Sexta-feira, 30 de Março de 2012


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Quinta-feira, 29 de Março de 2012

«Blogues estão a (re)acender debate sobre as cidades.»

in Público, 9 de Novembro de 2008, Alice Barcellos


Os assuntos ligados a cidades são cada vez mais comuns na blogosfera do país. São intervenções que contribuem para a participação cívica e promovem a reflexão.
Há uns anos, um cidadão que quisesse participar de forma activa na vida da sua cidade tinha poucas hipóteses de ser ouvido. Se a vocação fosse muita, poderia tentar entrar no mundo político; se não fosse este o caso, sobravam as hipóteses de recorrer às reuniões da câmara municipal ou tentar entrar em contacto com algum dirigente. Hoje, quem tem algo a dizer sobre a cidade onde vive pode criar um blogue. E já são muitos os que fazem isto.
Os blogues que dedicam as suas páginas e posts sobre assuntos relacionados com uma cidade são cada vez mais frequentes em Portugal. Com mais ou menos qualidade e credibilidade, é possível encontrar na blogosfera portuguesa espaços que discutem o país de norte a sul à distância de um clique.
Até que ponto estes blogues são uma nova ferramenta de participação cívica ou constituem um local de difamação e crítica do sistema político estabelecido? João Canavilhas, professor de comunicação na Universidade da Beira Interior e investigador no Labcom (Laboratório de Comunicação Online), considera que a resposta para esta questão centra-se "nos objectivos de quem administra o blogue".
"Um blogue genuinamente produzido por um cidadão, ou um grupo de cidadãos, sem interesses políticos é uma excelente forma de participação cívica", diz o investigador, realçando que "muitos destes blogues nascem da impossibilidade do comum cidadão publicar nos jornais regionais". Por outro lado, João Canavilhas não se esquece de referir a outra face de blogues urbanos: "Há blogues que são apenas mais um palco para as oposições e blogues anónimos que servem apenas para achincalhar os autarcas" (ver texto na página ano lado).

Da discussão cívica...
Os blogues "permitem a qualquer cidadão ter voz na sua comunidade", apesar de ainda estarem dependentes da "amplificação da imprensa tradicional" para ganharem mais reconhecimento público, defende João Canavilhas. "Estes blogues continuam a ganhar terreno e penso que nas próximas autárquicas já serão um importante espaço de debate", completa o investigador.
Entre os administradores dos principais blogues urbanos do país, a opinião é quase unânime: os blogues surgiram para colmatar a falta de discussão pública sobre os assuntos locais e tentar melhorar aquilo que está mal. Um exemplo já conhecido é o blogue A Baixa do Porto. Surge em 2004 na sequência do encerramento de um fórum on-line criado pela Câmara do Porto para discutir a revisão do Plano Director Municipal.
"Quando esse espaço fechou, os seus frequentadores habituais ficaram "sem abrigo" e eu resolvi lançar uma alternativa que mantivesse a característica de praça pública, ou seja, de um local onde qualquer pessoa pudesse se exprimir", conta ao PÚBLICO o criador e administrador do A Baixa do Porto, Tiago Azevedo Fernandes, também conhecido pelas iniciais T.A.F.
"Verifiquei que havia muitas cabeças a pensar, mas não estavam, na altura, disponíveis ferramentas adequadas para permitir a troca eficaz de ideias nem para a formação sustentada e construtiva de opinião", recorda-se. Hoje, o A Baixa do Porto recebe cerca de 1000 visitas diárias e conta com textos de membros do "executivo e da oposição autárquica", além de outros especialistas.
Tiago Azevedo Fernandes acredita que a diversidade de opiniões é um dos factores para o reconhecimento do blogue, ao qual também se juntam "a necessidade que a sociedade civil sente em agir" e a existência de "regras claras de participação". No A Baixa do Porto, os textos publicados devem ter "impacto na vida" da cidade e cumprir "regras mínimas de civismo", "para que haja uma utilização responsável da liberdade de expressão", explica o administrador do blogue.

