Sábado, 30 de Outubro de 2010
Choupos da Avenida são abatidos na terça-feira (Diário de Aveiro)
http://www.diarioaveiro.pt/main.php?srvacr=pages_13&mode=public&template=frontoffice&layout=layout&id_page=9005>
A CMA produziu um Estudo sobre os Choupos, disponível no link (
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/527801.html). Em resposta, um grupo de cidadãos produziu um pequeno parecer (disponível aqui
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/529467.html) que, infelizmente, não mereceu qualquer resposta por parte da autarquia.
JCM
Sexta-feira, 29 de Outubro de 2010
Inscreva-se na mailing-list dos Amigosd'Avenida (um espaço de reflexão e debate sobre o futuro da cidade e concelho de Aveiro)
http://groups.google.pt/group/amigosdavenida?hl=pt-pt
O movimento cívico 'Cidades pela Retoma' pretende dinamizar a reflexão sobre o 'papel das cidades na retoma económica' e estimular a construção de uma 'agenda local para a retoma', um conjunto de iniciativas de 'baixo-custo' e 'alto valor acrescentado' (nos domínos da economia, tecnologias, arte/cultura, espaço público, mobilidade, ambiente, solidariedade,...) para animar a vida económica e social das nossas cidades (http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/ e http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma) .
Para o desenvolvimento deste processo propõe-se uma metodologia com duas etapas. Numa primeira, irá procurar iniciar-se a reflexão sobre o tema, convidando especialistas reconhecidos na matéria para se perceber o potencial e limitações da abordagem. O debate arrancou recentemente no Porto (http://www.acdporto.org/) e poderá ter outros eventos, com o mesmo carácter, noutras cidades do país (neste momento já existem pelo menos duas outras cidades que provavelmente o irão promover). Numa segunda, seria interessante que se criassem grupos dinamizadores do movimento em várias cidades do país que iniciassem reflexões focalizadas no papel específico de cada cidade na 'retoma económica'.
Como este blogue é visitado por cidadãos interessados e profissionais de várias disciplinas que convergem para o objecto desta iniciativa seria interessante que equacionassem a possibilidade de a promover nas vossas cidades (ver draft de uma possível metodologia -http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/5761.html).
Existe a consciência que o desafio é muito ambicioso e perante a letargia cívica e o desânimo geral pode nunca chegar-se à segunda etapa. Contudo, julgo que para nós, profissionais desta área, este momento de dificuldade pode ser uma oportunidade para estimular um novo olhar sobre as cidades e uma nova forma de pensar o futuro de forma colectiva (qualificar agenda de preocupações, juntar saberes, valorizar o conhecimento, envolver pessoas, qualificar processos).
Deixo-vos o desafio e o convite para continuar a reflexão numa cidade perto de vós... ou na mailing-list do movimento (http://groups.google.pt/group/cidadespelaretoma).
'ideias para animar a vida económica e social das nossas cidades'
[divulgue a iniciativa na sua cidade]
movimento 'Cidades pela Retoma'
site/blogue http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/
mailing-list http://groups.google.pt/group/cidadespelaretoma
facebook http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma
se desejar receber informações sobre a iniciativa envie email para cidadespelaretoma@gmail.com
[divulgação]
'Tenho o prazer de enviar informação sobre uma iniciativa do Município de Aveiro, uma conferência sobre Orçamento Participativo local, que se pretende implementar, e que pode ser considerado como um instrumento de participação cívica e política muito relevante para a dinamização social, cultural e económica da cidade e do Concelho'.
CMA
http://www.onetowerhamlets.net/
Outras Parcerias...
'Here are our plans for Tredegar Square Gardens. We'd love to hear what you think about them, either comment below, talk about it on our forum or get in touch using the details below'.
link aqui.
>
Outras metodologias...
'Thurloe Square lies like a densely embroidered green mat at the foot of the lofty front of the Victoria and Albert Museum. It is one of hundreds of leafy lesser lungs which contribute to the airiness, convenience and charm of the metropolis. Laid out and developed from 1840 by George Basevi in collaboration with the Alexander family, and named rather tenuously in honour of John Thurloe (d.1668) - ‘little secretary’ to Cromwell’s protectorate'
http://www.thurloesquaregardens.com/
Amigos'Avenida em destaque no SAPO blogues
https://blogs.sapo.pt/
Como já referimos, esta intervenção não estava prevista na candidatura aprovada pelo Programa MaisCentro (
http://www.maiscentro.qren.pt/) e entra em contradição com os princípios que o projecto defende.
Vejamos três exemplos (referenciados aos princípios que constam do site/blogue (
http://parquedasustentabilidade.blogspot.com/)
Exemplo 1 - O 'PdS promove a qualificação de uma significativa mancha verde da cidade, articulando espaços de forma a ganharem escala e dimensão' (Candidatura PdS)
Acontece que a proposta 'rompe' com a escala de bairro que hoje existe, com o seu carácter 'reservado', e divide em dois o jardim existente, reduzindo a dimensão contínua do espaço verde! É pois discutível conceber a intervenção como 'qualificação da área verde existente'...
Exemplo 2 - 'Pretende-se requalificar cinco áreas de excelência urbana (Bairro do Alboi é uma delas) com o objectivo de constituir uma área que sirva de modelo a ser transposto para outras acções de requalificação, nomeadamente ambiental, social ou económica' (Candidatura PdS)
Surge a dúvida. O modelo de requalificação urbana e ambiental em Aveiro não deveria respeitar as características e a sensibilidade dos espaços urbanos? Um projecto que sofre esta contestação e que é criticado por moradores é susceptível de ser considerado como modelo?
Exemplo 3 - 'A requalificação e revitalização da área é uma ferramenta fundamental para promover a sustentabilidade e atractividade urbana' (Candidatura PdS)
Não se percebe como é que a uma nova via rodoviária que coloca trânsito de atravessamento numa zona residencial pode ser referenciada como um exemplo de sustentabilidade. Por outro lado, a colocação de trânsito de passagem no meio do jardim é um factor perturbador do carácter intimista do bairro, potenciador de maior conflito com meio de deslocação pedonal, gerador de mais insegurança e por isso propiciador de menor atractividade!
Na Internet e nas ruas, cresce o protesto contra a construção de uma estrada no Alboi. E contra uma “nova” Praça do Peixe no bairro |
O protesto contra a construção da estrada no meio do jardim do bairro do Alboi, em Aveiro, está em curso de várias formas. Da rede social Facebook, onde ultrapassou ontem os mil apoiantes, passou para a rua com a adesão à colocação de cartazes com a inscrição “Alboi cortado ao meio? Não!”, uma acção que pretende “dar ainda mais impacto” a esta iniciativa numa campanha também apoiada pelo movimento cívico Amigos d’Avenida, sugerindo-se a colocação de um cartaz nas janelas as casas e automóveis. Enquanto isso, é sugerido que a foto de cada um no Facebook seja substituída pela frase daquele cartaz numa campanha designada por “Empreste o seu rosto (no Facebook) pelo Alboi!”. Além desta movimentação, a “Comissão de Moradores do Bairro do Alboi” continua “com a mesma fé de que nada disto (a construção da estrada no meio do jardim) se vai realizar e pedem aos aveirenses que se mantenham publicamente críticos perante esta agressão que a Câmara Municipal quer levar a efeito perante este povo e o velhinho bairro do Alboi”. Os moradores estão convencidos “que nenhum organismo vai aprovar um projecto deste tipo em que uma cidade inteira está contra”. (Ler artigo completo na edição em papel)
João Peixinho |
Quinta-feira, 28 de Outubro de 2010
Respigos III
1. São casos de decisões como esta - ultimamente pródigas em Aveiro - que fazem surgir em muito boa gente pensamentos pouco democráticos.
