Vai ser apresentado amanhã, ao fim da tarde, o Relatório Preliminar do Plano Estratégico do Concelho de Aveiro (http://www.cm-aveiro.pt/peca/). Trata-se de um documento fundamental para o futuro do concelho de Aveiro já que ele procura desenhar uma estratégia de desenvolvimento para um horizonte temporal de vinte anos. O documento apresenta uma estratégia bem estruturada, baseada nos seguintes objectivos de desenvolvimento: i) Afirmar o espaço urbano, polarizado pela Cidade, como território inclusivo e agregador das múltiplas realidades socioeconómicas do Concelho; ii) Transformar Aveiro num innovation hub, através da aposta e capitalização do conhecimento no domínio das TICE, novos materiais e design; iii) Valorizar a educação e estimular o empreendedorismo e a criatividade da população; iv) Reinventar o turismo, apostando numa oferta diversificada e valorizadora das diversidades e identidade local. Como já foi dito anteriormente, a qualidade e a importância do documento justificavam outras metodologias para 'despertar o interesse do cidadão sobre a forma de aproveitar as oportunidades e de repelir as ameaças atinentes ao desenvolvimento do concelho' e outras formas de os 'envolver neste plano em que se estão a traçar cenários, a definir linhas de rumo e a propor resoluções de médio e longo prazo para o Concelho', para além das promovidas na internet e nos boletins municipais. Esse envolvimento, desde o início do processo, poderia permitir ganhar um melhor conhecimento sobre as oportunidades/riscos que 'afectam' o concelho, os recursos/problemas fundamentais, os objectivos para o futuro, as opções que se colocam e os projectos e iniciativas âncora/estratégicas, e, finalmente, pelos modestos contributos que poderemos dar (em cada uma das etapas atrás identificadas). Estando numa fase final da sua elaboração, convém desenvolver esforços para que os vários agentes da cidade conheçam e validem o plano e as suas propostas, sobretudo para garantir que vão fazer um esforço para alinhar as suas posturas e projectos com as opções estratégicas da cidade, mobilizando as suas energias e os recursos ('escassos') para a construção de uma ‘agenda colectiva’ que ajude a transformar o concelho ‘numa rede multifuncional polarizadora de uma cultura urbana vibrante, baseada na capitalização dos seus elementos distintivos e dinamizadora da economia do conhecimento, vocacionada para a criação de produtos de elevado valor acrescentado’. Exige-se, assim, que a autarquia mobilize os meios sugeridos no documento para dar apoio à implementação do plano, para assegurar que o diálogo com a comunidade e os agentes possa dar os frutos desejados. JCM
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