[sugestão de Acácio Conde]
Outras opiniões sobre o futuro da ponte [Jorge Greno].
[sobre a Praça Melo Freitas]
Comentários e sugestões deverão ser enviados para amigosdavenida@gmail.com. Se desejar inscrever-se na lista de discussão envie um email com o titulo mailing-list. Cumprimentos JCM
No seguimento da sugestão metodológica anteriormente sugerida para a tertúlia de quarta-feira, apresento algumas questões que entendo deverem merecer a nossa atenção e reflexão: [sobre o Rossio/Alboi e a Ponte Pedonal] Comentários e sugestões deverão ser enviados para amigosdavenida@gmail.com. Se desejar inscrever-se na lista de discussão envie um email com o titulo mailing-list. Cumprimentos JCM
'All we ask of you on that day is to do an arts project, however small or big on the 17th Feb 2010 or as near to the date as possible.
Be creative about an issue that you believe promotes "caring and sharing". Song, dance, theatre, draw, paint, write, make, poem, photogragh, lecture, walk, tour, talk, art class anyway that you feel you are creative! It maybe an ongoing project you wish to highlight. It is being creative that is important. It could be a small or large gathering. Or add an image or sound, etc to an existing website to mark this day. If you can mark the event on your website in the build up to it that would be great too. We are not asking for money, but your creativity and artistic skills to celebrate this day. The aim is to create a world festival society for a day. To illustrate how festival and celebration through art can provide answers'.
Os Amigosd'Avenida são um movimento cívico, aberto à participação de todos, que procura contribuir para a qualificação do debate sobre o futuro da cidade de Aveiro.
A propósito de um conjunto de projectos que a autarquia entendeu desenvolver (Praça Melo Freitas e Ponte Pedonal), temos vindo a manifestar algumas preocupações sobre os processos e conteúdos dessas propostas. Nesse sentido, entendemos oportuno partilhar a reflexão com a comunidade aveirense e com os responsáveis, tendo sido proposta a organização de uma tertúlia, na próxima quarta-feira, que pretendemos que seja uma conversa informal entre ‘amigos da cidade’. Gostaríamos que o evento fosse uma oportunidade para discutir o papel que o Rossio e a Praça Melo Freitas deveriam ter na cidade de Aveiro, quais os princípios orientadores das intervenções nesses espaços e, finalmente, discutir os projectos que estão a ser pensados para os locais, num espírito de grande tolerância, abertura e sem preconceitos. Apelamos à presença de todos nesta interessante e oportuna conversa. José Carlos Mota
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Na sequência do evento Urbanização, que já teve duas edições, surge mais uma mostra de artesanato urbano. Vale a pena visitar...
A propósito do Rossio, publico duas magníficas fotos do blogue de Jorge Cunha
http://aveiro-espaco-tempo-memoria.blogspot.com/
'O movimento cívico “Amigos d'Avenida” quer que a Câmara de Aveiro abra um debate público para discutir a nova ponte pedonal do Rossio-Alboi, cuja localização está a ser contestada por grupos de cidadãos.
Os “Amigos d'Avenida” marcaram para o próximo dia 17 uma tertúlia sobre a ponte pedonal do Rossio, em que será também abordada a intervenção urbanística projectada pela autarquia para a Praça Melo Freitas'.
notícia aqui
1. A construção de uma ponte é um momento único numa cidade, pois trata-se de um processo que leva à modificação da sua geografia, imagem, hábitos de deslocação e relações de vizinhança, devendo, por isso, ser pensada, planeada e executada com um cuidado extremo. Se o exercício for desenvolvido num local sensível da cidade, o cuidado e a atenção devem ser redobrados.
2. Desse modo, o primeiro acto do lançamento de uma iniciativa desta natureza deveria ser um debate público sobre o espaço em questão e o papel que ele deve desempenhar na cidade, sobre a natureza da intervenção proposta, os seus objectivos e os cuidados a ter, à semelhança do que se faz noutras cidades europeias (http://www.vision-akureyri.is/consultation.asp).
3. Infelizmente, não temos, em Portugal, e em Aveiro, essa tradição e cultura de planeamento. Acontece que a ausência desse momento de reflexão fragiliza frequentemente os documentos de natureza técnica que suportam as decisões políticas, o que tem levado a um crescente descontentamento da sociedade civil com as decisões que implicam recursos públicos.
