Segunda-feira, 31 de Maio de 2010
A petição vai ser discutida no Programa 'Expresso da Manhã' da Rádio Terranova (9:30-10:00).
Se a desejar subscrever envie um email para amigosdavenida@gmail.com indicando o nome e profissão.
Lista de subscritores aqui
No momento que os cidadãos de Aveiro pretendem envolver-se na discussão de um dos projectos emblemáticos para o futuro da sua cidade, vale a pena recordar o Manifesto 'por uma Política de Animação e Qualificação do Espaço Público para a Cidade de Aveiro' que foi subscrito, entre outros, por todos os partidos que concorreram às últimas eleições autárquicas e pelo Presidente do Executivo Municipal.
Não deixa de ser paradoxal que não se aproveite o Projecto do Parque da Sustentabilidade como uma oportunidade (única) para exercitar a aplicação dos princípios do Manifesto com a colaboração dos cidadãos.
JCM
MANIFESTO ‘POR UMA POLÍTICA DE ANIMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO PARA A CIDADE DE AVEIRO’
Os “Amigos d’Avenida”, um grupo de cidadãos abaixo-assinados, porque se preocupam com o futuro da sua cidade, vêm por esta forma convidar todas as pessoas e instituições a participar e desenvolver reflexões e iniciativas que contribuam para o estabelecimento de uma “política de animação e qualificação do espaço público”. Apresentam, por isso, dez princípios de intervenção:
1
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Trazer as pessoas para a rua. Fomentar uma utilização regular dos espaços públicos pelos aveirenses, dando-lhes a conhecer a sua cidade e promovendo a sua participação activa nas actividades de animação do espaço público.
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Promover a apropriação do espaço público. Promover um sentimento de identificação com a cidade e de pertença a uma comunidade alargada, através do fomento da utilização dos espaços pela população e instituições sociais e culturais.
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3
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Incrementar a interacção social. Criar as condições para que os espaços públicos se assumam como espaços de comunicação, convívio e troca de experiências entre pessoas de diversos contextos socioeconómicos, culturais e, também, geracionais.
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4
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Assegurar a diversidade de actividades artísticas e culturais no espaço público. Promover actividades dirigidas para diferentes públicos e áreas de interesse, contribuindo para o prazer de todos os que nelas participam e demais utentes, garantindo a manutenção de funções quotidianas dos espaços e a diversidade de utilizações e utilizadores.
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5
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Criar momentos de experimentação. Promover actividades que propiciem a experimentação de novas formas de utilização e apropriação dos espaços públicos a partir dos recursos existentes.
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6
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Valorizar a memória da cidade. Divulgar a(s) História(s) da cidade e da região, promovendo actividades de recuperação de espólios, de organização de arquivos, de investigação científica e de criação artística potenciando a sua valorização em actividades de animação do espaço público, contribuindo para a consolidação de uma memória e identidade colectivas.
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7
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Incutir um sentido de responsabilidade social na animação do espaço público. Veicular que os espaços públicos são uma responsabilidade de todos e que, no caso da sua animação, os agentes culturais devem entender a sua participação também como uma actividade de responsabilidade social.
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8
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Aproveitar o espaço público como veículo de divulgação e promoção da actividade artística, cultural e de divulgação científica. Utilizar o espaço público para divulgar a qualidade e diversidade de recursos artísticos, culturais e científicos da cidade, tirando partido das novas tecnologias.
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9
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Garantir um espaço público inclusivo e com adequado equipamento urbano. Assegurar a existência e utilização adequada de recursos para criar e manter espaços públicos inclusivos, sem restrições de acesso a todos os cidadãos, confortáveis, limpos e com as infra-estruturas adequadas (tecnologias, mobiliário urbano, pavimentos) que privilegiem a sua utilização pelos cidadãos.
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10
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Assegurar a ligação dos espaços públicos ‘em rede’. Assegurar a continuidade, conectividade e complementaridade dos espaços, em termos do seu desenho e dos usos e actividades que albergam.
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AMIGOSD’AVENIDA, AVEIRO
(http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/ e http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/)
'Foram poucos os que passaram ontem, domingo, de manhã, pela baixa de Santo António, junto ao Parque, no primeiro dia do programa de animação e divulgação do Parque da Sustentabilidade, iniciativa da Câmara de Aveiro que se vai prolongar até Maio de 2012'.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Aveiro&Option=Interior&content_id=1582256
>
Diz-me e eu esquecerei.
Ensina-me e eu lembrar-me-ei.
Envolve-me e eu aprenderei!
(provérbio chinês)
JCM
O Diário de Aveiro noticiou que a autarquia deliberou a adjudicação do concurso de ideias para o vazio da Praça Melo Freitas à empresa Audiodecor por um prazo de cinco anos.
Tratando-se de um concurso de ideias lamenta-se que as diversas propostas não tenham sido expostas para que os cidadãos as pudessem consultar e, eventualmente, desempenhar algum papel (ainda que simbólico) na decisão final de adjudicação.