2. Que tal não mexer, é bem mais simples. Certamente que os moradores agradecem.
3. Feio, feio é o bairro do Alboi cortado ao meio!
4. Fantástico!!! Mais uma original ideia em Portugal - cortar ao meio uma praça perfeitamente equilibrada do ponto de vista arquitectónico, paisagístico e social, que pretensamente será predominantemente pedonal, para a fazer atravessar por trânsito automóvel! Oh Srs., visitem o mundo civilizado e vejam como são as praças das cidades do nosso tempo e não precisam de ir muito longe, basta ir aqui ao lado a Espanha - pedonais e sem trânsito!!! Haja tino por favor, o povo agradece. Não estraguem o que está bem, poupem-nos!
5. E quando este "corredor" permitir a proliferação de bares e espaços de lazer/consumo nocturno? Praça do Peixe - Alboi ficará perfeita e depois vêm pedir policiamento e mais segurança.... e prevenção e sensibilização...
6. Onde vão colocar o parque infantil que lá está? Alguém já questionou o Sr. Presidente para este facto?
7. Ó meus Senhores vamos lá a ter juízo! Eu já morei precisamente em frente a esta ponte, no cais do Alboi em 1973 e 1974! Muito escrevi naquele sótão da casa que hoje é património de tanta coisa e mais alguma e vocês agora vão dar cabo do Alboi??? Não havia necessidade,....!!!!
8. Sem ter aprofundado as alternativas, quero dizer que me parece que se perderia um cantinho da cidade e um bocadinho da história de Aveiro, que deveriam ser protegidos.
9. Mas que grande surpresa.......cortar o Alboi ao meio???? Bom, a cidade já está irremediavelmente assassinada em algumas zonas, este será mais um dos "homicídios" urbanísticos projectados pelas mentes brilhantes dos agentes do planeamento urbano da câmara.....eu não concordo!!!! Há que protestar e protestar.....contem comigo!!!!
10. Quais as razões para este projecto? Existem algum estudo que demonstre a necessidade desta obra e as melhorias que vai trazer? Gostaria de o ler!
11. Todo este processo é lamentável mas não é um caso isolado e muito menos original. Temos assistido a uma gradual desumanização da nossa cidade ("sinais dos tempos", dir-me-ão, "é o que sucede em todo o mundo") sem que se vislumbre nexo nas decisões tomadas: querem convencer-me que é para melhorar a cidade (humanizá-la, às tantas!) que pretendem roubar às pessoas um dos bairros mais humanos que Aveiro tem???
Com tanta zona dormitório que criaram (mal) durante estes anos todos, com tantas zonas incaracterísticas e até abandonadas, é logo o Bairro do Alboi que está a entravar o "pugresso"???
12. E o alarme deve realmente soar porque é esta gente - os "responsáveis" e "iluminados" - que já anteriormente deram cabo da Avenida, do Bairro da Beira-Mar, da Freguesia de Esgueira e da de S. Bernardo (e quem me vier defender as intervenções e decisões nas zonas/freguesias que mencionei deve logo à partida declarar se tem interesses nalgum fornecedor de betão, alcatrão ou sinais de trânsito) que querem agora dar cabo de algo
que é único e que representa o que as cidades já foram: locais para as PESSOAS viverem, conviverem, trabalharem, respirarem e usufruírem. Deixo aqui uma sugestão aos promotores deste projecto: instalem já à partida uns pórticos para no futuro poderem cobrar portagem. Nem sei como não pensaram logo nisso...
13. Nada disto faz sentido, a entrada emblemática de Aveiro por excelência fica com uma cicatriz que a desvirtua completamente. Todos os elencos camarários, por uma questão de afirmação gostam de deixar uma obra marcante no seu mandato(s), algumas com um gosto discutível, é certo, aliado a um custo desnecessário, também é verdade, mas sempre terão alguma coisita de útil para a população ou de embelezamento para o local...esta parece-me ser teimosamente a marca escolhida por esta câmara, que reúne todos os factores pela negativa.
14. Relativamente ao Largo do Bairro do Alboi apenas existem duas possibilidades de futuro para este: 1º Tendo em conta a que o largo não tem a vida de outrora, não vale a pena continuar a existir favorecendo assim outras possibilidades construtivas em benefício da cidade. 2º Arranjar formas culturais, turísticas, comerciais ou desportivas de restaurar a vida do largo, justificando assim a sua existência numa óptima localização da cidade. Quer-me parecer que a segunda hipótese é realmente a mais viável para este largo e para a cidade, contudo a mais difícil (não impossível) de atingir, requer apenas mais imaginação, estudo e trabalho.
15. Quando todos dizem "Arranjem as estradas, estão num estado lastimoso. Temos em Aveiro dos piores exemplos do país e ninguém faz nada. Mas dizer "Não estraguem um dos bairros mais carismáticos de Aveiro" não os move de destruir um dos locais mais serenos do centro da cidade.
16. Sinceramente, eu não consigo entender, e acreditem que já tentei! Existe assim tanto trânsito naquela zona que seja MESMO necessário cortar o Bairro do Alboi a meio?! Custará assim tanto contornar o bairro?!
17. Supostamente para criar uma área de passagem pedestre desde o Alboi até à "Rua dos Amores" (não sei se é assim que se chama). O projecto do parque da sustentabilidade não se está a preocupar com os carros mas sim com a animação de rua e com as actividades ao ar livre. É triste é que com isto tenha que estragar um dos parques típicos de Aveiro. Enfim... Acho que haviam outras soluções...
18. Não consigo ver o bairro da minha infância e juventude cortado ao meio...por isso protesto!
19. Já não basta terem destruído a Avenida, terem tornado a Beira-Mar num circuito de karts, criarem (contra todos os exemplos vindos de cidades maiores) bairros dormitório que descaracterizaram Esgueira e S. Bernardo (impossibilitando qualquer futuro decente) - como se tudo isto não bastasse - ainda vão destruir um dos bairros mais emblemáticos, históricos e humanos desta cidade. É o admirável mundo novo, onde a ganância, o desprezo e a mediocridade imperam e tudo subjugam!
20. O que verdadeiramente me surpreende é que em S. Bernardo e em Stª Joana foram postas de lado as avenidas pelo executivo anterior já com a coligação, que passavam por cima de umas tantas casas, por serem contra as populações, mas no Albói não!!! Vamos mesmo pôr tudo o que for possível para baixo, descaracterizar, enfiar ali umas centenas/milhares de automóveis num dos bairros mais típicos e humanos da nossa Aveiro...onde andas bom-senso? Onde andas???
