
Está em fase de desenvolvimento o site do documentário onde iremos disponibilizar informação sobre o projecto, alguns vídeos inéditos e abrir à discussão e participação pública alguns temas pertinentes.
Mais para o final do ano está prevista a participação em circuitos de festivais e concursos nacionais e internacionais enquanto fazemos a apresentação do documentário em salas Portuguesas. Posteriormente está previsto lançamento de um DVD que entrará em circuito comercial.
Q. Que contributo pensa que pode dar para o futuro da avenida?
Que contributo poderia um músico dar? Qualquer que ele fosse era empírico e sem grande valor se falarmos em planeamento urbano ou arquitectura. Apenas posso escrever umas notas, tocar outras tantas e tentar que ambas criem um discurso. Posso realizar um documentário, posso não estacionar em segunda fila, não mandar papeis para o chão, andar de Buga no centro da cidade. Posso apenas ser um cidadão que é confrontado com um determinado espaço, que o respeita e usufrui.
Q. Como avalia o trabalho q tem sido desenvolvido pelo movimento amigosd’avenida?
Extraordinário! É incrível a dinamização de um grupo que não é mais do que um conjunto de cidadãos que querem agir e questionar. Têm diferenças, as expõem sem qualquer problema, discutem e arranjam soluções. Um conjunto de pessoas que procura no debate, respostas às suas inquietações e não pretendem nada mais do que exigir e usufruir da cidade que habitam.
Não somos apenas um movimento. Somos cidadãos que se interessam pela sua vida. E assim, espero que todos os outros amigos e inimigos façam soar outras vozes e ideias. As cidades silenciosas são campos vazios.
Joaquim Pavão realiza documentário sobre a principal artéria de Aveiro. Obra pode entrar no circuito comercial e dar origem a um DVD
“Era preciso mostrar a fantástica história de uma avenida que não é nada de mais quando comparada com tantas outras, mas é o produto da vontade férrea de um homem (dr. Lourenço Peixinho), de uma sociedade, da cidade onde escolhi habitar”. Desta forma, explica Joaquim Pavão, o realizador, nasceu “Avenida”, um documentário sobre a principal rua de Aveiro, que é hoje apresentado pela primeira vez (Mercado Negro, 21.30 horas).
O projecto insere-se no conjunto de actividades que o movimento cívico Amigos d'Avenida tem vindo a organizar em prol da dinamização daquela artéria.
O filme foi inicialmente cogitado como uma pequena peça. “Passada uma semana após a primeira reunião pública dos Amigos d'Avenida, retirei da gaveta quatro folhas de rascunho de uma futura obra para guitarra sobre Aveiro e surgiu o primeiro esboço de uma curta-metragem”, clarifica Joaquim Pavão.
Mas o projecto rapidamente evoluiu para um documentário (já vai em 60 minutos e ainda está inacabado), após uma pesquisa sobre a “história” da avenida e as “estórias” da sua gente. “Avenida” procura “recriar fielmente” o passado desta artéria com o auxílio de actores e do Grupo Cénico e Etnográfico das Barrocas, esclarece o cineasta.
“O que achei curioso é que ao olhar para a Aveiro em 1918 encontro uma grave crise económica, um período entre guerras, uma República pueril e turbulenta, emigração em busca de uma vida melhor e um poder local sem margens financeiras para agir”, diz. Lourenço Peixinho, porém, “ousou e apenas trabalhou em soluções sem parar nos problemas”. Por isso “tornou-se imprescindível prestar-lhe homenagem”.
As dificuldades em financiar a obra não têm travado o seu avanço. “Não posso deixar de fazer um paralelismo entre este projecto e a história da vontade do próprio Dr. Lourenço Peixinho, que apesar das diversas contrariedades económicas e sociais persistiu”, realça Joaquim Pavão. “Acredito nas estórias que descobri, do poder de um colectivo. Gostaria que este documentário fosse de todos, uma partilha do mesmo espaço de reflexão e empenho, uma acção conjunta”, acrescenta.
O documentário é “ambicioso a nível técnico e artístico” e comporta custos elevados. “Até ao momento não foi a falta de apoio financeiro que o deteve. No entanto, não posso deixar de reconhecer a importância que o financiamento tem para a continuidade de projectos como este”, refere, salientando que “Avenida” já foi submetido a “diversas linhas de apoio”.