... à força da imagem
Para dar mais credibilidade ao seu blogue, Paulo Morgado, criador e administrador do bracarense Avenida Central, optou por identificar-se, contrariando a tendência do anonimato presente em outros espaços virtuais. "Eu penso que a participação deve fazer-se com rosto", afirma o blogger.
O Avenida Central, que aparece em 2006, tem como "principal objectivo estimular a reflexão e o debate sobre a cidade e a região, sem deixar de ter um olhar atento à actualidade nacional e internacional", explica Pedro Morgado, que considera "que o número de blogues locais com qualidade ainda é baixo, mas que tenderá a crescer".
O administrador vê o Avenida Central, que tem 800 a 1000 visitantes diários, como "mais uma forma de fazer cidadania", justificando que "em Braga a discussão pública é muito rara". Como facto mais mediático lançado pelo blogue, Pedro Morgado destaca "a Petição pelo Regresso do Eléctrico que resultou em várias iniciativas e tomadas de posição tanto na Assembleia Municipal de Braga como no próprio executivo municipal".
Quando a discussão virtual tem repercussões na vida real, o objectivo de certos blogues é concretizado. Aconteceu com o Avenida Central, com o A Baixa do Porto e acontece com o recente, mas já bastante conhecido, Lisboa S.O.S. Preocupado com o "estado de degradação" da capital, o Lisboa S.O.S. aposta, sobretudo, no impacto da imagem.
"As pessoas estão cansadas de muito texto", explica um dos criadores e administradores do blogue que prefere manter o anonimato, realçando que o faz "não para esconder mas para que o blogue seja de todos e não seja de ninguém". "Não queremos ligar o blogue a nenhum nome", diz o administrador.
Terreiro do Paço, Jardim Botânico, Mosteiro dos Jerónimos e outros locais emblemáticos de Lisboa já foram alvo das lentes atentas dos cinco participantes do blogue, que também se preocupa com problemas de certas freguesias ou bairros. O Lisboa S.O.S. conta com oito colaboradores que mandam fotografias, mas, todos os dias, recebem centenas de comentários e e-mails, que vão desde o apoio pelo trabalho feito no blogue até a denuncia de outras situações.
"Sabemos que a câmara e as juntas de freguesia vêem o blogue", conta um dos administradores, afirmando que "o blogue tem mais actuação a nível de micro-situações e alerta para problemas 'macro'". Além do trabalho de denúncia, o blogue também mostra o lado positivo de certos factos, por exemplo, quando as situações problemáticas ou degradadas são arranjadas. (Fonte:Público)


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Quarta-feira, 28 de Março de 2012

 

foto de Milene Matos

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[convite-electronico-2.jpg]


publicado por amigosdavenida às 16:27 | link do post | comentar | favorito

Dia 10 de Abril, pelas 21h00, no Auditório da Biblioteca Municipal de Aveiro, a equipa do Orçamento Participativo de Aveiro irá promover a primeira Assembleia Participativa, destinada à apresentação do projecto e a sua metodologia.
Nesta primeira Assembleia poderão participar todos os interessados, que de alguma forma pretendam contribuir para a melhoria da sua cidade e do seu Concelho.
Segue-se um conjunto de 14 reuniões, uma em cada freguesia, com o mesmo intuito.
Assim, convidam-se todos os interessados a participarem.
Mais informações em www.cm-aveiro.pt/opaveiro<http://www.cm-aveiro.pt/opaveiro>.


publicado por amigosdavenida às 15:40 | link do post | comentar | favorito

Comunicado

 

O Movimento Cívico Por Aveiro - contra a construção da Ponte Pedonal no Canal Central vem por este meio congratular-se com a decisão da Secretaria de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território de enviar a documentação sobre o Processo da Ponte Pedonal para a CCDRC para avaliação. Nesse sentido, informamos que temos já agendada para a próxima sexta-feira, 30 Março, uma reunião com o Presidente da CCDRC onde iremos apresentar as nossas dúvidas e argumentação, fundamentadas no parecer técnico-jurídico oportunamente tornado público, e solicitar os esclarecimentos devidos, em particular no que concerne à conformidade do projecto com o Plano de Urbanização Pólis (*).

 

Grupo Promotor da iniciativa ‘Contra a Construção da Ponte Pedonal no Canal Central’

Alexandra Monteiro, Ana Catarina Souto, Artur Figueiredo, Carlos Naia, Celso Santos, Clara Sacramento, Gaspar Pinto Monteiro, Gil Moreira, Gustavo Vasconcelos, Gustavo Tavares, Ilídio Carreira, João Martins, João Rocha, Jorge Miguel Oliveira, José Carlos Mota, Manuel Pacheco, Margarida Cerqueira, Manuela Cardoso, Maria Manuela Melo, Maria Teresa Castro, Mariana Delgado, Paulo Lousinha, Paulo Marques, Ricardo Silva, Sara Ventura da Cruz, Sara Biaia, Sónia Fidalgo 

 

(*) Mais informação em http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/

 

Movimento Cívico Por Aveiro – Contra a construção da ponte pedonal no Canal Central

https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral

http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/

 Email: movimentocivicoporaveiro@gmail.com



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Partilho convosco o comunicado da Direcção do Galitos sobre ‘os terrenos da Lota’, onde recentemente as suas instalações foram vandalizadas.

Cumprimentos

JCM

 

 

De: Gabinete de Comunicação [mailto:gabcom@galitos.pt]
Enviada: quarta-feira, 28 de Março de 2012 9:45
Assunto: Clube dos Galitos Comunicado

 

Comunicado

O Posto náutico do Clube dos Galitos foi vítima de atos de vandalismos completamente gratuitos na madrugada de 25 de março.