Para além disso, também se lamenta que o concurso tenha sido adjudicado pelo prazo máximo previsto no concurso, parecendo excessivo tendo em conta a urgência de uma solução menos provisória.
Neste sentido propõe-se que a autarquia providencie, tão rápido quanto possível, à apresentação pública do projecto vencedor, quanto mais não seja porque houve um abaixo-assinado que juntou mais de cento e cinquenta assinaturas de cidadãos que manifestaram preocupação pela metodologia utilizada e pelo eventual resultado desse concurso.
Pelo que ficou dito aguarda-se pelo resultado obtido com a expectativa de que a proposta escolhida respeite a sensibilidade e o valor simbólico do local.
JCM
Domingo, 30 de Maio de 2010
Notícia aqui (minuto 5'05'' - 8'22'')
Sábado, 29 de Maio de 2010
1) O PdS é um projecto de regeneração urbana da cidade de Aveiro que tem como principal objectivo criar um percurso verde estruturante que articula um conjunto de equipamentos que têm a ‘sustentabilidade’ como conceito âncora, pretendendo, ainda, ‘afirmar a cidade como um espaço de inovação, de competitividade, criando um espaço com renovado interesse para os munícipes e visitantes’.
2) Os conceitos que defende são generosos e pertinentes e o seu enquadramento institucional, que envolve 15 actores locais e nacionais (7 parceiros investidores), uma oportunidade.
3) Acontece que o PdS tem vindo a tomar forma sem que os cidadãos tenham sido adequadamente informados e envolvidos. Os projectos que constituem o PdS nunca foram alvo de qualquer explicação ou debate sobre as soluções projectuais que, entretanto, foram desenvolvidas.
4) Somente há poucos dias foi apresentada publicamente a proposta para o Bairro do Alboi que, à semelhança do que se passou com a Ponte Pedonal sobre o Cana Central, mereceu pública reprovação de muitos residentes e cidadãos, com repercussão em fóruns de debate locais (em particular na lista de discussão dos Amigosd’Avenida).
5) Do conhecimento que foi possível obter sobre alguns dos projectos do Parque existem questões que são preocupantes e que devem merecer ponderação:
- A proposta de uma via rodoviária no meio do Bairro do Alboi, cuja vantagem não se consegue perceber (e que é contestada por um número significativo de moradores do Bairro);
- A criação de uma ponte pedonal aérea entre a Baixa de Santo António e o Parque D. Pedro cuja oportunidade e necessidade se equaciona;
- As ligações transversais do Parque cuja natureza e perfil se desconhece;
- O carácter e natureza dos espaços onde se vão realizar as actividades culturais ao ar livre e o seu programa de animação;
- A localização e a pertinência da Ponte Pedonal do Rossio (sobre o qual já foram feitos várias chamadas de atenção);
6) O aproximar da data final de entrega dos projectos para que os financiamentos possam ser assegurados não pode constituir álibi para que a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e os restantes promotores do PdS não dêem conhecimento público das diversas intervenções que vão marcar o futuro da cidade, sendo que algumas das quais irão produzir profundas transformações na sua vivência e organização física.
7) Aliás, as orientações europeias e nacionais (QREN) indicam que este tipo de ‘projectos estratégicos’ e o investimento que consagram, mais do que uma forma de financiar a transformação e qualificação da cidade, são uma oportunidade para afirmar uma nova agenda de preocupações (no caso presente a ‘sustentabilidade’) e para encontrar meios para mobilizar os agentes e a comunidade para a sua partilha e implementação. Isto significa que o método de elaboração e ‘comunicação’ do PdS (conceito, conteúdo e processo) tem de garantir que essa ‘nova agenda’ é percebida, aceite e incorporada nas práticas dos diferentes ‘utilizadores da cidade’, assegurando, ao mesmo tempo, que o seu processo de elaboração é uma oportunidade de aprendizagem colectiva de como se deve pensar e concretizar um novo desígnio para o futuro da urbe (Aveiro como uma referência nas questões da 'sustentabilidade').
8) Nesse sentido, no seguimento do que foi feito recentemente com os moradores do Alboi, é fundamental que a CMA e os restantes promotores do PdS promovam, tão rápido quanto possível, um processo de explicação pública das diversos intervenções previstas, para que todos possamos perceber as razões e os critérios adoptados e apresentar as sugestões e propostas alternativas às soluções técnicas mais controversas.
9) Em síntese, os signatários desta petição solicitam à CMA:
- a explicação das alterações promovidas na proposta, decorrente do debate público no Alboi;
- a realização urgente de uma apresentação pública e debate sobre diversos projectos do PdS, para eventual ponderação de sugestões e alternativas às soluções técnicas mais controversas;
- a criação de um site onde toda a informação sobre o projecto possa estar disponível;
- a organização de informações regulares à população sobre o desenvolvimento do projecto;
Se a desejar subscrever envie um email para amigosdavenida@gmail.com indicando o nome e profissão.
Sexta-feira, 28 de Maio de 2010
Não está em causa a legitimidade da eleição dos orgãos autárquicos.