4. O caso da Ponte Pedonal que a CM de Aveiro pretende desenvolver é, infelizmente, um exemplo claro dessa situação (na sequência, aliás, do que já tinha acontecido no caso da Praça Melo Freitas).
5. Os documentos técnicos que suportam o Caderno de Encargos (e os documentos anexos) apresentam considerações muito genéricas relativamente às questões acima mencionadas, o que debilita o resultado alcançado e levanta dúvidas sobre as opções tomadas. Caso o debate acima sugerido tivesse ocorrido, provavelmente muitas dessas questões teriam sido esclarecidas ou tomadas em conta.
6. Cabe-nos, assim, com base na informação disponível, levantar algumas questões para reflexão e para eventual consideração em sede de revisão da pretensão:
a. O que se pretende verdadeiramente ligar com a Ponte? Trata-se de uma ligação entre o Rossio o Alboi ou foi equacionada num quadro mais alargado, por exemplo na ligação da Beira-mar/Parque Sustentabilidade/Universidade? Foi estudada o impacto que a ponte pode ter na mobilidade da cidade? E sendo assim, é esse o traçado adequado?
b. E como pode o Projecto da Parque da Sustentabilidade, que não tem validade enquanto instrumento de ordenamento do território, sobrepor-se às soluções preconizadas no Plano de Urbanização do Polis (em particular no traçado da Ponte), quando este tem plena eficácia (já que foi ratificado superiormente)?
c. Que estudos de fluxos pedonais foram produzidos para sustentar a opção tomada? O sentido da ponte é indiferente? E porque se optou por uma solução que penaliza as deslocações das pessoas com necessidades especiais de mobilidade (do lado do Rossio), tendo em conta que a deslocação mais frequente é proveniente das Pontes? Apesar da ponte privilegiar a deslocação pedonal, foram estudadas as implicações e necessidades para a deslocação ciclável? Foram ouvidos os utilizadores de bicicletas?
d. Foram estudadas as repercussões que a deslocação pedonal terá no espaço imediato, por exemplo na Rua dos Galitos e Rossio? E que soluções de acalmia de tráfego estão pensadas?
e. Foi estudada a alteração (e migração) dos fenómenos de gentrificação que esta nova travessia potenciará?
f. Finalmente, tendo em conta a sensibilidade do espaço, foi ponderado o impacto visual da ponte na relação do centro da cidade com a paisagem lacustre?
7. Relembramos que, em tempo oportuno (20 de Julho 09), no momento em que se tomou conhecimento público da intenção de lançar o concurso para a ponte pedonal, os Amigosd’Avenida alertaram para a necessidade de se aprofundar o debate sobre a ponte pedonal (http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/282907.html/20 JULHO 09), o que infelizmente não ocorreu.
8. Importa esclarecer que este guião de reflexão pretende ser um alerta construtivo de um grupo de cidadãos atentos aos que se passa na sua cidade e empenhados em contribuir para a boa forma, a boa imagem e a boa funcionalidade da cidade desejada.
9. Os Amigosd’Avenida vêm, por este meio, convidar todos os interessados a participar na tertúlia do próximo dia 17 de Fevereiro, contribuindo dessa forma para a criação de hábitos de participação e de envolvimento colectivo na construção do futuro da cidade, a forma mais nobre de ‘interpelar o espírito cívico da comunidade, com vista ao seu enriquecimento’ (Plano Estratégico do Concelho de Aveiro, 2009).
Amigosd’Avenida
Gil Moreira, Anabela Narciso, José Carlos Mota, Zetó Rodrigues, Joaquim Pavão, Tiago Vinagre Castro, Cristina Perestrelo
Tem feito correr alguma tinta local (e uns salpicos nacionais) a recente apresentação de um abaixo assinado promovido pelos Amigos d'Avenida contestando o concurso lançado pela Autarquia para o arranjo e exploração publicitária da Praça Joaquim Melo de Freitas. Em alguns momentos, a comunicação social interpretou como oposição (quase de tom partidário), aquilo que é uma intervenção cívica de um conjunto de cidadãos. Como bem lembrava José Carlos Mota, estes processos são naturais e desejáveis. Mais do que isso, a massa crítica que agregam pode ser um importante recurso para a valorização do processo de transformação das cidades, recurso esse que, em tempos de escassez, o poder político não deve descurar.
