

Em Aveiro, no ano de 2010, o projecto do 'Parque da Sustentabilidade', financiado por fundos públicos (nacionais e europeus), designados por Parcerias para a Regeneração Urbana, pretende construir uma via rodoviária atravessando um dos bairros mais peculiares e antigos da cidade dividindo ao meio o seu jardim central (Jardim do Alboi).
Que modelo de desenvolvimento urbano pode sustentar uma pretensão desta natureza?
Que conceito de regeneração urbana pode permitir uma intervenção destas?
Que noção de progresso pode uma iniciativa destas corresponder?
De que modo é que esta pretensão se insere dentro do espírito da sustentabilidade, que o Parque procura exprimir?
Confesso que não consigo encontrar respostas para nenhuma destas perplexidades...
JCM
De Racionalista a 23 de Junho de 2010 às 10:53
Tantos buracos por tapar nas estradas do Concelho, e mais uma vez se vai gastar dinheiro onde a prioridade é nenhuma!
(A estrada de 4 vias, que liga o Retail Park ao Continente tem um buraco junto à NovaGres-Love que já eliminou uma das vias de rodagem, e isto já dura há mais de um ano!!!)
Acrescente-se que os ganhos advindos da intervenção proposta são muito pequenos atendendo à dimensão relativa do investimento!
Os nossos governantes que vão até ao centro das freguesias rurais de Eirol, Requeixo, Nariz, e mesmo às freguesias-dormitório de Eixo, Oliveirinha e Aradas e contatem como não há espaços públicos condignos que afirmem as centralidades dessas freguesias, os quais possam conferir-lhes uma qualificação e atractividade mínimas para a fixação de serviços e comércio de proximidade!
Há que pensar o território concelhio com maior justiça e equilíbrio territorial!
Há ainda que combater os gastos económicos irracionais na abertura de novas vias nos pinhais e espaços agrícolas sobrantes do concelho, quando existem ainda tantos lotes infra-estruturados por ocupar, tanta casa desocupada ou degradada por reabilitar, ...!
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