A Direcção do Clube dos Galitos lamenta profundamente o sucedido e lembra que estes atos perpetrados por vândalos que se divertem cobardemente a coberto da noite estragando propriedade do Clube também afetam todas as instituições de Aveiro e a própria cidade. A destruição gratuita e malévola da propriedade de que agora fomos alvos já tinha tocado o CENAP e o Esgueira há bem pouco tempo e o próprio Galitos num passado menos recente.

O património dos clubes é difícil de manter. Nada desanima mais quem com muito trabalho, esforço e dedicação dedica aos outros o seu tempo livre e horas da família que a desolação de ver o seu local de treino e convívio vandalizado por pessoas que nada mais tem para fazer que estragar o que muito custou a construir.

Mas este caso na Lota revela ainda uma outra circunstância tão ou mais infeliz que a consumação deste vandalismo.

A prometida requalificação do espaço integrado no esquecido e defunto programa Polis.

Não discutimos a incapacidade financeira da cidade em poder fazer estas obras a seu custo. Não discutimos a capacidade da autarquia para ter comprado os terrenos da antiga lota ao Estado como era a intenção do programa Polis a baixo preço.

Discutimos sim as promessas tornadas vãs e a impossibilidade prática de passada quase uma década, as partes, CM, APA e Estado, ainda não terem conseguido chegar a uma solução de reorganização para um local nobre da cidade e privilegiado para o desporto náutico.

Perguntamo-nos hoje para que se enterrou tanto dinheiro dos contribuintes em betão a forrar a lota se ele não tem préstimo nem requalificou a zona? Doí-nos continuar a palmilhar na lama para chegar ao posto náutico. Magoa-nos que não haja a possibilidade de serem os clubes, principais utilizadores do espaço, a poderem tomar em suas mãos sua reorganização. Apenas pedimos que deem posse dos terrenos a quem os utiliza pois está visto que o Estado, nas diversas vertentes, mais não sabe fazer que deixar acumular lixo e detritos.

O vandalismo existe e tentaremos identificar os responsáveis. O alheamento da realidade, o esquecimento voluntário esperando uma valorização especulativa dos terrenos não são propriamente os melhores qualificativos para um Estado que se quer pessoa de bem.

Aveiro, 27 de Março de 12

A Direção do Clube dos Galitos


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Estudo "A importância do QREN nas Estratégias Territoriais de Desenvolvimento - uma perspetiva para o Baixo Vouga", da responsabilidade da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e da autoridade de gestão do Programa Mais Centro
http://www.ccdrc.pt/site/bibliotecadigital/Digital/Destaque/qren/files/assets/downloads/publication.pdf


publicado por amigosdavenida às 00:15 | link do post | comentar | favorito

alley aveiroa.png

As Alleycat são corridas informais em bicicleta, geralmente ligando vários pontos de controlo ('checkpoints'), em que o vencedor nem sempre é o mais rápido, dado que conhecer bem a cidade em que se corre é fundamental para a vitória (algo como um equivalente velocipédico de um peddy-paper). Estas corridas começaram por ser organizadas por 'bike messengers' (estafetas em bicicleta) mais como uma forma de convívio para esta comunidade, e o seu carácter competitivo acaba por ser apenas uma forma de aumentar o interesse do evento. A regra base das Alleycat define que não existe um percurso de prova definido, mas sim vários pontos de controlo que devem ser validados pelos participantes (por meio de provas variadas). Cada participante escolhe o percurso que acha melhor e dessa forma, a ordem pela qual quer validar os diferentes pontos de controlo. As Alleycat são, fundamentalmente, uma forma de testar o conhecimento que os participantes têm da sua cidade. Quem conhecer melhor as ruas está mais apto para escolher o melhor caminho e vencer a prova. O carácter totalmente informal das Alleycat Races significa que, ao contrário das corridas convencionais, não decorrem num recinto fechado, não têm seguros, nem são sancionadas por nenhuma entidade oficial.
AVEIRO ALLEY CAT RACE 30MAR2012

22.00H Recepção
22.05H Confirmação e acreditação de inscrições
22.40H RoadBook - Regulamento
23.00H Início
01.00H Fim
Convivio com caldo verde
O evento engloba todos os estilos. Qualquer pessoa pode participar, com qualquer tipo de bicicleta, individual ou em equipa.
Esclarecimentos através do e-mail: alleycateaveiro@gmail.com@gmail.com> ou pelo telefone: 91 813 78 79
Inscrição gratuita, mas obrigatória para: alleycateaveiro@gmail.com@gmail.com> com a seguinte informação - Nome - telefone - nº BI/CC


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Terça-feira, 27 de Março de 2012
Parque da Sustentabilidade – Cidade, para que te quero?
30 Março - 18:30h - Ordem Engenheiros Aveiro