21. Realmente não sei que dizer...Mesmo que se chegue à conclusão de que o "corte" não resulta e se altere o tráfego de forma a que circule à vota do largo, como afirma o nosso presidente, e mais quem sabe tornar o largo zona de parque exclusiva de moradores... A questão é a seguinte. Hoje, amanhã, no próximo ano, daqui a 10 anos; fará sentido investir o pouco que temos para resolver não problemas? Vamos construir uma ponte? Destruir património para construir uma estrada e ninguém entende porquê?
E então o meu tribunal que não funciona! O meu hospital que não funciona! A minha Polícia quer mas não pode! Não tarda, deixará de querer. Os meus políticos não produzem de forma eficiente. Os que o tentam são sugados pelos tubarões que mantêm o império seguro a qualquer custo. A ponte só será erguida se os Aveirenses permitirem, o "corte" só será feito se os Aveirenses permitirem... Aveiro é de quem lá mora, de quem dela vive.
Respigos II
1. Eu sugeria que o virtual se convertesse em real e que cada elemento deste grupo afixasse na sua janela a indignação pelo projecto, seriam 1000 cartazes vertidos pela cidade
2. Junto-me a este movimento embora tenha a certeza que este projecto nunca irá para a frente. Porque iria, se nada de nada até hoje foi feito pela actual Câmara???
Mandam cá para fora uns desenhos mal amanhados para a malta dizer que não e depois eles terem desculpa e não fazerem nada.
3. Que pateguice, que parolice, que desnorte, que falta de visão, que deslumbramento, que arrivismo justificam semelhante disparate de cortar o Largo ao meio? Arranjem aquilo mas é, e com o dinheiro, tapem os buracos de tudo o que é rua em Aveiro. E limpem, limpem a cidade porque mete confusão, tudo sujo, tudo com ar abandonado, tudo com o aspecto de desleixo que vejo quando lá estou. Está-se mesmo a ver o 'amealhamento' dos tostõezitos que possam haver para gastar à patega quando forem as eleições autárquicas, sendo que no entretanto a cidade acinzenta-se e degrada-se. Um Largo como já há poucos em Portugal, pelo menos no litoral, e querem dar cabo dele. Em nome de quê?
4. Protesto contra o Bairro do Alboi cortado ao meio. É lamentável vermos destruir a nossa cidade. E estes bairros que tanto dizem aos Aveirenses! Não podemos tolerar tudo. Então e a crise?
5. Fui informada que este projecto poderá ficar na gaveta, vamos lutar para que isso aconteça, eu já interpelei o presidente da Câmara na rua e manifestei a minha revolta, façam o mesmo, nada de reuniões, é na rua que devemos falar para que todos oiçam a nossa opinião, e assim fazer valer o direito do cidadão Aveirense
6. Importa preservar as condições acolhedoras do espaço onde os moradores do Bairro do Alboi e os transeuntes se encontram, não cortando ao meio esse local de convívio e recreio para crianças, jovens, idosos e respectivos animais de companhia.
Refere-se que à eliminação dos sítios destinados ao lazer e ao convívio público, em zonas habitacionais, sucede não só maior comercialização do espaço, mas também a degradação das relações de vizinhança e do ambiente cultural, o isolamento crescente, o anonimato nas relações sociais, o aumento da criminalidade, a redução da tranquilidade e segurança de pessoas e bens, etc.
7. As cicatrizes não são medalhas ou adereços. Também não se escolhem, como tatuagens que indelevelmente sublinham as personalidades. Este projecto transporta para a cidade a memória de outras tatuagens, que visavam negar a identidade, em campos de trabalho forçado a que as vítimas não podiam furtar-se! Por isso mesmo, devemos impedir esta marca de uma governância desmedida, como um ultraje!
8. Parece impossível! Não se pode tolerar tudo. Temos direito à indignação e à manifestação! Força!
9. EU NÃO SOU DE AVEIRO, MAS ANDEI POR AI 15 ANOS E SÓ POSSO TER UMA PALAVRA QUE É A VAMOS HÁ LUTA. FORÇA!
10. Sem dúvida é uma óptima ideia uma mega esplanada para servir os turistas que por ali passam ocasionalmente. Os Aveirenses que lá vivem terão que ir fazer turismo para outro lado.
11. O Largo do Conselheiro Queirós (ainda) é um "pátio das cantigas"; ambiente familiar, jardim quadrado rodeado de casinhas baixas encabeçadas pela Banda da Amizade que, de vez em qd (ainda) dá concertos lá no meio; um bom parque infantil; de vez em qd há a "festa dos vizinhos" no meio do jardim... Poético não é? (Para já, ainda...)
12. Já só faltava mais esta; esperemos que seja a última. Pensei, pensei, e só vejo uma hipótese de justificação, ainda assim, sem qualquer interesse público: a supressão da rua que circunda o jardim, para se poder aumentar as esplanadas... Já há nas imediações duas esplanadas em cima da faixa de rodagem, imagine-se!!! Imagine-se, não; é que, infelizmente, é mesmo verdade!
13. Essa das esplanadas a ocuparem o passeio e a faixa de rodagem é de bradar aos céus. Mas parece que o executivo aveirense frequenta ou frequentava esses espaços!!!!!!!!
14. Não posso acreditar! Isto é verdade?!!!
15. Esta de cortar o Alboi não lembrava ao Diabo e só vem provar a insensibilidade autárquica para com o urbanismo, não ouve os munícipes e, em vez de se preocupar com a resolução das carências prioritárias do concelho opta pelo acessório e pelas...aberrações. Os aveirenses terão de se opor a que tal mamarracho vá por diante !
16. Se isto for para a frente, vai ser a maior bacorada alguma vez feita na GRANDIOSA E MARAVILHOSA CIDADE DE AVEIRO!! Acabaram com o estádio antigo, com a feira de Março (antiga) e agora querem acabar com os poucos SPOTS de sossego que a NOSSA cidade ainda tem. Aveiro é nossa e há-de de ser, lutarei por ela até morrer.
17. Quando não se consegue vislumbrar uma obra (UMA) desta executivo, eis que surge uma ideia peregrina que confirma a sua existência: não se faz... corta-se. É triste que os aveirenses não façam o mesmo: cortem com eles. Pensar (será que pensam) cortar o que será porventura o largo mais tradicional da cidade, aquele que ficou fora das desenfreadas manobras das gentes do cimento e do alcatrão. Agora estes senhores decidem assassinar o bairro do Alboi. Esperemos que se fiquem pelas intenções, já que se até agora não fizeram nada, nada justifica que agora se vão cansar a fazer esta «Obra»
18. Realmente...está tudo doido !!! já bastava termos sido otários com a SCUT A25...ou melhor, O Sr. Presidente ter sido tão bondoso para com o Governo e admitir que assim fosse...e agora vem mais esta vergonha para Aveiro ! ! !
