Bela noite eleitoral no Pensar o futuro - Aveiro em 2020. A sala estava cheia, sinal do interesse dos cidadãos nestas coisas da causa pública. Fomos comentando os resultados e deixando algumas notas sobre o futuro. Visitem e comentem. Deixo aqui um voto aos vencedores e vencidos. Temos de ganhar os mais de 30.000 eleitores (mais de 50% do total) que ficaram em casa e continuar a cativar os que foram (para que não se percam). Isso implica algumas mudanças na forma de fazer política. Valorizar as todas as boas propostas apresentadas na campanha (e não só a dos vencedores), criar compromissos entre partes (aproximando posições e evitando conflitos desnecessários), envolver e mobilizar os cidadãos na vida e gestão do concelho (já a partir de amanhã). Será que somos capazes?
Programas eleitorais para as autárquicas 2013
PSD-CDSPP-PPM - Aliança com Aveiro - Ribau Esteves
Programa - LINK
https://www.facebook.com/AliancacomAveiro
http://www.aliancacomaveiro.pt/
PS - Eduardo Feio 2013
Programa - LINK
https://www.facebook.com/eduardofeio2013
http://www.eduardofeio2013.com/
http://aveiroeuropa2020.blogs.sapo.pt/
Juntos por Aveiro - Élio Maia
Programa - LINK
https://www.facebook.com/juntosporaveiro2013
Bloco de Esquerda - Nelson Peralta
Programa - LINK
https://www.facebook.com/blocoaveiro
CDU - Miguel Viegas
Programa - LINK
https://www.facebook.com/pages/CDU-Aveiro/600952003252841
PRN - Vítor Ramalho
Programa - LINK
https://www.facebook.com/DefenderAveiroDefenderOPovo
PCTP-MRPP - Luís Rebocho
Programa - LINK
Autárquicas em Aveiro olhando para a história (http://eleicoes.cne.pt/). Quase metade dos eleitores não votou nas últimas eleições (47%), o valor mais elevado de sempre e próximo do dobro das eleições de 1976 e 1979. Já tivemos presidentes eleitos com maiorias folgadas, Girão Pereira em 79 (65% e cerca de 19.000 votos), e com maiorias curtas, Alberto Souto em 1997 (38,7% e 13.500 votos) e Girão Pereira em 1976 (37,5% e 9.700 votos). Temos quase 70.000 eleitores, mais 2.000 que nas últimas eleições autárquicas. Deixo para vossa reflexão!
JCM
A democracia local, artigo de Rui Tavares que transcrevo na integra.
http://www.publico.pt/opiniao/jornal/a-democracia-local-27143347
Mas não há só isso. Há milhares de candidatos pelo país fora, nos partidos e nos movimentos de independentes, dispostos a fazer campanha para depois ter uma carga de trabalhos na junta de freguesia local. Isso nunca será suficientemente louvado (que um partido como o PCP, por exemplo, consiga ter candidatos em todo o país, sem ser um partido grande, é um feito logístico, mas também de convicção cívica). Apesar de estar na moda criticar as candidaturas independentes por serem "falsos independentes" (quem decide estas coisas?), o que não se entende é que, mesmo onde o independente é um ex-militante partidário, o que isso revela é muito mais as inadequações da democracia dentro dos partidos do que uma suposta hipocrisia do candidato. Não somos obrigados a endossar todos os candidatos para entender que a democracia local dá às pessoas uma oportunidade de sacudirem a canga do aparelho e, sem surpresa, elas fazem-no.
Nestas eleições apoio duas candidaturas, uma por razões locais, outra por razões gerais.
Em Lisboa, apoio a reeleição de António Costa, que não só é um excelente chefe do executivo da cidade, como alguém que tem mantido abertas as portas do diálogo à esquerda e aos movimentos de cidadãos. No caso destes, que não estão condicionados pelo taticismo nacional, esse diálogo foi correspondido e mantido, e tanto os Cidadãos por Lisboa como a Associação "Lisboa é Muita Gente" permanecem nas listas; nesta última, o trabalho de José Sá Fernandes, que é sempre muito e quase sempre muito bom, merece uma menção especial. Se eu pudesse dar um voto extra a um vereador, era para ele que iria.