Está em causa o património visual e urbano que Aveiro possui com o canal central e o Bairro do Alboi.
É no caso da Ria a principal razão para os turistas nos visitarem e gastarem cá o seu dinheiro.
A crítica construtiva que os amigos da avenida tem feito não vai contra partidos ou pessoas, mas sim contra projectos que nos envolvem a todos.
É daí que nasce a legitimidade dos grupos de cidadãos se manifestarem, sustentarem pareceres e oferecerem alternativas. Talvez os partidos ainda tenham dificuldade em conviver com os movimentos de cidadãos, mas é esse o caminho (como vemos lá fora) para uma democracia de "sustentabilidade".
EA
A mailing-list dos Amigosd'Avenida já tem mais de duzentos e setenta inscritos.
Participe no debate. Inscreva-se em
http://groups.google.com.br/group/amigosdavenida?hl
Amigos d'Avenida: "As eleições estão abertas a movimentos de cidadãos" (DA)
"A ponte tem sido o projecto em que mais gente se tem manifestado e recentemente surgiu a questão do trânsito no Alboi. Que é uma questão sem qualquer sentido - há uma semana estive cerca de duas horas numa esplanada e passou uma dúzia de carros; se o trânsito passar pelo meio do largo em vez de o contornar não vai implicar o aumento do tráfego."
JG
(...)
Reforço, quem não está de acordo com as decisões que um poder democraticamente eleito toma de uma forma legítima, apresente-se a eleições, apresente listas e programa, submeta-se ao veredicto do voto e, caso vença eleições, execute o seu projecto.
Depois, os perdedores, cá estarão a pedir para serem ouvidos (e sê-lo-ão certamente), a pedir para alterar projectos (e os projectos serão alterados) e, dessa forma, todos contribuiremos para o desenvolvimento do nossos concelho e da nossa cidade. Não sei é se iriam ter tempo para os por em execução. Mas isso não interessaria rigorosamente nada.
JG
>
(...)
Só queria deixar uma nota ao que afirmou na sua entrevista: "os movimentos de cidadãos só aparecem quando a direita está no poder".
Não sei com que base empírica o caro amigo fez esta afirmação, mas é uma visão que não corresponde à realidade portuguesa.
Pelo país proliferam movimentos de cidadãos de vária índole com executivos camarários do PS e do PCP, a saber:
- Estremoz: entre 2005 e 2009 Executivo PS, Movimento de Cidadãos (MIETZ)
- Góis: Executivo PS, Movimento Cidadãos por Góis
- Évora: Executivo PS, Evoraforum;
- Ovar: Executivo PS, Movimento de Cidadãos do Concelho de Ovar
- Seixal, Executivo do PCP, Movimento para a Defesa do Ambiente do Seixal
- Almada, Executivo do PCP, Movimento de cidadãos em defesa da zona pedonal de Almada, Movimento de Cidadãos de Terras da Costa
Etc..! Estes são apenas os que me lembro.
Eu sei onde quis chegar com estas afirmações, mas até na hora de fazer "política" é necessário um pouco de rigor.
JCV
>
(...)
Obviamente que numa sociedade aberta e evoluida, eles não colocariam obstáculos na divulgação e discusão dos respectivos projectos em tempo útil ! Todos ficariamos a ganhar.
Só que, para eles estamos numa "guerra". Quem não apoiar as suas (deles) decisões, é visto como inimigo e alguem que supostamente poderá colocar em causa a continuaçao da sua "carreira politica". Eles têm todo o interesse em "governar" na ignorância e que o povo (não associar esta palavra a qq ideologia politica!) continue manso e obediente!
Lembro apenas, que foi por influencia de alguns sectores da sociedade civil, que um futuro aeroporto foi "desviado", apesar de constar em programas eleitorais, apesar dos milhões gastos em estudos/pareres...mas foi "desviado"! Ou não?
MR
>
(...)
Os cidadãos têm o direito e a legitimidade para questionar os poderes quando têm dúvidas e não são, por isso, obrigados a ter de se candidatar a eleições.
As dúvidas que se levantam são sobre questões relevantes para o futuro da cidade, baseadas em opinião técnica fundamentada e pretendem ajudar a qualificar a forma como a cidade vai ser construída.
Todos ficaríamos a ganhar se as dúvidas fossem esclarecidas.
JCM
>
(...)
Participe na discussão na mailing-list dos Amigosd'Avenida. Inscreva-se em
http://groups.google.com.br/group/amigosdavenida?hl
Amigos dAvenida: As eleições estão abertas a movimentos de cidadãos
Pág. 1 -
http://www.recortes.pt/V/DiarioAveiro/principal/2010/05/28/?r=1651,8892,2289Pág. 2 -
http://www.recortes.pt/V/DiarioAveiro/principal/2010/05/28/?r=1652,8893,2287 A ponte tem sido o projecto em que mais gente se tem manifestado e recentemente surgiu a questão do trânsito no Alboi. Que é uma questão sem qualquer sentido há uma semana estive cerca de duas horas numa esplanada e passou uma dúzia de carros; se o trânsito passar pelo meio do largo em vez de o contornar não vai implicar o aumento do tráfego.
