Sexta-feira, 09.11.12

Amigosd’Avenida, quatro anos de activismo cívico por Aveiro. 
Obrigado pelo seu envolvimento!

http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/ 
https://www.facebook.com/AmigosdAvenida.Aveiro

 



publicado por JCM às 13:29 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 10.10.12

Passados quase quatro anos após o lançamento da maling-list dos Amigosd’Avenida, entendemos que é importante promover uma pequena modificação.

Depois de termos conversado e reflectido sobre o seu papel nos últimos anos (*), entendemos que a lista deveria passar a designar-se ‘Pensar o futuro de Aveiro’. Pretendemos com esta mudança simbólica focar a nossa atenção no objecto - ‘o futuro de Aveiro’ - e não no promotor (Amigosd’Avenida) e com isso estimular uma maior participação de todos os seus membros (neste momento cerca de 340).

Esta alteração não significa qualquer mudança de filosofia ou de identidade, nem uma quebra de compromisso com os valores que sempre defendemos – exigência, rigor e respeito. Continuaremos a pugnar pela promoção de uma qualificada participação dos cidadãos na vida colectiva.

Vamos aproveitar esta oportunidade para lançar um convite a todos os cidadãos de Aveiro para se associarem a esta renovada plataforma cívica de debate.

Amigosd’Avenida

 

(*)

http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/amigosdavenida-balano-3-anos

https://www.facebook.com/AmigosdAvenida.Aveiro

http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/



publicado por JCM às 23:42 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 14.09.12

Sociedade Civil de hoje sobre 'Cidadania Activa'

http://www.rtp.pt/play/p44/e92651/sociedade-civil



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Amigosd'avenida balanço 3 anos from Amigos d'Avenida


publicado por JCM às 12:25 | link do post | comentar | favorito

Mailing-list Amigosd'Avenida (340 membros)

https://groups.google.com/group/amigosdavenida 

 

Página Facebook

https://www.facebook.com/AmigosdAvenida.Aveiro 

 

Pensar o futuro - Aveiro 2020

https://www.facebook.com/groups/ideiaslowcostcidades/



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Quarta-feira, 02.05.12

Arquitecto Paulo Anes “assustado” com proposta para a Avenida (DA)

http://www.diarioaveiro.pt/noticias/aveiro-arquitecto-paulo-anes-assustado-com-proposta-para-avenida



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Sexta-feira, 20.04.12

Artigos de opinião sobre a Ponte Pedonal (blogue Por terras de Alavarium, Miguel Pedro Araújo)

 

Por terras de Alavarium

 

'dois artigos de opinião manifestando a sua concordância com a construção da ponte pedonal sob o canal central ("A Torre Eiffel e o Canal Central" de Ferreira Seabra e "As Pontes" de Lacerda Pais, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro)'

 

Como não temos possibilidade de recolher todos os artigos (pró e contra a ponte) sugerimos a todos os interessados que nos enviem cópia (através do email amigosdavenida@gmail.com) para que deles possamos dar notícia.



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Quinta-feira, 12.04.12

Transparência, pluralidade e democracia participativa!

José Carlos Mota - investigador, docente universitário e membro fundador do movimento cívico ‘Amigosd’Avenida’

josecarlosmota@gmail.com

 

 

A participação dos cidadãos na vida pública é matéria que tem vindo a ganhar uma atenção significativa na literatura, nos media e no discurso político. O diagnóstico recorrente é que os cidadãos mostram uma apatia crescente e não se mobilizam por questões de interesse colectivo.

É por isso compreensível que a actividade regular de um movimento cívico, que se manifeste disponível para responder aos apelos para uma mais activa e qualificada cidadania, seja vista com alguma desconfiança pelo poder político, pois não está habituado e nem sempre preparado para lidar com esta nova realidade.

Importa lembrar que os Amigosd’Avenida surgiram na sequência de um desafio lançado pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA) - o início do Processo de Participação Pública do projecto para a Avenida Lourenço Peixinho (Novembro 2008), e, desde essa altura, têm tido como principal objectivo contribuir para que se tomem melhores decisões sobre o futuro da cidade e concelho de Aveiro.