Para já, e depois da apresentação, hoje, de alguns trechos do filme e da sua banda sonora (composta propositadamente, também por Joaquim Pavão), será criado um sítio na Internet com informação sobre o projecto, vídeos inéditos e fóruns de discussão.
Mais para o fim do ano está prevista a participação do documentário em festivais nacionais e internacionais e a sua entrada no circuito comercial em salas portuguesas. Para mais tarde está previsto o lançamento de um DVD.
Rui Cunha
Debate hoje na Assembleia Municipal (20h)
Amigosd'Avenida apresentam propostas!
Vai realizar-se no próximo dia 27 Junho (sábado), pelas 21:30, no Mercado Negro a primeira apresentação do projecto 'Avenida'.
Este projecto insere-se no conjunto de actividades que o movimento cívico Amigosd'Avenida tem vindo a apoiar e a dinamizar e consta de um documentário sobre a Avenida Lourenço Peixinho (e respectiva banda sonora) realizado pelo músico e compositor Joaquim Pavão e produzido por Tânia Oliveira da Senso Comum.
Este projecto resulta de um trabalho de pesquisa e recolha de dados e materiais que a equipa de investigação, produção e realização tem estado a desenvolver sobre o espólio fotográfico e documental da Avenida e procura reflectir sobre três momentos distintos do seu desenvolvimento: o passado, o presente e o seu futuro.
O projecto não está ainda concluído, pelo que se pretende com esta primeira sessão fazer uma breve apresentação do projecto e recolher eventuais testemunhos (orais ou documentais) ou sugestões sobre o documentário 'Avenida'.
O programa da sessão será o seguinte:
Os amigos da Avenida| Gil Moreira (e outros amigos)
O projecto Avenida| Tânia Oliveira /Senso Comum
A História da Avenida | Rosa Oliveira
Concerto | Joaquim Pavão (realizador e compositor) Avenida I - Passado II - Presente III - Futuro Sobre Paredes - II andamento ""Verdes Anos" Medeia - III Andamento - Jasão Ignorâncias I (re)Volta e Meia A Sesta
Convidam-se todos os aveirenses a participar na apresentação e discussão do projecto 'Avenida'.
Os Amigosd'Avenida http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/
Foi você que pediu NADA? Não!? E se alguém o convidasse para ir ver NADA, para fazer NADA, aceitaria? Provavelmente esta é a proposta mais radical que terá recebido nos últimos tempos. É exactamente esta a sugestão que o CETA – Círculo Experimental de Teatro de Aveiro – lhe apresenta para dia 4 de Julho, às 21horas. Fazer uma visita ao NADA! Tal ida será certamente uma experiência única e absolutamente irrepetível. Ir até ao NADA, que é o Não-Lugar e o Não-Tempo, ou seja, aquilo que não existe absolutamente, é a utopia das utopias. É sem dúvida nenhuma o sonho de todos os cientistas e filósofos de todos os tempos. É a viagem mais alucinante que podemos imaginar, porque seria regressar ao momento anterior ao Big Bang, à criação do tempo, do espaço e do nosso universo. Alguém poderia, porventura, estar fora do tempo e do espaço que são as dimensões que formatam o nosso cosmos? Não, absolutamente, não! A proposta é precisamente essa: a visita ao impossível, ao absurdo, ao paradoxal, ao que não existe. Mas se não existe, logicamente não o poderemos visitar. Deixemos então a lógica de parte e visitemos os vários departamentos do Nada, ao seja: OS NADAS. O Nada remete-nos para a ausência, a falta de… O silêncio é a ausência de qualquer som, a escuridão é a total falta de luz, o vazio aquilo que se encontra sem conteúdo, o frio a inexistência de calor, o absurdo o sem sentido. Nós somos habitantes do SER. A não-existência aparece à luz de todas as filosofias como a mais absoluta imperfeição. Será mesmo? Tenho grandes dúvidas!
E você? Seria capaz de visitar o que não têm entidade ontológica? Seria, porventura, valente até ao ponto de suportar o NADA?
Outra questão: Se NADA irá acontecer porque razão devo ir? A resposta é simples: não deve ir! O espectáculo não estará ao seu dispor, apenas a ausência dele…apenas o NADA.
Este Festival Internacional do NADA pode ser lido desde vários pontos de vista: como uma provocação ontológica, como uma metáfora sócio-político-cultural, como uma reflexão intelectual sobre o mundo e/ou sobre a vida, como um simples divertimento erudito ou como o preenchimento de um espaço não ocupado pelo espectáculo. Faça a sua escolha! Todas elas são certas e erradas. Paradoxal? Claro! Sempre!