Amigos dAvenida lançam petição para abrir debate
http://www.recortes.pt/V/DiarioAveiro/principal/2010/05/28/?r=1650,8894,1829
Notícia aqui
Quinta-feira, 27 de Maio de 2010
CONCURSO DE IDEIAS 2010 - "CÁ FORA".
Uma excelente iniciativa da CM de Aveiro!
Mais informação aqui
Regulamento aqui
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2010/05/27
Um grupo de cidadãos, mobilizados pelo movimento Amigosd’Avenida está a promover uma petição pela discussão pública do projecto de regeneração urbana Parque da Sustentabilidade uma vez que «tem vindo a tomar forma sem que os cidadãos tenham sido adequadamente informados e envolvidos». link aqui |
No seguimento da reflexão que os Amigosd'Avenida têm vindo a promover sobre o Parque da Sustentabilidade, em particular na sua lista de discussão electrónica, e face aos problemas e insuficiências detectados no seu processo de elaboração e concepção, um grupo de cidadãos entendeu que se justificava promover uma Petição pela discussão pública do Parque da Sustentabilidade (PdS).
Esta petição está disponível no blogue http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/ e será entregue ao Presidente da Câmara Municipal de Aveiro durante a próxima semana.
Se a desejar subscrever envie um email para amigosdavenida@gmail.com indicando o nome e profissão.
Cumprimentos
José Carlos Mota
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Petição pela discussão pública do Parque da Sustentabilidade (PdS)
Aveiro, 25 de Maio 2010
1) O PdS é um projecto de regeneração urbana da cidade de Aveiro que tem como principal objectivo criar um percurso verde estruturante que articula um conjunto de equipamentos que têm a ‘sustentabilidade’ como conceito âncora, pretendendo, ainda, ‘afirmar a cidade como um espaço de inovação, de competitividade, criando um espaço com renovado interesse para os munícipes e visitantes’.
2) Os conceitos que defende são generosos e pertinentes e o seu enquadramento institucional, que envolve 15 actores locais e nacionais (7 parceiros investidores), uma oportunidade.
3) Acontece que o PdS tem vindo a tomar forma sem que os cidadãos tenham sido adequadamente informados e envolvidos. Os projectos que constituem o PdS nunca foram alvo de qualquer explicação ou debate sobre as soluções projectuais que, entretanto, foram desenvolvidas.
4) Somente há poucos dias foi apresentada publicamente a proposta para o Bairro do Alboi que, à semelhança do que se passou com a Ponte Pedonal sobre o Cana Central, mereceu pública reprovação de muitos residentes e cidadãos, com repercussão em fóruns de debate locais (em particular na lista de discussão dos Amigosd’Avenida).
5) Do conhecimento que foi possível obter sobre alguns dos projectos do Parque existem questões que são preocupantes e que devem merecer ponderação:
- A proposta de uma via rodoviária no meio do Bairro do Alboi, cuja vantagem não se consegue perceber (e que é contestada por um número significativo de moradores do Bairro);
- A criação de uma ponte pedonal aérea entre a Baixa de Santo António e o Parque D. Pedro cuja oportunidade e necessidade se equaciona;
- As ligações transversais do Parque cuja natureza e perfil se desconhece;
- O carácter e natureza dos espaços onde se vão realizar as actividades culturais ao ar livre e o seu programa de animação;
- A localização e a pertinência da Ponte Pedonal do Rossio (sobre o qual já foram feitos várias chamadas de atenção);
6) O aproximar da data final de entrega dos projectos para que os financiamentos possam ser assegurados não pode constituir álibi para que a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e os restantes promotores do PdS não dêem conhecimento público das diversas intervenções que vão marcar o futuro da cidade, sendo que algumas das quais irão produzir profundas transformações na sua vivência e organização física.
7) Aliás, as orientações europeias e nacionais (QREN) indicam que este tipo de ‘projectos estratégicos’ e o investimento que consagram, mais do que uma forma de financiar a transformação e qualificação da cidade, são uma oportunidade para afirmar uma nova agenda de preocupações (no caso presente a ‘sustentabilidade’) e para encontrar meios para mobilizar os agentes e a comunidade para a sua partilha e implementação. Isto significa que o método de elaboração e ‘comunicação’ do PdS (conceito, conteúdo e processo) tem de garantir que essa ‘nova agenda’ é percebida, aceite e incorporada nas práticas dos diferentes ‘utilizadores da cidade’, assegurando, ao mesmo tempo, que o seu processo de elaboração é uma oportunidade de aprendizagem colectiva de como se deve pensar e concretizar um novo desígnio para o futuro da urbe (Aveiro como uma referência nas questões da 'sustentabilidade').
8) Nesse sentido, no seguimento do que foi feito recentemente com os moradores do Alboi, é fundamental que a CMA e os restantes promotores do PdS promovam, tão rápido quanto possível, um processo de explicação pública das diversos intervenções previstas, para que todos possamos perceber as razões e os critérios adoptados e apresentar as sugestões e propostas alternativas às soluções técnicas mais controversas.