Foi por isso que após um primeiro ano de actividade em que o movimento colaborou activamente com a CMA num programa de animação do espaço público, no âmbito das comemorações dos 250 anos da cidade, de onde saiu, por exemplo, um ‘manifesto pela qualificação e animação do espaço público’, se iniciou um exercício de reflexão crítica sobre alguns projectos que a autarquia tem vindo a promover, e que geraram particular apreensão, nomeadamente: a intervenção na Praça Melo Freitas, o abate das árvores da Avenida, o Parque da Sustentabilidade (PdS), o Projecto para o Alboi e a Ponte pedonal no Canal Central; mas também sobre outros, em particular o Plano Estratégico do Concelho de Aveiro (PECA) e o projecto para a Avenida Lourenço Peixinho (no qual, a título particular, membros do movimento têm dado o seu contributo cívico).

O movimento tem tido um enorme cuidado com a forma como organiza a discussão pública sobre as diferentes matérias, seguindo as orientações que a literatura e o bom senso recomendam. É por isso que em todos os processos tem havido a preocupação de criar espaços de debate, quer nas esferas digitais (mailing-list com mais de 300 cidadãos inscritos e blogue com mais de 100.000 visitas), quer no espaço público, procurando perceber a natureza e a multiplicidade de problemas que as intervenções municipais atrás referidas podem gerar. Com as contribuições dos cidadãos e de técnicos especialistas são produzidos, colaborativamente, documentos fundamentados que são disponibilizados publicamente (*) e enviados à autarquia, com um pedido de atenção às recomendações, um apelo a um maior envolvimento dos cidadãos e uma disponibilidade para aprofundamento do diálogo, num processo de grande transparência.

O rigor e a postura nas diversas iniciativas têm gerado uma relevante mobilização e um significativo impacto social (100 cidadãos no abaixo-assinado sobre a Praça Melo Freitas; 400 cidadãos na convocação da Assembleia Municipal para a discussão PdS; 2.500 cidadãos ‘contra o Alboi cortado ao meio’; 3.500 no abaixo-assinado ‘contra a Ponte Pedonal’). Estes sinais mostram que as preocupações que o movimento tem vindo a abraçar são pertinentes, que os cidadãos sentem que sobre determinadas matérias não são convenientemente ouvidos, e as suas preocupações tidas em conta, e que as decisões municipais deviam perceber melhor a pluralidade de interesses e questões em presença.

Contudo, existe alguma evidência que mostra que a autarquia tem dificuldade em entender e lidar com esta postura cívica, pois mostra pouca disponibilidade para partilhar informação sobre os diversos projectos, para criar, atempadamente, espaços de debate sobre as matérias mais polémicas, para responder à argumentação apresentada e para construir propostas alternativas em resposta às dúvidas colocadas.

Importa sublinhar que o que está aqui em causa não é a substituição do poder político, legitimamente eleito, pelo poder dos cidadãos, nem sequer a procura obsessiva do consenso, o que nem sempre é possível ou desejável. O que se defende são posturas de informação atempada aos cidadãos, é a criação de oportunidades de auscultação das suas motivações, interesses e preocupações e a construção de respostas qualificadas aos problemas e desafios que a cidade enfrenta.

Participo nesta dinâmica desde o seu início, num grupo com geometria variável, mas com uma permanente disponibilidade para oferecer o seu contributo para o bem da cidade. O facto do movimento informal Amigosd’Avenida estar a dar origem a outros movimentos – por exemplo o ‘Movimento Cívico Por Aveiro’ (a propósito da Ponte Pedonal) – é um sinal do enorme potencial cívico que a nossa cidade dispõe. Num momento de escassez e de incerteza quanto ao futuro, este será porventura um dos recursos chave para apoiar a construção e implementação de propostas para o futuro da nossa cidade e município. Proponho que seja sobre a construção desse futuro que concentremos a nossa atenção e esforço.

