Amigos
O Blogue Amigosd'Avenida (http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/) mudou de 'gerência' no início de 2013. A partir de agora passa a ser um blogue de opinião pessoal sobre Aveiro e a partir de Aveiro. Um post por dia para animar a reflexão cívica!
Um abraço e bom ano
José Carlos Mota
Hoje é dia de apresentação do projeto da Avenida Dr. Lourenço Peixinho.
A apresentação está marcada para as 21h00 no edifício sede da Assembleia Municipal de Aveiro.
Compareça, participe, venha partilhar a sua opinião!
Mas antes de vir, se puder, veja e leia os seguintes documentos:
Projecto da CMA
Projeto Base (Versão Preliminar) - 04.05.2012
http://www.cm-aveiro.pt/www/output_efile.aspx?id_file=34532&id_object=35283
O que os Amigosd'Avenida já dissseram sobre este processo:
•26 JUN 09 - apresentação na Assembleia Municipal - http://www.slideshare.net/jcmota/avenida-loureno-peixinho-vf
[página de facebook] http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma
[mailing-list] https://groups.google.com/group/cidadespelaretoma
Um segundo, que agrega as cinco iniciativas do 'Cidades pela Retoma' (mais informação em documento anexo):
[Newsletter 'Cidades pela Retoma'] espaço de divulgação das iniciativas cívicas pela retoma (ainda em estudo)
[Mapa ‘Cidade Global 2.0’] mapa georreferenciado de ‘blogues de ruas, bairros, vilas ou cidades’
(http://globalcity.blogs.sapo.pt/ e http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/30748.html )
[‘Rua das Ideias’] desafio informal para identificar iniciativas ou projectos 'de baixo custo e alto valor acrescentado' que visem contribuir para a animação social ou económica das cidades
(http://ruadasideias.blogs.sapo.pt/ e http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/28650.html)
[‘Think Tank Cívico’ sobre Cidades] repositório de conhecimento (documentos, estudos e investigações) sobre o tema das cidades e suas múltiplas linhas de observação/acção
http://citiescivicthinktank.blogs.sapo.pt/ (ainda em estudo)
[Agenda Local pela Retoma | Workshops Cidades pela Retoma] sessões de debate sobre 'como podem as cidades (e as suas comunidades) organizar-se para responder a este momento de crise económica?'
iniciativas em desenvolvimento: Porto (http://www.acdporto.org/cidades-pela-retoma/); Faro (http://www.faro1540.org/)
http://www.facebook.com/josecarlosmota
Já nos estamos a aproximar do limite dos 5.000 amigos no FB.
Convidamo-los a aderir à nova página dos Amigosd'Avenida (http://www.facebook.com/AmigosdAvenida.Aveiro).
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/
http://www.facebook.com/DemocraciaParticipativaemAveiro
http://noeconomicrecoverywithoutcities.blogs.sapo.pt/
http://www.facebook.com/abater44chouposavenida
http://www.facebook.com/CyclingWalkingPortugal
http://www.facebook.com/FuturoTeatroAveirense
http://www.facebook.com/AveiroCidadeCriativa
http://www.facebook.com/CidadespelaRetoma
http://www.facebook.com/Alboicortadoaomeio
http://www.facebook.com/amigosdavenida
http://www.facebook.com/DarVidaAvenida
http://www.facebook.com/RiadeAveiro
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[Hoje no Diário de Aveiro]
Gil Moreira e Joaquim Pavão, dos Amigos d'Avenida: "Não se trata de uma causa nossa. É sua, minha, do vizinho, de todos"
'26 choupos da Avenida vão abaixo dia 2 de Novembro' (JN)
Lamentavelmente, a autarquia não respondeu a nenhuma das questões levantadas pelo documento que o movimento de cidadãos produziu.
'Movimento cívico dirigiu apelo público à autarquia para que divulgue as razões para o abate da totalidade dos choupos existentes na Avenida Dr. Lourenço Peixinho'
notícia aqui
Caros Amigos
Depois de umas semanas de repouso o blogue dos Amigosd'Avenida regressa à vossa companhia.
Desejamos antes de mais que este período de descanso tenha sido proveitoso e suficiente para recarregar energias.