9)Em síntese, os signatários desta petição solicitam à CMA:
- a explicação das alterações promovidas na proposta, decorrente do debate público no Alboi;
- a realização urgente de uma apresentação pública e debate sobre diversos projectos do PdS, para eventual ponderação de sugestões e alternativas às soluções técnicas mais controversas;
- a criação de um site onde toda a informação sobre o projecto possa estar disponível;
- a organização de informações regulares à população sobre o desenvolvimento do projecto;
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Os Signatários da Petição
(lista disponível em http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/451878.html)
notícia aqui
Terça-feira, 25 de Maio de 2010
'A Câmara Municipal de Aveiro promove o Concurso de Ideias "Cá Fora" 2010, para Animação do Espaço Público.
O concurso pretende promover as novas ideias a implementar nos espaços públicos do concelho de Aveiro para fomentar a regeneração urbana, a rentabilização e dinamização dos espaços existentes e fomentar a "sociabilização e a convivialidade" na comunidade. O concurso destina-se a todas as pessoas singulares ou colectivas e tem inscrições abertas até ao dia 15 de Julho'.
http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=3754>
Uma excelente ideia da CMA!
JCM
No dia 28 de Maio vai realizar-se, em Faro, o Seminário "Prós e Contras da Edificação Dispersa" organizado pelo CAID e pela CCDR Algarve.
Há novos textos e notícias no blogue -
http://clubedadispersao.blogspot.com. Comente os textos, envie outros e também informações sobre eventos e tudo o que considerar interessante, relacionado com a temática da Ocupação Dispersa.
Participe!
Saudações "dispersas"
Pela Direcção do CAID
Fátima Saraiva
Segunda-feira, 24 de Maio de 2010
Aveiro, o parque da sustentabilidade (PdS) e os seus PORQUÊS:Porque será que não consigo ter opinião sobre o Parque da Sustentabilidade
(artigo de opinião de Ana Paula Martins)
http://plataformacidades.blogspot.com/2010/05/aveiro-o-parque-da-sustentabilidade-pds.html
[27 a 29 Maio]
CURVO - Festival Incerto deMúsica Urbana MÚSICA. 21h45. sala principal e salão nobre do Teatro Aveirense. bilhete de 2 a 35 euros. 'São três dias dedicados à melhor música urbana: concertos exclusivos, com nomes de prestígio internacional, dois deles em estreia absoluta no nosso país (as bandas americanas Warpaint e Here We Go Magic), a que se juntam o cinema e dj sets especiais. Uma iniciativa inteiramente concebida pelo Teatro Aveirense, o CURVO não quer ser um festival de grande dimensão mas sim um festival de culto dirigido a todo o país, um festival de grande actualidade, onde em cada ano haja espaço para a qualidade e para a ousadia, sem limitações de género. E isto é só o começo'. http://www.teatroaveirense.pt
Domingo, 23 de Maio de 2010
'O Bairro do Alboi não é novo. Surge em registos antigos, como sendo habitado por comunidades de mercadores ingleses. Daí a denominação "Allboy".
Nas primeiras décadas do século vinte era ainda intenso o movimento nos seus diversos cais (Paraíso, Moliceiros, Alboi e Canal Central), já que a ria continuava a ser usada como via de comunicação para transporte de mercadorias e passageiros.
Não nasci no bairro do Alboi. Mas foi para aqui que vim viver com 6 anos.
Por isso, este é o meu Bairro. (E seria também o meu Bairro se eu estivesse aqui a viver desde ontem!)
Nessa época todos se conheciam. Se chamavam pelo nome. Havia estradas de terra batida, sem passeios; roupa a secar fora de portas e a corar na relva do Jardim. O mastro da antiga ponte da Dubadoura engalanava-se na altura das festas. As caçoilas de chanfana, que era assada na Padaria(Flor do Alboi) pelas "Santas Martas" perfumavam as ruas. E havia jardins de jarros à beira da Ria.
A aldeia da roupa branca há muito que desapareceu.
Surgiu gente nova e novos serviços.
É bom!
Mas algo mais vai acontecer.
O Jardim, local de tantas brincadeiras e recordações, e que todos achávamos perpétuo vai chegar ao fim. Um dos ex-libris do Alboi vai terminar.
Vai reorganizar-se a circulação rodoviária (e construir-se uma estrada a passar no meio do Jardim!)e vão ser suprimidos (muitos) lugares de estacionamento.
Vão construir-se esplanadas.
Dizem que nos vão oferecer mais espaços de lazer.
Que nos vão devolver a Ria.
Que vão reabilitar a zona. trazer mais qualidade de vida.
Aborreço-me com os "velhos do Restelo" que criticam tudo o que se faz de inovador.
Recuso-me fazer parte desse grupo.
Acredito que para a cidade em geral, o Alboi ficará mais atractivo, visualmente mais agradável.
