Vivemos um período muito delicado da nossa democracia. Assistimos a crescentes e propositadamente produzidas fracturas e clivagens sociais, entre gerações, entre classes sociais, entre activos e reformados, entre trabalhadores do Estado e do sector privado. Soma-se a isto uma crescente desconfiança na classe política, desinteresse na participação nos actos formais da democracia e descrédito da classe judicial. No momento em que precisávamos de nos unir e mobilizar colectivamente para enfrentar os difíceis desafios que temos pela frente, quem nos governa alimenta o pior de nós próprios - inveja, desconfiança, individualismo, salve-se quem puder, cada um por si. Esta factura democrática tem um preço demasiado elevado. Temo pelo nosso futuro colectivo.
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