Pretendemos que este espaço virtual se continue a afirmar como um ponto de encontro de todos quantos pretendem qualificar a vida cívica aveirense e contribuir com a sua reflexão para melhorar o futuro da nossa cidade. Renovamos, por isso, o convite à vossa participação no blogue, na maling-list (com cerca de 300 participantes) e na página do Facebook dos Amigosd'Avenida.
Um abraço
José Carlos Mota
'Elementos do movimento cívico “Amigos d' Avenida” são hoje recebidos pelos responsáveis do programa Mais Centro, em Coimbra. A audiência foi solicitada por membros do movimento que visam, assim, expor as suas preocupações com alguns projectos integrados no Parque da Sustentabilidade'.
Os Amigosd'Avenida vão estar hoje na Assembleia Municipal de Aveiro a acompanhar o debate sobre o Parque da Sustentabilidade. Se as condições técnicas o permitirem iremos procurar fazer um pequeno relato das principais intervenções!
Siga-nos no Facebook em http://www.facebook.com/amigosdavenida
Logo à noite pode consultar aqui a apresentação que os Amigosd'Avenida vão fazer na Assembleia Municipal.
Notícia aqui
Mais informação aqui
Na sequência de um pedido feito pelos Amigosd'Avenida fomos recebidos pelo Dr. António Soares, assessor da presidência da autarquia, e pelos técnicos da autarquia, Arq.º José Quintão e Arq.ª Emília Lima. Nesse encontro foram discutidos vários assuntos relativos ao futuro da cidade, entre os quais a proposta da Ponte Pedonal do Rossio.
Gostaríamos por isso, e em primeiro lugar, de tornar público o agradecimento pela disponibilidade demonstrada e pela agradável e acesa troca de opiniões.
A síntese das conclusões desse encontro pode ser lida neste post. Contudo, e de forma sintética, gostaríamos de dizer que, no que concerne à Ponte Pedonal do Rossio, e apesar dos esclarecimentos prestados, continuamos a manifestar profundas reservas relativamente à opção tomada, acentuadas pela informação que a autarquia irá lançar um conjunto de estudos/instrumentos de planeamento para a zona central da cidade, que irão ter repercussões profundas na mobilidade e vivência da zona central. A concretizar-se a Ponte Pedonal, neste momento, pode estar-se em presença de mais um constrangimento (dispendioso e evitável) para uma adequada solução global, que se manifesta já de si complexa e delicada.
Os Amigosd'Avenida reiteram, deste modo, a sugestão de reponderação da construção da ponte pedonal e o seu lançamento após a definição do ordenamento global do centro da cidade.
José Carlos Mota
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Notas da reunião com Câmara Municipal de Aveiro (CMA) sobre Ponte Pedonal do Rossio e questões afins
2010.03.30
presenças: António Soares, José Quintão e Emília Lima (CMA) e Gil Moreira, Cristina Perestrelo e José Carlos Mota - Amigosd’Avenida
Ideia geral
Ponte Pedonal do Rossio
Praça Melo Freitas
Avenida Lourenço Peixinho
Parque da Sustentabilidade
Conclusão
'The Walkable and Livable Communities Institute is a nonprofit center based in Port Townsend, Washington. Our mission is to make cities and towns throughout the world walkable, bicycle and transit friendly, livable, sustainable, socially engaging and welcoming places by improving their built form'
[outros amigos de avenidas]
Os cidadãos [abaixo indicados] solicitam o uso da palavra na sessão da Assembleia, nos termos do artigo 20.º do Regimento, a fim de expor o assunto seguinte:
No seguimento do lançamento por parte da autarquia de um conjunto de projectos para áreas sensíveis da cidade, Praça Melo Freitas e Rossio, um grupo de cidadãos tem vindo a organizar um conjunto de iniciativas que visam alertar a comunidade e os responsáveis para a necessidade de se aprofundar a reflexão sobre os programas de intervenção para esses locais (isto é a estratégia de suporte e os programas funcionais), antes de se proceder ao lançamento de projectos ou obras.
Nesse sentido, propõem-se transmitir aos membros da assembleia alguma da reflexão que têm vindo a produzir, para contribuir para lançar um debate plural e construtivo sobre as matérias, reforçando com isso o envolvimento e comprometimento da comunidade na construção do futuro da nossa cidade.