Os Amigos d'Avenida promoveram ao longo do ano passado um conjunto de iniciativas de animação e dinamização do espaço público enquadradas no âmbito das comemorações dos 250 anos da elevação de Aveiro a cidade, iniciativas essas centradas na Praça Melo de Freitas. Não sendo constituída por "profissionais" do sector, (salvaguardando o contributo decisivo de Cristina Perestrelo), esta associação informal conseguiu com essa iniciativa resultados interessantes. Em alguns momentos, a dança, o jazz, a performance, o canto, as histórias, a pintura, fizeram-nos (e a quem passava) viver e sentir aquele espaço, e por ele a cidade de uma forma diferente. Mais envolvente, mais apropriada. O contributo do município, das associações, escolas, grupos e outros agentes culturais foi decisivo.
Este "trabalho de campo" teve como base as ideias vertidas no manifesto "Por uma política de animação e qualificação do espaço público", manifesto esse subscrito por um notável conjunto de grupos e cidadãos, entre os quais o anterior e actual Presidente da Câmara. É com base no que defende esse manifesto que os Amigos d'Avenida promovem este abaixo assinado e propõem o lançamento dum debate público sobre a transformação da Praça. Um debate numa questão como esta poderá ter um papel fundamental na qualificação da discussão do estado da cidade, de como ela se vai transformando, ou de como se poderia ou deveria transformar. Poderá ser também uma oportunidade decisiva para clarificar o papel do cidadão, do técnico ou do político num processo que se deseja participado: o de pensar a Cidade. E isto vale para a Praça, para a Avenida ou para a Ponte. É ainda uma oportunidade de inventar uma política de intervenção no espaço público, acima de operações casuísticas, que, na ânsia de "resolver" problemas pontuais, se arriscam a gerar outros de mais difícil resolução.
O contributo dos Amigos d'Avenida para a discussão da Praça, baseia-se na ideia de que esta é o Átrio de entrada na Beira-mar, e como tal deverá ser tratada. A riqueza e o gosto pela Beira-mar resultam em grande medida da natureza do seu tecido urbano. A escala dos espaços catalisa a interacção social. As relações de vizinhança são mais fáceis. A surpresa de passar duma rua estreita para um largo, para outra rua, ou para a margem dum canal geram um efeito de surpresa e gosto na fruição dos percursos que só tecidos com uma clara e rica diversidade de espaços pode proporcionar. Na Beira-mar, as ruas, os largos ou as praças são isso mesmo, ruas, largos ou praças. A prova é que conseguimos a cada um deles atribuir uma destas designações sem grandes dúvidas. O mesmo acontece, por enquanto, com a Praça Melo de Freitas. O mesmo não aconteceria se se demolisse o edifício d"A Barrica", criando uma terra de ninguém entre o canal e a Igreja da Vera Cruz. Trocar-se-ia uma praça, uma rua e um largo por uma outra coisa à qual não seria possível dar um nome.
Os Amigos d'Avenida defendem a construção dum edifício no espaço da antiga Sapataria Loureiro, repondo assim a integridade duma Praça que está amputada há tempo demais. E, já agora, em jeito de reparação à cidade, por que não envolver as suas forças criativas de forma decisiva na elaboração de um programa de uso, e até na sua gestão futura? Um edifício âncora da criatividade ao serviço da dinamização e qualificação do espaço público?
Gil Moreira
CONVITE
Pensámos organizar a sessão em dois blocos, com moderação assegurada pela jornalista Maria José Santana, e com a seguinte estrutura:
21:15 - Recepção
21:30 - Apresentação do tema 'Praça Melo Freitas' (documento pdf em anexo)
21:40 - Debate
22:30 - Apresentação do tema 'Ponte Pedonal do Rossio' (documento pdf em anexo)
22:40 - Debate
23:30 – Encerramento da tertúlia
Nesse sentido, vimos por este meio convidá-lo(a) a estar presente no evento, solicitando a confirmação da presença para o email amigosdavenida@gmail.com.
