Podcast dos Amigosd'Avenida na Antena3 (Nuno e Nando).
Para culminar o conjunto de actividades de animação do espaço público que se tem vindo a desenvolver no âmbito do projecto experimental 'Se esta praça tivesse 250 anos', os Amigosd’Avenida vêm por este meio lançar um último desafio. Pretendemos convidar todos os cidadãos e agentes da cidade e região para participarem na organização e animação de um evento que se designou ‘250 Anos de Estórias na Ria' e que não pretende ser mais do que uma festa de amigos e vizinhos para celebrar a nossa cidade e que se irá realizar no Rossio e Praça Melo Freitas em 19 Setembro (verprograma/convite).
Para culminar o conjunto de actividades de animação do espaço público que se tem vindo a desenvolver no âmbito do projecto experimental 'Se esta praça tivesse 250 anos', os Amigosd’Avenida vêm por este meio lançar um último desafio. Pretendemos convidar todos os cidadãos e agentes da cidade e região para participarem na organização e animação de um evento que se designou ‘250 Anos de Estórias na Ria' e que não pretende ser mais do que uma festa de amigos e vizinhos para celebrar a nossa cidade e que se irá realizar no Rossio e Praça Melo Freitas em 19 Setembro (ver programa/convite).
Atendendo a que pretendemos comemorar 250 anos de estórias lançamos outro desafio – escolham uma época deste período para inspirar as vossas actividades e/ou indumentárias.
Temos já um conjunto significativo de cidadãos e agentes que se disponibilizaram para participar na festa:
§ Grupo de Xailes de Aveiro – exposição e várias intervenções de cantares;
Se quiser associar-se ao programa de animação do evento envie-nos um email para amigosdavenida@gmail.com.
A equipa de coordenação
Cristina Perestrelo
César Costa
António Morais
Hélder Ventura
O Facebook é hoje um espaço privilegiado de debate e reflexão, pela capacidade instantânea de colocar vários parceiros a reflectir sobre um determinado tema.
A partir da preocupação com a política de reutilização de edifícios públicos devolutos que se desenvolve em Aveiro um conjunto de utilizadores do Facebook e cidadãos de Aveiro tiveram esta conversa que se prolongou por treze horas (não continuas).
Vale a pena ler!
Mote:
Lar de quatro estrelas no antigo quartel - JN
Que 'Bella Vida' para o Quartel! Em vez de 'residência assistida' não poderia ser 'residência artística'?
JCM
Carlos Fragateiro (CF)
JCM mas há assim tantos artistas para por tudo e por nada pedirmos para se criarem residências para artistas? Há uns anos todos os mercados ou grandes edifícios devolutos deveriam ser transformados em espaços culturais e veja se se tivesse optado por isso o que aconteceria em Aveiro onde os espaços culturais que existem têm uma programação tão pobre. E aqui falo desde a Fábrica da Ciência ao Aveirense, passando por toda uma série de pequenos projectos. A questão é como rentabilizar ou potenciar o que há e ter um novo conceito, um conceito de futuro, para o quadro de intervenção cultural, seja arte ou ciência, nos espaços comunitários, nas cidades, nas regiões e no país.
Jose Carlos Mota (JCM)
Meu caro, o exemplo surge com o objectivo de perceber a 'política de valorização de equipamentos públicos devolutos'. Pode haver uma boa razão que explique a opção da venda e da 'residência assistida' mas não haverá outros temas (arte, design, tecnologia,...) onde Aveiro tem recursos que justificam espaços de apoio ('residência', 'incubação', 'formação', 'criação'...)? Mas claro que concordo que tem de haver uma visão holística do que temos e do que deveríamos ter (uma estratégia)...
Joao Oliveira (JO)
JCM, apresente uma entidade privada/publica que queira investir nesse "conceito" e tenho a certeza que bastará uma reunião na CMA para conseguir comprar, em leilão, algum dos espaços que entende importantes. Quiçá na avenida!
JO
concordo com o Carlos Fragateiro. É que,JCM, neste momento o que faltam são recursos e projectos, não espaços. Há centros culturais semi-vazios, há "n" possibilidades... mas os recursos são limitados e limitadores.
