"Há, em todas as grandes cidades do mundo, livrarias amplas que, no entanto, nos convidam a ficar e a regressar como a uma casa. Nessas, o espaço é vasto, mas torna-se nosso. Não afronta, não confunde, não menospreza, não desconcentra, não irrita. Aí, os livros vêm ao nosso encontro e dão-nos atenção. Por isso, lha devolvemos, levando-os para casa.
A livraria que fechou era o contrário disso. Parecia um aeroporto em que as butiques eram as estantes. Não havia solicitude, nem recolhimento, nem quietude, nem rito, nem cortesia, nem longevidade, nem sedução. Até o silêncio, quando se fazia, era insuportável como o barulho".
José Manuel dos Santos, Expresso
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