Mas ao contrário do que costumo fazer, desta vez apoio também uma candidatura fora da minha cidade. Desde o início que olhei com atenção para o movimento que se gerou em Coimbra, exortando os partidos a encontrarem uma plataforma comum para mudar a governação da cidade, e que acabou por desembocar no movimento Cidadãos por Coimbra. Experiências feitas noutros países demonstram que é possível construir programas locais juntando independentes, movimentos e partidos (no caso, foi o BE que decidiu desistir a favor deste movimento, como fez em Braga com o Cidadania em Movimento), uma vez que os objetivos e as formas da colaboração sejam claras. Em Itália e em França, e agora também em Espanha, esses processos já juntam mais do que um partido e passam pela realização de primárias abertas. Em Portugal, lá chegaremos.
O que é importante é o depois. Na cidade, a política supera em muito a dinâmica oposição-governo. É preciso que estes movimentos saibam empenhar-se na governação da cidade preservando os valores que os trouxeram à candidatura: inclusão, abrangência e participação.
É por isso que, ao mesmo tempo que vou torcer por António Costa em Lisboa, vou olhar com atenção especial os resultados em Coimbra e noutras cidades onde existam movimentos semelhantes, procurando aí sinais de renovação na democracia portuguesa»
As apresentações do workshop de hoje sobre a «Promoção do valor económico da bicicleta» realizado na Universidade de Aveiro estão disponíveis no link https://www.facebook.com/ValorEconomicodaBicicleta ou em http://valoreconomicodabicicleta.blogs.sapo.pt/.
Sal de Aveiro
uma iniciativa da Associação Comercial de Aveiro em colaboração com a Universidade de Aveiro e outros actores locais
http://saldeaveiro.blogs.sapo.pt/
https://www.facebook.com/pages/Sal-de-Aveiro/516653328412434
Uma reflexão sobre o potencial do 'Sal de Aveiro' produzida com o Jorge M. Pinho Silva e Ricardo Videira da Associação Comercial de Aveiro e apresentada hoje no Workshop do Projecto internacional AQUA-ADD (http://www.aqua-add.eu/).
Mais informações: http://valoreconomicodabicicleta.blogs.sapo.pt/
Volto triste ao Alboi, em vésperas de inauguração do PdS. Tenho muitas dúvidas que a solução projetual que hoje temos tenha sido a mais adequada. Por várias razões. Transformou o jardim num corredor de passagem (ver pavimentos e colocação de bancos), contrariando o seu carácter e função e exagerando a expressão da ligação contínua (Rossio) Canais da Ria - Parques st. António e D. Pedro. A concepção foi feita sem o devido envolvimento dos moradores e muitas vezes contra eles (ignorando as suas dúvidas e receios), com uma insistência estranha num atravessamento rodoviário sem justificação técnica sólida e difícil compreensão (e que se evitou, graças aos moradores). Tudo isto consumiu energia cívica útil. Destruíram-se as árvores e o coberto vegetal (e fauna associada) sem necessidade e contra opinião de especialistas na matéria. Houve uma redução drástica do estacionamento sem oferta alternativa, sobretudo para moradores (onde irão estacionar à noite, quando estiver ocupado com os utilizadores dos bares?). Por último, existe hoje o risco da mudança do carácter de bairro residencial para um bairro de vida nocturna (com impactos associados, vandalismo e afis). Mas está tudo mal? Não, claro que não. Mas o Alboi perdeu a alma. E isso é um preço demasiado alto a pagar. Mesmo que seja com fundos europeus!
JCM
Um pequena questão. No meio de tantas trocas de acusação, julgamentos de carácter e discussões inúteis e estéreis, será que as candidaturas autárquicas em Aveiro conseguem arranjar tempo para explicar aos cidadãos o que pretendem para o futuro do concelho, para organizar sessões de esclarecimento e debate, para discutir entre si modelos alternativos e para perceber que todo este clima pré-eleitoral faz mal à democracia, é um convite à abstenção e que os desafios do futuro vão exigir outra postura e compromissos colectivos, mesmo entre candidaturas 'adversárias'?
JCM
Imagem da primeira 'visita' do Dr. Pangloss a Aveiro em 1924. Nesta peça idealizada pelo Dr. José Tavares, antigo Reitor do Liceu Nacional de Aveiro, o personagem principal simbolizava o incorrigível optimista que vislumbrava em cada desgraça um aspecto positivo e que acreditava que “tudo iria pelo melhor no melhor dos mundos possíveis”. Esta obra a que se juntam outras duas escritas em 1930 e 1956 é uma magnífica sátira à sociedade aveirense da época que merece ser lida. Pangloss é representado pelo meu saudoso avô, Henrique Mota, que na altura estudava em Aveiro (link).
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