 

(*) http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro e http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/





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Balanços

ao fim de 1 ano - http://www.slideshare.net/jcmota/amigosd-avenida1-ano

ao fim de 3 anos - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/amigosdavenida-balano-3-anos

 

Animação da Praça Melo Freitas

Comemoração dos 250 anos  - http://www.slideshare.net/jcmota/as-comemoraes-do-250-anos

Reunião pública - http://www.slideshare.net/jcmota/sintese-da-reunio-vf

Reunião Grupo de Trabalho - http://www.slideshare.net/jcmota/reunio-do-grupo-de-trabalho-amigosd-4-fev-vf

Reunião com agentes culturais - http://www.slideshare.net/jcmota/31-mar09-balano-final

Animar a Praça - http://programadasfestas.blogs.sapo.pt/

Instituições envolvidas - http://www.slideshare.net/jcmota/rede-de-instituies-projecto-se-esta-praa-tivesse-250-anos

Festa dos Amigos - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/289158.html

Festa – Programa - http://www.slideshare.net/jcmota/festa-dos-amigos-e-vizinhos-programa-11-set

Folheto  - http://www.slideshare.net/jcmota/folheto-festa-amigos-vizinhos-print

Cartaz - http://www.slideshare.net/jcmota/festa-amigos-vizinhos-xl

 

Manifesto pela qualificação e animação do espaço público

Documento - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/manifesto-vf

Subscritores do Manifesto - http://www.slideshare.net/jcmota/subscritores-do-manifesto

Projecto Aqui! Here! - http://www.slideshare.net/jcmota/aqui-here-press-release

Projecto Aqui! Here! - http://www.aqui-here.com/

 

Debate sobre 'qualificação e animação do espaço público'

Apresentação - http://www.slideshare.net/amigosdavenida/amigosdavenida

Conclusões - http://www.slideshare.net/jcmota/concluses-da-reunio-7-maio09-vf

Conclusões - http://plataformaculturaveiro.blogs.sapo.pt/

 

Praça Melo Freitas

Abaixo-assinado - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/abaixo-assinado-praa-melo-freitas-7-jan

Exposição final - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/exposio-final-abaixo-assinado-vf-3277383

Apresentação para debate público - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/praa-melo-freitas-vf-3209287

Conclusões do debate público - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/interveno-na-assembleia-municipal-na-sequncia-da-tertlia

Sintese - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/sntese-das-questes-abordadas-na-tertlia-vfinal-3275879

Carta Aberta - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/carta-aberta-pela-reflexo-sobre-a-ponte-pedonal-do-rossio-e-praa-melo-freitas-vf

 

Abate das árvores da Avenida

Redes sociais - https://www.facebook.com/abater44chouposavenida

Contributo dos cidadãos - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/529467.html

 

Parque da Sustentabilidade

Apresentação na Assembleia Municipal - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/petio-assembleia-municipal-pela-discusso-do-parque-vfinalissima

Contributo PdS - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/483464.html

 

Plano Estratégico 

Contributo - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/contributo-para-o-plano-estratgico-de-aveiro

 

Alboi

Documentos - http://contraoalboicortadoaomeio.blogs.sapo.pt/

Redes sociais - https://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio

 

Ponte Pedonal

Debate - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/ponte-pedonal-vf-3209286

Conclusões do debate público - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/interveno-na-assembleia-municipal-na-sequncia-da-tertlia

Sintes - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/sntese-das-questes-abordadas-na-tertlia-vfinal-3275879

Reponderação - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/contra-pontepedonalnocanalcentral

Apresentação parecer - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/apresentao-parecer-ponte-pedonal

Carta Aberta - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/carta-aberta-pela-reflexo-sobre-a-ponte-pedonal-do-rossio-e-praa-melo-freitas-vf

Redes Sociais - https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral

Blogue -  http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/

 

Projecto da Avenida

Apresentação na Assembleia Municipal - http://www.slideshare.net/jcmota/avenida-loureno-peixinho-vf

Um projecto para a Avenida - http://www.slideshare.net/jcmota/vamos-construir-um-projecto-para-a-avenida

Dúvidas - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/650669.html

Contributo - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/675830.html

Redes Sociais - https://www.facebook.com/groups/avenidapeixinho/

 

Aveiro 2020

Espaço debate - http://aveiro2020.blogs.sapo.pt/

Redes sociais https://www.facebook.com/groups/ideiaslowcostcidades/

 



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Sexta-feira, 06.04.12

Esclarecimento para "Amigos"

http://terrasdealavarium.blogspot.pt/2012/04/esclarecimento-para-amigos.html?spref=fb



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Amigos d’Avenida de novo sob críticas

http://www.diarioaveiro.pt/noticias/aveiro-amigos-davenida-de-novo-sob-criticas.