E para nós, que aqui vivemos ? Que escolhemos este local pelo que ele nos oferecia e não pelo que agora nos querem oferecer. Para nós ficará como?
Sei que muitos trabalharam arduamente neste projecto de forma a cumprirem prazos, dando o seu melhor. Inteiraram-se de muitas questões, é certo!
Mas, por acaso, lembraram-se de nós?
De como vai ser complicada a nossa vida sempre que chegarmos de carro a casa? Quando quisermos ir de carro ao centro da cidade? Ou ao Hospital, ou à Universidade?
De como vai ficar ainda mais comprometido o nosso descanso quando a noite chegar?
Se hoje os moradores se queixam de vandalismo, de desacatos, de ocupação selvagem dos passeios pelos automóveis (de não residentes) , de falta de sossego, madrugada fora.
Alguém acredita que vai melhorar?
NÓS NÃO!'
Maria Teresa Tavares dos Santos e Castro
Sexta-feira, 21 de Maio de 2010
Making Better Places: The Planning Project in the Twenty-First Century - The new book of Patsy Healey! http://www.amazon.co.uk/Making-Better-Places-Twenty-First-Environment/dp/0230200575/ref=sr_1_1?ie=UTF8&s=books&qid=1274284112&sr=8-1
Making better places (Healey, P., 2010)
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'the primary focus of this book is on how ideas about liveability and sustainability get transformed into programmes of action, which then material effects on living conditions and local environments'
‘I explore the interaction trough three broad areas of practice: the ongoing management of neighbourhood change, the promotion of major development projects and spatial strategy making’
http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/18813/divisoes-na-maioria-obrigam-elio-a-desempatar-votacao/'A maioria PSD-CDS não foi consensual. Os social democratas Carlos Santos e Pedro Ferreira estiveram a favor, enquanto os dois eleitos do CDS (Miguel Fernandes e Maria da Luz Nolasco) optaram pela abstenção.
Como os três vereadores socialistas votaram contra a proposta, o presidente da edilidade teve de usar o voto de qualidade para desempatar.
O projecto de arquitectura de ligação pedonal à nova ponte do Rossio, uma das componentes do chamado "Parque da Sustentabilidade" motivou reticências dos vereadores do CDS por colocaram em causa a identidade do Bairro do Alboi, enquanto o PS pôs dúvidas à necessidade de abrir um novo corredor viário numa zona que é propícia ao lazer.
Das restantes propostas no âmbito do "Parque da Sustentabilidade" analisadas na reunião privada do executiva registe-se, ainda, a aprovação, com voto contra do PS, do estudo prévio da controversa ponte pedonal entre o Rossio e o Bairro do Alboi, adjudicada a um gabinete inglês.
Para os socialistas, o atravessamento, a uma centena de metros do canal central, não tem justificação tendo em conta que o plano do Programa Polis tinha outra solução "que resolvia os problemas de acesso de forma mais equilibrada".
O PS concordou com a alteração do sentido de trânsito no Bairro do Alboi e colocação de esplanadas desde que os estabelecimentos estejam em igualdade de circunstâncias para usar o espaço público'.
O Parque da Sustentabilidade (PdS) é um investimento de 14 milhões de euros, aprovado no âmbito das Parcerias para a Regeneração Urbana (PO Centro), constituído por um conjunto de projectos cujo objectivo é 'afirmar a cidade de Aveiro como um espaço de inovação, de competitividade, criando um espaço com renovado interesse para os munícipes e visitantes'. Trata-se, assim, de uma iniciativa de objectivos ambiciosos e consumidor de importantes recursos financeiros do município.
Os conceitos que defende são generosos e pertinentes ('parque' como percurso ou 'continuum' verde que organiza um conjunto de 'peças' que têm a 'sustentabilidade' como conceito âncora) e a sua localização é oportuna, já que procura estabelecer uma charneira entre um conjunto de grandes equipamentos (Hospital e Universidade), os diferentes bairros e unidades funcionais do centro da cidade e a Ria.
As recentes orientações europeias e nacionais (QREN) indicam que este tipo de 'projectos estratégicos' e o investimento que consagram, mais do que uma forma de financiar a transformação e qualificação da cidade, são uma oportunidade para afirmar uma nova agenda de preocupações (a 'sustentabilidade') e para encontrar meios para mobilizar os agentes e a comunidade para a sua partilha e implementação (mudando comportamentos e práticas). Esta preocupação é tanto mais importante quanto a cidade necessita de encontrar novas oportunidades para animar a sua base económica local, para valorizar os seus recursos endógenos (dos patrimoniais aos científico-tecnológicos) e para estimular a vida social no espaço público.
Isto significa que o método de elaboração e 'comunicação' do PdS (conceito, conteúdo e processo) deve garantir que essa 'nova agenda' é percebida, aceite e incorporada nas práticas dos diferentes 'utilizadores da cidade', assegurando, ao mesmo tempo, que o seu processo de elaboração é uma oportunidade de aprendizagem colectiva de como se deve pensar e concretizar um novo desígnio para o futuro da urbe.
