Sexta-feira, 04.01.13

Amigos

O Blogue Amigosd'Avenida (http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/) mudou de 'gerência' no início de 2013. A partir de agora passa a ser um blogue de opinião pessoal sobre Aveiro e a partir de Aveiro. Um post por dia para animar a reflexão cívica!

Um abraço e bom ano

José Carlos Mota



publicado por JCM às 22:47 | link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 18.06.12

Hoje é dia de apresentação do projeto da Avenida Dr. Lourenço Peixinho.

A apresentação está marcada para as 21h00 no edifício sede da Assembleia Municipal de Aveiro.

Compareça, participe, venha partilhar a sua opinião!

 

Mas antes de vir, se puder, veja e leia os seguintes documentos:

 

Projecto da CMA

Projeto Base (Versão Preliminar) - 04.05.2012 

http://www.cm-aveiro.pt/www/output_efile.aspx?id_file=34532&id_object=35283

 

O que os Amigosd'Avenida já dissseram sobre este processo:

•26 JUN 09 - apresentação na Assembleia Municipal - http://www.slideshare.net/jcmota/avenida-loureno-peixinho-vf

•27 JUL 09 - Um projecto para a Avenida - http://www.slideshare.net/jcmota/vamos-construir-um-projecto-para-a-avenida
•1 JUL 11 -  Dúvidas - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/650669.html
•13 JUL 11 - Contributo - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/675830.html


publicado por JCM às 08:45 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 02.02.11
O movimento 'Cidades pela Retoma' completa, por esta altura (seis meses após o seu arranque), a sua primeira fase de lançamento.
Este movimento é uma associação informal e voluntária de cidadãos e grupos de cidadãos e um desafio por uma reflexão colectiva sobre ‘o papel das cidades no nosso futuro comum’, em particular num momento de crise económica e de necessidade de equacionar uma mudança de paradigma (‘transição’).
O projecto surge inicialmente na sequência de reflexões que um grupo de cidadãos de Aveiro (Amigosd'Avenida, http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/) tem vindo a desenvolver sobre o futuro da sua cidade e no decorrer de investigação doutoral sobre questões de metodologia em planeamento do território.
Esta iniciativa não tem qualquer intenção comercial ou de procura de protagonismo mediático, sendo desenvolvida a título de mero voluntariado. Pretende-se que esta se afirme como uma experiência de 'inovação social', um ponto de encontro de cidadãos e organizações de cidadãos que reflectem sobre as 'cidades' e de projectos inovadores (‘boas práticas’), para que os seus métodos e resultados possam inspirar outras experiências, aprofundar diálogos, estimular aprendizagens colectivas, no fundo potenciar o papel das ‘cidades (e dos cidadãos) como motores efectivos do desenvolvimento das regiões e do País’.
Para o seu desenvolvimento foram pensados dois conjuntos de instrumentos.
Um primeiro, constituído por diversas plataformas virtuais de encontro:
[blogue] http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/

[página de facebook] http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma

[mailing-list] https://groups.google.com/group/cidadespelaretoma

Um segundo, que agrega as cinco iniciativas do 'Cidades pela Retoma' (mais informação em documento anexo):

[Newsletter 'Cidades pela Retoma'] espaço de divulgação das iniciativas cívicas pela retoma (ainda em estudo)

[Mapa ‘Cidade Global 2.0’] mapa georreferenciado de ‘blogues de ruas, bairros, vilas ou cidades’

(http://globalcity.blogs.sapo.pt/ e http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/30748.html )

[‘Rua das Ideias’]  desafio informal para identificar iniciativas ou projectos 'de baixo custo e alto valor acrescentado' que visem contribuir para a animação social ou económica das cidades

(http://ruadasideias.blogs.sapo.pt/ e http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/28650.html)

[‘Think Tank Cívico’ sobre Cidades] repositório de conhecimento (documentos, estudos e investigações) sobre o tema das cidades e suas múltiplas linhas de observação/acção

http://citiescivicthinktank.blogs.sapo.pt/ (ainda em estudo)

[Agenda Local pela Retoma | Workshops Cidades pela Retoma] sessões de debate sobre 'como podem as cidades (e as suas comunidades) organizar-se para responder a este momento de crise económica?'

iniciativas em desenvolvimento: Porto (http://www.acdporto.org/cidades-pela-retoma/); Faro (http://www.faro1540.org/)

Como devem imaginar o projecto precisa de colaboradores e de dinamizadores. Se estiverem interessados em participar em alguma das iniciativas ou em dinamizar a reflexão na vossa cidade por favor enviem um email para cidadespelaretoma@gmail.com.
Caso não tenham oportunidade para dar um contributo solicitamos que remetam este desafio para outros potenciais interessados.
Um abraço
José Carlos Mota

http://www.facebook.com/josecarlosmota

PS.
Na sequência da crónica 'Sinais' de Fernando Alves ('Ruas, bairros, vilas, cidades' http://www.tsf.pt/programas/programa.aspx?content_id=903681) fomos convidados pela TSF (programa 'A semana passada',Fernando Alves e Ricardo Oliveira Duarte) para falar sobre o projecto 'Cidades pela Retoma'.
Gravámos ontem o programa que vai para o ar no próximo sábado (entre as 11h00 e as 12h00, http://www.tsf.pt/programas/programa.aspx?content_id=918294).
Para além do projecto falou-se de blogues de cidades e de intervenção cívica com a participação de Carlos Romão (http://cidadesurpreendente.blogspot.com/) e de Miguel Barbot (http://1penoporto.wordpress.com/http://www.acdporto.org/).


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Terça-feira, 25.01.11

Já nos estamos a aproximar do limite dos 5.000 amigos no FB.