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Mota, Gil Moreira, Cristina Perestrelo, Cláudia Luz, Joaquim Pavão e Raquel Pinho
Amigosd'Avenida
A ponte
[artigo de opinião de António Granjeia]
O projecto parque da sustentabilidade é uma oportunidade de requalificação de uma das zonas mais antigas da cidade e que abrange desde Parque Infante D. Pedro até à Baixa de Santo António e o Bairro do Alboi afectando no total uma área de quase
É sem dúvida uma intervenção importante na cidade representando um investimento próximo dos 14 milhões de euros, financiado pelo FEDER em 6 milhões. A Câmara tem a responsabilidade de 1,4 milhões de euros e a parceria público-privada/Universidade de Aveiro muito perto de 6 milhões.
Percebe-se que num investimento em que a nossa autarquia tem uma significativa parte financiada a possibilidade de intervenção não possa ser negligenciada, devendo por isso ser prioritariamente ser aproveitado para requalificação do património existente e na construção de valências necessárias aos cidadãos. A intervenção no património cultural como a recuperação da Igreja de Santo António e Capela de S. Francisco, a reabilitação do tão degradado parque da cidade, do seu lago obstruído de lixo e lama e a Casa do Chá, a nova imagem do edifício da antiga fábrica da moagem e uma mais facilitado acesso ao Museu da Ciência Viva ou a necessária intervenção no Conservatório de Musica, são exemplos do acerto da medida.
Já me parece absurdo intervir onde é desnecessário como numa ponte para aproximar o Alboi do Rossio. Num momento tão apertado de dinheiro e de vacas magras são obras supérfluas mesmo que sendo comparticipadas a 70% não deixam de custar mais de meio milhão de euros. A ponte não acrescenta nada de novo na travessia ficando demasiado perto das pontes praça estando para além disso, em minha opinião, colocada no canal errado. Num período de maior desafogo devia pensar-se em substituir ponte da dubadoura fazendo uma obra de arte naquela curva do canal que também permitisse o atravessamento pedonal para o Rossio.
Publicado no O Aveiro Edição de Fevereiro de 2010
Os mundos rurais em Portugal estão esta Quinta-feira, 11 de Fevereiro, em destaque na rádio Aveiro FM. Na sequência do IV Congresso de Estudos Rurais, que decorreu na Universidade de Aveiro entre 4 e 6 de Fevereiro, a docente da UA, Elisabete Figueiredo, é a convidada do programa dos jornalistas Rui Cunha e João Paulo Neves: «A uma só voz». Ouça em 96.5FM, entre as 19h00 e as 20h00. O programa repete este domingo, entre as 09h00 e as 10h00 e é publicado na edição de amanhã, 12, no Diário de Aveiro.
Informamos que a tertúlia da próxima quarta-feira será moderada por Maria José Santana, jornalista da Terranova e do Público.
No seguimento do aceso (e interessante) debate que temos vindo a protagonizar na lista de discussão dos Amigosd'Avenida (que tem neste momento mais de 240 membros), um grupo de cidadãos (abaixo identificados) lembrou-se de propor a organização de uma tertúlia intitulada ‘as intervenções na Praça Melo Freitas e a Ponte Pedonal do Rossio - contributos para o planeamento participado da cidade de Aveiro'.
A sessão será aberta a todos os interessados e serão convidados representantes da autarquia e os partidos com representação na Assembleia Municipal.
Pensámos organizar a sessão em dois blocos, com moderação, com a seguinte estrutura:
21:15 - Recepção dos 'Amigos'
21:30 - Apresentação do tema 'Praça Melo Freitas'
21:40 - Debate (moderado)
22:30 - Apresentação do tema 'Ponte Pedonal do Rossio'
22:40 - Debate (moderado)
23:30 – Encerramento da tertúlia com cálice de vinho do Porto
A candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Aveiro aos fundos comunitários do projecto Art Nouveau & Ecologie, do programa europeu Culture 2007-2013, foi aprovada, segundo revelou ontem à Lusa uma fonte da autarquia.
notícia aqui
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Uma excelente notícia. A autarquia está de parabéns!
JCM
'A localização da nova ponte pedonal - a primeira a ser construída no canal central da ria, em Aveiro - está a gerar polémica. O projecto é uma das acções a executar no âmbito do Parque da Sustentabilidade e será localizado na área mais nobre da cidade.
O Núcleo de Aveiro da Ordem dos Arquitectos vai tomar no inicio do próximo mês uma posição pública sobre a localização da nova ponte pedonal sobre a ria de Aveiro, no canal central, que está a gerar contestação em discussões na Internet (Facebook).