Acontece que, da explicitação inicial do conceito (candidatura aprovada e apresentação pública) até ao momento, o PdS foi tomando forma sem que, para tal, os cidadãos e a comunidade tivessem sido adequadamente informados e envolvidos. Recorda-se que os projectos que constituem o PdS estiveram expostos em Janeiro deste ano, aquando da apresentação da solução da Ponte Pedonal, mas isso não configurou qualquer explicação ou debate sobre as soluções projectuais, que entretanto foram sendo desenvolvidas.
É natural, por isso, que exista alguma sensação de frustração pelos desvios entre a bondade e a ambição do conceito/programa e a natureza das propostas concretas, sobretudo naqueles que acompanham estas matérias e que tinham expectativas sobre os elevados méritos da iniciativa.
A reflexão que diversos movimentos cívicos da cidade ('Plataforma Cidades' e 'Amigosd'Avenida') entenderam lançar sobre esta matéria é, assim, um sinal de atenção e preocupação pela forma como o processo está a ser conduzido e pelas soluções técnicas encontradas.
Não estando disponível informação detalhada sobre cada um dos projectos do Parque existem algumas questões de natureza geral (decorrentes da leitura do Plano Director do Parque) que devem merecer ponderação (em sede de concepção ou de implementação da iniciativa).
A primeira, é a necessidade de integrar o PdS numa visão global para a cidade. As oportunidades e as limitações de um processo de candidatura condicionam a forma como se concebem os projectos. Contudo, é importante que se assegure uma adequada articulação do projecto com uma visão global para a cidade, em particular com três intervenções de planeamento: a nova entrada Poente da cidade (consagrada no PU da Polis), a rede de Corredores Verdes da cidade e o eixo Avenida Lourenço Peixinho/Rossio.
A segunda, é a oportunidade de definir e clarificar o perfil das ligações transversais do PdS (ligação ao Bairro Gulbenkian, UA, Hospital e Liceus), seja de carácter pedonal ou ciclável, que serão o garante de uma adequada e facilitada fruição do Parque.
A terceira, é a definição da natureza e conteúdo da 'animação' dos diferentes espaços do Parque, assegurando que o projecto 'convoca' os diversos agentes culturais e artísticos da cidade para animar e dar vida ao espaço público e mobiliza a comunidade para 'aprender' a fruir os espaços verdes (estimulando novos hábitos de lazer e cultura).
A quarta e última, é a incorporação do Rossio no Parque da Sustentabilidade. Todos reconhecem que se trata de um espaço verde central da cidade e que justifica uma urgente requalificação, pelo que não se percebe que não seja contemplado no projecto, seja através de uma eventual proposta de renegociação do financiamento, seja em detrimento da Ponte Pedonal.
Uma última nota para referir que é fundamental que a autarquia inicie, tão rápido quanto possível, o processo de discussão pública sobre os diversos projectos que constituem o PdS, para que todos possamos perceber as razões e os critérios adoptados e apresentar as suas sugestões e propostas. Se isso não acontecer como podemos esperar que os cidadãos e os diversos agentes sociais e culturais da cidade percebam os desafios, se preparem para eles e mobilizem as suas energias.
José Carlos Mota
Docente e investigador da Universidade de Aveiro
Tem hoje lugar o desfile de moda Vestir Arte 2010, uma iniciativa promovida pelos alunos da EB 2,3 Afonso de Aveiro e que conta com a colaboração da Escola Secundária Dr. Mário Sacramento e da Câmara Municipal de Aveiro. Os alunos pretendem apresentar um olhar diferente da temática da Cidadania e Sustentabilidade, através da criação artística. O desfile tem início previsto para as 21h30, na Praça Joaquim Melo Freitas, em Aveiro.
http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=3665
Na sua reunião privada de hoje a autarquia aveirense aprovou o projecto para o vazio da Praça Melo Freitas, a Ponte Pedonal e outros projectos do Parque da Sustentabilidade (ver notícia OLN).
Hoje poderia ter sido um dia feliz para o futuro da nossa cidade. Podia ter sido o dia em que a autarquia dava por concluído um processo intenso de reflexão sobre os diversos projectos que vão estruturar e organizar o futuro da cidade. Podia ter sido o início de uma nova etapa de mobilização dos agentes e comunidade para a implementação e gestão das diferentes iniciativas. Mas não. Foi o dia da aprovação burocrática de um conjunto de projectos que mal conhecemos e que alguns de nós têm sérias dúvidas se serão os mais adequados para o futuro da nossa cidade.
Hoje não é um dia feliz para o futuro da nossa cidade!
JCM
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/
A ACAD - Associação Cultural de Aradas apresenta no próximo dia 22 de Maio (Sábado) mais um espectáculo de teatro em Aradas.
Trata-se da peça A VIAGEM, de Helena Freitas, Marta Filipe e Natália Cardoso, espectáculo vencedor do Concurso Nacional de Teatro Amador do INATEL de 2009.