JCM
JO, num post acima deste o Joaquim Pavão referiu a necessidade sentida por muitos pequenos agentes culturais e criativos de um espaço onde possam desenvolver a sua actividade. A UA forma jovens com competências no domínio das artes, comunicação e tecnologia que também poderiam ser potenciais utilizadores desse espaço. O que falta não são recursos mas sim capacidades (organizativas e espaciais) para lhes dar suporte. Uma das ideias que tem sido discutida é a criação da uma plataforma de agentes culturais e criativos (http://plataformaculturaveiro.blogs.sapo.pt/).
JO
Ok, mas querem desenvolver a sua actividade pagando ou não? A iniciativa privada tem espaços a 100/150 euros por mês! Até há entidades que tem os espaços semi-vazios. Não podem é esperar... sentados - proporem-se à incubadora da UA, a projectos vários que existem, procurar é fundamental.
Mas se estiverem a pensar á borla... ai é mais dificil. Porque os desinvestimentos vários (municipais, centrais, etc) fazem com que as colectividades e outros agentes pensem em avançar com soluções extra e todos os tosttões são importantes...
JCM
A questão é muito mais complexa do que a renda! Estou a sugerir um modelo organizativo de apoio às actividades criativas e culturais da cidade, que em primeiro lugar junta os parceiros à mesa, identifica uma agenda de prioridades, define um plano de acção, candidata projectos ao QREN. Entretanto põe os agentes a trabalhar em conjunto, equaciona forma de apoiar os projectos de maior risco, encontra espaços físicos onde essa actividade pode dar os primeiros passos. E se aí tiver de dar uma ajuda na renda, porque não? Só que isto pressupõe uma forte liderança da CMA e um maior envolvimento na concretização do processo (e não estou a falar de dinheiro)! Concorda com a ideia?
Joaquim Pavão (JP)
Onde estão os espaços privados (com condições) a 100€ por mês?
Não entendi o teu discurso João. O que é pensar à borla? Se um espaço é concedido, há contrapartidas, se um subsidio é concedido há contrapartidas. Nada é de borla.
JO
Caro JP, Vamos por partes - eu estava-me a referir a meros espaços para projectos de alguma forma - desgarrados de todo um paradigma igual ao que o JCM defende ou propõe. E em relação as áreas da novas tecnologias, conheço até empresas que estão em espaços arrendados do sector privado com valores como os que referi. A maior parte das áreas das novas tecnologias exigem espaços pequenos, aposta é nos equipamentos e não em quatro paredes em madeira, bla, bla...
As parcerias podem ser feitas. Mesmo em áreas públicas. Se X jovens de uma determinada área propuserem um serviço a uma junta ou qualquer coisa em troca de espaço, é capaz de o ter.
JO
No meu comentário acima devia ter lido: "É que, JCM, neste momento o que faltam são recursos e projectos, não espaços. Há centros culturais semi-vazios, há "n" possibilidades... mas os recursos são limitados e limitadores".
O modelo que preconiza, uma mudança de paradigma é claramente um modelo em que a CMA apadrinha. Mas porque é que não é a iniciativa civil a fazer isso? Porque é que tudo o que disse necessita ser feito pela CMA ou com a CMA? Em teoria, até poderia concordar com a ideia, mas também ainda tenho principios mais liberais, em que as coisas são feitas pela sociedade civil, com menos intervenção do Estado, castrador, muitas vezes... São diferenças de raiz, se calhar. e que o espaço do Facebook não permite explicar.
JP
Há aqui alguma confusão. Não me refiro às empresas. Nem conheço a realidade do sector empresarial em Aveiro.
É que o sector da cultura é outro, e este tem necessidades próprias. Haverá alguém que se interesse?
A sociedade civil só pode fazer o que lhe compete. Pedir, interrogar e elaborar propostas. Os organismos eleitos têm o mesmo papel (é preciso aceitar e fazer valer) acrescentando a execução. Pelo menos a este nível (dinamização de um programa cultural para o desenvolvimento da cidade). É claro, que se falarmos num edifício (exemplo) que possa albergar associações e artistas acharia interessante que partisse de uma proposta da parte de quem nos representa. Revelaria interesse e capacidade de gestão. Contribuiria para elaboração de um programa cultural para todo o ano, responsabilizando os agentes culturais a organizar e promover o seu trabalho junto da população em troca de condições dignas para o seu desenvolvimento.