Vieira de Melo, presidente daquele núcleo, disse ao JN que o organismo representativo dos arquitectos "vai tomar uma posição pública sobre a localização da ponte e sobre outros assuntos".
"Para já, o que posso dar é uma opinião pessoal: aquele não é o melhor lugar e vai influenciar a imagem da cidade", afirmou Vieira de Melo.
"Elemento estranho"
"É um local algo conflituoso também ao nível dos fluxos pedonais e tem uma posicionamento paisagístico e urbano que é limitativo, é um elemento algo dissonante e estranho ao conjunto", frisou Vieira de Melo, para quem a localização da nova ponte deveria "ter sido debatida antes do concurso".
Diz que em Veneza, por exemplo, "quando se fez a quarta ponte sobre o grande canal, um canal que tem mais de três quilómetros de extensão e que tem apenas quatro pontes, um projecto de 2008 de Santiago Calatrava, o projecto esteve em discussão publica um ano", salientou. "Aqui foi o que se viu", disse.
No Facebook está a gerar-se um movimento de contestação à localização da nova ponte.
"Havia um outro projecto, ligado ao Polis, que passava por fazer uma ponte junto ao monumento ao Marnoto e Salineira, perto do canal de S. Roque e que também ligava o Rossio ao Alboi", recorda Clara Sacramento, uma das dinamizadoras do movimento critico à localização da nova obra de arte no canal central. "Aquela imagem de Aveiro é o melhor da cidade", alerta Clara Sacramento.
"Não compreendo a utilidade desta ponte, discordo que se mexa na zona mais nobre da cidade. Há muitas prioridades, aquilo vai estragar o Rossio e a parte mais bela da ria", defende Clara Sacramento.
O JN tentou obter um comentário do presidente da Câmara, Élio Maia, mas tal não foi possível até ao fecho desta edição'.
Notícia OLN
'Aveiro despende quatro milhões de euros por anos, no pagamento de empréstimos e na manutenção, a Câmara recusa demolir mas admite vender, noticia o Público (...)' Link Público
Será que o Estádio de Aveiro é um problema que se pode transformar numa oportunidade (link)?
JCM
notícia OLN
A Mesa da Assembleia Municipal de Aveiro abriu um serviço de atendimento público, às quartas-feiras, na sede, no edifício da antiga Capitania, a partir das 16:00h.
Assembleia Municipal faz atendimento público
2010/02/08
Os munícipes interessados devem marcar marcação através do telefone 234377030 ou pelo e-mail am.aveiro@cm-aveiro.pt.
Para o Presidente da Mesa da Assembleia Municipal, Capão Filipe, «o Parlamento de Aveiro é o órgão máximo representativo e deliberativo do Município», pelo que esta iniciativa tem como objectivo promover a participação cívica dos aveirenses, «sustentada na afirmação da pluralidade da representação e na discussão das causas municipais».
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É de aplaudir esta iniciativa da Presidência da Assembleia Municipal de Aveiro.
JCM
Abaixo-assinado pela reponderação do ‘concurso de requalificação do vazio da Praça Joaquim de Melo Freitas’ – Exposição final
Ex.mo Senhor Dr. Élio Maia, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro,
Ex.mo Senhor Dr. Capão Filipe, Presidente da Assembleia Municipal de Aveiro,
Ex.mos Senhores Membros do Executivo Municipal de Aveiro,
Ex.mos Senhores Deputados Municipais de Aveiro
Aveiro, 21 de Janeiro de 2010
A Câmara Municipal de Aveiro lançou no final do ano passado (18 Dezembro) um concurso para ‘a requalificação do vazio da Praça Melo Freitas’ (espaço antigamente ocupado pela Sapataria Loureiro), cuja contrapartida oferecida ao vencedor do concurso é a exploração publicitária do espaço, por um período máximo de cinco anos. As propostas foram entregues no passado dia 7 de Janeiro (o que perfaz um total de catorze dias úteis para a elaboração das propostas).