 

Segunda-feira divulgo um pequeno artigo de opinião sobre o assunto.

Boa Páscoa

José Carlos Mota



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Quinta-feira, 05.04.12

Os Amigosd'Avenida não estão acima da crítica. No entanto, as críticas que o Miguel Araújo fez à ‘falta de pluralidade e de democraticidade’ do movimento cívico, num artigo de opinião publicado ontem no Diário de Aveiro (*), parecem-me injustas, parciais e carecedoras de fundamentação factual. Voltarei ao assunto oportunamente, depois da Páscoa.

Entretanto, deixo para vossa avaliação um documento que conta um pouco da história do que têm sido estes três de actividade (http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/amigosdavenida-balano-3-anos). São sobretudo factos, evidências, sobre as quais podemos produzir opinião. Se não o fizermos deste modo corremos o risco de cair num caminho de alguma demagogia e, pior de tudo, sermos injustos na nossa avaliação. 

Os comentários ao texto do Miguel Araújo ou ao documento aqui publicado podem ser enviados para amigosdavenida@gmail.com.

Boa Páscoa!

José Carlos Mota

 

(*)

'A nível local, Aveiro teve a oportunidade para ter um “espaço público” de cidadania, de intervenção, de participação na vida comunitária aveirense. Era, se a memória não me atraiçoa, o espírito que conduziu à criação do grupo cívico “Amigos d’Avenida”. Mas depressa o que poderia ter resultado numa plataforma para dar voz à cidadania, pela legitimidade que cada cidadão, individualmente ou em grupo, tem de se manifestar e intervir na sociedade, num espaço que se pensava plural (pela possibilidade de expressão diferenciada, e não pela quantidade e anarquismo de “vozes”), democrático (pelo respeito pelas regras e pela legitimidade), acabou por ser um conjunto de ideias direccionadas penas num único sentido, apenas crítico (salvo algumas excepções expressas por um dos seus responsáveis) em relação à Câmara. Os “Amigos d’Avenida” deixaram de ser plurais, deixaram de ser democráticos ao ponto de apenas se preocuparem com a “imposição da sua vontade”, independentemente da legitimidade de expressarem e alertarem para as suas opiniões e convicções, e terminaram por serem, como muitos espaços idênticos, “apetecíveis” ao aproveitamento político, mesmo até partidário, para expressarem conflitualidades pessoais'

 

Texto completo em: http://debaixodosarcos.blogspot.pt/2012/04/no-aproveitar-nem-sempre-esta-o-ganho.html.

 

Balanço três anos dos Amigosd'Avenida



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Quarta-feira, 23.11.11


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Sábado, 19.11.11

Os Amigosd'Avenida completam esta semana 3 anos de actividade!

 



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Terça-feira, 01.11.11

O presidente da CMA (ver notícias de hoje no DN, JN e Expresso-online - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/689027.html), a propósito das críticas à construção da Ponte Pedonal do Rossio (*), questionou a legitimidade do movimento cívico Amigosd'Avenida e criticou quem fala em nome de algo que não tem existência legal referindo que isso revelava pouca seriedade.

A opinião expressa pelo presidente da CMA enferma de um equívoco, que é a confusão entre legalidade e legitimidade. Qualquer cidadão ou associação têm toda a legitimidade, mais, obrigação cívica, de denunciar ou alertar o que acham errado na gestão da coisa pública.

Para além disso, ao confundir legalidade com legitimidade não contesta a essência da crítica, a oportunidade dum investimento de mais de um milhão de euros em duas pontes pedonais, num momento de grande constrangimento financeiro do país e do município, uma obra cuja necessidade, utilidade, localização e impacto é merecedor de amplo reparo.

Ao contrário do que diz existem 'amplos motivos para mudar a posição'.

José Carlos Mota

 

* (isto na sequência do destaque que o Diário de Aveiro deu a um texto do blogue dos Amigosd'Avenida - 'Ande um pouco mais a pé, poupe-nos um milhão de euros' http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/688144.html).  




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Sexta-feira, 15.07.11


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Quarta-feira, 13.07.11

1.º MOMENTO DE INFORMAÇÃO PÚBLICA DO PROJECTO DE INTERVENÇÃO PARA A AV.ª DR. LOURENÇO PEIXINHO

Comentário e Sugestões - Amigosd’Avenida - 12 Julho 2011

 

 

1.