Com os melhores cumprimentos
Aveiro, 19 de Fevereiro de 2010
Meus caros
O interesse que esta tertúlia está a despertar é um sinal claro que os cidadãos querem ser envolvidos nas decisões sobre o futuro da cidade, sobretudo quando estão em causa intervenções em áreas sensíveis - Praça Melo Freitas e Rossio/Alboi. Esta tertúlia não pretende ser mais do que uma conversa informal entre ‘amigos da cidade’ que desejam reflectir sobre a forma como a cidade de Aveiro está e deveria ser planeada, manifestando, desta forma, vontade de participar nesse processo. Trata-se, no fundo, de uma oportunidade para qualificar o debate sobre o futuro de Aveiro, dinamizada por um grupo de cidadãos. Para o fazermos, entendemos confrontar o conhecimento existente sobre a realidade, as perspectivas que temos ou desejamos para o futuro da cidade, os princípios e modelos que nos deverão orientar nesse exercício, e, só aí, à luz desse quadro geral discutir os projectos concretos. Importa fazer uma ressalva. Esta sessão não pretende ser um exercício profissional. É uma reflexão de cidadãos, produzida com base na informação disponível, pretendendo ser, sobretudo, um apelo à 'inteligência colectiva' desta comunidade, aos seus múltiplos saberes técnicos, científicos e empíricos. Finalmente, se o modelo se afirmar como adequado poderá vir a alargar-se à reflexão sobre outras realidades urbanas do concelho, em particular as freguesias vizinhas da cidade (que apresentam particularidades urbano/rurais que justificam uma especial atenção). Até já! Pl'A organização Amigosd'Avenida
Na sequência de alguns contributos entretanto recebidos, enviamos um conjunto de questões para orientar e organizar a discussão na tertúlia da próxima quarta-feira (17 Fev, 21:15, no Salão Nobre da Associação Comercial de Aveiro).
[sobre a Praça Melo Freitas]
[sobre o Rossio/Alboi e a Ponte Pedonal]
Os Amigosd'Avenida são um movimento cívico, aberto à participação de todos, que procura contribuir para a qualificação do debate sobre o futuro da cidade de Aveiro.
A propósito de um conjunto de projectos que a autarquia entendeu desenvolver (Praça Melo Freitas e Ponte Pedonal), temos vindo a manifestar algumas preocupações sobre os processos e conteúdos dessas propostas. Nesse sentido, entendemos oportuno partilhar a reflexão com a comunidade aveirense e com os responsáveis, tendo sido proposta a organização de uma tertúlia, na próxima quarta-feira, que pretendemos que seja uma conversa informal entre ‘amigos da cidade’. Gostaríamos que o evento fosse uma oportunidade para discutir o papel que o Rossio e a Praça Melo Freitas deveriam ter na cidade de Aveiro, quais os princípios orientadores das intervenções nesses espaços e, finalmente, discutir os projectos que estão a ser pensados para os locais, num espírito de grande tolerância, abertura e sem preconceitos. Apelamos à presença de todos nesta interessante e oportuna conversa. José Carlos Mota
'O movimento cívico “Amigos d'Avenida” quer que a Câmara de Aveiro abra um debate público para discutir a nova ponte pedonal do Rossio-Alboi, cuja localização está a ser contestada por grupos de cidadãos.
Os “Amigos d'Avenida” marcaram para o próximo dia 17 uma tertúlia sobre a ponte pedonal do Rossio, em que será também abordada a intervenção urbanística projectada pela autarquia para a Praça Melo Freitas'.
notícia aqui
Informamos que a tertúlia da próxima quarta-feira será moderada por Maria José Santana, jornalista da Terranova e do Público.
No seguimento do aceso (e interessante) debate que temos vindo a protagonizar na lista de discussão dos Amigosd'Avenida (que tem neste momento mais de 240 membros), um grupo de cidadãos (abaixo identificados) lembrou-se de propor a organização de uma tertúlia intitulada ‘as intervenções na Praça Melo Freitas e a Ponte Pedonal do Rossio - contributos para o planeamento participado da cidade de Aveiro'.
A sessão será aberta a todos os interessados e serão convidados representantes da autarquia e os partidos com representação na Assembleia Municipal.
Pensámos organizar a sessão em dois blocos, com moderação, com a seguinte estrutura:
21:15 - Recepção dos 'Amigos'
21:30 - Apresentação do tema 'Praça Melo Freitas'
21:40 - Debate (moderado)
22:30 - Apresentação do tema 'Ponte Pedonal do Rossio'
22:40 - Debate (moderado)
23:30 – Encerramento da tertúlia com cálice de vinho do Porto
Inscreva-se na lista electrónica de discussão dos Amigosd'Avenida e participe na reflexão sobre o futuro da cidade e do concelho de Aveiro.