Em resposta a esta situação, e tendo em conta a importância cultural e história da Praça Joaquim de Melo Freitas, para onde se perspectiva a intervenção, meia centena de cidadãos de Aveiro subscreveram um abaixo-assinado (enviada à autarquia a 6 de Janeiro) onde se manifestava apreensão face ao objecto de concurso (arranjo do espaço público em face de contrapartida publicitária) e metodologia seguida (período curto entre Natal e os Reis), e se solicitava ao executivo municipal a ponderação de todo o processo de concurso acima referido e o lançamento de uma nova iniciativa que se afirmasse ‘como uma verdadeira oportunidade de mobilizar a energia criativa da comunidade aveirense’.
Em resposta a este abaixo-assinado a autarquia informou o seguinte (através de um email enviado pelo Sr. Presidente da CMA):
“O ‘Concurso de Ideias’ que referem já está a ser preparado pelos Departamentos Jurídico e Obras Municipais, de acordo com as indicações que lhes foram transmitidas há cerca de um ano. Logo que ultrapassadas todas as viscosidades legais, o concurso será imediatamente lançado.
A presente "requalificação do vazio", pretende apenas, de forma transitória, dar uma resposta mais célere à actual péssima imagem urbana do local, enquanto não for possível a intervenção que todos pretendemos seja definitiva”.
A adopção da metodologia proposta pela autarquia levanta-nos várias questões:
Face a esta situação, vimos por este meio sugerir que a Câmara Municipal de Aveiro promova:
Subscritores
1. José Carlos Mota
2. Gil Moreira
3. Cláudia Luz
4. Tiago Vinagre Castro,
5. António Morais
6. Joaquim Pavão
7. Zétó Rodrigues
8. Anabela Narciso
9. Raquel Dora Pinho
10. Luísa Matias
11. Tânia Oliveira
12. Manuel Oliveira de Sousa
13. João Vargas
14. João Margalha
15. Joana Santos
16. Fernando Nogueira
17. João Dias
18. Maria José Valinhas
19. José Carlos Marinho
20. Cristina Perestrelo
21. Pompílio Souto
22. Pedro Gomes
23. Pedro Aguiar
24. Luís Madail
25. José Gonçalves
26. Florbela Gonçalves
27. João Neves
28. Ana Martins
29. Hugo Leite
30. Luís Roldão
31. Jorge Assis
32. Pedro Neto
33. João Marques
34. João Almeida Mota
35. Nuno Sacramento
36. Gonçalo Gomes
37. Rui Daniel Amorim
38. Ângelo Ferreira
39. Susana Moreira
40. Paulo Mendes Ribeiro
41. Nelson Peralta
42. Mário Cerqueira
43. Myriam Lopes
44. Gracinda Martins
45. Paula Maria Santos
46. Maria Pedro Silva
47. Maria de Lurdes Ventura
48. Gonçalo Avelâs Nunes
49. Ana Margarida Costa
50. Carla Candeias
51. Alexandra Monteiro
52. João Paulo Cardielos
53. Cristina Miranda
54. Carlos Fernandes da Silva
55. Manuel Pereira
56. Joana Lima
57. João Figueiredo
58. Rosa Amélia Martins
59. Nuno Lima
60. Pedro Campos
61. Gaspar Pinto Monteiro
62. Isabel Ribeiro
63. Ana Margarida Ferreira
64. Carlos Teixeira
65. Carlos Fragateiro
66. Ana Patrícia Marques
67. Isabel Pereira
68. Joana Valente
69. Rafael Silva
70. Isabel Marques
71. Miriam Reis
72. José Vitória
73. Pedro Oliveira e Silva
74. Susana Pereira
75. Melissa Ferreira
76. Manuel Janicas
77. Carlos Faustino
78. Ronaldo Tavares
79. Jorge Reis
80. Daniela Ambrósio
81. Graça Amaral
82. Diana Lima
83. Carlos Naia
84. Marília Teixeira
85. Pedro Antunes
86. Cláudia Daniela Melo
87. Joana do Vale Pereira
88. Fátima Condinho
89. César Costa
90. M. Pedro Gonçalves
91. Real Associação de Aveiro
92. Jorge Silva
93. Associação Comercial de Aveiro
94. Maria da Luz Fernandes
95. Clara Sacramento
96. Conceição Lopes
97. Ana Paula Ramos
98. António Carlos Souto
99. Hélder Bandarra
100. Mário Morais
Aqui bem perto, o Geoparque de Arouca tem vindo a desenvolver um conjunto muito interessante de actividades. Uma notícia recente conta a história duma feliz união - Literatura e gastronomia unem-se para contar a história do Geoparque (Notícias de Aveiro).