Passados dois anos da apresentação à Assembleia Municipal de Aveiro dos 30 princípios para a requalificação da Avenida Lourenço Peixinho (e onde os Amigosd’Avenida expuseram ‘seis ideias chave e uma proposta metodológica’ 26Junho2009*) e seis meses depois do trabalho da nova equipa de coordenação do projecto, os cidadãos tiveram finalmente a oportunidade para conhecer e discutir os objectivos da intervenção e as primeiras propostas.

Como recentemente alertámos (‘Pela qualificação do debate público sobre o futuro da Avenida‘ 17Maio2011 *) é fundamental que estes processos de planeamento promovam, logo desde o seu início, canais de auscultação e envolvimento da comunidade, para garantir que os projectos respondem aos seus anseios e necessidades e para mobilizar energias e apoios para a defesa e implementação das propostas (algo que temos vindo a desenvolver há algum tempo, recolhendo contributos de cidadãos *). É pois importante que a seguir a este debate se abra um período para recolha de contributos e para posterior avaliação da sua pertinência e consideração na proposta.

Os Amigosd’Avenida aproveitam a oportunidade para disponibilizar os seus canais de comunicação (mailing-list, blogue e redes sociais *) para apoiar a reflexão que o projecto deverá, naturalmente, desenvolver e estimular.

 

2.

Duas das preocupações manifestadas oportunamente pelos Amigosd’Avenida estavam relacionadas com o programa-base, isto é com a natureza dos objectivos definidos, muito centrados no ‘espaço público’, e com a escolha do instrumento de intervenção - um ‘projecto’ sem um perceptível enquadramento num ‘processo de planeamento’ onde se produzisse a devida articulação com um ‘instrumento de planeamento’ global - ‘um plano’ ou um ‘programa’. Esta necessidade é tanto mais evidente quanto o facto do ‘projecto’ prever modificar o uso e transformação do território, quer na Avenida, quer no Rossio e Estação, contrariando, em alguns casos, planos existentes (por ex. PU Pólis).

Após a apresentação da equipa projectista é importante referir que, apesar das dúvidas, o programa base revela várias preocupações importantes, nomeadamente a significativa redução do trânsito de atravessamento, a valorização do modo pedonal e a qualificação do espaço público para a vivência urbana, questões que vão ao encontro de alguns dos princípios que os Amigosd’Avenida subscreveram na sessão da Assembleia Municipal atrás referida (*).

O esboço da proposta apresentada, apesar de se centrar sobretudo no ‘arranjo do espaço público’ da Avenida, contém também aspectos muito interessantes e relevantes, quer de forma quer de ambiência urbana, que vão ao encontro das preocupações já manifestadas.

No entanto, importa lembrar que existe evidência relevante que mostra que a intervenção no ‘espaço público’ (centrada na regulação da circulação, pavimentos e mobiliário urbano) não é suficiente para assegurar uma adequada revitalização das funções económicas e sociais e da vivência urbana da cidade. São exemplos claros desta situação o inêxito das intervenções realizadas na Praça Marquês de Pombal e na Rua Direita.

No que concerne ao desenho do ‘novo Rossio’ importa sublinhar que a proposta de localização da Ponte Pedonal aqui considerada é diferente da prevista, e actualmente em fase de concurso para construção. Tendo em conta essa circunstância, o seu elevado custo (‘próximo de um milhão de euros’) e a avaliação que a equipa faz da sua pertinência (considerando-a ‘inócua’), talvez fosse sensato suspender o seu processo de construção, aguardando pelo desenvolvimento dos estudos.

Para além disso, ainda no que concerne à intervenção no Rossio, será importante procurar avaliar o impacto que a construção da nova frente urbana proposta poderá ter na entrada Poente da cidade, para evitar o ‘efeito traseiras’ que a proposta considerada poderá, eventualmente, proporcionar.

 

3.

Neste sentido, apesar dos méritos que a proposta apresentada revela, parece-nos ser fundamental (re)equacionar o programa base da intervenção e a natureza das actividades necessárias para o concretizar.