Convidamo-los a aderir à nova página dos Amigosd'Avenida (http://www.facebook.com/AmigosdAvenida.Aveiro).



publicado por amigosdavenida às 13:51 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 31.12.10

http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/

http://www.facebook.com/DemocraciaParticipativaemAveiro

http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/

http://www.facebook.com/abater44chouposavenida

http://www.facebook.com/CyclingWalkingPortugal

http://www.facebook.com/FuturoTeatroAveirense

http://www.facebook.com/AveiroCidadeCriativa

http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma

http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio

http://www.facebook.com/amigosdavenida

http://www.facebook.com/DarVidaAvenida

http://www.facebook.com/RiadeAveiro

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Segunda-feira, 06.12.10
Open publication - Free publishing
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[Hoje no Diário de Aveiro]

Gil Moreira e Joaquim Pavão, dos Amigos d'Avenida: "Não se trata de uma causa nossa. É sua, minha, do vizinho, de todos"



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Sábado, 04.12.10

 

[os Amigos são para as ocasiões]
Florinhas do Vouga esgotou “stock” de cobertores para sem-abrigo - Instituição de solidariedade apela à generosidade da população para fazer frente à vaga de frio que se faz sentir (http://www.diarioaveiro.pt/main.php?srvacr=pages_13&mode=public&template=frontoffice&layout=layout&id_page=9176)
campanha de angariação de cobertores e sacos-cama
Fim de semana (Sábado e Domingo): Cozinha Social de Santigo (12:15 – 13:30 e 18:15 – 19:30); Durante semana: Florinhas de Vouga (horário de funcionamento)

Email: florinhas.do.vouga@sapo.pt ou eidaveiro@gmail.com

Tlf: 234 377 330 / 234 482 235 / 963 727 023
http://www.florinhasdovouga.com
para saber mais sobre o problema dos sem abrigo em Aveiro
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Aveiro&Concelho=Aveiro&Option=Interior&content_id=1440117
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=95&did=131074
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=82942
http://www.cm-aveiro.pt/www/Templates/GenericDetails.aspx?id_object=34308&divName=2&id_class=2

 

 

 

 



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Quarta-feira, 01.12.10

Já somos 4.000 Amigos!

http://www.facebook.com/amigosdavenida



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Quinta-feira, 11.11.10

Os Amigosd'Avenida fazem hoje dois anos! Parabéns a todos os Amigos!



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Sexta-feira, 22.10.10

‎'26 choupos da Avenida vão abaixo dia 2 de Novembro' (JN)

Lamentavelmente, a autarquia não respondeu a nenhuma das questões levantadas pelo documento que o movimento de cidadãos produziu.



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Quinta-feira, 23.09.10

'Movimento cívico dirigiu apelo público à autarquia para que divulgue as razões para o abate da totalidade dos choupos existentes na Avenida Dr. Lourenço Peixinho'

notícia aqui



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Segunda-feira, 30.08.10

Caros Amigos

Depois de umas semanas de repouso o blogue dos Amigosd'Avenida regressa à vossa companhia.

Desejamos antes de mais que este período de descanso tenha sido proveitoso e suficiente para recarregar energias.

Pretendemos que este espaço virtual se continue a afirmar como um ponto de encontro de todos quantos pretendem qualificar a vida cívica aveirense e contribuir com a sua reflexão para melhorar o futuro da nossa cidade. Renovamos, por isso, o convite à vossa participação no blogue, na maling-list (com cerca de 300 participantes) e na página do Facebook dos Amigosd'Avenida.

Um abraço

José Carlos Mota

 




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Segunda-feira, 19.07.10

'Elementos do movimento cívico “Amigos d' Avenida” são hoje recebidos pelos responsáveis do programa Mais Centro, em Coimbra. A audiência foi solicitada por membros do movimento que visam, assim, expor as suas preocupações com alguns projectos integrados no Parque da Sustentabilidade'.

http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=4621



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Terça-feira, 13.07.10



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Segunda-feira, 12.07.10

Os Amigosd'Avenida vão estar hoje na Assembleia Municipal de Aveiro a acompanhar o debate sobre o Parque da Sustentabilidade. Se as condições técnicas o permitirem iremos procurar fazer um pequeno relato das principais intervenções!

Siga-nos no Facebook em http://www.facebook.com/amigosdavenida



publicado por amigosdavenida às 18:19 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 09.07.10

Logo à noite pode consultar aqui a apresentação que os Amigosd'Avenida vão fazer na Assembleia Municipal.



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Notícia aqui



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Sexta-feira, 28.05.10

http://jornal.publico.pt/noticia/28-05-2010/peticao-exige-discussao-publica-das-obras-do-parque-da-sustentabilidade-de-aveiro-19496295.htm



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Notícia aqui



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Segunda-feira, 12.04.10

Mais informação aqui



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Na sequência de um pedido feito pelos Amigosd'Avenida fomos recebidos pelo Dr. António Soares, assessor da presidência da autarquia, e pelos técnicos da autarquia, Arq.º José Quintão e Arq.ª Emília Lima. Nesse encontro foram discutidos vários assuntos relativos ao futuro da cidade, entre os quais a proposta da Ponte Pedonal do Rossio.

Gostaríamos por isso, e em primeiro lugar, de tornar público o agradecimento pela disponibilidade demonstrada e pela agradável e acesa troca de opiniões.
A síntese das conclusões desse encontro pode ser lida neste post. Contudo, e de forma sintética, gostaríamos de dizer que, no que concerne à Ponte Pedonal do Rossio, e apesar dos esclarecimentos prestados, continuamos a manifestar profundas reservas relativamente à opção tomada, acentuadas pela informação que a autarquia irá lançar um conjunto de estudos/instrumentos de planeamento para a zona central da cidade, que irão ter repercussões profundas na mobilidade e vivência da zona central. A concretizar-se a Ponte Pedonal, neste momento, pode estar-se em presença de mais um constrangimento (dispendioso e evitável) para uma adequada solução global, que se manifesta já de si complexa e delicada.

Os Amigosd'Avenida reiteram, deste modo, a sugestão de reponderação da construção da ponte pedonal e o seu lançamento após a definição do ordenamento global do centro da cidade.

José Carlos Mota

 

 

 

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Notas da reunião com Câmara Municipal de Aveiro (CMA) sobre Ponte Pedonal do Rossio e questões afins

2010.03.30

presenças: António Soares, José Quintão e Emília Lima (CMA) e Gil Moreira, Cristina Perestrelo e José Carlos Mota - Amigosd’Avenida

 

 

Ideia geral

  1. Como ideia geral da reunião, importa referir que foi possível perceber que existe um acordo quanto aos princípios técnicos que se defendem para a intervenção na cidade - promoção de uma cidade para os peões (e cidadãos), invertendo uma prática de planeamento do espaço público que tem vindo a privilegiar o automóvel. Contudo, no que concerne à sua concretização prática, isto é, ao desenvolvimento de propostas de planeamento/projecto do espaço público, existem divergências quanto à sua natureza, programa funcional, oportunidade e metodologias.
  2. Para além disso, houve uma chamada de atenção para aos riscos da utilização da metodologia de concurso de ideias, tal como tem vindo a ser promovida pela CMA, sem qualquer debate/reflexão pública sobre o ‘programa base’ das iniciativas (isto é, objectivos, princípios de actuação e orientações programáticas), gerando um conjunto de situações (de conflito cívico ou de mau planeamento da cidade) que poderiam ser evitadas. Propôs-se assim que a CMA, nas iniciativas relevantes, antes de lançar um estudo de planeamento (por ex: concurso de ideias) promova uma adequada discussão pública para que os cidadãos sejam ouvidos na discussão dos conceitos, objectivos e programas funcionais das propostas de planeamento.

