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"A Câmara de Aveiro não vai intervir no espaço público da Avenida Dr. Lourenço Peixinho, por sua iniciativa, antes de 2010. A intenção, comunicada recentemente aos comerciantes, não agrada à Associação Comercial.
A Autarquia tem de actuar com prudência e recolher o máximo de contributos da população, antes de tomar decisões que podem ser irreversíveis, explicou o presidente da Câmara, Elio Maia, em declarações à agência Lusa, que não agradaram ao presidente da Associação Comercial de Aveiro (ACA).
Para Jorge Vieira, "é grave" se não se fizer nada na avenida até 2010. "Então, vamos deixar a avenida continuar a degradar-se até lá?", questiona o presidente da ACA, insistindo em que "é preciso fazer qualquer coisa rapidamente, de preferência intervenções pontuais de manutenção das árvores e dos passeios e de limpeza". Os comerciantes, recorda-se, criaram, recentemente, uma comissão, no seio da ACA, e encomendaram um estudo para a principal avenida da cidade. Segundo Pedro Vieira, da comissão, os comerciantes não vão voltar a pronunciar-se, publicamente, até o estudo que encomendaram - e que abordará o espaço físico e outros factores que interferem na sua actividade - estar concluído .
"Contamos que ainda este mês esse estudo fique pronto e iremos comunicar os seus resultados à Câmara e à Junta de Freguesia e só depois assumiremos uma posição pública", disse, à agência Lusa, Pedro Vieira. O futuro da Lourenço Peixinho tem sido objecto de discussão pública devido à sua descaracterização, à degradação de imóveis e espaços públicos e à falta de harmonia arquitectónica que apresenta.
Montra de Aveiro por excelência, que já foi, a avenida está hoje quase despovoada. Ao longo dos anos, bancos e seguradoras ocuparam antigos cafés, houve vivendas destruídas para dar lugar a prédios de escritórios e apartamentos e lojas que fecharam, face à concorrência dos centros comerciais .
Depois do encontro de dois dias, promovido pela Câmara, em Novembro, o assunto voltou à última reunião de Câmara. O vereador Marques Pereira (PS) desafiou a maioria PSD/CDS a revelar as suas opções urbanísticas para a avenida, mas o presidente, Élio Maia, remeteu para as conclusões que forem extraídas da discussão em curso".
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