excertos da conversa na AveiroFM/Diário de Aveiro
(hoje às 19h na AveiroFM)
(...)
'Temos a consciência que não existe tradição recente, em Aveiro, da actuação de movimentos cívicos que questionem o modelo de desenvolvimento urbano e os processos de transformação da cidade. E, por isso, existe alguma resistência e desconforto com estas tomadas de posição [Praça Melo Freitas]'.
(...)
'Em Aveiro, os órgãos institucionais (sessões públicas da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal) são espaços onde se privilegia muito pouco o debate público. Os partidos políticos ao nível local só actuam em momentos pré-eleitorais e de forma muito fragmentada. Por isso, temos que encontrar espaços e instrumentos para tornar habitual este envolvimento cívico, que é um recurso indispensável das nossas sociedades, e que tem sido desperdiçado ou indevidamente utilizado. E isso pode acontecer na discussão de projectos desta natureza [Projecto para Praça Melo Freitas] ou em iniciativas de maior alcance [por exemplo no Plano Estratégico]’
(…)
'Quando falo de mais intervenção [da autarquia] não falo de recursos financeiros, falo sobretudo de capacidade de identificar projectos mobilizadores, de cativar os cidadãos e os agentes locais e de os envolver no planeamento e execução das iniciativas. Acontece que esta metodologia é muito exigente em termos do papel da autarquia (na coordenação e mobilização de esforços)’.
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