Envie um email para amigosdavenida@gmail.com (assunto: inscrição mailing-list).
O que pensa sobre a proposta da nova Ponte entre o Rossio e o Alboi? Participe no debate. Envie a sua opinião para amigosdavenida@gmail.com.
Inscreva-se na lista de discussão electrónica dos Amigosd'Avenida e participe na reflexão sobre o futuro da cidade e do concelho de Aveiro. Envie um email para amigosdavenida@gmail.com (assunto: inscrição mailing-list).
[problema de partida/historial]
A questão do abaixo-assinado surge como um alerta para a forma como a autarquia planeava intervir, no curto prazo, na Praça JMF, lançando um concurso de arranjo do espaço público – Vazio da antiga Sapataria Loureiro - com contrapartida publicitária, num período máximo de cinco anos, feito através dum concurso com prazo muito curto (14 dias úteis) e lançado entre o Natal os Reis.
Acontece que a Praça JMF não é uma praça qualquer. Todos lhe reconhecemos um elevado valor histórico, cultural e social, está localizada na zona central na cidade, e tem presença marcante na imagem da cidade.
Para além disso, para este movimento cívico esta praça é ainda mais especial, pois temos vindo a dedicar-lhe uma atenção muito particular, por via do nosso envolvimento nas comemorações dos 250 anos da cidade. No âmbito dessa participação, produzimos um conjunto de ideias e imagens para o espaço, apresentámos propostas exploratórias de intervenção física e desenvolvemos iniciativas de dinamização e animação cultural, que envolveram largas dezenas de agentes culturais da cidade e que mobilizou, durante nove meses, a comunidade.
Pretendemos, com actividades mencionadas, trazer as pessoas para a rua, para nela se encontrarem mas, também, para encontrarem novos motivos de interesse, participando ou assistindo a actividades artísticas e culturais que se desenvolvam no espaço público. Com isto estamos a contribuir para que a comunidade conheça melhor a sua cidade, valorize a sua história e os seus valores contemporâneos, reforce o seu sentido de pertença, tenha uma postura menos passiva. Uma comunidade com estas qualidades é uma comunidade mais forte e inovadora, melhor preparada para responder aos desafios do futuro!
Nesse sentido, quando tivemos conhecimento do lançamento do concurso, entendemos ser nossa responsabilidade chamar a atenção para a importância de uma cuidada abordagem à Praça JMF e organizámos um abaixo-assinado que solicitava a ponderação do lançamento da iniciativa.
Como resposta, a CMA referiu que a iniciativa visava apenas resolver, de forma transitória, a má imagem que o espaço apresentava e que estava já a ser preparado um concurso de ideias para a Praça MF. Acontece que a construção das cidades, é ela própria um processo transitório, em permanente mudança, e os cinco anos propostos para esta solução pareciam-nos exagerados. Nessa sequência, o movimento de cidadãos entendeu insistir num novo pedido de ponderação que, neste momento, recolheu perto de 100 assinaturas, e que será entregue no final desta semana ao Executivo e à Assembleia Municipal. E insistimos pelo seguinte conjunto de razões.
Primeiro, o concurso (em particular o seu caderno de encargos) é omisso em considerações importantes sobre o papel do vazio e da Praça Melo Freitas na vida da cidade, questão fundamental para a orientação do projecto (e dos projectistas), e na referência a contributos (projectuais e de planeamento) que foram produzidos para aquele vazio e para a Praça, no passado recente (por exemplo, os Amigosd’Avenida, no âmbito das actividades dos 250 anos, sugeriram o conceito de ‘Jardim Vertical’; e o Manifesto).
Segundo, essa ausência de reflexão sobre o que pretendemos para a Praça fragiliza o programa funcional da intervenção, que se centra, excessivamente, na preocupação cénica de tapar a empena. Esta situação é ainda agravada pelo facto da empresa fornecedora do serviço ser, ao mesmo tempo, quem vai explorar a publicidade do espaço, podendo, eventualmente, questionar-se se esta metodologia garante a qualidade (estética e funcional) da solução.
