Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2010
Convém relembrar que os Amigosd'Avenida deram vários contributos para ajudar a pensar o vazio. Começando no Manifesto pela qualificação e animação do espaço público (http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/), passando pelas actividades organizadas na praça (http://programadasfestas.blogs.sapo.pt/), e acabando nas várias propostas de arranjo daquele espaço - o jardim vertical (*) foi uma delas (que convém esclarecer se tratava de uma proposta experimental que carecia de aprofundamento).
(*)
jardim vertical
(produzido por César Costa, inspirado
aqui)
De Bruno Martins a 10 de Janeiro de 2010 às 23:40
Nunca será demais salientar que génese do vazio/demolido na Praça J.M.F. foi oriundo da tentativa de edificação de uma Sede Social do Sport Clube Beira-Mar, e posteriormente chumbada pelo Tribunal de Contas... A verdade é que a instituição de utilidade pública, com + de 88 anos de vida, vive sem uma Sede há mais de uma década (já perdi a conta) e é provavelmente caso único em Portugal... Para mim é
Inadmissível!
Relativamente às ideias/propostas, sou a favor da demolição do edifício Fernando Távora, no âmbito de uma organização de "redes de praças" e fazendo jus à interligação dos diversos pontos focais entre ambas as margens do canal central e das Praças da República e Joaquim Melo Freitas.
A publicidade não me fere "de todo" porque poderá também ser esta uma das diversas formas de uma solução mais globalizante, desde que esta seja devidamente regulamentada e enquadrada com a sua nobre envolvência, daí que esteja em concordância com o referido correspondente "C3", no que confere à "enorme e péssima" publicidade da referida loja “media….” Ou de outra qualquer, e reafirmo que
estraga definitivamente todo o contexto citadino e o seu enquadramento paisagístico natural de Aveiro.
Relativamente à readaptação da ideia do jardim vertical também me pareceu interessante, sugerindo ainda que se adaptassem determinadas áreas da praça "mini-monumentos" com saberes locais/regionais e também com referências patrimoniais.. como, por exemplo, o "barco moliceiro", os "ovos moles", "farol da barra", etc.. a justificação/efeito seria adquirida pelo método: "temos a referência dos elementos, saberes e sabores locais".. agora "descubra e prove" as recomendações! ...
Por fim defendo que a animação de rua deveria continuar, sempre que possível...
abraço!
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