 

Ponte Pedonal do Rossio

  1. No que concerne à Ponte Pedonal do Rossio, foi possível concluir que a decisão sobre a sua necessidade não teve como suporte um estudo técnico, onde se tenha avaliado com rigor o número de pessoas que irá servir, os eventuais impactos positivos que poderá potenciar ou efeitos perversos que poderá ter (por exemplo das migrações de funções – bares e restaurantes). A sua localização foi definida de uma forma ampla, tendo sido deixado ao projectista vencedor do concurso a definição exacta da sua localização e o modo de articulação das duas margens.
  2. Foi transmitido pelos técnicos da CMA que existe a percepção que a actual circulação pedonal pela Ponte Praça é penalizadora da deslocação entre margens, mas a autarquia não possui estudos que quantifiquem a poupança de tempo que ela irá permitir reduzir.
  3. Os Amigosd’Avenida manifestaram receios quanto à localização da ponte (e impacto visual), dúvidas quanto à inserção e integração num contexto territorial mais vasto (ligação na envolvente imediata – Rua Galitos - e na envolvente mais vasta - PdS/Universidade de Aveiro) e preocupações quanto à dificuldade em controlar o eventual excesso de funções ligadas à restauração no Alboi (podendo vir a ocorrer uma situação semelhante à que existe hoje na Praça do Peixe).
  4. Os Amigosd’Avenida referiram que a Ponte Pedonal não elimina todas as deslocações via Ponte Praça e que estas continuarão a ser ‘penalizantes’ já que não se conhece qualquer intenção de intervenção nesse espaço.
  5. Para além disso, lamentaram o facto do Rossio não estar integrado no Parque da Sustentabilidade, já que o estado de degradação que apresenta (equipamento, mobiliário urbano, higiene urbana, iluminação, problemas sociais que ali ocorrem) justifica uma intervenção urgente, podendo questionar-se se não se justificaria alterar a prioridade, isto é, trocar o investimento de mais de 700 mil euros da Ponte por uma intervenção no Rossio, um dos principais espaços verdes da cidade e, apesar de tudo, um dos mais visitado.
  6. A CM Aveiro informou que tem em ponderação um conjunto de instrumentos de planeamento para o Centro da Cidade. O primeiro é um Concurso de Ideias para a Ponte Praça e envolvente, e que abrange a área da Praça Melo Freitas. O segundo é um estudo de um conjunto de parques de estacionamento no centro da cidade (um dos quais possivelmente será no Rossio).
  7. Face a este conjunto de intenções, que irão ter repercussões profundas na mobilidade e vivência da zona central, e às dúvidas que foram previamente manifestadas, os Amigosd’Avenida reiteraram a sugestão da reponderação da construção da ponte pedonal e o seu lançamento após a definição do ordenamento global do centro da cidade.
  8. A concretizar-se aquela Ponte, neste momento, pode estar-se em presença de mais um constrangimento (dispendioso e evitável) para uma adequada solução global, que se manifesta já de si complexa e delicada.

Praça Melo Freitas

  1. No caso da Praça Melo Freitas, fomos informados da recepção de três propostas no concurso público lançado pela CMA, tendo sido referido que se tratam de intervenções sensatas e de carácter provisório (mas não foi ainda tomada qualquer decisão final).
  2. Manifestou-se preocupação face ao período de vigência do contrato de concessão da publicidade (5 anos) e alertámos para a necessidade de rapidamente se lançar o debate prévio sobre o concurso de ideias, tendo sido referido que será o mesmo que englobará a Ponte Praça.

Avenida Lourenço Peixinho

  1. No caso da Avenida Lourenço Peixinho foi-nos transmitido que o processo de planeamento da Avenida vai ter um desenvolvimento muito em breve.
  2. Foi sugerida a realização de uma sessão de trabalho com alguns dos ‘parceiros estratégicos’ para uma mais precisa definição do ‘programa base’ da iniciativa (já que os 30 princípios que a CMA apresentou se afiguram como relativamente genéricos).

 

Parque da Sustentabilidade

  1. Foi referido que a forma como o projecto do Parque da Sustentabilidade estava a ser promovido, sem qualquer debate público sobre as soluções técnicas de pormenor (por exemplo no caso do Alboi), estava a gerar mal-estar na comunidade mais atenta a estas questões. Solicitou-se que a CMA promovesse debates sobre as várias propostas do PdS. Fomos informados que brevemente esse debate irá ocorrer.

Conclusão

  1. Os Amigosd’Avenida manifestaram disponibilidade para participar nos momentos de reflexão que a autarquia entenda produzir sobre o futuro da cidade. A autarquia apresentou as suas posições, princípios e objectivos da CMA e os Amigosd’Avenida expuseram os seus pontos de vista e preocupações.
  2. Importa tornar claro que desta reunião (iniciativa louvável, mas tardia – ocorreu mais de um mês depois de solicitada), em particular no que concerne à questão da Ponte Pedonal do Rossio, não resultou um encontro de posições, mas antes uma clarificação e debate franco de posições divergentes.


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Quinta-feira, 11.03.10

 

'The Walkable and Livable Communities Institute is a nonprofit center based in Port Townsend, Washington.  Our mission is to make cities and towns throughout the world walkable, bicycle and transit friendly, livable, sustainable, socially engaging and welcoming places by improving their built form'

link

[outros amigos de avenidas]



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Segunda-feira, 22.02.10

Os cidadãos [abaixo indicados] solicitam o uso da palavra na sessão da Assembleia, nos termos do artigo 20.º do Regimento, a fim de expor o assunto seguinte:

 

No seguimento do lançamento por parte da autarquia de um conjunto de projectos para áreas sensíveis da cidade, Praça Melo Freitas e Rossio, um grupo de cidadãos tem vindo a organizar um conjunto de iniciativas que visam alertar a comunidade e os responsáveis para a necessidade de se aprofundar a reflexão sobre os programas de intervenção para esses locais (isto é a estratégia de suporte e os programas funcionais), antes de se proceder ao lançamento de projectos ou obras.