Terceiro, ignorando a participação cívica na sua formulação, elimina um dos potenciais de mobilização da comunidade para reflectir sobre a cidade e para participar na resolução dos seus problemas (por exemplo, equacionando soluções alternativas), uma questão fundamental num momento de escassez de recursos.
Finalmente, se a Praça JMF se encontra naquele estado de degradação há alguns anos, não se percebe a razão dum processo tão expedito.
Nesse sentido, a exposição final, que iremos entregar aos responsáveis municipais, propõe a organização de uma sessão pública de apresentação e discussão do conceito de intervenção, do seu programa funcional e das propostas resultantes do Concurso lançado pela autarquia, e o início da reflexão pública sobre o Caderno de Encargos (objectivos e programa funcional) do ‘Concurso de Ideias para a Praça Melo Freitas’ a lançar nos próximos meses.
[contexto]
Convém esclarecer que esta iniciativa (abaixo-assinado sobre PMF) é uma intervenção cívica, uma proposta de acção, não é oposição partidária (como recordava o Gil Moreira). Faz parte do sentido de responsabilidade social deste movimento. Esta intervenção não é contra ninguém é, genuinamente, pela cidade, por uma cidade melhor e mais bem planeada.
Importa informar que este movimento cívico surgiu de uma forma muito particular, à volta de um blogue - Amigosd’Avenida - e na sequência da conferência que a CMA organizou sobre o futuro da Avenida, e que tem procurado aprofundar a sua legitimidade pela forma transparente e aberta como tem actuado (todas as opiniões, posições e documentos produzidos estão disponíveis no blogue), sempre aberta ao contraditório, pois não temos a pretensão de ser donos da razão, pelo olhar global que sugere para a cidade, e que é um movimento apartidário e constituído por pessoas de diferentes filiações e/ou ideologias políticas (que subscrevem as várias posições públicas sobre este assunto).
A vocação do grupo passa assim por participar proactivamente na decisão de fazer cidade, dando contributos e sugestões, procurando melhorar e qualificar a decisão sobre o espaço que afinal é de todos nós (como a Raquel Pinho lembrou).
Obviamente que reconhecemos que o executivo foi eleito com uma larga maioria e tem toda a legitimidade para tomar as decisões. Contudo, julgamos ser nossa responsabilidade chamar a atenção para decisões que, na nossa opinião, podem contrariar os princípios que têm defendido.
Por um lado, a proposta que se pretende implementar negligencia os princípios do ‘Manifesto por uma política de animação e qualificação do espaço público’, produzido pelos Amigosd’Avenida e que mereceu o apoio e aplauso do então e actual Presidente da CM de Aveiro, que manifestou concordância com os seus princípios e referiu que desejava ‘assiná-lo e implementá-lo com uma política transversal que, envolvendo os diferentes serviços do Município e a participação da comunidade, cumpra os princípios enunciados’ (Diário de Aveiro, 8OUT09). Se eles fossem realmente importantes, deveriam ter sido referenciados no Caderno de Encargos do Concurso. E por outro lado, assim que se defende como princípio de actuação uma ‘governação participada’ e se aposta num maior ‘envolvimento cívico’, a postura autárquica deveria ir nessa linha, e procurar ser mais proactiva ou receptiva (promovendo esclarecimentos sobre assunto).
Nós temos a consciência que não existe tradição recente em Aveiro de movimentos cívicos a questionar o modelo de desenvolvimento urbano e os processos de transformação da cidade. E, por isso, existe alguma resistência e desconforto com estas tomadas de posição.
Mas importa lembrar três coisas: que este movimento deu provas, no passado recente, de se mobilizar com esta autarquia num conjunto de iniciativas no âmbito dos 250 anos; que esse envolvimento nos dá uma responsabilidade e legitimidade maior para podermos discordar das opções e apontar alternativas; e lembrar que foi (e é) deste modo que grandes alterações positivas em prol do planeamento das cidades se fizeram noutros países da Europa. Exemplo: a criação de zonas de muito baixa velocidade em zonas residências (que hoje em dia prolifera pelo mundo) partiu da proposta de um grupo de cidadãos na Holanda (como bem lembrava a Anabela Narciso).
Acontece que, em Aveiro, os órgãos institucionais (sessões públicas da CM e da AM) são espaços onde se privilegia muito pouco o debate público; Os partidos políticos ao nível local só actuam em momentos pré-eleitorais e de forma muito fragmentada.
