Notícia Público
Maria José Santana
O conjunto de propostas desenhados pelo gabinete de arquitectura Torre de Papel pretende assumir-se como mais um contributo para o processo de discussão pública em torno do futuro da avenida, recentemente lançado pela Câmara de Aveiro, e introduzindo "a visão dos comerciantes". Uma das ideias-chave passa pela "criação da marca 'avenida', contemplando imagem corporativa, conceito e animação", ou seja, transformar a Lourenço Peixinho "num centro comercial ao ar livre", argumentou o arquitecto João Greno.
Para tal, a solução ontem apresentada publicamente, numa sessão aberta ao público que decorreu na sede da ACA, defende a necessidade de "retirar à avenida o estatuto de distribuidora de tráfego", sustentando que "o bom funcionamento da artéria depende da conclusão de uma via circular exterior". Neste estudo prévio é ainda sugerido que se proceda a "alterações de trânsito na envolvente próxima".
Com estas mudanças, a Lourenço Peixinho poderia vir a ganhar mais espaço para os peões, propondo-se, neste estudo prévio, o alargamento dos passeios laterais para 8,25 metros, nos quais seriam criadas uma zona pedonal e de esplanadas com 5,05 metros, uma pista ciclável, com um metro de largo, e uma faixa reservada a mobiliário urbano e arborização, com 2,20 metros. Do desenho salta ainda à vista a redução do passeio central da via para 2,50 metros, bem como a limitação da circulação a uma faixa de rodagem em cada sentido - em vez das actuais duas faixas".
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