Nesse sentido, propõem-se transmitir aos membros da assembleia alguma da reflexão que têm vindo a produzir, para contribuir para lançar um debate plural e construtivo sobre as matérias, reforçando com isso o envolvimento e comprometimento da comunidade na construção do futuro da nossa cidade.

 

 

Com os melhores cumprimentos

Aveiro, 19 de Fevereiro de 2010




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Quinta-feira, 18.02.10


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Quarta-feira, 17.02.10

 Meus caros

O interesse que esta tertúlia está a despertar é um sinal claro que os cidadãos querem ser envolvidos nas decisões sobre o futuro da cidade, sobretudo quando estão em causa intervenções em áreas sensíveis - Praça Melo Freitas e Rossio/Alboi.

Esta tertúlia não pretende ser mais do que uma conversa informal entre ‘amigos da cidade’ que desejam reflectir sobre a forma como a cidade de Aveiro está e deveria ser planeada, manifestando, desta forma, vontade de participar nesse processo. Trata-se, no fundo, de uma oportunidade para qualificar o debate sobre o futuro de Aveiro, dinamizada por um grupo de cidadãos.

Para o fazermos, entendemos confrontar o conhecimento existente sobre a realidade, as perspectivas que temos ou desejamos para o futuro da cidade, os princípios e modelos que nos deverão orientar nesse exercício, e, só aí, à luz desse quadro geral discutir os projectos concretos.

Importa fazer uma ressalva. Esta sessão não pretende ser um exercício profissional. É uma reflexão de cidadãos, produzida com base na informação disponível, pretendendo ser, sobretudo, um apelo à 'inteligência colectiva' desta comunidade, aos seus múltiplos saberes técnicos, científicos e empíricos.

Finalmente, se o modelo se afirmar como adequado poderá vir a alargar-se à reflexão sobre outras realidades urbanas do concelho, em particular as freguesias vizinhas da cidade (que apresentam particularidades urbano/rurais que justificam uma especial atenção).

Até já!

Pl'A organização

Amigosd'Avenida



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link



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Terça-feira, 16.02.10

 Na sequência de alguns contributos entretanto recebidos, enviamos um conjunto de questões para orientar e organizar a discussão na tertúlia da próxima quarta-feira (17 Fev, 21:15, no Salão Nobre da Associação Comercial de Aveiro).

 

[sobre a Praça Melo Freitas]

  1. Qual o papel que a Praça Melo Freitas desempenha na cidade? Qual a relação entre a Praça Melo Freitas e a Beira-mar?
  2. Que actividades aí ocorrem e quem as frequenta? Que problemas ou limitações o espaço oferece? E que potenciais por explorar?
  3. Porque se justifica uma intervenção na Praça? Quais os princípios orientadores dessa intervenção? Qual o contributo do Manifesto do Espaço Público (Amigosd'Avenida)?
  4. Quais os contributos que Plano Estratégico de Aveiro dá para ajudar a equacionar o futuro da Praça Melo Freitas?
  5. Que dinâmicas económicas e sociais da cidade podem ser canalizadas para equacionar o futuro da Praça?
  6. Qual a natureza das propostas de intervenção a sugerir? Que programas funcionais?

[sobre o Rossio/Alboi e a Ponte Pedonal]

  1. Qual é o papel que o Rossio e o Alboi têm hoje na cidade de Aveiro?
  2. Quem são os utilizadores do Rossio e do Alboi e o que vão lá fazer?
  3. Quais as limitações que o Rossio e o AlboiI oferecem hoje para as actividades de lazer, cultura e recreio?
  4. O que gostaríamos que o Rossio e o Alboi oferecessem (que outras funções ou actividades)? E de que outros equipamentos deveriam dispor?
  5. E qual o papel da Ponte Pedonal neste contexto? Responde a que problemas e a que necessidades?
  6. Qual a localização mais adequada para a Ponte Pedonal? E que recomendações de natureza projectual deveriam ser consideradas? 
Relembramos que esta se trata da primeira tertúlia pública dos Amigosd'Avenida e que gostaríamos que ela se traduzisse numa conversa informal entre ‘amigos da cidade’, uma oportunidade para contribuir para qualificar o debate sobre o futuro de Aveiro, podendo, caso o modelo se afirme como adequado, alargar-se à reflexão sobre outras realidades urbanas do concelho, em particular as freguesias vizinhas da cidade (que apresentam particulariedades urbano/rurais que justificam uma especial atenção).
Finalmente, por razões de natureza logística, solicitamos a confirmação da presença para email amigosdavenida@gmail.com.
Cumprimentos
JCM


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Domingo, 14.02.10

Os Amigosd'Avenida são um movimento cívico, aberto à participação de todos, que procura contribuir para a qualificação do debate sobre o futuro da cidade de Aveiro.

A propósito de um conjunto de projectos que a autarquia entendeu desenvolver (Praça Melo Freitas e Ponte Pedonal), temos vindo a manifestar algumas preocupações sobre os processos e conteúdos dessas propostas.

Nesse sentido, entendemos oportuno partilhar a reflexão com a comunidade aveirense e com os responsáveis, tendo sido proposta a organização de uma tertúlia, na próxima quarta-feira, que pretendemos que seja uma conversa informal entre ‘amigos da cidade’.

Gostaríamos que o evento fosse uma oportunidade para discutir o papel que o Rossio e a Praça Melo Freitas deveriam ter na cidade de Aveiro, quais os princípios orientadores das intervenções nesses espaços e, finalmente, discutir os projectos que estão a ser pensados para os locais, num espírito de grande tolerância, abertura e sem preconceitos.

Apelamos à presença de todos nesta interessante e oportuna conversa.

José Carlos Mota

 



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Sexta-feira, 12.02.10

'O movimento cívico “Amigos d'Avenida” quer que a Câmara de Aveiro abra um debate público para discutir a nova ponte pedonal do Rossio-Alboi, cuja localização está a ser contestada por grupos de cidadãos. 