Como referimos oportunamente, mais do que a concepção de um instrumento de planeamento centrado no desenho de um novo ‘plano de chão’ ou na regulação do edificado esta é uma oportunidade única para iniciar um processo de requalificação urbana do centro da cidade. Para isso é fundamental que o programa base inclua ou detalhe outras dimensões (por exemplo a social, a económica e a institucional), mobilize outros recursos, competências e vontades locais, e acentue a capacidade de diálogo e concertação com agentes e comunidade, com o objectivo de definir um quadro global de orientação à transformação da Avenida.

Nesse sentido, e partindo dos princípios que os Amigosd’Avenida identificaram como centrais para o futuro da Avenida (AMA, 26Junho2009), sugerimos que seja dada maior atenção a três dimensões: o papel da Avenida Lourenço Peixinho enquanto ‘montra’, aproveitando a estrutura edificada da Avenida (sobretudo ao nível dos pisos térreos - montra) como ‘espaço de divulgação, promoção e comercialização’ das funções económicos, sociais e culturais onde a cidade de Aveiro se distingue e se pode afirmar no contexto nacional (por exemplo nos domínios das tecnologias, arte e cultura, lazer); o papel enquanto ‘palco’, utilizando o espaço público que se prevê qualificar para a realização de um conjunto de actividades de animação cultural e artística (que valorizem a rede de agentes do sector cultural e criativo da cidade); e o papel enquanto ‘espaço de residência para todos, valorizando a Avenida para a função residencial, combatendo o efeito de utilização sazonal das funções económicas e assegurando uma vivência permanente do espaço.

Para a concretização do princípio ‘montra’ julgamos ser fundamental desenvolver um trabalho prévio de identificação das instituições (públicas e privadas), agentes e funções económicas, sociais e culturais relevantes da cidade que poderão necessitar desse ‘efeito montra’, aprofundar o diálogo e concertação com esses agentes e identificar a tipologia de programas funcionais e modos de implementação (desde regimes efémeros e ‘low-cost’ até formas mais exigentes e duradouras). Por último, deverão identificar-se os edifícios/conjuntos urbanos que poderão ser os mais adequados para acolher esses programas funcionais e iniciar a negociação com os proprietários.

Para a concretização do princípio ‘palco’ entendemos ser importante identificar os agentes e instituições do sector cultural e criativo com experiência no desenvolvimento de actividades artísticas e culturais em espaço público (arte, design, comunicação e tecnologia), devendo procurar identificar-se os espaços públicos adequados ao seu desenvolvimento e os projectos e iniciativas a desenvolver, num quadro de um programa de animação do espaço público não intrusivo e equilibrado. Finalmente, deverá haver o cuidado de avaliar os impactos sociais e económicos e prevenir efeitos perversos (‘carácter efémero’, ‘excesso de eventos’ ou ‘disneyficação’).

Para a concretização do princípio ‘espaço de residência para todos’ propomos que se avaliem as necessidades e ofertas de habitação no centro da cidade (em particular no Plano de Pormenor do Centro), se discuta a pertinência e viabilidade de novas áreas habitacionais (Avenida e nos novos Rossios), se avalie o interesse dos promotores para responder às diferentes necessidades, e, por último, se estude as medidas de apoio ao repovoamento do centro da cidade e Avenida.

 

4.

Tendo em conta a necessidade de se encontrarem meios de financiamento municipais para este projecto, é fundamental que se aprofundem e tornem públicos os estudos de viabilidade financeira da operação (em particular os que envolvem o hipotético parque de estacionamento subterrâneo), se avalie o impacto no mercado imobiliário da abertura de duas novas áreas de construção, quando áreas próximas (por ex. PP do Centro) se encontram ainda por construir e vender e, por último, se reequacionem os investimentos previstos que contrariam o proposto neste estudo (nomeadamente a Ponte do Rossio).