JCM
JO, tratam-se, de facto, de duas visões ou entendimentos diferentes do papel da autarquia. E aí defendo que nos domínios estratégicos (artes, design e tecnologia) a CMA tem de ter um papel liderante e dinamizador, articulando-se com os parceiros dos diferentes sectores (como aliás está a fazer no Parque da Sustentabilidade). E sabe porque tb defendo esse papel pq a CM é a única que pode ter uma visão e actuação holística (actuando no território, dinamização económica, ensino, transportes,...). Se não for para isto, pq precisamos da CM?
JO
Caro JP, A autarquia já tem uma casa da cultura que é sede de múltiplas associações. Inumeras outras têm recebido sedes em comodato no primeiro andar do Mercado de Santiago. Há inúmeras associações que estão nessas condições. Poderiam ser mais? Juro que não sei...
JP
Com certeza que sim. Mais e com diferentes dinâmicas. Penso também que as instalações que fala não servem muitos profissionais. Daí que ninguém (profissionais) se interesse vivamente por estes. Mais uma vez volto a frisar a importância de não se dar um espaço. Gostaria de ver num plano uma casa das artes (central) que permitisse albergar gente, gentes a quem se cobraria uma planificação anual com propostas de apresentação na cidade a troco de condições para o fazer.
CF
Mas porque é que não se questiona a universidade sobre o enorme espaço da Fábrica da Ciência que é o espaço ideial em Aveiro para ter essa dinâmica, ligando-a à universidade, à criação e experimentação, podendo cruzar a criação artística, científica e tecnológica, tornando-a efectivamente uma Fábrica do Conhecimento. Há claramente que enfrentar os desafios e perceber estratégicamente onde é que há condições e potencial para que um projecto diferente possa avançar. E não vale a pena andar a olhar para o lado, quando mesmo à nossa frente, e no centro de Aveiro, temos o espaço ideal.
JP
Gostaria muito de ver a Fabrica a produzir coisas interessantes no domínio artístico. Não sei, é se será essa a sua função, por desconhecimento do seu principal papel na cidade enquanto instituição.
Anabela Salgueiro Narciso Ribeiro
Não podemos negar que há alguma 'arte' na forma como a Fábrica tem vindo a transmitir várias 'sensibilidades científicas'. Talvez o papel (e o ideia) de uma Fábrica mais Artística devesse caber ao TA. O facto de tal não acontecer actualmente é que é grave. Faria mais sentido neste caso a arte a puxar para o seu seio a ciência (através de projectos concretos e orientados) do que o inverso, uma vez que tal já acontece no caracter lúdico com que a Fábrica é de Ciência.
Isso depende do que se entende da relação entre a arte e a ciência. A alteração da orientação em direcção à escola mata esse caminho.
Notícia O JOGO (5AGO)
'O terreno do complexo das piscinas do Beira-Mar foi vendido a uma empresa imobiliária de Ílhavo, a Nível II, que o adquiriu ao clube aveirense por 2,5 milhões de euros. A transacção, sabe O JOGO, foi escriturada a 18 de Julho passado, precisamente no mesmo dia em que a Câmara de Aveiro, então detentora do terreno, o vendeu ao clube por 1,28 milhões de euros. Esta operação de compra e venda simultânea, que as partes ainda não assumiram publicamente, permitiu ao Beira-Mar encaixar mais de um milhão de euros. O valor alcançado na venda ficou aquém das expectativas devido à valia qualitativa do terreno que, ao contrário do previsto, não contempla construção para comércio (centro comercial) mas apenas para serviços'.
Noticia 2 Beira-Mar fecha as piscinas e vende o terreno (2AGO)
'Quanto ao projecto a implementar no local, já não será um equipamento comercial-lúdico-desportivo, subordinado a temática da água, que compreenderia a construção de duas piscinas. Segundo Mano Nunes, trata-se de um investidor “da zona” (de Aveiro) interessado na construção de equipamentos de serviços'.