19. Esta CM está realmente adormecida! Depois de construir um muro de Berlim na imagem de marca da região, após ter deixado entrar em vigor as portagens nas SCUTS naquilo que pode ser considerado a circular externa de Aveiro e acesso à principal auto-estrada nacional, de deixar a principal avenida moribunda com imensos imóveis em ruínas, vem agora querer destruir um dos mais pacatos e sossegados bairros do centro da cidade. Isto é mais que alarvidade que quem não consegue ter visão! Como é que podem existir mais valias direccionando o trânsito para o interior de uma zona habitacional???
20. Façam isso! Acabem com toda a zona verde em Aveiro! Força! Depois coloquem máscaras de oxigénio à venda para as pessoas comprarem. Assim respiramos todos um mundo melhor! Já não bastava o "muro de Berlim" que se fez nas marinhas para passar o excelentíssimo comboio... Por favor tomem medidas com cabeça! DEPOIS DE ESTRAGARMOS É DIFÍCIL REMEDIAR!!!
21. Só agora me dei conta desta, nem sei bem como classificar a dita atrevendo-me a chamar apenas parvoíce. Mas qual é o estudo de tráfego que substancia a necessidade de semelhante coisa? Que estudos foram feitos para justificar esta "coisa"? Quase me apraz perguntar, quem é que ganha com isto? O poder autárquico está mesmo nas mãos dos interesses de alguns.. Preferem cortar praças que deviam requalificar, numa zona onde se devia incentivar a renovação do casario e a colocação de jovens famílias.
As zonas antigas de Aveiro estão a ficar desertas e a CMA prefere que se construa fora da cidade. Enfim... acho que algo vai mal no departamento de obras da CMA.. ou vai bem para alguns lados..
Respigos I
'Protesto contra o Bairro do Alboi cortado ao meio' já ultrapassou as 1.000 pessoas
http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio 1. O Alboi é uma zona histórica da cidade. 'Serrar' o bairro ao meio é duma incompetência inacreditável -- quero acreditar que o bom senso prevalecerá.
2. ERA O QUE MAIS FALTAVA!'
3. Aveiro precisava tanto de outras obras e querem destruir o que existe há tantos anos! As pessoas admiram-se com as manifestações e com os barulhos... claro como podemos nós ficar calados perante um absurdo destes? Cada vez me desiludido mais com o nosso país. Mesmo a viver na Alemanha subscrevo o protesto. Alboi cortado ao meio NÂO!
4. Apesar de só ter 13 anos passei uma boa parte da minha infância em casa dos tios da minha mãe na Rua Magalhães Serrão. Tenho muito boas recordações desse bairro e desse jardim, e apesar de estar na Alemanha eu junto a minha voz ao protesto Alboi cortado ao meio NÃO!
5. Tanta coisa de interessante para fazer...sem destruir o que está bem!...
6. Também não acho bem cortar o Alboi ao meio. O dinheiro que vão gastar devia ajudar os pobres envergonhados que com a crise há por ai em Aveiro muitos tenham mais atenção nisso
7. Com tanta coisa para fazer nesta cidade... e alguns só querem desfazer.
8. Protesto contra o Bairro do Alboi cortado ao meio! Há tanta coisa a precisar de ser mudada em Aveiro...Aquilo que está bem não deve ser mudado e o nosso melhor exemplo do conceito de "bairro" deve ser mantido!
9. É bem triste o que querem fazer com o jardim do Alboi. Por favor não matem esse bairro!
10. Anda tudo doido. Como é possível......
11. Mais uma vez a nossa cidade envergonhada com uma situação que nem merece comentários
12. Senhores da Câmara, não façam essa asneira, por favor!!!!!!!! Pensem nos tempos de criança, quando por lá andavam e namoravam!!!! Deixem aos nossos e vossos netos poderem desfrutar de um parque tão lindo.
13. Que pouca-vergonha que vai nesta cidade... É incrível como há gente que em vez de tratar bem o que é da sua terra, consegue, em cada acto ou decisão que toma, fazer o contrário... Destruir! E eu nem sou aveirense de nascimento, mas ainda cheguei a tempo de conseguir sentir a diferença da cidade há 10 anos e a que nos é mostrada no dias de hoje. Aveiro não merecia este tratamento!
14. A Câmara de Aveiro há muito que virou costas aos cidadãos, mesmo antes da re-eleição... O que me espanta é, a inércia doa aveirenses. Acordem por favor!!!! As ruas das nossas freguesias estão uma vergonha, e os buracos dão cabo dos nossos carros.
15. Não vivo em Aveiro, mas também discordo deste projecto e apoio este protesto!
16. Habito na Rua Domingos João dos Reis, antigo Cais dos Santos Mártires e desconhecia que este Sr. tinha sido o benemérito que criou o Bairro do Alboi. Faleceu em 13 de Janeiro de 1933. Não podemos deixar que estraguem o Bairro.
17. Mas que grande estupidez!
18. Ganhem juízo, gastem dinheiro noutras coisas, tanto para arranjar, tanta gente para ajudar e vão gastar naquilo que não devem?
19. O mais incrível deste projecto não é o projecto em si (que é mau que chegue) mas a forma como a Câmara Municipal de Aveiro virou costas à voz dos cidadãos. A lógica do planeamento urbano duma cidade como Aveiro deve passar pelo desvio dos carros do centro da cidade e pela aposta no transporte colectivo e a pé. Em Aveiro é exactamente o contrário, e agora querem cortar um bairro que é quase único no país
'Protesto contra o Bairro do Alboi cortado ao meio' já ultrapassou as 1.000 pessoas
http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio
Mas afinal de que trata esse protesto?
A autarquia aveirense pretende desenvolver uma intervenção no bairro do Alboi financiada por um programa nacional da política de cidades – a Parceria para a Regeneração Urbana do Parque da Sustentabilidade, construindo uma via que vai rasgar o Largo Conselheiro Queirós ao meio e desviar para dentro do bairro parte do trânsito de atravessamento que hoje passa na Rua Magalhães Serrão (que divide o Alboi da Baixa de St. António).
Com esta proposta vamos perder um jardim (Largo Conselheiro Queirós) para 'ganhar' dois 'canteiros grandes' com uma via rodoviária no meio, ainda que com pavimento cuidado e elevado. Acontece que esta proposta irá trazer para o coração do bairro o trânsito de atravessamento que hoje passa ao largo do bairro, com os riscos que isso poderá trazer para a segurança e tranquilidade de quem procura o jardim!
Para além disso, esta intervenção não estava prevista na candidatura aprovada pelo Programa MaisCentro (http://www.maiscentro.qren.pt/) e entra em contradição com os princípios que o projecto defende (ver texto do PdS no blogue http://parquedasustentabilidade.blogspot.com/).