Numa produção do Grupo de Teatro O Celeiro, A VIAGEM é uma comédia onde habitam três velhas que percorrem a sua vida através das viagens do seu imaginário, através do seu profundo desejo de mudança.
Aqui pode ver algumas cenas da peça.
O espectáculo terá lugar, como é hábito, no Centro Social e Cultural de Aradas, pelas 21h30.
Saiba mais acerca desta e outras actividades no nosso blog.
Os bilhetes encontram-se à venda nos locais habituais: Loja do Beato, Bispo Seguros, Livraria Santo António e Centro Social e Cultural de Aradas.
Aproveitamos para lembrar que se é nosso associado poderá usufruir, como de costume, de desconto no ingresso a este espectáculo.
Esperamos poder contar uma vez mais com a sua presença.
Marque a diferença. Venha ao Teatro.
ACAD Associação Cultural de Aradas
http://associacao-acad.blogspot.com/
Quinta-feira, 20 de Maio de 2010
Para além da Ponte Pedonal e de todos os projectos do Parque da Sustentabilidade a Câmara Municipal aprovou hoje uma proposta para a Praça Melo Freitas à Audiodecor por cinco anos (Notícia OLN). Como é possível que este conjunto de decisões que vão marcar o futuro da cidade não tenha sido precedido de qualquer iniciativa de explicação pública por parte dos responsáveis?
JCM
Liverpool, UK
Quarta-feira, 19 de Maio de 2010
Notícia Terranova
http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=3630José Carlos Mota, docente e investigador da Universidade de Aveiro, considera fundamental integrar o Parque da Sustentabilidade (PdS) "numa visão global para a cidade. Admitindo que "as oportunidades e as limitações de um processo de candidatura condicionam a forma como se concebem os projectos", considera "importante que se assegure uma adequada articulação do projecto com uma visão global para a cidade". Destaca a nova entrada Poente da cidade (consagrada no PU da Polis), a rede de Corredores Verdes da cidade e o eixo Avenida Lourenço Peixinho/Rossio".
Em texto de opinião, aquele membro da "Plataforma Cidades" diz que este é o momento de "definir e clarificar o perfil das ligações transversais do PdS (ligação ao Bairro Gulbenkian, UA, Hospital e Liceus), seja de carácter pedonal ou ciclável, que serão o garante de uma adequada e facilitada fruição do Parque".
José Carlos Mota fala da natureza e conteúdo da animação dos diferentes espaços do Parque, assegurando que o projecto "convoca os diversos agentes culturais e artísticos da cidade para animar e dar vida ao espaço público e mobiliza a comunidade para aprender a fruir os espaços verdes (estimulando novos hábitos de lazer e cultura)". Finalmente, defende a "incorporação do Rossio no Parque da Sustentabilidade" por ser "um espaço verde central da cidade e que justifica uma urgente requalificação". Diz que não é fácil perceber "que não seja contemplado no projecto, seja através de uma eventual proposta de renegociação do financiamento, seja em detrimento da Ponte Pedonal".
Para uma discussão pública fundamentada disse que é fundamental que a autarquia inicie, tão rápido quanto possível, o processo de discussão pública sobre os diversos projectos que constituem o PdS". Sublinha que é a forma de "perceber as razões e os critérios adoptados" e apresentar "sugestões e propostas".
Exposição "Flora Singular das Dunas e Sapal"
A Câmara Municipal da Murtosa vai organizar a iniciativa "Primavera Ciclável", que irá ter lugar no próximo dia 29 de Maio, na Ribeira de Pardelhas, no Concelho da Murtosa.
Aproveito a oportunidade para partilhar imagens do passeio cicloturístico da Escola Padre António Morais da Fonseca, da Murtosa, que juntou mais de 700 participantes.
http://www.cm-murtosa.pt//Templates/GenericDetails.aspx?id_object=4783&divName=116s154s4&id_class=4
Terça-feira, 18 de Maio de 2010
Convido-vos a ler os artigos de opinião sobre o Parque da Sustentabilidade produzidos pelos Professores Jorge Carvalho e Carlos Borrego (membros da Plataforma Cidades) e publicados ontem e hoje no Diário de Aveiro.
Os artigos irão estar disponíveis, em breve, no blogue Plataforma Cidades.
Segunda-feira, 17 de Maio de 2010
LOCAL GEOGRAPHIC
'Outro nome incontornável da dança nacional que regressa ao Teatro Aveirense, Rui Horta traz-nos, acabada de estrear, uma obra sobre a importância de perder-se. De fazer da perda um método, sobretudo quando a experiência de vida tende a tornar-se um peso que nos leva a não arriscar. A perda, então, como um método. Rui Horta assume que, das três obras que criou para o CCB nesta temporada, esta é a mais narrativa e também a mais pessoal. Um discurso sobre a busca da identidade, nos antípodas do plausível, na fronteira da ironia. Uma obra acompanhada por vários dos cúmplices habituais, como Anton Skrzypiciel, que dá corpo a mais uma obra fascinante do coreógrafo'.
http://www.teatroaveirense.pt