Notícia 3
Protocolo CMA/BM - 'Transferir para o SCBM, ate ao dia 31 de Dezembro de 2008, a propriedade total do predio onde se encontra implantado o Complexo Desportivo de Piscinas, sito na Rua das Pombas, em Aveiro,através da competente escritura publica de corrlpra a venda, pelo preço da avaliação patrimonial de 1.283.200, constante do inventário municipal com a capacidade construtiva máxima de doze mil metros quadrados de implantação com 3 pisos acima do solo e cave, para nele ser edificado equipamento comercial-ludico-desportivo,subordinado a temática da agua, que devera compreender obrigatoriamente a construção de duas piscinas'.
JCM
Desde a sua eleição este tem sido o modo como Barack Obama tem procurado fazer passar as suas ideias. Explicando a importância das medidas, não negligenciando as dificuldades em que estão envolvidos, mas procurando acentuar a necessidade de mobilizar as 'comunidades' para participarem nas acções de reflexão sobre os caminhos a tomar ('take at least one action in your community this month to build support for health insurance reform') e pressionando a assembleia (Washington DC) a tomar decisões.
É particularmente interessante a forma como o governo (BO) devolve aos cidadãos o poder de influenciar a tomada de decisões, um interessante esforço de reforço da cumplicidade e união de esforços, mas também um exercício de dessacralização do poder.
JCM
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from info@barackobama.com
'This is the moment our movement was built for.
For one month, the fight for health insurance reform leaves the backrooms of Washington, D.C., and returns to communities across America. Throughout August, members of Congress are back home, where the hands they shake and the voices they hear will not belong to lobbyists, but to people like you.
Home is where we're strongest. We didn't win last year's election together at a committee hearing in D.C. We won it on the doorsteps and the phone lines, at the softball games and the town meetings, and in every part of this great country where people gather to talk about what matters most. And if you're willing to step up once again, that's exactly where we're going to win this historic campaign for the guaranteed, affordable health insurance that every American deserves.
There are those who profit from the status quo, or see this debate as a political game, and they will stop at nothing to block reform. They are filling the airwaves and the internet with outrageous falsehoods to scare people into opposing change. And some people, not surprisingly, are getting pretty nervous. So we've got to get out there, fight lies with truth, and set the record straight.
That's why Organizing for America is putting together thousands of events this month where you can reach out to neighbors, show your support, and make certain your members of Congress know that you're counting on them to act.
But these canvasses, town halls, and gatherings only make a difference if you turn up to knock on doors, share your views, and show your support. So here's what I need from you:
Can you commit to join at least one event in your community this month?
In politics, there's a rule that says when you ask people to get involved, always tell them it'll be easy. Well, let's be honest here: Passing comprehensive health insurance reform will not be easy. Every President since Harry Truman has talked about it, and the most powerful and experienced lobbyists in Washington stand in the way.
But every day we don't act, Americans watch their premiums rise three times faster than wages, small businesses and families are pushed towards bankruptcy, and 14,000 people lose their coverage entirely. The cost of inaction is simply too much for the people of this nation to bear.
So yes, fixing this crisis will not be easy. Our opponents will attack us every day for daring to try. It will require time, and hard work, and there will be days when we don't know if we have anything more to give. But there comes a moment when we all have to choose between doing what's easy, and doing what's right.
This is one of those times. And moments like this are what this movement was built for. So, are you ready?
Please commit now to taking at least one action in your community this month to build support for health insurance reform:
http://my.barackobama.com/CommitAugust
Let's seize this moment and win this historic victory for our economy, our health and our families.