Por isso, temos que encontrar espaços e instrumentos para tornar habitual este envolvimento cívico, que é um recurso indispensável das nossas sociedades, e que tem sido desperdiçado ou indevidamente utilizado. E isso pode acontecer na discussão de projectos desta natureza ou em iniciativas de maior alcance – por ex. o Plano Estratégico do Concelho que a CMA tem em elaboração e que justificava uma maior atenção e debate.
José Carlos Mota, com contributos de Gil Moreira, Joaquim Pavão, Tiago Castro, Cláudia Luz, Anabela Narciso e Raquel Dora Pinho
[sobre a forma de pensar o futuro da cidade]
Julgamos que é nosso dever aproveitar esta oportunidade para alertar para a necessidade de mudar o paradigma que tem caracterizado algumas decisões de transformação da cidade, mudando de uma abordagem baseada na concepção do projecto (arquitectura ou engenharia) para uma abordagem de planeamento.
Há duas formas de o fazer: A partir de uma visão global da cidade para discutir-mos os projectos pontuais. Ou a partir dos projectos pontuais questionarmos o modelo global de cidade.
O caso da Praça JMF é um exemplo claro da segunda situação. A mudança não passa por encomendar um projecto (para resolver um problema), mas por discutir previamente o conceito da intervenção (objectivos da acção, o que queremos alcançar), o seu programa funcional (que funções/actividades ou iniciativas temos de desenvolver) e a metodologia a utilizar (qual o instrumentos (s), como envolver os cidadãos e os agentes económicos, sociais e culturais). Esta clarificação tornará o projecto particular mais sólido, consequente e adequado e demonstra uma prática de planeamento e gestão urbanística qualificada.
[sobre o papel da participação e da CMA]
Os cidadãos e os agentes da nossa comunidade são um recurso para a acção, que devemos mobilizar, desde o início, na definição da visão para a cidade (que cidade queremos ter).
Acontece que esta metodologia é muito exigente em termos do papel da autarquia (na coordenação e mobilização de esforços). E isso pode colocar um problema à nossa cidade, que necessita de uma maior intervenção pública que assegure uma "dinâmica de transformação qualitativa, ponderada, participada e sustentável".
E quando falamos de intervenção não falamos de recursos financeiros, mas sobretudo de capacidade de identificar projectos mobilizadores, de cativar os cidadãos e os agentes locais e de os envolver no planeamento e execução das iniciativas.
[sobre a praça/espaço público]
Também aqui estamos perante a necessidade de uma mudança de paradigma, que assenta na necessidade de pensar a qualificação física (o arranjo do espaço) com a criação de condições e actividades que valorizem a sua fruição - animação do espaço púbico (que já irei explicar melhor o que pretendo dizer com isto).
Isto implica pensar políticas de animação e qualificação do espaço público, que equacionem uma rede contínua de espaços públicos (nós identificámos o conceito de ‘circuito cultural’, que é uma rede que liga os principais valores patrimoniais e equipamentos culturais e espaços públicos da cidade e que justificam uma acção integrada).
Estas políticas envolvem iniciativas culturais no espaço público, o apetrechamento desses espaços com as comodidades adequadas (tecnologia, infra-estrutura, …), o envolvimento dos agentes culturais e das escolas, a organização de um programa de actividades regular que cative os cidadãos para ganharem uma ‘cultura de vivência da rua e da praça’.
Temos também de encontrar as oportunidades – os marcos históricos ou simbólicos – para promover e mobilizar, criar hábitos (o ano passado foram as comemorações dos 250 anos, este ano temos as comemorações dos 100 anos da república, para o ano os 150 anos da chegada do caminho de ferro a Aveiro), mas também para afirmar Aveiro no contexto nacional, como uma cidade de referência.
[sobre o futuro da praça Melo Freitas e da cidade]
Pensar o futuro da praça implica pensar o futuro do Vazio. Na minha opinião, e nos Amigosd’Avenida essa opinião também é significativa, esse vazio deve ser temporário (aliás, a cidade é ela própria uma entidade em permanente transformação) e deve ser reequacionado.
Existe assim um grupo importante de pessoas que defende que devemos voltar a ter um edifício que ajude a reconfigurar a praça, que se afirma, cada vez mais, como o verdadeiro centro cívico e criativo da cidade.