Os “Amigos d'Avenida” marcaram para o próximo dia 17 uma tertúlia sobre a ponte pedonal do Rossio, em que será também abordada a intervenção urbanística projectada pela autarquia para a Praça Melo Freitas'. 

notícia aqui



publicado por amigosdavenida às 09:15 | link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 11.02.10

Informamos que a tertúlia da próxima quarta-feira será moderada por Maria José Santana, jornalista da Terranova e do Público.



publicado por amigosdavenida às 12:40 | link do post | comentar | favorito

 No seguimento do aceso (e interessante) debate que temos vindo a protagonizar na lista de discussão dos Amigosd'Avenida (que tem neste momento mais de 240 membros), um grupo de cidadãos (abaixo identificados) lembrou-se de  propor a organização de uma tertúlia intitulada ‘as intervenções na Praça Melo Freitas e a Ponte Pedonal do Rossio - contributos para o planeamento participado da cidade de Aveiro'.

Esta tertúlia não pretende ser mais do que uma conversa informal entre ‘amigos da cidade’ que desejam reflectir sobre a forma como esta está a ser pensada e como deveria ser planeada, e que manifestam, desta forma, vontade de participar nesse processo.
Propomos que a conversa decorra no próximo dia 17 de Fevereiro, quarta-feira de cinzas, no salão nobre da Associação Comercial de Aveiro (a quem agradecemos a gentileza pela cedência do espaço), num clima de grande informalidade, começando às 21:15 com café e bolos (alguém se disponibiliza a levar?) e terminando às 23:30 com um cálice de vinho do Porto (o grupo promotor oferece). 

A sessão será aberta a todos os interessados e serão convidados representantes da autarquia e os partidos com representação na Assembleia Municipal.

Pensámos organizar a sessão em dois blocos, com moderação, com a seguinte estrutura:

21:15 - Recepção dos 'Amigos'

21:30 - Apresentação do tema 'Praça Melo Freitas'

21:40 - Debate (moderado)

22:30 - Apresentação do tema 'Ponte Pedonal do Rossio'

22:40 - Debate (moderado)

23:30 – Encerramento da tertúlia com cálice de vinho do Porto

Para podermos ter uma noção do número de interessados solicitamos o envio de um email a confirmar a presença (para o email amigosdavenida@gmail.com). Oportunamente, enviaremos um guião para apoiar o debate.

 

Um abraço

José Carlos Mota, Gil Moreira, Cristina Perestrelo, Cláudia Luz, Joaquim Pavão e Raquel Pinho (os amigosd'avenida que lançam este desafio)



publicado por amigosdavenida às 12:34 | link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 01.02.10

Inscreva-se na lista electrónica de discussão dos Amigosd'Avenida e participe na reflexão sobre o futuro da cidade e do concelho de Aveiro.

Envie um email para amigosdavenida@gmail.com (assunto: inscrição mailing-list).

A lista tem, neste momento, mais de duzentos e trinta elementos.



publicado por amigosdavenida às 08:56 | link do post | comentar | favorito

O que pensa sobre a proposta da nova Ponte entre o Rossio e o Alboi? Participe no debate. Envie a sua opinião para amigosdavenida@gmail.com.



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Terça-feira, 26.01.10

Inscreva-se na lista de discussão electrónica dos Amigosd'Avenida e participe na reflexão sobre o futuro da cidade e do concelho de Aveiro. Envie um email para amigosdavenida@gmail.com (assunto: inscrição mailing-list).



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publicado por amigosdavenida às 18:30 | link do post | comentar | favorito

[problema de partida/historial]

A questão do abaixo-assinado surge como um alerta para a forma como a autarquia planeava intervir, no curto prazo, na Praça JMF, lançando um concurso de arranjo do espaço público – Vazio da antiga Sapataria Loureiro - com contrapartida publicitária, num período máximo de cinco anos, feito através dum concurso com prazo muito curto (14 dias úteis) e lançado entre o Natal os Reis.

Acontece que a Praça JMF não é uma praça qualquer. Todos lhe reconhecemos um elevado valor histórico, cultural e social, está localizada na zona central na cidade, e tem presença marcante na imagem da cidade.

Para além disso, para este movimento cívico esta praça é ainda mais especial, pois temos vindo a dedicar-lhe uma atenção muito particular, por via do nosso envolvimento nas comemorações dos 250 anos da cidade. No âmbito dessa participação, produzimos um conjunto de ideias e imagens para o espaço, apresentámos propostas exploratórias de intervenção física e desenvolvemos iniciativas de dinamização e animação cultural, que envolveram largas dezenas de agentes culturais da cidade e que mobilizou, durante nove meses, a comunidade.

Pretendemos, com actividades mencionadas, trazer as pessoas para a rua, para nela se encontrarem mas, também, para encontrarem novos motivos de interesse, participando ou assistindo a actividades artísticas e culturais que se desenvolvam no espaço público. Com isto estamos a contribuir para que a comunidade conheça melhor a sua cidade, valorize a sua história e os seus valores contemporâneos, reforce o seu sentido de pertença, tenha uma postura menos passiva. Uma comunidade com estas qualidades é uma comunidade mais forte e inovadora, melhor preparada para responder aos desafios do futuro!

Nesse sentido, quando tivemos conhecimento do lançamento do concurso, entendemos ser nossa responsabilidade chamar a atenção para a importância de uma cuidada abordagem à Praça JMF e organizámos um abaixo-assinado que solicitava a ponderação do lançamento da iniciativa.

Como resposta, a CMA referiu que a iniciativa visava apenas resolver, de forma transitória, a má imagem que o espaço apresentava e que estava já a ser preparado um concurso de ideias para a Praça MF. Acontece que a construção das cidades, é ela própria um processo transitório, em permanente mudança, e os cinco anos propostos para esta solução pareciam-nos exagerados. Nessa sequência, o movimento de cidadãos entendeu insistir num novo pedido de ponderação que, neste momento, recolheu perto de 100 assinaturas, e que será entregue no final desta semana ao Executivo e à Assembleia Municipal. E insistimos pelo seguinte conjunto de razões.

Primeiro, o concurso (em particular o seu caderno de encargos) é omisso em considerações importantes sobre o papel do vazio e da Praça Melo Freitas na vida da cidade, questão fundamental para a orientação do projecto (e dos projectistas), e na referência a contributos (projectuais e de planeamento) que foram produzidos para aquele vazio e para a Praça, no passado recente (por exemplo, os Amigosd’Avenida, no âmbito das actividades dos 250 anos, sugeriram o conceito de ‘Jardim Vertical’;  e o Manifesto).