Thank you',
President Barack Obama
A primeira 'visita de trabalho' permitiu identificar três tipos de sugestões/intervenções:
- acções de curto prazo: por exemplo limpeza de todos cartazes das paredes dos edifícios devolutos ('a avenida não é um painel publicitário'); lavar o rosto da avenida -> proposta de pintura dos edifícios abandonados ou devolutos; - acções de médio prazo: identificar alguns edifícios âncora (por exemplo: Banco de Portugal, ‘beco cultural’ da Escola Riff, a Casa Paris, a Garagem Atlantic) para onde se deveriam identificar programas funcionais (com base em pesquisa de projectos similares); - longo prazo: trabalho com proprietários/autarquia, para potenciar desenvolvimento de algumas ideias que este projecto poderá vir a gerar. Se quiser participar nas próximas etapas do desafio envie um email paraamigosdavenida@gmail.com
‘Vamos construir um 'projecto' para a Avenida’ é uma iniciativa promovida pelo movimento cívico Amigosd'Avenida, aberta à participação de todos os cidadãos interessados, e que tem como objectivo produzir um conjunto de propostas e sugestões para revitalizar a Avenida e recuperar nela o ‘sentido de lugar e de comunidade’ transformando-a, de novo, num espaço vivo e atractivo. O projecto irá ser consubstanciado num ‘mapeamento de ideias’ (problemas e potencialidades, oportunidades e riscos) e na identificação de um conjunto de medidas a propor executar no curto e no médio-longo prazo.
A primeira etapa do ‘projecto’, realizada no passado dia 27Julho, foi constituída por uma sessão de trabalho in loco apoiada em visitas ao espaço público, ao interior de alguns edifícios, no anotar e fotografar de aspectos relevantes, na conversa com utentes e proprietários.
Nessa primeira visita foi possível visitar e descobrir um conjunto de espaços de enorme potencial urbanístico, cultural, social e económico, cuja utilização poderia ser mais qualificada e valorizada (por exemplo: edifício do Banco de Portugal, o edifício e o ‘beco’ da Escola Riff, a Garagem Atlantic, a Casa Paris e outros edifícios notáveis que se encontram devolutos à espera de 'nova vida').
A visita permitiu também constatar como a Avenida se tem vindo a organizar por sectores (quarteirões) com diferentes funções e vivências (Bancos; Moda; Serviços; Residência). Do conjunto da Avenida a zona da Estação é aquela que se sente estar mais 'abandonada' e menos ocupada, sendo fundamental fazer uma inventariação rigorosa dos edifícios devolutos (sobretudo garagens e armazéns) que por ali existem (em particular nas ruas traseiras à Avenida).
A visita possibilitou ainda concluir do relevante número de edifícios devolutos que existem na Avenida, quase todos submersos por uma enorme quantidade de cartazes. Esta imagem agrava a percepção de degradação que se vai sentindo em algumas áreas da Avenida.
Esclarecimentos de João Oliveira sobre algumas dúvidas levantadas...
'As obras que foram feitas para receber o campeonato de natação foram conjunturais e não resolveram, apenas adiaram, o fim de vida útil de um conjunto significativo de dados na "casa das máquinas" que provoca desperdícios e custos enormes dado que a piscina tem, não se esqueçam, 25 anos sem grandes intervenções.
Em relação à rentabilização, a AAUAV tinha um protocolo muito vantajoso para os seus sócios que permitia a entrada em regime livre com descontos iguais aos dos sócios do BM (mais de 20 por cento). Quanto aos docentes, não tem que falar com o BM mas sim com a UA - eventualmente Serviços de Acção Social...'
...
Um último comentário
Apesar dos esclarecimentos do João julgo que a questão de fundo fica por responder. Não haverá outras formas de ajudar o Beira-Mar sem termos de perder um equipamento desportivo (piscina coberta e descoberta - a única da cidade), ainda mais quando estamos apostados em desenvolver uma grande zona de lazer no centro da cidade - o Parque da Sustentabilidade?
JCM
Em resposta ao post do Jorge Greno no Enguia Fresca
Não fui eu que comecei por lamentar a situação a que chegámos. E como achei relevante a questão levantei questões, que deram origem a muitas outras. O que demonstra a pertinência de se discutir o assunto.
Mais dúvidas:
O equipamento está obsoleto (são necessários 200.000€ de obras)?
Os equipamentos estão devidamente rentabilizados (existe um déficit anual de exploração de 60.000€ mas temos 13.000 potenciais utentes mesmo ali ao lado; contudo, por exemplo os docentes da UA pagam o preço de tabela)?