(texto em desenvolvimento)
[artigo de opinião, João Cardielos, arq.º]
Largo do Alboi AVEIRO - "I would prefer not to"
As paisagens são um dos mais poderosos produtos de representação, e são também um dos mais inequívocos reflexos da construção da identidade de qualquer sociedade. De entre todas elas, as paisagens urbanas são aquelas que, incontornavelmente, têm vindo a revelar de modo mais expressivo os avanços e as transformações que o alavancar dos desenvolvimentos modernos e contemporâneos permitiu, nos campos da economia, do desenvolvimento social e da cultura. O cruzamento intencional do conhecimento desses processos de construção continuada, com a voragem de uma mutação permanente e imparável, sublinhou um crescente apego colectivo à, tantas vezes pertinente, figura da classificação patrimonial. Amplamente difundida como instrumento de gestão territorial e, mais recentemente, como instrumento particular de gestão das paisagens, naturais e ou urbanas, ela tem vindo a transformar-se progressivamente num reduto de cristalização de memórias nostálgicas. A identidade nacional paga um preço elevado pela enfatização histórica dessas mesmas memórias, reais ou forjadas, que como instrumentos políticos foram sendo usadas ao longo dos últimos séculos, para perpetuar um sentido de carácter nacional que hoje, com clareza evidente, em grande medida nos abandonou. Só excepcionalmente a excelência nacional aflorou a superfície de um modelo de crescimento que se manteve refém das políticas decorrentes de escalas macro, que nos enquadram, e das quais necessitamos num mercado de rede alargado em que cada vez mais faz sentido participar. O preço desta convergência supra-nacional não tem porém paralelo, quando se interpelam as contribuições inovadoras e o sentido de liderança, que esta sociedade cada vez mais global nos exige como padrão caracterizador de identidade. A nostalgia preenche aqui um lugar indevido e usurpa o espaço da mudança.
Contudo a sua pertinência pode justificar-se, se a inconsistência dos resultados mais recentes persiste, convertendo a nostalgia numa faca de dois gumes, quando se acompanham os desenvolvimentos e o sentido próprio das transformações, que vão fixando registos de uma suficiência escassa, ou mesmo de uma mediocridade crescente, que os ciclos determinativos curtos, dos poderes democráticos, naturalmente impuseram, a uma sociedade pouco estruturada culturalmente, que as lideranças políticas, pouco esclarecidas, convertem tão simplesmente em lideranças governativas.
Resumindo, apetece ao colectivo abstracto e impessoal manter, nostalgicamente, o contexto físico pré-existente, para impedir uma delapidação maior que uma transformação natural, possivelmente desqualificada e imprudente, pudesse impulsionar para um estádio de desmotivação e de alheamento colectivo que, tantas e tantas vezes, esta sociedade portuguesa tem vindo recentemente a experimentar. Avisado, este brando costume nacional, protege da desgraça. mas também condena as possibilidades de futuro. Saudade, como disse o poeta, só do futuro!
Mas como lidar hoje com um futuro sequestrado em ciclos de quatro anos, ou pouco mais, que são tão incompatíveis com os outros ciclos, das paisagens do espaço urbano ou do contexto natural, que elas reclamam culturalmente por direito próprio, assente aqui na experiência milenar (mesmo em Aveiro, que recentemente viu cumprir o deu 1050º aniversário?). Como invocar a necessidade de um propósito e de um futuro consensual - de médio ou longo prazo, para um produto que não conhece outros ciclos - quando a vertigem da governância política actual impele a decisão para a sistemática imprudência?
Não é de arquitectura, ou de ordenamento do território, que se faz este debate. Trata-se de esgrimir causas, consensos e futuros, como sempre acontece em paisagens que reflectem como produtos fiéis, as convicções dos seus agentes mais activos e determinados, na perseguição das causas que os estimulam. Se a história nos ensinou o valor da qualidade das lideranças, também nos pode proporcionar hoje a segurança dos bens patrimoniais duráveis já alcançados. A esses, importa e muito preservar, se o futuro reserva mais surpresas do que certezas, ou se uma sociedade mais atenta e crítica não foi ainda capaz de consensualizar objectivos, que possam alimentar uma liderança verdadeiramente democrática!
Será esta a outra "estória" possível de um debate sobre um largo matricial urbano, consistente e acarinhado pelos seus moradores, e pelos mais prudentes cidadãos, no Alboi aveirense. A história particular e rica deste lugar urbano de excelência só poderá bater-se com a hipótese de um futuro renovado, se essa nova página se der a conhecer e puder construir consensos e paixões, suficientemente fortes para acolherem a aclamação daqueles que, agora, se debatem pela persistência das qualidades inequívocas que reconhecem e arriscam perder. Avisados, como sempre, no brando costume de quem usa a história como lição, e esta história recente, da governância local, não é muito inspiradora.
De uma rua que rasga sem propósito, traçando a direito uma cicatriz, pelo jardim nostálgico e central de uma "square" frouxa, mas rara, que poderíamos explorar como matricial em contexto nacional, se o quiséssemos e soubéssemos fazer, não rezará a certamente a história. A menos que os recentes movimentos de cidadãos de Aveiro estejam a escrever, aqui e agora, uma nova e duradoura história, como eu creio que estará a acontecer.
Muito a propósito, esta saga local recorda-me a negação, culta e polémica, de uma notável equipa de arquitectos - Lacaton e Vassal - perante a hipótese de renovação "recusada" de um outro lugar urbano, de rara e delicada excelência, como este. O seu projecto, que Iñaki Abalos mais tarde sublinharia com o título expressivo de um artigo, "I would prefer not to" (eu preferiria não fazer), numa publicação científica da ETH de Lausanne (Natural Metaphor - Architectural Papers III), contempla uma situação em tudo comparável a esta do Alboi, quando os autores limitaram deliberadamente a expressão da sua intervenção requalificadora, da Praça de Léon Aucoc, em Bordéus, no passado ano de 1996, experimentando imediatamente o gáudio dos residentes e fazendo disso uma lição exemplar de gestão e cidadania, e de rara inteligência técnica e disciplinar, suportada na determinada e cúmplice decisão governativa.
Aveiro, 27 de Outubro de 2010.
João Cardielos
[texto enviado para os Amigosd'Avenida]
Meus amigos
Gente que não sabe o que é viver em vizinhança, ter por amigos os pássaros, saborear uma sombra quando o Verão nos visita, ver brincar despreocupadamente os trinetos dos primeiros habitantes do Alboi, quer matar o bairro dividindo-o ao meio, roubando-lhe o intimismo, alterando para pior o seu modus vivendi.
Não haverá nesta cidade outra forma mais inteligente, mais sensata de aplicar os dinheiros..????
As gerações vindouras irão julgar este crime contra a cidade de Aveiro e um dos seus bairros maís típicos...
E o benemérito que mandou construir estas casas nada poderá reclamar como fizeram os herdeiros de Manuel Firmino, que não autorizaram que aquele chão servisse outro fim que não fosse a construção de um novo Mercado... Mas infelizmente as filhas e o neto do Senhor Domingos já partiram ...E a democracia nesta cidade é letra morta...porque as maiorias são prepotentes tanto ao nível do Governo Central como ao nível das Autarquias !!!!
A legitimidade do poder não legitima toda e qualquer disparate que se queira impôr aos cidadãos...