Isto significa que este espaço deve ser uma oportunidade para mostrar o que de mais relevante (e único) a nossa cidade tem para oferecer. Vários estudos apontam para a necessidade de Aveiro se afirmar como uma cidade criativa (que é um chavão um pouco gasto, mas que justifica aqui um aprofundamento), uma referência nas artes, design e tecnologia.
Aveiro tem fortes recursos no domínio das artes contemporâneas (design, teatro, música, pintura, fotografia, cerâmica artística), com investigação e formação (UA), com empresas e projectos relevantes. Para além disso, é um dos centros reconhecidos pela competência nos domínios das tecnologias (cluster das TICE ligado à INOVARIA). Infelizmente, não temos sabido tirar partido das interfaces entre estes domínios e o espaço físico da cidade (o desígnio - uma cidade do design, das artes e das tecnologias).
A praça Melo Freitas e o seu edifício do Vazio poderia ser uma peça relevante deste cruzamento entre a história e a contemporaneidade, entre as artes e as tecnologias, podendo funcionar como uma mostra da energia criativa que a cidade/região são capazes de produzir e que muitos de nós desconhecem.
[sobre os amigosd’avenida]
É um movimento cívico construído por pessoas de diferentes percursos profissionais, ideologias partidárias e que não se conheciam. Os que as fez juntar foi a vontade de fazer algo pela cidade onde habitam.
É um processo de construção sobre pontos de vista diferentes, que se aproximam tendo como base questões comuns – princípios que devem obedecer o desenvolvimento da cidade – e por isso produziram um ‘manifesto pela qualificação e animação do espaço público’. E que tendo acordado num conjunto de princípios, entenderam mostrar como ele poderia ser posto em prática – actividades na Praça Melo Freitas.
[conclusão]
A cidade tem de ganhar um novo fôlego, um novo protagonismo a nível nacional. Isto implica encontrar um rumo, um novo discurso e novas práticas de planeamento e gestão (e a praça Melo Freitas pode ser uma poderosa oportunidade para o começar a fazer).
Os Amigosd’Avenida querem fazer parte da solução e não do problema, convidando todos os aveirenses a participar neste exercício colaborativo único que é participar na construção de uma cidade melhor.
José Carlos Mota, com contributos de Gil Moreira, Joaquim Pavão, Tiago Castro, Cláudia Luz, Anabela Narciso e Raquel Dora Pinho
Os Amigosd'Avenida foram convidados para participar no programa 'A uma só voz' que irá ser emitido na próxima 5ª feira na Rádio Aveiro FM.
Convém relembrar que os Amigosd'Avenida deram vários contributos para ajudar a pensar o vazio. Começando no Manifesto pela qualificação e animação do espaço público (http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/), passando pelas actividades organizadas na praça (http://programadasfestas.blogs.sapo.pt/), e acabando nas várias propostas de arranjo daquele espaço - o jardim vertical (*) foi uma delas (que convém esclarecer se tratava de uma proposta experimental que carecia de aprofundamento).
Abaixo-assinado pela reponderação do concurso de requalificação do vazio da Praça Melo Freitas (ler aqui)
'Os cidadãos abaixo-assinados solicitam ao executivo municipal a reponderação de todo o processo de concurso acima referido e o lançamento de uma nova iniciativa que se afirme como uma verdadeira oportunidade de mobilizar a energia criativa da comunidade aveirense'.
1. José Carlos Mota 2. Maria José Curado 3. Gaspar Monteiro 4. Pedro Neto 5. Ana Jervis Cunha 6. Tiago Vinagre Castro 7. Carlos Fragateiro 8. António Granjeia 9. Sandra Silva 10. Gracinda Martins 11. Pedro Gomes 12. Joana Ivónia 13. Pedro Aguiar 14. Nuno Sacramento 15. Paulo Mendes Ribeiro 16. Luis Galiza Cardoso 17. Luís Madail 18. Jorge Assis 19. João Figueiredo 20. José Paulo Rebocho 21. Maria de Fátima Soares 22. Anabela Ribeiro 23. Joana Santos 24. Gil Moreira 25. Isabel Pereira Marques 26. Nuno Lima 27. Pedro Fernandes 28. Maria José Valinhas 29. Manuela Cardoso 30. José Carlos Marinho 31. Lina Letra 32. Cristina Perestrelo 33. Raquel Dora Pinho 34. Vítor Gomes 35. Tiago Rainho Castro 36. João Margalha 37. Nuno Carvalho 38. Joana Lima 39. António Morais 40. Vieira da Silva 41. Nelson Peralta 42. Ana Costa Lima 43. Cristina Durães 44. Ana Patrícia Marques 45. Manuel Estrela Esteves 46. Ana Maria Esteves 47. Rui Bela 48. Margarida Matos 49. Pedro de Melo Freitas 50. Paulo Batista 51. João Vargas
52. João Dias 53. Tiago Monge 54. Cláudia Luz 55. Susana Sardo 56. Rui Neves (se desejar subscrever o abaixo-assinado envie um email para amigosdavenida@gmail.com)
Qual é a real dimensão do problema?