Não haverá outras formas de se ajudar o Beira-Mar sem prejudicar a cidade?
JCM
Protocolo CMA/BM - 'Transferir para o SCBM, ate ao dia 31 de Dezembro de 2008, a propriedade total do predio onde se encontra implantado o Complexo Desportivo de Piscinas, sito na Rua das Pombas, em Aveiro,através da competente escritura publica de corrlpra a venda, pelo preço da avaliação patrimonial de 1.283.200, constante do inventário municipal com a capacidade construtiva máxima de doze mil metros quadrados de implantação com 3 pisos acima do solo e cave, para nele ser edificado equipamento comercial-ludico-desportivo,subordinado a temática da agua, que devera compreender obrigatoriamente a construção de duas piscinas'.
Alguns esclarecimentos enviados por António Granjeia através do Facebook
1.
"E eu não entendo, porque a piscina o ano passado foi re-arranjada para fazer uns campeonatos e agora é para deitar abaixo? Desculpem lá, mas há coisas que eu não entendo, por muitos altos valores que se levantem não entendo isto e, portanto, não entendo que só tenham aquele sitio para entregar ao Beiramar como contrapartida. Não há mais nenhum terreno no centro da cidade para se dar ao Beira-mar, tem que ser aquele? Porquê aquele? Eu não percebo esta parte! Acho que o Beira-mar deve ser ressarcido de todos os defeitos, todos os problemas que a Câmara lhe arranjou — estarei ao lado da Direcção, mas tem que ser aquele sítio? Não pode haver outro? Pensaram nas alternativas? Parece-me que não!"
minhas declarações na AM
2.
Ficou claro que nessa AM a CM se comprometeu a que a licença do tal complexo ludico desportivo incluisse duas piscinas de catacterísticas semelhante às actuais.
Será que assim vai ser ?
3.
Na mesma assembleia o Dr Elio Maia disse "Em relação às piscinas não se pormenorizou, isto é uma questão que atravessou diversos senhores deputados, não se colocou ao lado, penso que foi uma omissão na altura, mas em cima da mesa esteve sempre e está sempre e estará sempre, que as duas piscinas a construir sejam iguais ou semelhantes às duas piscinas que lá estão"
4.
notícia do DA de sábado
"Quanto ao projecto a implementar no local, já não será um equipamento comercial-lúdico-desportivo, subordinado a temática da água, que compreenderia a construção de duas piscinas. Segundo Mano Nunes, trata-se de um investidor “da zona” (de Aveiro) interessado na construção de equipamentos de serviços. "
O João Oliveira recordava no Facebook que os factos 'já eram do conhecimento público há quase nove meses' e que mais tarde ou mais cedo 'isso ia acontecer'. Aliás, o assunto 'foi discutido e aprovado em reuniao de camara e assembleia'.
Contudo, há momentos em que decisões (absolutamente) legítimas se podem tornar em lamentáveis equívocos! E julgo que este pode ser um dos casos.
Independentemente da situação (e do contexto em que a deliberação se deu) o que temos de pensar é se cidade se pode dar ao luxo de perder um equipamento desportivo na sua zona central, quando estes equipamentos são factores de atractividade da função residencial ('trazer as pessoas para o centro').
Por isso é importante questionar:
Para onde vão as piscinas? Abdicamos delas? Ou vamos pagar em segurança e transportes a localização numa eventual 'periferia'?
Ou vamos procurar uma solução alternativa?
José Carlos Mota
Vale a pena ler com atenção o texto de Jorge Greno sobre as piscinas do Beira-Mar.
É de facto preocupante que a cidade de Aveiro corra o risco de perder um equipamento desportivo com as valências que este tem e com a localização privilegiada que dispõe.
Será que a comunidade aveirense não se pode organizar para encontrar uma solução para o problema? Será a venda do terreno a única solução (DA 1Ago)?
Vamos perder um equipamento desportivo no centro da cidade a troco de um equipamento de serviços?
O que têm a dizer sobre isto os cidadãos? E os responsáveis?
JCM
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