Maria Teresa Albuquerque
Envie-nos seus contributos para amigosdavenida@gmail.com
Os textos serão publicados no link
http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio[sobre a história do Alboi] 'de Alavóo → Alvóo terá vindo Avô; por isso, parece verosímil que Alavóo (Alaavo) tenha também dado Alabóo → Alabó → Albói. Há também quem faça descender Albói de alboio – alpendre ou telheiro destinado à guarda de mercadorias transportadas ou a transportar pelos barcos que vogavam a Ria – termo que ainda agora se usa com o significado de ‘cúpula ou abóbada de sala’ e, em certas regiões do Minho, mesmo com a pronúncia de albói, com o de ‘alpendre’, de ‘arrecadação’. E outrossim lhe dão a origem do inglês all-boys ou mesmo de Albion, fundamentando esta hipótese numa provável colónia de ingleses'.
P.e João Gonçalves Gaspar
http://www.prof2000.pt/users/avcultur/aveidistrito/boletim19/page027.htm[sobre a história do Alboi (ou All-boy)] 'E os aveirenses, na sua história, quando a Ria entupiu privando-se do fluxo vivificador das águas do mar, sentiram bem no corpo a força destruidora das febres que transformaram a rica cidade de 14.000 habitantes dos séculos XV e XVI, com uma cosmopolita colónia de galegos, normandos, flamengos, ingleses, a maior parte residente no Alboi'
Gaspar Albino
http://www.prof2000.pt/users/avcultur/gasparalbino/Pg001200.htm
Quarta-feira, 27 de Outubro de 2010
Solicitamos divulgação a todos os potenciais interessados. Para os que não tiverem conta no Facebook sugerimos que enviem email para amigosdavenida@gmail.com (assunto: 'contra o Bairro do Alboi cortado ao meio')
Cumprimentos
Amigosd'Avenida
APELO
Construído há mais de cem anos por Domingos João dos Reis, um 'benemérito aveirense com notável obra altruísta', o Alboi foi 'um dos primeiros bairros sociais feitos em Portugal' (http://www.prof2000.pt/users/avcultur/Calendaveiro/Cronologico/1930.htm).
Com uma geometria muito particular, o bairro organiza-se à volta de um jardim central (Largo Conselheiro Queirós), que funciona, ainda hoje, como espaço de encontro e recreio da comunidade que ali habita.
No âmbito do Parque da Sustentabilidade (http://parquedasustentabilidade.blogspot.com/), a CMA pretende construir um novo arruamento que irá dividir o jardim central em dois, por onde vai passar uma parte do trânsito de atravessamento que hoje utiliza a Rua Magalhães Serrão (a via que divide o Alboi da Baixa de St. António).
Não será difícil imaginar que a construir-se esta via urbana o carácter intimista que o bairro dispõe se irá perder por completo, com prejuízo claro para os moradores (que já se manifestaram contra a proposta) e sem benefício perceptível ou conhecido.
O Alboi é um elemento do património cultural da cidade de Aveiro. Por isso, associe-se ao Protesto contra o Bairro do Alboi cortado ao meio (http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio). 700 cidadãos já o fizeram!
Amigosd'Avenida
A página 'Protesto contra o Bairro do Alboi cortado ao meio' (
http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio) serve de encontro de todos os cidadãos que estão desagradados com a proposta da autarquia para o Alboi. Sugerimos que se aguarde o resultado da conversa da CMA com o Programa Mais Centro para depois se poderem estudar outras iniciativas! De qualquer modo sugerimos que façam uma ampla divulgação desta campanha!
Amigosd'Avenida
Domingos João dos Reis, um aveirense falecido em 1933, apesar de oriundo de família humilde, conseguiu fazer fortuna e tornar-se um benemérito com notável obra altruísta. Uma das suas principais obras foi a criação do bairro do Alboi, 'edificando aí sessenta moradias, que arrendou a famílias modestas pelo prazo de vinte anos, findo o qual elas ficariam proprietárias dos edifícios' (Henrique Oliveira, Aveiro e Cultura,
http://www.prof2000.pt/users/hjco/hjco/).
O Alboi foi, deste modo, um dos primeiros bairros sociais construídos em Portugal, tendo sido planeado com uma geometria muito particular, intimista, organizada à volta de um jardim central, que funciona, ainda hoje, como espaço de encontro e recreio da comunidade que ali habita e que a procura.
Ora é neste bairro que a autarquia aveirense, no âmbito do projecto Parque da Sustentabilidade, pretende construir um novo arruamento, que irá dividir o jardim central em dois, por onde vai passar uma parte do trânsito de atravessamento que hoje utiliza a Rua Magalhães Serrão (a via que divide o Alboi da Baixa de St. António). Para além disso, esta proposta considera ainda outros aspectos problemáticos, em particular uma drástica redução do estacionamento para os moradores.
Não é difícil imaginar que a construir-se esta via urbana o carácter intimista que o bairro dispõe se irá perder por completo, com prejuízo claro para os moradores, que já se manifestaram contra a proposta, e sem benefício perceptível ou conhecido.
Para além disso, esta proposta contraria os princípios aprovados na candidatura ao Parque da Sustentabilidade, havendo o risco de perda de financiamento para a execução deste projecto.
Os receios que vos transmito são partilhados por muitos aveirenses que se associaram a uma manifestação silenciosa na internet (
http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio) que em poucos dias juntou mais de 600 pessoas!
Por todas estas razões espero e desejo que o bom senso prevaleça e que a autarquia reequacione esta proposta que, a ser concretizada, lesaria irreversivelmente o Alboi, a sua comunidade, a sua história e a cidade de Aveiro.
JCM
'A construção da via que atravessa o Largo Conselheiro Queirós, no bairro do Alboi, ainda não foi autorizada pelo Programa Mais Centro, uma das entidades financiadoras do Parque da Sustentabilidade (PdS)'
http://www.diarioaveiro.pt/main.php?srvacr=pages_13&mode=public&template=frontoffice&layout=layout&id_page=8985
Terça-feira, 26 de Outubro de 2010
Cultura em Aveiro!
26 a 31 de Outubro
http://parafazerhoje.blogspot.com/Bons espectáculos!
A AIDA – Associação Industrial do Distrito de Aveiro vai realizar no próximo dia 4 de Novembro, no Centro Cultural de Ílhavo, o 2º Fórum Empresarial da Região de Aveiro com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, subordinado ao tema “As PME e o crescimento da economia”.
Mais informações e inscrições em
http://www.aida.pt/
O Programa MaisCentro, entidade financiadora do Parque da Sustentabilidade, respondeu a um pedido de esclarecimento relativo ao Projecto 'Via do Alboi' e informou 'que esta operação particular ainda não foi aprovada' e que vai tentar 'marcar uma reunião esta semana com a CMA para procurar encontrar uma solução de consenso'.
Amigosd'Avenida
http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio
Segunda-feira, 25 de Outubro de 2010
O editorial deste fim de semana do Expresso dizia a propósito da aposta no mar [Conferência 'Portugal e o Mar, a nossa aposta no Século XXI'] que era 'preciso abraçar novas causas, não só devido à possibilidade de surgirem novas actividades económicas, sociais e culturais ... mas, sobretudo, porque precisamos desesperadamente de uma causa que volte a mobilizar os portugueses, que nos volte a fazer acreditar que não estamos condenados a um futuro de empobrecimento e irrelevância e que nos dê, de novo, algum orgulho e auto-estima'.