Oradores:
Engº Higino Póvoa | Departamento de Projectos e Gestão de Obras Municipais da Câmara Municipal de Aveiro.
Arq.ª Emília Lima | Departamento de Projectos e Gestão de Obras Municipais da Câmara Municipal de Aveiro.
Arq.º José Quintão | Departamento de Desenvolvimento e Planeamento Territorial da Câmara Municipal de Aveiro.

https://www.facebook.com/events/393356850676687/


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Sábado, 24 de Março de 2012
Amigos dAvenida
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http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=15533



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Quinta-feira, 22 de Março de 2012
50231_394580440571486_1074926656_n.jpg

Magnífica iniciativa da Escola João Afonso de Aveiro

“Pinta a escola para uma escola com mais pinta” (Escola João Afonso, 21 de Abril)
http://pintaraescola.blogspot.pt/
https://www.facebook.com/events/394580440571486/


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Segunda-feira, 19 de Março de 2012

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No sábado passado, no Expresso, o Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território (SEAOT), Pedro Afonso de Paulo, escreve um interessante artigo sobre os desafios e as encruzilhadas da aposta na ‘economia verde’(sublinho que se trata da pessoa que, em última instância, poderá vir a ‘decidir’ o licenciamento da ponte pedonal).

 

O SEAOT refere três questões que me parecem ser relevantes, e que passo a explicitar.

 

Primeiro, que a ‘adopção de um modelo de crescimento verde pode ter um papel fundamental na dinamização da economia e criação de emprego’, na linha do que são as orientações europeias para o crescimento, que aqui ontem dei conta (*).

 

Segundo, que para que isso aconteça é fundamental ‘assegurar a coerência nos sinais que o governo transmite’ sendo indispensável ‘reprogramarcritérios de financiamento comunitário para estimular actividades económicas ambientalmente sustentáveis’ e também ‘planear o território para estimular a identidade, a coesão e o crescimento sustentável’.

 

Terceiro, que ‘os esforços para criar alicerces [exigem tempo] mas resultam, são estruturais e perduram’.

 

Estas reflexões de Pedro Afonso de Paulo levam-me a concluir duas coisas. Primeiro, que a eventual aposta de Aveiro neste domínio da ‘transição para uma economia verde’ teria da parte do Governo (e da UE) um amplo campo de apoio, pelo se reforça a ideia da oportunidade da ‘reprogramação estratégica do QREN’ no caso da Ponte. Segundo, que o Secretário de Estado tem uma oportunidade de ouro, no caso da ponte pedonal, de dar os sinais correctos, na linha do que ontem o Ministro da Economia defendeu (*), não validando/licenciando um investimento que contraria claramente o que defende.

 

Aplaudo por isso a pertinência e oportunidade do artigo, quer para o país, quer para o momento que por aqui vivemos.

 

José Carlos Mota

 

(*)http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/724040.html

 

 

 



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Sábado, 17 de Março de 2012

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=536620&tm=8&layout=122&visual=61



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Hoje no Expresso, o Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território (SEAOT), Pedro Afonso de Paulo, escreve um interessante artigo sobre os desafios e as encruzilhadas da aposta na ‘economia verde’ (sublinho que se trata da pessoa que, em última instância, poderá vir a ‘decidir’ o licenciamento da ponte pedonal).

 

O SEAOT refere três questões que me parecem ser relevantes, e que passo a explicitar.

 

Primeiro, que a ‘adopção de um modelo de crescimento verde pode ter um papel fundamental na dinamização da economia e criação de emprego’, na linha do que são as orientações europeias para o crescimento, que aqui ontem dei conta (*).

 

Segundo, que para que isso aconteça é fundamental ‘assegurar a coerência nos sinais que o governo transmite’ sendo indispensável ‘reprogramar critérios de financiamento comunitário para estimular actividades económicas ambientalmente sustentáveis’ e também ‘planear o território para estimular a identidade, a coesão e o crescimento sustentável’.

 

Terceiro, que ‘os esforços para criar alicerces [exigem tempo] mas resultam, são estruturais e perduram’.

 

Estas reflexões de Pedro Afonso de Paula levam-me a concluir duas coisas. Que a eventual aposta de Aveiro neste domínio da ‘transição para uma economia verde’ teria da parte do Governo (e da UE) um amplo campo de apoio. E que o Secretário de Estado tem uma oportunidade de ouro, no caso da ponte pedonal, de dar os sinais correctos, na linha do que ontem o Ministro da Economia defendeu (*), não validando/licenciando um investimento que contraria claramente o que defende.

 

Aplaudo por isso a pertinência e oportunidade do artigo, quer para o país, quer para o momento que por aqui vivemos.