JCM
foto do Barreiro em 1960 (fonte)
foto actual
Galopim de Carvalho propõe plano mais ambicioso para o barreiro
Ler artigo de opinião do Professor Galopim de Carvalho aqui
respigos:
'O barreiro em causa é o único e último testemunho, na região, desse tempo antigo, imediatamente anterior à grande extinção que marcou o fim da Era Mesozóica e o começo dos tempos modernos, com grandes mudanças no clima, na flora e na fauna'.
'O meu colega, Britaldo Rodrigues, na altura, professor na Universidade local e deputado municipal, promoveu uma sessão de esclarecimento,“Património Geológico de Aveiro – O barreiro da Fábrica Jerónimo Pereira Campos e a Extinção dos Dinossáurios”, que teve lugar na Biblioteca Municipal, a 22 de Abril de1999. Nesta sessão ... 'o meu colega Miguel Telles Antunes, da Universidade Nova de Lisboa, chamou a atenção para o conteúdo paleontológico arquivado nas camadas de argila e seu significado na reconstituição do ambiente que ali se viveu nesse longínquo passado'.
'Num exemplo raro de ligação íntima entre um património construído, histórico, e um outro natural, pré-histórico, que lhe deu origem, este conjunto no centro da cidade, como então e ali defendi, tem todas as condições para ser conservado e valorizado'.
'Contactos recentes com a nova Vereação (2009) fizeram renascer a esperança neste velho projecto. O barreiro em causa bem como o “lago” (enchimento por águas pluviais, do covão que ficou da lavra) ainda ali estão, intactos e, portanto, a tempo de serem recuperados, complementando, assim, a valorização cultural e estética deste nobre espaço'.
Em Março, a Câmara de Aveiro lança o Plano Estratégico para o debate político na Assembleia Municipal. Trata-se de um plano de acções a desenvolver até 2020
Eu acho que a participação da comunidade neste plano [PECA] é fundamental e por várias razões. Pela relevância da 'encomenda' (estamos a pensar o futuro, a 20 anos), pelo conhecimento que poderemos ganhar sobre as oportunidades/riscos que 'afectam' o concelho, os recursos/problemas fundamentais, os objectivos para o futuro, as opções que se colocam e os projectos e iniciativas âncora/estratégicas, e, finalmente, pelos modestos contributos que poderemos dar (em cada uma das etapas atrás identificadas).
Uma boa iniciativa da CMA!
O site 'Notícias de Aveiro' publicou uma nota que informa que na sessão pública da reunião do executivo, hoje realizada, foi apresentado o Plano Estratégico do Concelho de Aveiro que sugere 'uma estratégia de desenvolvimento no prazo de 20 anos para o concelho', tendo sido referido na ocasião que o documento se encontra 'numa fase final' de elaboração.
'Está marcado para esta tarde o lançamento da obra “Ecomuseu do Salgado de Aveiro”, da autoria de Énio Semêdo. Sessão marcada para as 18 horas, nos Paços do Concelho, seguindo-se depois a inauguração da Exposição Monográfica sobre o Salgado de Aveiro, na Galeria Municipal'.
Aveiro | 04-FEV-2010 21:12
Plano Estratégico em fase final
'O Plano Estrategico da Cidade do concelho de Aveiro (PECA) deverá ficar concluído dentro de um mês e meio.
A informação foi dada esta noite na reunião pública do executivo camarário por elementos da equipa responsável durante a apresentação do relatório preliminar.
O PECA está a ser elaborado pela consultora SPI com envolvimento de técnicos municipais.
O documento sugere uma estratégia de desenvolvimento no prazo de 20 anos para o concelho e um plano de acção em diversas áreas identificadas como "alavancas para o desenvolvimento sustentado" do território.
Ao todo, o PECA prevê 23 projectos'.
' As inscrições para a sexta edição do Curso de Formação de Animadores Culturais que irá decorrer nos dias 6, 13, 20 e 27 Março, 10, 17, e 24 de Abril, 1 e 8 de Maio, aos sábados, das 10.00 às 17.00 horas, na Casa Municipal de Cultura – Edifício Fernando Távora, estão abertas até 26 de Fevereiro'.