Segundo, essa ausência de reflexão sobre o que pretendemos para a Praça fragiliza o programa funcional da intervenção, que se centra, excessivamente, na preocupação cénica de tapar a empena. Esta situação é ainda agravada pelo facto da empresa fornecedora do serviço ser, ao mesmo tempo, quem vai explorar a publicidade do espaço, podendo, eventualmente, questionar-se se esta metodologia garante a qualidade (estética e funcional) da solução.

Terceiro, ignorando a participação cívica na sua formulação, elimina um dos potenciais de mobilização da comunidade para reflectir sobre a cidade e para participar na resolução dos seus problemas (por exemplo, equacionando soluções alternativas), uma questão fundamental num momento de escassez de recursos.

Finalmente, se a Praça JMF se encontra naquele estado de degradação há alguns anos, não se percebe a razão dum processo tão expedito.

Nesse sentido, a exposição final, que iremos entregar aos responsáveis municipais, propõe a organização de uma sessão pública de apresentação e discussão do conceito de intervenção, do seu programa funcional e das propostas resultantes do Concurso lançado pela autarquia, e o início da reflexão pública sobre o Caderno de Encargos (objectivos e programa funcional) do ‘Concurso de Ideias para a Praça Melo Freitas’ a lançar nos próximos meses.

 

[contexto]

Convém esclarecer que esta iniciativa (abaixo-assinado sobre PMF) é uma intervenção cívica, uma proposta de acção, não é oposição partidária (como recordava o Gil Moreira). Faz parte do sentido de responsabilidade social deste movimento. Esta intervenção não é contra ninguém é, genuinamente, pela cidade, por uma cidade melhor e mais bem planeada.

Importa informar que este movimento cívico surgiu de uma forma muito particular, à volta de um blogue - Amigosd’Avenida - e na sequência da conferência que a CMA organizou sobre o futuro da Avenida, e que tem procurado aprofundar a sua legitimidade pela forma transparente e aberta como tem actuado (todas as opiniões, posições e documentos produzidos estão disponíveis no blogue), sempre aberta ao contraditório, pois não temos a pretensão de ser donos da razão, pelo olhar global que sugere para a cidade, e que é um movimento apartidário e constituído por pessoas de diferentes filiações e/ou ideologias políticas (que subscrevem as várias posições públicas sobre este assunto).

A vocação do grupo passa assim por participar proactivamente na decisão de fazer cidade, dando contributos e sugestões, procurando melhorar e qualificar a decisão sobre o espaço que afinal é de todos nós (como a Raquel Pinho lembrou).

Obviamente que reconhecemos que o executivo foi eleito com uma larga maioria e tem toda a legitimidade para tomar as decisões. Contudo, julgamos ser nossa responsabilidade chamar a atenção para decisões que, na nossa opinião, podem contrariar os princípios que têm defendido.

Por um lado, a proposta que se pretende implementar negligencia os princípios do ‘Manifesto por uma política de animação e qualificação do espaço público’, produzido pelos Amigosd’Avenida e que mereceu o apoio e aplauso do então e actual Presidente da CM de Aveiro, que manifestou concordância com os seus princípios e referiu que desejava ‘assiná-lo e implementá-lo com uma política transversal que, envolvendo os diferentes serviços do Município e a participação da comunidade, cumpra os princípios enunciados’ (Diário de Aveiro, 8OUT09). Se eles fossem realmente importantes, deveriam ter sido referenciados no Caderno de Encargos do Concurso. E por outro lado, assim que se defende como princípio de actuação uma ‘governação participada’ e se aposta num maior ‘envolvimento cívico’, a postura autárquica deveria ir nessa linha, e procurar ser mais proactiva ou receptiva (promovendo esclarecimentos sobre assunto).

Nós temos a consciência que não existe tradição recente em Aveiro de movimentos cívicos a questionar o modelo de desenvolvimento urbano e os processos de transformação da cidade. E, por isso, existe alguma resistência e desconforto com estas tomadas de posição.  

Mas importa lembrar três coisas: que este movimento deu provas, no passado recente, de se mobilizar com esta autarquia num conjunto de iniciativas no âmbito dos 250 anos; que esse envolvimento nos dá uma responsabilidade e legitimidade maior para podermos discordar das opções e apontar alternativas; e lembrar que foi (e é) deste modo que grandes alterações positivas em prol do planeamento das cidades se fizeram noutros países da Europa. Exemplo: a criação de zonas de muito baixa velocidade em zonas residências (que hoje em dia prolifera pelo mundo) partiu da proposta de um grupo de cidadãos na Holanda (como bem lembrava a Anabela Narciso).

Acontece que, em Aveiro, os órgãos institucionais (sessões públicas da CM e da AM) são espaços onde se privilegia muito pouco o debate público; Os partidos políticos ao nível local só actuam em momentos pré-eleitorais e de forma muito fragmentada.

Por isso, temos que encontrar espaços e instrumentos para tornar habitual este envolvimento cívico, que é um recurso indispensável das nossas sociedades, e que tem sido desperdiçado ou indevidamente utilizado. E isso pode acontecer na discussão de projectos desta natureza ou em iniciativas de maior alcance – por ex. o Plano Estratégico do Concelho que a CMA tem em elaboração e que justificava uma maior atenção e debate.

José Carlos Mota, com contributos de Gil Moreira, Joaquim Pavão, Tiago Castro, Cláudia Luz, Anabela Narciso e Raquel Dora Pinho



publicado por amigosdavenida às 18:06 | link do post | comentar | favorito

 

[sobre a forma de pensar o futuro da cidade]

Julgamos que é nosso dever aproveitar esta oportunidade para alertar para a necessidade de mudar o paradigma que tem caracterizado algumas decisões de transformação da cidade, mudando de uma abordagem baseada na concepção do projecto (arquitectura ou engenharia) para uma abordagem de planeamento.

Há duas formas de o fazer: A partir de uma visão global da cidade para discutir-mos os projectos pontuais. Ou a partir dos projectos pontuais questionarmos o modelo global de cidade.

O caso da Praça JMF é um exemplo claro da segunda situação. A mudança não passa por encomendar um projecto (para resolver um problema), mas por discutir previamente o conceito da intervenção (objectivos da acção, o que queremos alcançar), o seu programa funcional (que funções/actividades ou iniciativas temos de desenvolver) e a metodologia a utilizar (qual o instrumentos (s), como envolver os cidadãos e os agentes económicos, sociais e culturais). Esta clarificação tornará o projecto particular mais sólido, consequente e adequado e demonstra uma prática de planeamento e gestão urbanística qualificada.