 

José Carlos Mota

 

(*)http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/724040.html

 



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Sexta-feira, 16 de Março de 2012

O ministro Álvaro Santos Pereira referiu ontem no Parlamento que o QREN deveria ser orientado ‘para combater o desemprego' e não para 'obras de utilidade duvidosa’ (Público, 15/3/2012 [*]). Julgo que a afirmação desta orientação política se enquadra particularmente bem no caso que nos tem preocupado ultimamente aqui em Aveiro.

Falo objectivamente do caso da ponte pedonal no Canal Central, que me parece ser um exemplo de uma obra de ‘utilidade duvidosa’, para além de ser, no meu entender, e de muitos, de perniciosidade menos duvidosa.

Acontece este não é o único exemplo de obra que deveria ser objecto de uma ‘reponderação estratégica’. Por exemplo, a outra ponte pedonal que a CMA pretende construir no âmbito do Parque da Sustentabilidade, e que irá ligar a Baixa de Santo António ao Parque D. Pedro, deveria merecer igual reflexão.

São no total mais de um milhão de euros que poderiam ser aplicados na cidade de Aveiro em iniciativas ou actividades de utilidade colectivamente reconhecida e tecnicamente validada no domínio da ‘sustentabilidade’. Neste particular, saliento que a ligação entre as questões da sustentabilidade, economia e emprego está hoje no centro das preocupações da política pública em muitos países europeus, com particular destaque para a temática da ‘transição para uma economia de baixo carbono’, matéria nuclear da agenda europeia para o crescimento e emprego - Europa 2020 (*2). Seria um desafio estimulante mobilizar as vastas competências e recursos que Aveiro dispõe, para se afirmar como uma referência neste domínio (*3).

Por último, indo ao encontro desta perspectiva, um grupo muito alargado de cidadãos vai enviar hoje uma interpelação cívica sobre a matéria ao Sr. Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças, Ministro da Economia e Ministra do Ambiente e Ordenamento do Território no sentido de nos ajudar a reflectir e a encontrar caminhos alternativos para algumas destas opções (*4).

Ainda vamos a tempo!

José Carlos Mota

 

(*1) http://economia.publico.pt/Noticia/santos-pereira-quer-fundos-comunitarios-para-combater-desemprego-e-nao-para-construir-rotundas-1538057

(*2) http://ec.europa.eu/europe2020/priorities/sustainable-growth/index_pt.htm

(*3) https://www.facebook.com/AveiroEmTransicao

(*4) http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/



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Quinta-feira, 15 de Março de 2012

Vejam a sequência de mobilização que movimento cívico contra a 'Ponte Pedonal' conseguiu em menos de dois meses:

 

24.01     arranque deste processo

04.02     mais de 250 pessoas na reunião do executivo (15 dias de trabalho)

13.02     mais de 100 pessoas na ACA - debate sobre Ponte Pedonal      

29.02     3.532 pessoas assinam CARTA CONTESTAÇÃO À ARH (em menos de quatro semanas)

01.03     quase 100 pessoas na ACA – APRESENTAÇÃO PARECER ENVIADO ARH, SEAOT, CCDRC, IGAL, IGAOT, Provedor da Justiça, Comarca do Baixo Vouga

15.03     214 subscritores (em dois dias!) INTERPELAÇÃO CÍVICA AO PRIMEIRO-MINISTRO, MINISTROS FINANÇAS, ECONOMIA E AMBIENTE

 

Em menos de 2 meses

1 carta de contestação

1 parecer técnico-jurídico a 7 entidades;

1 interpelação cívica ao Governo (4 Ministros)

 

Reportagem na SIC

Dezenas de artigos nos jornais

Dezenas de artigos de opinião escritos por cidadãos (Diário de Aveiro)

500 pessoas em eventos públicos

700 emails trocados entre entre membros do núcleo de 50 pessoas que dinamizaram estas iniciativas!

1.500 pessoas no Facebook

3.700 assinaturas;



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[cid:image002.jpg@01CD02A6.1E821280]


publicado por amigosdavenida às 12:19 | link do post | comentar | favorito

No âmbito de uma actividade académico-científica do Mestrado em Planeamento Regional e Urbano do Departamento de Ciências Sociais, Políticas e do Território da Universidade de Aveiro foi criado um espaço digital no FB de partilha de reflexão sobre ‘Resiliência & Transição’  (https://www.facebook.com/AveiroEmTransicao).

Convidamo-los a visitar o espaço digital e a partilhar as vossas iniciativas relevantes neste âmbito.

JCM



publicado por JCM às 09:47 | link do post | comentar | favorito

Se ainda desejar subscrever a interpelação envie os seus dados (nome e profissão) para movimentocivicoporaveiro@gmail.com.