Mais informação - site CMA
'A organização do “Aveiro Moda” prepara-se para lançar mais uma edição. É um evento criado para a cidade de Aveiro com o intuito de divulgar lojas de moda do comércio tradicional, Cableireiros e todas as entidades ligadas ao ramo da moda e da imagem. Uma das vertentes deste certame é a divulgação de novos talentos. Anualmente surgem novos estilistas, criadores, bem como animadores, bandas e djs, bailarinos, coreógrafos e manequins'.
notícia Terranova
[notícia 3/FEV Diário de Aveiro]
Pedipaper em Aveiro
[artigo de opinião de Tiago Vinagre de Castro]
Muito se tem dito e discutido sobre a questão da nova ponte sobre o canal central. De facto, nunca se assistiu a tanta participação neste canal de discussão e acima de tudo reflexão sobre o que é, e o que queremos para a nossa cidade. É bom saber que há pessoas que se preocupam e que cresce a participação cívica
Voltando ao assunto da ponte, não é tanto a ponte, propriamente dita, que me preocupa mas sim a forma como se tem pensado e construído esta cidade nos últimos anos... Não vejo nas opções feitas grande cuidado na organização da cidade nem na correcção de problemas mesmo que isso implique mudança de hábitos:
Não há uma política clara sobre a mobilidade. Um projecto BUGA sem uma rede de ciclovias de qualidade não serve de nada. As pessoas não aderem porque não traz mais valia às suas vidas. Uma MOVEAVEIRO que se baseia num deficitário serviço de transportes e na cobrança de estacionamento. Uma rede bus enorme numa rede viária também ela enorme e deficitária tornam o uso do transporte público imprescindível apenas para aqueles que não têm outra forma de se deslocarem. Um conjunto de parques de estacionamento com taxas de ocupação na ordem dos 20% e inúmeros carros estacionados, diariamente, em cima de passeios, praças, 2ª e 3ª fila contribuindo para a degradação da qualidade de vida citadina para residentes, peões e automobilistas. E por fim, passeios muitas das vezes desadequados a uma boa circulação (estreitos, com buracos, desníveis abruptos, etc).
Não há uma política de organização das funções e uma crescente descaracterização do centro histórico | típico. Esta zona da cidade é característica pelo seu casario típico associado à casa de pescador e à arte nova da nova burguesia do início do século XX. Esta combinação de estilos com os canais da ria criaram um contexto urbano único de enorme valor patrimonial, cultural, histórico, turístico e sentimental. Contudo, e no que toca ao planeamento, dá-se uma no cravo e outra na ferradura, enquanto se recupera, e bem, um edifício como a Casa Major Pessoa, licenciam-se construções que em nada se enquadram com o casario existente, muitas das vezes com mais lojas no piso térreo. Assim será difícil de recuperar zonas comerciais com a Avenida Lourenço Peixinho ou a Rua Direita, zonas tradicionalmente comerciais que além de combaterem contra as grandes superfícies combatem também com a dispersão de lojas um pouco por toda a cidade. Não quero dizer com isto que tudo está mal. Têm-se feito coisas muito boas mas ainda assim acho que as más predominam... Finalmente, acho que o moderno pode perfeitamente coabitar com o antigo, todavia são necessários sensibilidade e bom senso no enquadramento de ambos.
A finalizar, e agora sim, abordando a questão da ponte julgo que não se considerou toda a envolvente como uma área a intervir. E a meu ver deveria ter sido feito. No meu entender, a ligação entre o Rossio e o Cais do Paraíso não só contribuiria para a ligação das duas margens como ainda impulsionaria a regeneração urbana e consolidação dessa mesma área. De salientar, que sendo a verdadeira entrada Oeste da cidade, a zona do Cais do Paraíso está descaracterizada, ainda com uma unidade industrial
Não faltariam outras questões para falar ou até aprofundar estas mas para já, e porque o texto já vai longo, fico-me por aqui.
Nem sempre partilhamos as mesmas ideias ou os mesmo ideais e haverá sempre alguém que não gosta de bacalhau (sem querer ferir qualquer tipo de susceptibilidade obviamente!)... mas é certamente um prazer a discussão e reflexão conjuntas em prol da nossa amada cidade!
Tiago Vinagre de Castro
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