contributos dos Amigosd'Avenida
Num habitual sábado – burguês, admito – gosto de comprar um semanário e passear na cidade..... Parar num qualquer café onde posso ler algumas colunas de opinião do meu semanário, peregrinar pelas montras do comércio tradicional e ... parando nos parques infantis ... Aveiro, não me permite isto, a não ser que goste de ir às Glicínias ou ao Fórum; não há espaço para andar a pé num ambiente urbano, verde, cultural e comercial!
Quais os cafés do costume? Como se ligam os espaços verdes e as áreas de acesso exclusivamente pedonal? Qual a oferta de parques infantis? Isto dos parques infantis pode parecer prosaico, mas os pais sabem do que estou a falar.
A vida nocturna até é razoável, mas para uma família que vem de fora, sem parentes onde deixar os pequenos, as incursões pela noite são poucas. De qualquer forma, falta sofisticação. É uma pena, que não se organize um bom clube de Jazz, tendo a universidade de Aveiro tanta actividade nesta área; veja-se o docente “guru” do Jazz em Portugal, José Duarte.
“Viver a cidade” é fundamental para desenvolvermos o sentido de pertença, mas Aveiro não nos proporciona esse sentido. Há que desenvolver a “urbanidade”, na vida diurna do fim de semana; tudo pode começar por aí. É muito mais difícil que os marcos históricos e as referências patrimoniais sejam instrumentos de integração cultural e social; isso vem depois.
O espaço urbano, verde, cultural, comercial e até religioso, deve ser uma teia que permita às pessoas viver a cidade como um todo e experimentar esse todo ao virar da esquina.
Joaquim Macedo de Sousa
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