 

INTERPELAÇÃO CÍVICA

 

Ex.mo Senhor Primeiro-Ministro

Ex.mo Senhor Ministro das Finanças

Ex.mo Senhor Ministro da Economia

Ex.ma Senhora Ministra do Ambiente e Ordenamento do Território

 

Num momento em que o país atravessa um período de particular dificuldade económica e financeira, com orientações para uma grande contenção e selectividade na aplicação de recursos públicos, em que o Governo avança com a necessidade de uma reprogramação estratégica do QREN direccionada a objectivos de ‘dinamização do crescimento, competitividade e emprego’, como explicar que a Câmara Municipal de Aveiro (apoiada pelo QREN e Programa Mais Centro - CCDRC), o terceiro município mais endividado do país (Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2010), pretenda investir mais de seiscentos mil euros na construção de uma Ponte Pedonal no Canal Central, que tem por ‘objectivo ligar o Rossio à zona do Alboi, como apoio aos bares e restaurantes desta área’ (http://www.ifdr.pt/content.aspx?menuid=22&eid=2225), numa obra que é objecto da maior contestação pública da história contemporânea da democracia local (mais de 3.500 cidadãos expressaram por escrito oposição à sua construção -http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/) por se implantar num lugar que é considerado uma referência patrimonial da cidade, um dos seus maiores ex-libris, e sobre a qual recaem dúvidas significativas sobre a sua legalidade, nomeadamente o cumprimento da legislação do Domínio Público Hídrico e de um instrumento de ordenamento do território (PU Pólis)?

 

Subscrevem esta interpelação cívica os seguintes cidadãos

Lista completa 

http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/5798.html


Para mais informações deixamos os seguintes contactos

Movimento Cívico Por Aveiro – Contra a construção da ponte pedonal no Canal Central

https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral

http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/

movimentocivicoporaveiro@gmail.com




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Quarta-feira, 14 de Março de 2012
Ricardo Almeida, estudante de Mestrado em Design na Universidade de Aveiro, está a fazer uma dissertação com o tema 'Mobilidade Sustentável - design de um serviço de empréstimo de bicicletas para a cidade de Aveiro', sob orientação da Prof. Drª. Teresa Franqueira.
No âmbito dessa tese está a desenvolver um inquérito sobre a mobilidade e a utilização da bicicleta em Aveiro https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dDc3dmRYQkJid0JMWVVhbklaMVE4Vnc6MQ
Agradece por isso a vossa colaboração!


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No seguimento do ciclo de conferências "Aveiro à Conversa", a Mesa da Assembleia Municipal de Aveiro em parceria com a Reitoria da Universidade de Aveiro, tem a honra em lhe dirigir o convite para que possa estar presente no próximo dia 22 (5.ª feira), na conferência em que o tema será «A (in)sustentável leveza do ar e a saúde humana na região de Aveiro.


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Terça-feira, 13 de Março de 2012
Os Amigosd'Avenida divulgam todos os eventos de reflexão sobre temáticas de interesse para a cidade e município de Aveiro, organizadas por organizações públicas, associações ou partidos políticos.
Neste sentido, divulgamos o debate “E se deixássemos de crescer voluntariamente?” que se irá realizar no próximo dia 15 de Março, pelas 21:30 na Biblioteca Municipal de Aveiro.


DEBATE
“E se deixássemos de crescer voluntariamente?”
Miguel Coutinho (*)
15 de Março, quinta-feira,15 pelas 21h e 30 na Biblioteca Municipal de Aveiro [iniciativa organizada pelo PS Aveiro]
(*) Secretário-geral do IDAD – Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, tendo acompanhado a evolução desta instituição desde a sua fundação. É licenciado em Engenharia do Ambiente pela Universidade de Aveiro (UA), Mestre em Engenharia Térmica pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências aplicadas ao Ambiente pela UA. Colabora regularmente com instituições de ensino superior, lecionando na escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica e no IPAM – Instituto Português de Administração de Marketing. As suas principais áreas de atividade profissional centralizam-se na elaboração de Estudos de Impacte Ambiental, realização de estudos de Avaliação Ambiental Estratégica e coordenação de programas de monitorização ambiental de grande dimensão e abrangência. Entre 2006 e 2009 foi membro da direção da APAI – Associação Portuguesa de Avaliação de Impactes, tendo assumido a sua presidência no biénio 2008-2009. Do ponto de vista científico, numa fase inicial desenvolveu a sua carreira na área da poluição atmosférica, nomeadamente na modelação meteorológica à mesoescala e na dispersão de poluentes atmosféricos. Mais recentemente, focalizou o seu interesse científico no papel de avaliação de impactes na tomada de decisões e no desenho de caminhos de transição para a sustentabilidade.