 

Amigosd'Avenida, 13 de Julho 2011

 

[*]

Mailing-list  https://groups.google.com/group/amigosdavenida 

Blogue  http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/

Redes sociais https://www.facebook.com/home.php?sk=group_210534045644503

 

 [*]

‘Testemunhos de cidadãos’

http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/656890.html

‘Seis ideias chave e uma proposta metodológica’26Junho2009

http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/674117.html

‘Pela qualificação do debate público sobre o futuro da Avenida‘ 17Maio2011

http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/650669.html

 



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Quarta-feira, 18.05.11

A Avenida

João Martins

 

http://joaomartins.entropiadesign.org/2011/05/17/a-avenida/

 

Em Aveiro, chama-se simplesmente “Avenida” à Avenida Dr. Lourenço Peixinho, uma das mais antigas artérias da cidade e que é “rematada” com a Estação dos Comboios. A “Avenida” é, mais do que uma artéria da cidade, um assunto de debate, um pomo de discórdias e concórdias várias, um foco do investimento de reflexão crítica sobre a cidadania e sobre as possibilidades e modalidades de participação cívica na discussão sobre o futuro da cidade. E a “Avenida” representa e corporiza, simultaneamente, os piores vícios do passado e presente da cidade— alguma estagnação económica e urbana, alguma anemia cívica, alguma estreiteza de vistas, ignorância e má-fé de decisores políticos e promotores imobiliários (uns travestidos noutros, por vezes)— e alguma da esperança no seu futuro— há um importante movimento cívico que se auto-intitula Amigos d’Avenida, sobre ela se produzem reflexões várias, nela se projectam soluções de e para a cidade (vejam aquie participem no Facebook).

Eu confesso que tenho dúvidas sobre o que pode ser a Avenida. Desde pequeno, aliás. Há uns anos atrás, tinha mesmo dificuldade em entendê-la como Avenida, por se tratar, de facto, dum cul-de-sac que, na minha perspectiva, só podia ser uma boa solução urbana caso o transporte ferroviário tivesse o peso estratégico que devia ter nas políticas de mobilidade e transportes. Em vez disso, abriram-lhe um buraco para ela deixar de ser um cul-de-sac(trocadilho não intencional) e ligaram-na a uma grande rotunda numa política de municipalização da EN109 e, por isso, de aposta continuada no transporte rodoviário, sobre a qual tenho sérias dúvidas. A construção da nova Estação de Comboios sinaliza a modernização infra-estrutural da linha do norte, mas nada de estratégico ou impactante na política de mobilidades acontecerá por esta via. A linha do Vouga e as possibilidades de novas ligações (comboio ou metro de superfície) pelo menos até Águeda, continuam a ser uma miragem. A sectorização da linha do norte por parte da CP e o papel de Aveiro como ponto de encontro não articulado das ligações suburbanas ao Porto e “regionais” a Coimbra, colocam Aveiro numa posição estranha, no panorama ferroviário.

Mas, para lá deste aspecto “operativo” da Avenida e duma das suas potenciais funções que, obviamente depende do peso que pretendemos dar, colectivamente, ao equipamento que é o seu limite e remate natural, como é que se pode intervir sobre os restantes 1400 metros de Avenida e qual a natureza e objectivos dessa intervenção? Porque é que a Avenida é importante? Para que serve?

Aveiro, como terra pequena que é, e com os seus tiques provincianos adoráveis, é sensível a discursos que mistificam a Avenida como símbolo da cidade, espaço de memórias e qualidades urbanas perdidas. Eu, que vivi em Aveiro uma boa parte dos meus (curtíssimos) 34 anos de vida, não me lembro dessas qualidades urbanas. Lembro-me de alguma vitalidade mais bem distribuída, lembro-me de menos parcelas devolutas, lembro-me de mais arquitectura ordinária e menos arquitectura osbcena… mas lembro-me dum afastamento e desinteresse face a este espaço que, colectivamente, explica a sua degradação, as intervenções desqualificadas, a perda sistemática de funções urbanas e um desrespeito inacreditável pelas poucas peças de arquitectura com algum valor, que suscitaram apenas uma indignação passageira, ainda que apaixonada, em alguns casos.

A Avenida de Aveiro, de que agora todos queremos ser “amigos”, esteve “abandonada” à sua sorte durante muitos anos. Décadas. Temos que ser capazes de assumir esse abandono, colectivamente, e perceber as suas causas, antes de grandes intervenções cosméticas, seja qual for a receita de “regeneração urbana” aplicada.

Porque, acima de tudo, não podemos presumir que está toda a gente “mortinha” por ir para a Avenida e utilizar os seus espaços, logo que eles estejam requalificados.



publicado por amigosdavenida às 13:00 | link do post | comentar | favorito


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