Foi muito interessante o trabalho de mapeamento das ‘árvores levadas pelo vento’ feito pelos cidadãos (vinte cidadãos; cerca de cem registos; mais de 800 visitas ao mapa - http://goo.gl/maps/qoQRH) mostrando, uma vez mais, o imenso potencial cívico que Aveiro dispõe.
A tarefa, ainda incompleta, dá-nos um primeiro retracto da realidade. Mais de cem árvores, sobretudo choupos e tílias, caíram em vários locais da cidade, com focos na Avenida 25 de Abril e Parque D. Pedro. As razões que explicam o acontecimento foram já avançadas pela Rosa Pinho (chuva abundante, solo muito húmido, desproporção da parte da árvore acima do solo, árvores doentes e vento forte).
Antes de avançar para a escolha de espécies e replantação (que o NA avança que será feita já esta semana (*)) a autarquia podia partilhar a reflexão produzida internamente com os cidadãos, auscultando-os e ouvindo outros argumentos e envolvendo-os no exercício de pensar a cidade e os seus espaços verdes. É que muita da contestação sobre projectos públicos ocorre exactamente pelo facto da autarquia decidir primeiro e ouvir depois.
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