Subscrevendo esse princípio, da necessidade de encontramos um novo 'desígnio nacional', será que 'as cidades', tal como 'o mar', não dispõem de características e potenciais únicos para estimular novas actividades económicas, sociais e culturais? E não serão elas elementos de referência da organização da nossa vida colectiva? Não estarão, por isso, em condições de serem elevadas à categoria de 'desígnio nacional'? Não valerá a pena, pelo menos, reflectir sobre o assunto?
Domingo, 24 de Outubro de 2010
[artigo de opinião, Joaquim Pavão]
Desabafos Cansados
Perguntam-me com alguma frequência, razões.
O assunto?
A queda.
Confesso que a cidade onde durmo possui neste momento todos os ingredientes de tragicomédia. Hoje leio o jornal e a noticia afasta-se da personagem. Muito poderia escrever sobre o homem que tentou e delineou a salvação do teatro Aveirense. Não encontro necessidade. Os profissionais reconhecem, o publico agradeceu e 2011 não vai chegar a ser o "ano um" de uma reabilitação cultural há muito aguardada no mais emblemático espaço municipal.
A personagem? De Nero, este executivo guarda o gosto da destruição. Não por maldade, mas por pura incompetência. Nada de alarmismos. Ninguém reconhece ou se preocupa por causas que desconhece.
Penso que a sociedade actual não se procura, encontra. Consigo ou com o meio. Muito menos acredita na sua capacidade para alterar, melhorar o estado caótico em que se encontra. Não se entende como conjunto e tal terreno é propicio para executivos de "lira em punho", aquecidos pelas brasas.
O problema das queixas "mundanas" de uma população é que iniciam na primeira pessoa. Raramente atingindo a raiz do problema. Poucos suspeitarão que será este executivo a trucidar qualquer hipótese de levar, elevar e sustentar esta cidade apenas à substantivação do próprio nome. Confesso que há cansaço, risada descompassada causando alguma falta de objectividade nas palavras que vou escrevendo. Já não procuro o facto, os motivos e sem mais divagações, resta apenas enaltecer o homem que tentou.
Pedro Jordão não era apenas um homem para um cargo. Pedro Jordão foi o director artístico que fazia, faz e fará falta a uma casa de cultura. Do descalabro do passado anedótico surgiu um plano, uma atitude e um profissionalismo, que só posso agradecer.
- Demitam-se!
Surge-me assim. Apenas posso dirigir-me a "Nero" com este pedido. Não estão apenas a destruir a cidade. Estão a queimar uma geração junto com a mesma.
E não, não se escusem em explicações demagógicas de quem ainda acredita que a politica é um campo de batalha onde a verdade é uma espécie de raiz, que de um tronco podemos ramificá-la para zona de maior conforto, diluindo assim a mentira. Chega! Esta geração, a queimada já não deseja explicações.
Somos filhos atónitos, com pais ausentes. Da verdade e competência com que os cargos devem ser honrados, apenas ouvimos os magros sons das liras que na meia dúzia de frases pobres vão regurgitando o que apenas têm para dar. O vazio.
-Sumam-se!
Deixem-nos entregues a nós. Saberemos honrar os espaços, equilibrar os desequilíbrios. Nós, os cidadãos, órfãos de há muito, também há muito descobrimos a independência para o fazer.
Não continuem o engano que foi, é. Este estar onde nada têm para dar.
- Coragem!
E se esta vos faltar, olhem à vossa volta. Ainda há homens! Homens que se demitem pelas convicções, pelas incompetências dos outros, por causas. Aprendam. E quando ousarem virar costas, uma vez mais, depois de tantas e inúmeras, a quem o dedo aponta, apenas lembrai-vos que a consciência pode vos faltar. Acreditem que estão ocos, vazios. Navegam nas torres de babel, fantasias que vos servem, ocupadas apenas por uns quantos corpos, tontos de tanta decisão, sem tomada de decisão. Dos tantos nadas que produziram, desta fogueira que nos invade, desta "aldeia" que já foi cidade, resta agora a cama onde descanso.
-Boa noite!
Joaquim Pavão
23 de Novembro de 2010
Não consigo compreender a troco de quê se pode propor construir uma rua que rasga ao meio o jardim de um dos bairros mais antigos e característicos da cidade de Aveiro - o Bairro do Alboi ('um dos primeiros bairros sociais construídos em Portugal'). Por isso lamento a situação e 'protesto contra o Bairro do Alboi cortado ao meio' (http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio). Convido-vos a associarem-se ao lamento e ao protesto! JCM
Sábado, 23 de Outubro de 2010
Mais de cem pessoas já subscreveram o 'Protesto contra o Alboi cortado ao meio'!
Divulgue a campanha e ajude a mobilizar atenção para o assunto.
http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio
Sexta-feira, 22 de Outubro de 2010
[participem!]
RECUPERAR O PARQUE DA NOSSA CIDADE DE AVEIRO
http://www.facebook.com/group.php?gid=136653213029078Na continuação do pedido de sugestões para o Parque e agora para uma sintetização de ideias, gostaríamos que colaborassem com a vossa opinião sobre:
1) O local do Parque que considera mais agradável, bonito ou de que mais gosta;
2) As alterações que faria no Parque para o tornar um lugar mais agradável.
Poderão igualmente enviar para o nosso e-mail: plhns@hotmail.com
Obrigado pela vossa colaboração.
http://plhns.blogspot.com/
[opinião, João Cardielos, arq.º]
Há assuntos que não merecem desenvolvimento e outros que, pela força das consequências culturais, não podem passar incólumes.
Acompanho este debate e verifiquei há pouco que a aceitação da solução encontrada pela C.M.A., para a Praça Joaquim Melo Freitas, é passível de aceitação e até de elogio por alguém, como já aqui aconteceu, ao ver enaltecido o sofrível compromisso entre a mensagem publicitária e o ensaio cenográfico de uma arquitectura que não chega a sê-lo!
(Relembro Magritte em . "Ceci n'est pas une pipe!")
Pois bem, como arquitecto, não só lamento o adiamento incompreensível do desmazelo urbanístico e urbano que representa o esventramento de um lugar referencial e central, da nossa cidade, como abomino uma alegada solução que se esconde por trás de uma máscara de mau gosto duvidoso e qualidade plástica questionável.
Aparentemente, só a neutralidade de um plágio visual por mimetismo pode acalmar os espíritos e serenar ou pacificar os ânimos.
Pois é precisamente nestes momentos que me recuso a acreditar que a pacificação possa ser o caminho certo.
O que está a acontecer não se trata de arquitectura, nem sequer de solução, pois isto é apenas um remendo de quem não sabe sequer fazer a opção, e assumir a necessária resolução, deixando-a ao cuidado de outros (entenda-se, promotores legítimos, convidados a intervir por quem tem o dever de encontrar as soluções e assim se isenta de o fazer), que apenas disso fazem opção comercial, evitando conflitos e polémicas em que, de outro modo, se veriam envolvidos.
Mimetizar arquitecturas de desenho discutível, em lugares de excelência, é pois artifício para menorizar os riscos e as polémicas. Eu diria, serenar o povo e, aparentemente, esse pode ser o resultado já alcançado.