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Sábado, 10 de Março de 2012


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Terça-feira, 6 de Março de 2012
cartaz final.jpg

CONCURSO DE FOTOGRAFIA "HURBANIDADES"

PARTICIPA NESTA ACTIVIDADE E ENTREGA OS TEUS TRABALHOS ATÉ AO DIA 25 DE MARÇO
Vê como participar em http://concurso-hurbanidades.blogspot.com/

HURBANIDADES
"Degradação da Sociedade"

A atividade HURBANIDADES, visa incentivar os fotógrafos amadores e promover valores emergentes na área.
O nome do concurso resulta da combinação das palavras "Humanidades" e "Urbano" e tem como objectivo principal a sensibilização para os problemas patentes na sociedade em geral.
O tema escolhido é a "Degradação da Sociedade", devido à época que vivenciamos, em que a sociedade está cada vez mais próxima do abismo e também por se tratar de um tema abrangente a várias perspetivas.
Os trabalhos entregues para participação no concurso terão de respeitar o tema.
Esta atividade trata de um concurso, em que serão atribuídos prémios às 10 melhores fotografias, posteriormente, às 5 melhores fotografias e, finalmente, à melhor fotografia.
Os vencedores serão divulgados em várias plataformas (físicas e digitais).


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Sexta-feira, 2 de Março de 2012

Aveiro, 01 mar (Lusa)

http://www.portocanal.pt/ler_noticia/12602/

O movimento cívico "Por Aveiro, Contra a Construção da Ponte Pedonal no Canal Central" apresentou hoje o parecer jurídico desfavorável à obra, que já remeteram ao secretário de Estado do Ambiente.

"Enviámos ao secretário de Estado do Ambiente, porque a matéria terá de ser decidida em sede política e o parecer da Administração Regional Hidrográfica do Centro será, em última instância, decidido pelo secretário de Estado", disse aos jornalistas José Carlos Mota, um dos rostos do movimento.

Segundo José Carlos Mota, "interessa saber como pode [o secretário de Estado] validar um processo que viola um instrumento de planeamento do território legal e eficaz".

O parecer foi explicado por Sara Ventura da Cruz, à margem de uma sessão realizada na Associação Comercial de Aveiro, para fazer o balanço das atividades realizadas.

"Com base no que diz a Lei sobre as premissas para a ocupação do domínio hídrico, nós estamos a contestar os erros do processo, nomeadamente por ir contra os princípios da prevenção e precaução consagrados na Lei, a qual estabelece que não podem ser violados planos de ordenamento, e a nosso ver a ponte viola o Polis", disse Sara Cruz.

Para os promotores da contestação à ponte pedonal, que a Câmara quer fazer no principal canal da Ria na cidade, "há uma violação geral de vários normativos que têm a ver com a fruição das margens do Canal Central" e o mais importante "é que há um plano de urbanização eficaz, o programa Polis, que a intervenção viola, o que é particularmente grave".

O movimento também já solicitou à Comissão de Coordenação Regional do Centro (CCDRC) que esclareça o seu segundo parecer, o qual, alegadamente "omite questões graves" de natureza jurídica.

"Omitem que o Canal Central está sujeito a um conjunto de normativos que esta ponte contraria e queremos que nos esclareça porque é que num dia diz que está em desconformidade com o plano e no dia seguinte o contrário", afirmou José Carlos Mota.

Os promotores do encontro anunciaram que vão pedir também ao Ministério Público que "averigue da legalidade de todos os procedimentos e atos praticados no licenciamento da obra" e diligenciou junto da Polícia Marítima para saber se o estaleiro montado no Rossio está licenciado.

José Carlos Mota garante que não pretendem "judicializar" a questão, sublinhando que a mesma é "de natureza cívica e de interesse para a cidade".

Salienta que "há 3.500 cidadãos que manifestaram a sua opinião e que estão contra a construção da ponte, conscientes do que assinaram".

"Este é porventura o processo de envolvimento cívico mais significativo da história contemporânea da cidade, que não pode ser desvalorizado por qualquer aspeto lateral ou quezília partidária, e o que desejamos é que os autarcas sejam sensíveis a esta argumentação", concluiu.

Para o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Élio Maia, a contestação surge "tarde e a más horas", depois de três anos em que o projeto foi divulgado por várias formas.

De acordo com o autarca, a ponte é parte integrante do projeto do Parque da Sustentabilidade, o qual fez parte do programa eleitoral da maioria que ganhou as eleições autárquicas, pelo que se trata do cumprimento de uma promessa eleitoral.

MSO.

Lusa/Fim.

 


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publicado por JCM às 12:33 | link do post | comentar | favorito



publicado por JCM às 10:30 | link do post | comentar | favorito

Parecer jurídico aponta “ilegalidades” da nova ponte pedonal do Rossio
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/aveiro-parecer-juridico-aponta-ilegalidades-da-nova-ponte-pedonal-do-rossio

 

‎'Contestação à ponte pedonal no canal central em várias frentes legais'
http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/24679/aveiro-contestacao-a-ponte-pedonal-no-canal-central-em-varias-frentes-legais/

 

Ponte do Canal Central: «Está tudo em aberto»
http://www.oln.pt/noticias.asp?id=24735&secc=1


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publicado por JCM às 09:18 | link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 1 de Março de 2012

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publicado por JCM às 23:23 | link do post | comentar | favorito

Eis um belo exemplar que deixará de poder desfraldar as suas velas no Canal Central!



