(a propósito do desafio – Aveiro, cidade criativa?)
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O dinheiro não é tudo, penso que este deve ser o ponto de partida do movimento o que fazer sem dinheiro e sem contar com a, b ou c?
Jorge M. Pinho Silva
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O ponto de partida além de sentar todos os possíveis protagonistas, terá que passar pela promoção/criação de um “grupo de trabalho” capaz de combater as inércias existentes (caso elas existam), nas áreas de influência de cada protagonista, de forma a viabilizar o estabelecimento de parcerias, da criação de compatibilidades, de acordo com os interesses comuns da comunidade.
João Dragão
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Há muito que que me interrogo sobre quais são os mecanismos que fazem com que as pessoas "deixem o sofá e respectivo comando TV (acoplado?)" e decidam experimentar outros consumos: os parques, as bibliotecas, os museus, os concertos, a cavaqueira de café, as exposições...
Sobretudo nós, que passámos - antes do 25.Abril - parte da adolescência e da juventude nesta Cidade amodorrada (que não será o mesmo que amordaçada...) e que, quase militantemente, devorávamos tudo o que de cultura ousava aparecer? E que esse tudo era tão pouco e tão pobre?
Nós, que assim fomos construindo o nosso olhar crítico da idade adulta e jurámos uns aos outros e aos que haviam de nos suceder por melhores dias, investimos hoje mais energia em inventar desculpas para não "ir" do que para "ir" : que é o preço, que é o mau tempo, que é a falta de tempo, que é a falta de piada da coisa, que é o miúdo que constipou, que é a tia que está pra chegar...
Será possível que gerações mais jovens tenham ainda a frescura de se entregar - enquanto "utilizadores" ou "públicos" - às iniciativas que vocês, generosamente, estão a tentar pôr em marcha? E será possível que, uma vez entregando-se, criem massa crítica suficiente e suficientemente exigente para que a oferta cultural de qualidade entre em estimulante rotina? E arraste os mais instalados e cépticos e faça do nosso centro urbano um lugar de cidadania?
Estejam (perdoem-me o paternalismo talvez ridículo) atentos a que não basta investir "nesse" lado, mas que é também preciso recordar que há, do "lado de cá" o problema dos públicos e que ele tem especificidades locais que, nestes anos todos, não vi ninguém diagnosticar e, muito menos, tratar!
Com toda a solidariedade e prometendo desde já que, pela parte que me toca, arrancarei do sofá, custe o que custar!!
Ana Paula Martins
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Aveiro cidade criativa?
Deveríamos responder primeiro à pergunta, Aveiro é a nossa cidade? Se sim, nós somos esta cidade!
E nós, somos criativos? Se o formos, mais na atitude perante a oportunidade do que na essência pessoal de cada um de nós, então acredito que vamos ter a "nossa" cidade com uma enorme dose de criatividade e cada vez mais viva.
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Acredito que existe algo pacífico e aceite por todos, que somos seres cada vez mais emocionais e as nossas decisões incorporam essas emoções.
Existe sempre a valorização do positivo e isso faz-nos sentir bem, por isso corremos sempre atrás de "proveitos".
A nossa criatividade vai permitir identificar esses "proveitos" e motivar-nos, fazendo esta tribo crescer com uma visão, se nós fizermos acontecer esta cidade evolui.
Miguel Condesso
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É inspirador ler esta vontade e iniciativa de um conjunto heterogéneo de cidadãos. Desde já vou deixar uma sugestão. É mais simples cativar e motivar um grupo de trabalho a formar-se e a convergir depois de definidos objectivos mais ou menos concretos. Pessoas diferentes têm visões diferentes e são inspiradas por factores diferentes.
Desafio-vos a definir quais os objectivos a curto e médio prazo do grupo. Quais as ideias mais viáveis para serem implementadas nos próximos meses. Quais as pessoas e associações que podem ajudar a maximizar as actividades.
Depois de um plano definido, torna-se mais simples articular e formar um grupo de trabalho. Os envolvidos têm uma ideia clara do que é preciso fazer. Francamente, espero não estar a ser demasiado pragmático.
Se precisarem de alguma actividade relacionado com Danças e Música, ficarei muito feliz em contribuir.
Alexandre Brito
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