Só lamento que assim se vilipendie, também, em simultâneo e de modo baixo, a verdadeira Arquitectura, que deveria reservar-se prudentemente para o debate certo em tempo certo.
As imagens fixam e retêm mensagens longas, enganam leigos construindo falsas promessas de futuros que não são nem devem ser legitimados, e que assim se vão vergonhosamente consolidando no imaginário dos mais incautos.
A propósito da decisão tomada esta semana pela autarquia, relativamente à intervenção no Alboi, recordamos o teor das conclusões da reunião com o Programa Mais Centro.
O Mais Centro foi contactado no sentido de averiguar resposta às dúvidas então levantadas.
Amigosd'Avenida
Resultado da reunião dos Amigosd'Avenida com a Gestão do Programa Mais Centro
(Prof. Ana Abrunhosa, Vice-Presidente do Programa Mais Centro e Dr. Bernardo Campos, Secretário Executivo do Eixo II do Programa Mais Centro)
19 JUL 2010
Principais conclusões
1. Importa, antes do mais, reconhecer o cuidado e atenção que a Entidade Gestora do Programa Mais Centro dedicou a este assunto, circunstância reconhecida pela rapidez com que respondeu ao pedido de audiência e à qualidade dos esclarecimentos prestados;
2. A reunião iniciou-se com a apresentação por parte dos Amigosd'Avenida do historial do processo e das principais dúvidas metodológicas e conceptuais que a elaboração da Parceria para a Regeneração Urbana do PdS nos levanta (e que foram recentemente apresentadas na Assembleia Municipal), a saber:
a. A recusa em ceder informação sobre projectos do PdS;
b. A ausência de um debate público sobre propostas do PdS;
c. A consideração de propostas não previstas na candidatura (Projecto da Via do Jardim do Alboi) e que não estão de acordo com os seus princípios;
d. A existência de propostas cuja pertinência, necessidade e articulação com PU Pólis merecem sérias dúvidas (Ponte Pedonal do Rossio e sua localização);
3. A Gestão do Programa Mais Centro referiu que ainda não há nenhuma operação aprovada, pelo que cada um dos projectos irá merecer uma avaliação rigorosa do respeito pelos princípios da candidatura, do regulamento das Parcerias para a Regeneração Urbana e do cumprimento dos Instrumentos de Gestão Territorial em vigor;
4. Fomos informados que a CM de Aveiro teve um ano após a aprovação da candidatura para amadurecer os projectos (que submeteu recentemente), pelo que teve tempo mais do que suficiente para envolver os cidadãos na construção das soluções e para as explicar, justificar e debater;
5. Foi também referido que qualquer alteração à candidatura apresentada (nomeadamente a Via do Jardim do Alboi, não prevista inicialmente) tem de ter o acordo de todos os parceiros e tem de ser objecto de um pedido de reprogramação sujeito a aprovação da Comissão Directiva do MaisCentro. Isto significa que a Via proposta para o Jardim do Alboi tem de ser efectivamente discutida por todos os parceiros antes de ser submetida à avaliação da Comissão Directiva do Programa, que irá validar o seu enquadramento nos princípios da candidatura;
6. No que concerne à Ponte Pedonal e tendo em conta as dúvidas manifestadas relativamente à sua localização, pertinência e articulação com o Plano de Urbanização do Polis Aveiro, fomos informados que vai ser solicitado um parecer à CCDRC para avaliação da sua conformidade com os planos em vigor;
7. Tendo em conta os problemas atrás mencionados, as dificuldades de diálogo com a autarquia e a ausência de informação sobre projectos, a Gestão do Programa Mais Centro mostrou disponibilidade para mediar o diálogo com a CM de Aveiro e para auscultar os diversos Parceiros sobre as matérias referidas;
8. Foi corroborada a necessidade e pertinência da realização de um Fórum de debate sobre PRU do PdS, eventualmente em Setembro, tendo os Gestores do Programa Mais Centro demonstrado disponibilidade em participar nesse evento;
9. Em conclusão, esta reunião permitiu perceber que os projectos da PRU do PdS não estão aprovados, podem ser alterados e corrigidos nos seus aspectos mais polémicos, tendo havido uma grande disponibilidade da Gestão do Programa Mais Centro para conversar com a CM de Aveiro e com os Parceiros sobre as questões críticas atrás mencionadas e para contribuir para que o projecto se possa afirmar como um exercício exemplar de construção de uma política de cidade;
Comissão Petição pelo PdS
Amigosd'Avenida
'26 choupos da Avenida vão abaixo dia 2 de Novembro' (JN)
Lamentavelmente, a autarquia não respondeu a nenhuma das questões levantadas pelo documento que o movimento de cidadãos produziu.
'Largo do Alboi cortado ao meio', Notícia JN (
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Aveiro&Option=Interior&content_id=1692243)
Como é possível que um projecto que pretende promover a sustentabilidade equacione construir uma via ('sem justificação técnica conhecida') que divide ao meio um dos bairros mais antigos e característicos da cidade - o Bairro do Alboi?
Incompreensível...
JCM
no JN de hoje
'O Largo do Alboi, em Aveiro, vai ser mesmo cortado ao meio. A zona central vai ter uma via dupla de circulação automóvel, no âmbito do Projecto do Parque de Sustentabilidade, decidiu ontem a Câmara, que vai abrir concurso para a obra.
A Câmara de Aveiro decidiu, ontem, por maioria - votos contra dos vereadores socialistas - avançar com a proposta de requalificação do Bairro do Alboi, inserida no projecto do Parque da Sustentabilidade, cuja medida mais polémica é o corte ao meio do largo Conselheiro Queiroz, também conhecido por largo do Alboi, com a construção de uma via dupla de circulação automóvel na zona central do largo.
A autarquia aveirense decidiu, ontem, abrir concurso para a execução da obra (não tendo em conta as criticas da maioria dos moradores da zona ao longo dos últimos meses), numa reunião que foi marcada pela ausência dos vereadores da maioria Miguel Fernandes e Maria da Luz Nolasco, críticos da opção, que se abstiveram na reunião de Câmara de 25 de Maio. Na altura, os vereadores alertaram para a redução da área verde em relação ao espaço ajardinado existente e cerca de 30% da actual capacidade de estacionamento sem a oferta de uma solução alternativa em matéria de equipamentos/infra-estruturas de parqueamento a instalar no perímetro circundante, entre outras criticas.
O presidente da Câmara, Élio Maia, assumiu que se a solução de cortar o largo ao meio não resultar, a circulação automóvel se processará ao redor do largo, segundo soube o JN.
Os vereadores do PS votaram contra a opção da maioria liderada por Élio Maia, salientando que os interesses dos locais não foram tidos em conta criticando ainda o Parque da Sustentabilidade de que a requalificação da zona do Alboi faz parte.
O bairro vai passar a ter apenas estacionamento: de 120 lugares passa para um total de 40 e terá um aumento de zona pedonal e será atravessado por uma via de circulação automóvel dupla e mista. O cais do Alboi terá uma zona de esplanadas e algumas vias terão alteração do sentido de circulação automóvel'.
Quinta-feira, 21 de Outubro de 2010