Quarta-feira, 30 de Junho de 2010

Colóquio organizada pela Plataforma Cidades sobre Parcerias para a Regeneração Urbana – notas soltas sobre a intervenção do Professor João Ferrão

 

Síntese:

  • As políticas públicas devem ter três grandes objectivos: i) dar resposta às necessidades (que o mercado ou sociedade civil não conseguem responder); ii) contribuir para reforçar a capacidade colectiva de nos adaptarmos às alterações estruturais (sobretudo em momentos de crise); criação de oportunidades (não só para empresas, mas para pessoas, organizações e territórios);
  • A política de cidade só faz sentido se trouxer valor acrescentado às políticas sectoriais. Isto implica a promoção de uma ‘inteligência territorial’ que perceba a relação entre os diferentes sistemas, que promova uma visão integrada.
  • A política de cidade deve incluir: visão; documento programático; enquadramento legal, fiscal e financeiro; processos de participação, monitorização e avaliação.
  • A qualidade do instrumento PRU depende da existência de uma visão global para a cidade … a PRU não é uma ilha!
  • A qualidade das Parcerias depende da qualidade dos parceiros e da relação entre parceiros.
  • Existem dois modelos alternativos para o funcionamento das PRU: i) modelo administrativo/tecnocrático (próximo do tecnocrático iluminado); ii) modelo colaborativo/participativo. São modelos que apresentam resultados distintos. O segundo modelo produz soluções socialmente mais aceites e promove a cultura de cidadania.
  • Qualquer que seja o modelo adoptado as parcerias necessitam de um escrutínio público;
  • A participação não é só um mero requisito burocrático, que se cumpre no final dos processos! Para que ela ocorra é importante que se criem os momentos e se adoptem as metodologias adequadas. Temos de ser ousados nesta matéria e criar processos de aprendizagem colectiva!
  • Há que procurar alcançar consensos e, quando não são possíveis, tentar alguns compromissos!
  • As autarquias têm de perceber que os tempos mudaram e que as metodologias de elaboração destes instrumentos também têm de mudar.
  • Temos de criar oportunidades para discutir colectivamente e produzir ideias para o futuro da cidade (criar processos de aprendizagem colectiva)

JCM



publicado por amigosdavenida às 23:54 | link do post | comentar | favorito

SOBRE CIDADES, CIDADANIA, O FUTURO E AVEIRO. UM BLOGUE EDITADO POR JOSÉ CARLOS MOTA
GRUPO FB 'PENSAR O FUTURO - AVEIRO 2020'
2013-01-04_2204.png
ADESÃO À MAILING-LIST 'PENSAR O FUTURO DE AVEIRO'

GRUPO 'PENSAR O FUTURO DE AVEIRO'
AUTOR
E-mail Gmail
Facebook1
Facebook2
Twitter
Linkedin
Google +
QUORA
JCM Works
Slideshare1
Slideshare2
Academia.Edu
links
Maio 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
14
15
16
17

18
19
20
21
22
23
24

25
26
27
28
29
30
31


mais sobre mim
arquivos

Maio 2014

Abril 2014

Março 2014

Fevereiro 2014

Janeiro 2014

Dezembro 2013

Novembro 2013

Outubro 2013

Setembro 2013

Agosto 2013

Julho 2013

Junho 2013

Maio 2013

Abril 2013

Março 2013

Fevereiro 2013

Janeiro 2013

Dezembro 2012

Novembro 2012

Outubro 2012

Setembro 2012

Agosto 2012

Julho 2012

Junho 2012

Maio 2012

Abril 2012

Março 2012

Fevereiro 2012

Janeiro 2012

Dezembro 2011

Novembro 2011

Outubro 2011

Setembro 2011

Agosto 2011

Julho 2011

Junho 2011

Maio 2011

Abril 2011

Março 2011

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Dezembro 2010

Novembro 2010

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

Agosto 2009

Julho 2009

Junho 2009

Maio 2009

Abril 2009

Março 2009

Fevereiro 2009

Janeiro 2009

Dezembro 2008

Novembro 2008