C1
Ponham a concurso com prazos normais! Que pressa é essa?
C2
Um concurso com um prazo de sete dias, dos quais só quatro são úteis, parece que foi aberto para uma proposta já elaborada!
C3
Não me agrada o pagamento em publicidade uma vez que assim a CMA, e a esfera pública, deixam de ter uma palavra a dizer sobre o ordenamento e gestão da publicidade num espaço público. Aliás, mesmo sem este sistema já existe um anúncio sobre a ria (da mediamarkt) que estraga toda a paisagem do centro de Aveiro.
C4
Não me repugnam ideias como estas quando todos sabemos que a CM está sem dinheiro e louvo a criação de soluções alternativas para resolver problemas.
No entanto, não concordando com todos os pressupostos da proposta que agora tive conhecimento desejo assinar a petição, no sentido de pedir nova ponderação ao executivo.
Numa pequena leitura de alguns documentos que encontrei on-line, esta solução aparentemente serve parar recuperar um edifício da CMA adjacente tapando um aspecto visual decadente daquele espaço. Não se prevê contudo o problema mais importante: o que se vai fazer depois de passar o prazo previsto na praça que é afinal o mote que dão?
Era essa ponderação que gostava que fosse também feita !
C5
Quero agradecer a V. preocupação em travar a teimosia, que desde há longos anos se verifica nessa cidade, em ocupar todos os espaços, sem ter em conta a necessidade de fazer de Aveiro uma cidade aberta onde todos possamos sentir que estamos em casa. Sendo provavelmente impossível redesenhar a cidade e corrigir (ou simplesmente "apagar") todos os monstros urbanísticos que a vão asfixiando, que se possa, pelo menos ir fazendo a "vacinação que previna futuras doenças graves".
C6
Boa notícia teria sido a Câmara anunciar que, tendo negociado com os proprietários, tinha conseguido "ampliar" a Praça Melo Freitas até às imediações da Igreja da Nossa Senhora da Apresentação.
C7
Por acaso discordo da ampliação da Praça. Penso que deveria ser construído um edifício que se se integrasse com os demais e mantivesse a Praça com as características de aconchego que sempre apresentou. A criação de avenidas amplas nem sempre é solução, descaracterizando muito, muitas vezes, muitas zonas das nossas cidades. Não será de tirarmos ensinamentos de preservação de espaços, com as suas características peculiares, como acontece com outras cidade europeias em países, por acaso, muito mais desenvolvidos que nós?
C8
Esta questão da requalificação de parte (ou será toda?) da Praça Melo Freitas é no mínimo insólita, pois ficamos a saber que, pelo menos, nos próximos 5 anos ali nada se fará pois será necessário cumprir com o contrato de publicidade. Já imagino os turistas a tirarem belas fotos ao(s) reclamo(s) que cobrirão a empena ou parte dela...
Será assim tão caro dar um ar minimamente apresentável àquele espaço sem descaracterizar A ZONA HISTÓRICA E TÍPICA da cidade e que já tantos atentados tem sofrido?
A reflexão e discussão são imperativas, caso contrário é um erro que perdurará por 5 anos!
Acredito piamente que as ideias que em tempos os Amigos tiveram e até conceptualizaram devem ir a concurso mas acho que, antes disso e mais importante é exigir um alargamento do prazo de entrega de propostas.
C9
De facto, seria bom reflectir um pouco mais, mas como solução agrada-me naquele espaço o jardim suspenso (dando cor, cheiro e um pouco da natureza ao espaço) e um palco (para acolher actividades de dimensão mais pequena às que ocorrem pontualmente no Rossio e que já lá ocorreram e quem sabe "organizadas" pelo comércio aí existente para dinamizar).
C10
um concurso com um prazo tão curto .... usualmente é porque a solução já está na mesa pronta a avançar.
C11
Faz todo o sentido a intervenção, reflexão e mesmo a interpelação por parte dos Amigos d’Avenida sobre este assunto. Afinal, se reflectirmos um pouco, esta repentina vontade camarária de requalificar o vazio da Praça Melo Freitas surge apenas e logo após o trabalho de dinamização do mesmo espaço feito … durante 2009!
(sobre a ideia do jardim suspenso) continuo a defender a ideia do jardim suspenso… traz beleza ao espaço, promove a preocupação ambiental, pode tornar-se numa opção económica se trabalharmos o projecto com patrocínios e apoios de entidades do sector como já na altura se tinha sugerido. Neste caso a publicidade poderá coexistir de uma forma mais discreta e harmoniosa aos olhos dos turistas e curiosos. Também com esta solução, muitas outras iniciativas poderiam ser desenvolvidas com a iniciativa da câmara ou de terceiros.
A ampliação da praça também não me parece boa ideia. Nem todas as soluções devem passar pelas grandezas de espaços. A dita ampliação seria o fim de uma praça com tanta história para contar. E aqueles senhores utentes dos bancos de jardins sentir-se-iam perdidos num espaço que lhes roubou a “sombra e o encosto” das suas tardes de convívio ou mesmo de solidão que caracterizam o seu quotidiano.
C12
Gostava que o “miolo” de casas ainda existentes fosse demolido e se criasse uma ampla praça central, que estaria relativamente bem protegida do vento. Que nela fossem construídos 1 ou 2 edifícios de 1 piso para cafetaria, artesanato, quiosque de jornais. Que as casas da envolvente fossem requalificadas, pois algumas estão em avançado estado de degradação. Não me repugna que temporariamente sejam tapadas as empenas cegas dos edifícios ali existentes com publicidade. Qual é o problema da publicidade? Conseguem imaginar Picadilly Circus ou Times Square sem publicidade?
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