Agradecemos a sua presença para ver o que não existe, ou o absurdo, assim como agradecemos a sua ausência ou o teu NADA neste NADA induzido e assumido por nós!
E o NADA, acontecerá no CETA no dia 4 de Julho pelas 21 horas!!!
CETA
"Decorre hoje, dia 25 de Junho,durante a manhã, o Worskhop "Construindo uma Cidade + Amiga das Crianças" no Pequeno Auditório do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.
Organizado pela Câmara Municipal de aveiro, com o apoio do Departamento de Ciências de Educação da Universidade de Aveiro, o Workshop é subordinado à temática “Construindo Uma Cidade (+) Amiga das Crianças ...o necessário reconhecimento de Actores-Chave no processo”, com a participação do Doutor Manuel Sarmento, especialista na área da infância".
No dia 26 do mês de Junho, sexta-feira, com início às 20.00 horas, vai realizar-se uma Sessão Extraordinária da Assembleia Municipal de Aveiro na sede, na Avenida Dr. Lourenço Peixinho n.º 4, em Aveiro, com a seguinte definitiva
Ordem do Dia: Ponto 1. – A Avenida Dr. Lourenço Peixinho; Ponto 2. – Parceria Pública entre o Estado Português e o conjunto dos Municípios de Águeda, Albergaria-a-Velha, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Vagos e Sever do Vouga.
A Direcção da Banda Amizade com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, vai organizar este sábado, dia 20 de Junho, a partir das 20.00 horas, "A festa dos Vizinhos no Bairro do Alboi"
Com a colaboração dos comerciantes do bairro, todos estão preparados para promover a festa que pretendecelebrar a vivência sã e cordial com os vizinhos, que seja, também, festa uma forma digna celebrar Aveiro e as suas gentes nos seus 250 Anos.
(sugestão de leitura de Anabela Narciso Ribeiro)
Não sei se conhecem ou já leram, mas existe um trabalho de uma escritora e poetisa Aveirense que ‘abraçou’ algumas questões do urbanismo na sua dissertação de mestrado.
Chama-se ’Discurso sobre a cidade: Leituras da Av. Dr. Lourenço Peixinho’. A escritora é a Rosa Maria Oliveira. Podem ver um resumo, bibliografia e índice em:
http://dited.bn.pt/29176/209/1001.pdf
A toda a equipa do Diário de Aveiro um abraço de parabéns pelo aniversário.
MANIFESTO POR UMA POLÍTICA DE ANIMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO (documento em pdf)
Subscritores (actualização 19JUN): 1- Raquel Pinho, planeadora do território 2- Gil Moreira, arquitecto 3- Pedro Gomes, geógrafo, investigador UA 4- António Morais, actor/CETA 5- Zétó Rodrigues, músico/Oficina de Música de Aveiro 6- Cristina Perestrelo, lic. Turismo, empresária Tempos e Ventos 7- João Margalha, planeador do território, docente UA 8- Tiago Castro, lic. turismo/actor 9- José Carlos Mota, planeador do território, docente e investigador UA 10- Mário Marques Trilha, músico e investigador da UA 11- João Vargas, politólogo e investigador da UA 12- Joaquim Vargas, planeador fabril, actor/encenador 13- Luísa Sacchetti Matias, lic. NTC/projecto na área das doenças crónicas 14- João Rosa, estudante UA 15- José Filipe Pereira, Director Artístico Acto - Performas 16- Tânia Oliveira, Gestora de projectos de conteúdos 17- Tiago Castro, Gestor 18- Elisabete Figueiredo, socióloga, docente UA 19- Fernando Nogueira, planeador do território, investigador 20- Jorge Silva, gestor 21- Paulo Trincão, investigador e docente da UA 22- César Costa, arquitecto/gestor 23- Joaquim Pavão, músico/compositor 24- Luís Souto, investigador da UA, presidente da ADERAV 25- Anabela Ribeiro, planeadora do território, docente da UC, 'amadora praticante' de teatro 26- Pompílio Souto; Arquitecto; Aveiro 27- Manuel Oliveira de Sousa, docente, director da Escola Secundária Dr João Carlos Celestino Gomes (Ílhavo), 28- Alexandre Brito, investigador na