Terça-feira, 7 de Setembro de 2010
Num momento em que se assiste em Aveiro a uma crescente discussão à volta dos eventos no espaço público - qualidade, pertinência, localização e resultados/impactos - vale a pena relembrar o contributo dos Amigosd'Avenida para a reflexão sobre a 'política de animação do espaço público'.
Este contributo tomou a forma de um manifesto que, recordo, foi subscrito por todos os partidos nas últimas eleições autárquicas, o que reflectia um relativo consenso relativamente à importância desta matéria.
Como foi dito na altura, Aveiro tem condições únicas para se afirmar como um centro inovador e reconhecido na forma como 'anima e qualifica o seu espaço público' pois dispõe de recursos e competências relevantes na matéria (conhecimento/saberes, tecnologias e infra-estruturas).
Eu acrescentaria, agora, que o desafio passa por fazer repercutir esses recursos/competências na qualificação das suas vivências sociais e culturais [aprofundando o seu significado], no desenho e apetrechamento do espaço público [equacionando prioridades e afinando critérios, que como vimos por casos recentes têm de ser discutidos] e na animação da sua base económica local [a clarificar e quantificar], tanto mais que outros centros, mais ou menos próximos, vão dando passos longos nesse sentido (CCTAR, Público 7SET; Rede de Economias Criativas, Expresso 7 Set).
Acontece que existem outros menos conseguidos e que justificam uma avaliação rigorosa dos seus objectivos e resultados, à luz do que devem ser os princípios de uma política de animação do espaço público (que o Manifesto acima referido constitui um pequeno contributo).
Julgo que estamos perante uma interessante oportunidade de mobilização esforços, saberes e boas vontades perante um desígnio relevante - Aveiro como uma referência na 'animação e qualificação do espaço público' - que nos pode (e deve) unir a todos.
O que vos parece?
JCM