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publicado por JCM às 23:15 | link do post | comentar | favorito

‘Movimento contra a ponte no Canal Central recorre ao Governo e Justiça para travar a obra’

http://aeiou.expresso.pt/aveiro-movimento-contra-a-ponte-no-canal-central-recorre-ao-governo-e-justica-para-travar-a-obra=f708563#ixzz1nuMiB1t7


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publicado por JCM às 23:15 | link do post | comentar | favorito

Apresentação de um novo parecer técnico/jurídico sobre a Ponte Pedonal e balanço das actividades realizadas 
1 DE MARÇO | QUINTA-FEIRA | 18:30
Salão nobre da Associação Comercial de Aveiro



publicado por JCM às 10:35 | link do post | comentar | favorito

(Publicado hoje no Diário de Aveiro)

Relembro o projeto da construção de uma ponte no Canal das Pirâmides. Após algum tempo, na Rotunda do Marnoto, o relógio do programa Pólis parou e o projeto ficou parado, tal como o relógio.

Posteriormente, ouvi falar de uma ponte que a Câmara queria construir no Canal Central.

E ouvi falar dela,  porque havia pareceres muito negativos da parte de vários arquitetos.

Entretanto “descobri” que também queriam “cortar o Alboi ao meio”.

E eu, sem os mínimos predicados para movimentos, vi-me movimentada como moradora do Bairro do Alboi… E quando se concluiu que  afinal o Largo Conselheiro Queirós, não iria ter uma estrada a atravessá-lo (acreditei que haveria um novo e consensual projeto para o local) voltei à minha vida, de cidadão anónimo.

Ainda, houve momentos em que tive a ilusão que a via pelo meio do Alboi tinha sido posta de parte por mérito dos  moradores… mas a decisão foi conhecida na altura da Festa dos Santos Mártires… e a conjuntura económica não parecia favorável a grandes obras…

Pareceu-me  que devido à situação financeira e à necessidade de intervenções na cidade, a muitos níveis e em estruturas  já existentes, um novo equipamento não tinha razões para nascer. E da Ponte me esqueci, porque pensei que a situação estaria resolvida, e a dita não fosse construída.

Por isso concordo com o que escreveu  o Sr. Jorge Greno  no seu blog. Eu sou uma das aveirenses que “ mesmo estando cá todos os dias, estiveram ausentes ao longo de todo o processo, apenas acordando quando o estaleiro começou a ser instalado”.

Foi exatamente quando reparei que um estaleiro estava a ser montado no Rossio que caí em mim e concluí que o que pensei estar posto de lado, afinal, estava pronto para andar para a frente.

Infelizmente como eu, há imensos aveirenses.

Mas ainda os há, piores… Há aqueles que nem com o estaleiro, acordaram… Ou se acordaram… não se nota! É mais o estilo “Ovos Moles”…

Este não será o momento  para fazer contestação… Certo!

Contudo  não consigo mostrar-me indiferente! E são tantas as objeções!

Porem, uma delas, salienta  a razão de tanta obstinação pela construção desta Ponte que vem desembocar, através de um “buraco” na Ponte da Dobadoura, a uma Rua com cerca de 200m. (e, que eu já supunha, pois para o Cais do Alboi estão também previstas esplanadas num “deck” sobre a ria ao longo do Canal).

A construção de uma ponte pedonal sobre a ria, a ser construída junto ao Monumento à Aviação Naval, para ligar o Rossio à zona do Alboi, como apoio aos bares e restaurantes desta área, é apenas um dos projectos do "Parque da Sustentabilidade" que a Câmara de Aveiro juntamente com a Universidade de Aveiro e parceiros privados vão desenvolver …” Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional, IP (http://www.ifdr.pt/content.aspx?menuid=22&eid=2225)

Este objetivo, que ainda não tive oportunidade de ouvir da parte do Município faz-me  pensar nas razões óbvias, mas nunca evocadas, e que levaram à construção , há algumas décadas, da Ponte Pedonal no Canal do Paraíso, para ligar a zona dos Bóias ao Alboi (Cais do Paraíso ao Cais do Alboi).

Não eram os trabalhadores da Fundição que precisavam de um meio de  atravessamento do Canal ao deslocarem-se para os Boias.

 Nessa altura tinha nascido um espaço de diversão noturna no Alboi.

Os erros repetem-se… E infelizmente com maior dimensão!

Aveiro, 18 de Fevereiro de 2012

Teresa Castro


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publicado por JCM às 09:00 | link do post | comentar | favorito

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