UA 29- Gonçalo Santinha, planeador do território, docente e investigador da UA 30- Maria de Fátima Soares Godinho, Professora de História, Ílhavo 31- Carlos Manuel Duarte - Reformado - Foto/Jornalista (free-lancer), Ílhavo 32- Jorge Miguel da Silva Tavares, Lic. Relações Internacionais, empresário O Cicerone 33- Rui Bela, empresário e realizador 34- Paulo Ricardo Lopes Batista, Planeador do Território 35- Maria Teresa Lopes Ramos, docente do Agrupamento de Escolas de S. Bernardo 36- Rita Capucho, estudante UC (Mestrado Estudos Artísticos), direcção GPA e gestora de conta 37- Joaquim Macedo Sousa, Investigador UA 38- Filipe Manuel Lázaro Santos Monteiro, lic. Química Analítica (U.A.), 39- Helder João Ventura, arquitecto/cultura náutica; Ovar 40- Lina Letra, Designer 41- Joana Ivónia, designer 42- Maria Manuel Baptista, Professora Universitária, Aveiro 43- Paulo Jesus , Gestor 44- Jose Ignacio Leguina, Biólogo, Madrid 45- Túlio Paiva, Engº Ambiente, Aveiro 46- António Paulo Dumas, Planeador do território/ jornalista 47- Carlos Manuel Rocha, Administrativo Esgueira – Aveiro 48- António Granjeia, Presidente Clube dos Galitos 49- Rui Dias, Aluno Mestrado UA, Aveiro 50- Ana Seguro, Planeadora do Território, Lisboa 51- João Bernardo de Castro, Geógrafo, Lisboa 52- Diogo Carquejo, Estudante (Escola Dr. Mário Sacramento), Aveiro 53- Margarida Isabel Almeida, Relações Públicas, Universidade de Aveiro 54- Maria José Curado, Arquitecta Paisagista, Docente Universidade do Porto 55- Maria do Rosário B.S. Fardilha de Girardier, Socióloga 56- Sandra Silva, membro da ONG PANGEA e investigadora UA, Aveiro 57- Susana Loureiro, Consultora, Aveiro 58- João Lourenço Marques, Planeador do território, docente e investigador da UA 59- Rui Marques Vieira, Investigador e Docente da UA 60- Gracinda Martins, Assessora Principal, Reitoria - Universidade de Aveiro 61- Nuno Sacramento, Galerista de Arte Contemporânea 62- Carlos Eduardo Ferreira, Geógrafo, 63- Sandra Silvestre, coordenadora de projectos de intervenção social, Coimbra 64- Ronaldo Martins Tavares, Teatrus 65- Maria Manuel Monge Santos, Engenheira, Aveiro 66- João Rebelo Dias de Figueiredo, Músico/Professor/Compositor, Aveiro 67- Ana Cristina Ferreira da Silva, Técnica Superior, Aveiro 68- Mário J. Alves, Consultor de Transportes e Mobilidade, Lisboa 69- Cátia Furtado, Geógrafa, 70- Maria João Antunes, Professora, Aveiro 71- Mário Oliveira, Engenharia Cerâmica e Vidro-UA, Vagos 72- Susana Sardo, Professora, Aveiro 73- José Carlos Cruz Dias Marinho, Médico, S. Bernardo – Aveiro 74- Luis Miguel Correia Lavrador, Monitor/ Dinamizador e Formador do Espaço Internet Municipal de Aveiro 75- R.J.Ventura da Cruz, Arquitecto, Aveiro 76- Margarida Maria Pimentel Silva Matos, médica em Aveiro 77- João Aidos, Director Artístico do Teatro Virgínia e Assessor para a cultura do Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas 78- Claudia Ferreira, docente e investigadora UA, Aveiro 79- António Augusto Neto Mendes, professor universitário, Eixo-Aveiro 80- Gonçalo Nuno Cabral de Almeida Avelãs Nunes, Docente Universitário/Advogado 81- Sérgio Bento, Planeador do Território, Aveiro 82- Alexandra Monteiro, Professora convidada no DAO-UA, bolseira de pós-doutoramento, Aveiro 83- Joana Valente, Bolseira de doutoramento, Aveiro 84- Liliana Oliveira, assessora de imprensa, Esgueira 85- Filipe Teles, investigador e docente UA, Aveiro 86- Natália Martins, Professora Universitária, Aveiro 87- Dinis Magalhães Santos, Professor, Universidade de Aveiro/Instituto de Telecomunicações 88- Fernando Leão, Biólogo, Montes de Azurva
na UA, vice-presidente da APPLA
Acrylic Technology Manager, Sanitana, SA.
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