Quais as suas causas ou razões explicativas?
O que tem sido feito para corrigir a situação? O que deixou de ser feito e porquê?
O que se pode fazer para inverter a situação?
Que exemplos inspiradores existem?
Que iniciativas concretas se podem tomar?
Qual a sua opinião?
Participe na reflexão
http://amigosdavenida.ning.com/forum/topics/o-futuro-do-estadio-de-aveiro
ou envie o seu contributo para
Os Amigosd’Avenida, em colaboração com o Diário de Aveiro, pretendem lançar seis questões às candidaturas à Presidência da Câmara Municipal de Aveiro para contribuir para uma escolha qualificada no sufrágio do próximo dia 11 de Outubro.
As questões vão ser lançadas à Coligação 'Juntos Por Aveiro' (PSD/CDS), ao Movimento 'Adoro Aveiro' (PS), à CDU e ao Bloco de Esquerda e irá ser solicitada resposta, por escrito, num máximo de 1.800 caracteres (para as seis questões), até ao próximo dia 2 de Outubro (sexta-feira).
As respostas serão publicadas no Diário de Aveiro, no blogue dos Amigosd’Avenida e enviadas por correio electrónico a uma base de dados de mais de 1.000 endereços electrónicos de cidadãos e organizações de Aveiro.
Questões:
1) É importante que os cidadãos conheçam as prioridades da autarquia para os próximos quatros anos. Nesse sentido, gostaríamos de saber: Qual é a área de actuação que elege como prioritária para o município de Aveiro? Porque razão foi escolhida? Os cidadãos e os agentes foram ouvidos na sua formulação? Se sim, como?
2) O Orçamento Municipal dedica, no presente ano, cerca de 1, 3 milhões euros do seu investimento para a Cultura, cerca de 1,6% do total. Qual é o compromisso que assume relativamente à parte do orçamento que pretende afectar à Cultura? Porque razão? Quais as principais áreas de actuação neste domínio?
3) A Avenida Lourenço Peixinho foi identificada como uma das unidades territoriais mais problemáticas da cidade, em particular no que concerne ao problema dos edifícios devolutos. Como avalia o problema? Que ideias tem para o resolver? Que meios pretende mobilizar?
4) Os Amigosd’Avenida identificaram a qualificação e animação do espaço público como uma das dimensões de política pública local mais importante, tendo promovido, nesse âmbito, um Manifesto. Conhece o manifesto? Concorda com os seus princípios? Já o assinou? Pretende implementá-lo? Como?
5) A necessidade de encontrar uma 'plataforma de articulação dos agentes culturais e criativos da cidade' foi uma das conclusões das actividade que ajudámos a organizar nesta ano em que a cidade comemorou 250 anos. Concorda com esta ideia? Qual o papel que a autarquia deve ter neste sentido? Que meios está disposto a mobilizar para o efeito?
6) A Ria de Aveiro é um espaço de eleição, de elevada qualidade ambiental, elemento de ligação entre os vários municípios ribeirinhos, mas, infelizmente, um espaço desaproveitado do ponto de vista funcional, cultural e turístico. Como avalia a situação? E o que pretende fazer para inverter o problema?
Primeira acção do www.alicesnaveracruz.com durante a recriação histórica da viagem de moliceiro realizada por D. Maria II entre Ovar e a cidade de Aveiro.
Na acção, foi solicitado à rainha que autografasse a página de "Alice do outro lado do espelho", de Lewis Carroll, na qual a Rainha Vermelha apresenta as regras do jogo à Alice.
Com a assinatura e o aval da Rainha de Portugal, o www.alicesnaveracruz.com tem permissão para iniciar.
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