 

[sobre o papel da participação e da CMA]

Os cidadãos e os agentes da nossa comunidade são um recurso para a acção, que devemos mobilizar, desde o início, na definição da visão para a cidade (que cidade queremos ter).

Acontece que esta metodologia é muito exigente em termos do papel da autarquia (na coordenação e mobilização de esforços). E isso pode colocar um problema à nossa cidade, que necessita de uma maior intervenção pública que assegure uma "dinâmica de transformação qualitativa, ponderada, participada e sustentável".

E quando falamos de intervenção não falamos de recursos financeiros, mas sobretudo de capacidade de identificar projectos mobilizadores, de cativar os cidadãos e os agentes locais e de os envolver no planeamento e execução das iniciativas.

 

[sobre a praça/espaço público]

Também aqui estamos perante a necessidade de uma mudança de paradigma, que assenta na necessidade de pensar a qualificação física (o arranjo do espaço) com a criação de condições e actividades que valorizem a sua fruição -  animação do espaço púbico (que já irei explicar melhor o que pretendo dizer com isto).

Isto implica pensar políticas de animação e qualificação do espaço público, que equacionem uma rede contínua de espaços públicos (nós identificámos o conceito de ‘circuito cultural’, que é uma rede que liga os principais valores patrimoniais e equipamentos culturais e espaços públicos da cidade e que justificam uma acção integrada).

Estas políticas envolvem iniciativas culturais no espaço público, o apetrechamento desses espaços com as comodidades adequadas (tecnologia, infra-estrutura, …), o envolvimento dos agentes culturais e das escolas, a organização de um programa de actividades regular que cative os cidadãos para ganharem uma ‘cultura de vivência da rua e da praça’.

Temos também de encontrar as oportunidades – os marcos históricos ou simbólicos – para promover e mobilizar, criar hábitos (o ano passado foram as comemorações dos 250 anos, este ano temos as comemorações dos 100 anos da república, para o ano os 150 anos da chegada do caminho de ferro a Aveiro), mas também para afirmar Aveiro no contexto nacional, como uma cidade de referência.

 

[sobre o futuro da praça Melo Freitas e da cidade]

Pensar o futuro da praça implica pensar o futuro do Vazio. Na minha opinião, e nos Amigosd’Avenida essa opinião também é significativa, esse vazio deve ser temporário (aliás, a cidade é ela própria uma entidade em permanente transformação) e deve ser reequacionado.

Existe assim um grupo importante de pessoas que defende que devemos voltar a ter um edifício que ajude a reconfigurar a praça, que se afirma, cada vez mais, como o verdadeiro centro cívico e criativo da cidade.

Isto significa que este espaço deve ser uma oportunidade para mostrar o que de mais relevante (e único) a nossa cidade tem para oferecer. Vários estudos apontam para a necessidade de Aveiro se afirmar como uma cidade criativa (que é um chavão um pouco gasto, mas que justifica aqui um aprofundamento), uma referência nas artes, design e tecnologia.

Aveiro tem fortes recursos no domínio das artes contemporâneas (design, teatro, música, pintura, fotografia, cerâmica artística), com investigação e formação (UA), com empresas e projectos relevantes. Para além disso, é um dos centros reconhecidos pela competência nos domínios das tecnologias (cluster das TICE ligado à INOVARIA). Infelizmente, não temos sabido tirar partido das interfaces entre estes domínios e o espaço físico da cidade (o desígnio - uma cidade do design, das artes e das tecnologias).

A praça Melo Freitas e o seu edifício do Vazio poderia ser uma peça relevante deste cruzamento entre a história e a contemporaneidade, entre as artes e as tecnologias, podendo funcionar como uma mostra da energia criativa que a cidade/região são capazes de produzir e que muitos de nós desconhecem.

 

[sobre os amigosd’avenida]

É um movimento cívico construído por pessoas de diferentes percursos profissionais, ideologias partidárias e que não se conheciam. Os que as fez juntar foi a vontade de fazer algo pela cidade onde habitam.

É um processo de construção sobre pontos de vista diferentes, que se aproximam tendo como base questões comuns – princípios que devem obedecer o desenvolvimento da cidade – e por isso produziram um ‘manifesto pela qualificação e animação do espaço público’. E que tendo acordado num conjunto de princípios, entenderam mostrar como ele poderia ser posto em prática – actividades na Praça Melo Freitas.

 

[conclusão]

A cidade tem de ganhar um novo fôlego, um novo protagonismo a nível nacional. Isto implica encontrar um rumo, um novo discurso e novas práticas de planeamento e gestão (e a praça Melo Freitas pode ser uma poderosa oportunidade para o começar a fazer).

Os Amigosd’Avenida querem fazer parte da solução e não do problema, convidando todos os aveirenses a participar neste exercício colaborativo único que é participar na construção de uma cidade melhor.

 

José Carlos Mota, com contributos de Gil Moreira, Joaquim Pavão, Tiago Castro, Cláudia Luz, Anabela Narciso e Raquel Dora Pinho

 



publicado por amigosdavenida às 18:00 | link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 19.01.10

Os Amigosd'Avenida foram convidados para participar no programa 'A uma só voz' que irá ser emitido na próxima 5ª feira na Rádio Aveiro FM.



publicado por amigosdavenida às 01:05 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 08.01.10

Convém relembrar que os Amigosd'Avenida deram vários contributos para ajudar a pensar o vazio. Começando no Manifesto pela qualificação e animação do espaço público (http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/), passando pelas actividades organizadas na praça (http://programadasfestas.blogs.sapo.pt/), e acabando nas várias propostas de arranjo daquele espaço - o jardim vertical (*) foi uma delas (que convém esclarecer se tratava de uma proposta experimental que carecia de aprofundamento). 

(*)
jardim vertical
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/142816.html
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/135477.html
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/133550.html
(exemplo retirado daqui http://www.mimoa.eu/images/5211_l.jpg)
 
(produzido por César Costa, inspirado aqui)
 
 


publicado por JCM às 19:43 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Abaixo-assinado pela reponderação do concurso de requalificação do vazio da Praça Melo Freitas (ler aqui)

 

'Os cidadãos abaixo-assinados solicitam ao executivo municipal a reponderação de todo o processo de concurso acima referido e o lançamento de uma nova iniciativa que se afirme como uma verdadeira oportunidade de mobilizar a energia criativa da comunidade aveirense'.

 

1.       José Carlos Mota

2.       Maria José Curado

3.       Gaspar Monteiro

4.       Pedro Neto

5.       Ana Jervis Cunha

6.       Tiago Vinagre Castro

7.       Carlos Fragateiro

8.       António Granjeia

9.       Sandra Silva

10.   Gracinda Martins

11.   Pedro Gomes

12.   Joana Ivónia

13.   Pedro Aguiar

14.   Nuno Sacramento

15.   Paulo Mendes Ribeiro

16.   Luis Galiza Cardoso

17.   Luís Madail

18.   Jorge Assis

19.   João Figueiredo

20.   José Paulo Rebocho

21.   Maria de Fátima Soares

22.   Anabela Ribeiro

23.   Joana Santos

24.   Gil Moreira

25.   Isabel Pereira Marques

26.   Nuno Lima

27.   Pedro Fernandes

28.   Maria José Valinhas

29.   Manuela Cardoso

30.   José Carlos Marinho

31.   Lina Letra

32.   Cristina Perestrelo

33.   Raquel Dora Pinho

34.   Vítor Gomes

35.   Tiago Rainho Castro

36.   João Margalha

37.   Nuno Carvalho

38.   Joana Lima

39.   António Morais

40.   Vieira da Silva

41.   Nelson Peralta

42.   Ana Costa Lima

43.   Cristina Durães

44.   Ana Patrícia Marques

45.   Manuel Estrela Esteves

46.   Ana Maria Esteves

47.   Rui Bela

48.   Margarida Matos

49.   Pedro de Melo Freitas

50.   Paulo Batista

51.   João Vargas

52.   João Dias

53. Tiago Monge

54. Cláudia Luz

55. Susana Sardo

56. Rui Neves

 

(se desejar subscrever o abaixo-assinado envie um email para amigosdavenida@gmail.com)

 

 

 

 

 

 

 



publicado por JCM às 13:30 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 11.11.09


publicado por amigosdavenida às 09:00 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 21.10.09

Qual é a real dimensão do problema?
Quais as suas causas ou razões explicativas?
O que tem sido feito para corrigir a situação? O que deixou de ser feito e porquê?
O que se pode fazer para inverter a situação?
Que exemplos inspiradores existem?
Que iniciativas concretas se podem tomar?
Qual a sua opinião?

 

Participe na reflexão

http://amigosdavenida.ning.com/forum/topics/o-futuro-do-estadio-de-aveiro

 

ou envie o seu contributo para 

amigosdavenida@gmail.com



publicado por JCM às 00:17 |
editado por amigosdavenida às 00:18link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 19.10.09

 http://amigosdavenida.ning.com/



publicado por amigosdavenida às 17:54 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 25.09.09

Os Amigosd’Avenida, em colaboração com o Diário de Aveiro, pretendem lançar seis questões às candidaturas à Presidência da Câmara Municipal de Aveiro para contribuir para uma escolha qualificada no sufrágio do próximo dia 11 de Outubro.

As questões vão ser lançadas à Coligação 'Juntos Por Aveiro' (PSD/CDS), ao Movimento 'Adoro Aveiro' (PS), à CDU e ao Bloco de Esquerda e irá ser solicitada resposta, por escrito, num máximo de 1.800 caracteres (para as seis questões), até ao próximo dia 2 de Outubro (sexta-feira).

As respostas serão publicadas no Diário de Aveiro, no blogue dos Amigosd’Avenida e enviadas por correio electrónico a uma base de dados de mais de 1.000 endereços electrónicos de cidadãos e organizações de Aveiro.

 

Questões:

1) É importante que os cidadãos conheçam as prioridades da autarquia para os próximos quatros anos. Nesse sentido, gostaríamos de saber: Qual é a área de actuação que elege como prioritária para o município de Aveiro? Porque razão foi escolhida? Os cidadãos e os agentes foram ouvidos na sua formulação? Se sim, como?

 

2) O Orçamento Municipal dedica, no presente ano, cerca de 1, 3 milhões euros do seu investimento para a Cultura, cerca de 1,6% do total. Qual é o compromisso que assume relativamente à parte do orçamento que pretende afectar à Cultura? Porque razão? Quais as principais áreas de actuação neste domínio?

 

3) A Avenida Lourenço Peixinho foi identificada como uma das unidades territoriais mais problemáticas da cidade, em particular no que concerne ao problema dos edifícios devolutos. Como avalia o problema? Que ideias tem para o resolver? Que meios pretende mobilizar?

 

4) Os Amigosd’Avenida identificaram a qualificação e animação do espaço público como uma das dimensões de política pública local mais importante, tendo promovido, nesse âmbito, um Manifesto. Conhece o manifesto? Concorda com os seus princípios? Já o assinou? Pretende implementá-lo? Como?

 

5) A necessidade de encontrar uma 'plataforma de articulação dos agentes culturais e criativos da cidade' foi uma das conclusões das actividade que ajudámos a organizar nesta ano em que a cidade comemorou 250 anos. Concorda com esta ideia? Qual o papel que a autarquia deve ter neste sentido? Que meios está disposto a mobilizar para o efeito?

 

6) A Ria de Aveiro é um espaço de eleição, de elevada qualidade ambiental, elemento de ligação entre os vários municípios ribeirinhos, mas, infelizmente, um espaço desaproveitado do ponto de vista funcional, cultural e turístico. Como avalia a situação? E o que pretende fazer para inverter o problema?

 



publicado por amigosdavenida às 14:15 | link do post | comentar | favorito

festa amigos e vizinhos 19 SET


publicado por JCM às 14:13 |
editado por amigosdavenida às 15:09link do post | comentar | favorito

festa amigos_joaquim pavão


publicado por amigosdavenida às 13:54 | link do post | comentar | favorito

rui bela


publicado por amigosdavenida às 13:50 | link do post | comentar | favorito

 

 

Primeira acção do www.alicesnaveracruz.com durante a recriação histórica da viagem de moliceiro realizada por D. Maria II entre Ovar e a cidade de Aveiro.
Na acção, foi solicitado à rainha que autografasse a página de "Alice do outro lado do espelho", de Lewis Carroll, na qual a Rainha Vermelha apresenta as regras do jogo à Alice.
Com a assinatura e o aval da Rainha de Portugal, o www.alicesnaveracruz.com tem permissão para iniciar.

www.alicesnaveracruz.com
mensageiro@alicesnaveracruz.com
alicesnaveracruz@gmail.com



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