'A artshare é um projecto vocacionado para a investigação e aplicação de novas tecnologias enquanto ferramentas de expressão artística. O seu campo de acção passa também pela promoção e produção de eventos de arte performativa, instalações, workshops, conferências, acções de sensibilização e outras de interesse pedagógico'.
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Aqui está um projecto que se enquadra de forma perfeita no espírito do 'Manifesto pela qualificação e animação do espaço público' que os Amigosd'Avenida produziram no ano passado.
Recordo que um dos seus princípios referia que se deveria 'aproveitar o espaço público como veículo de divulgação e promoção da actividade artística, cultural e de divulgação científica' e para 'divulgar a qualidade e diversidade de recursos artísticos, culturais e científicos da cidade, tirando partido das novas tecnologias' [Ponto 8].
Num momento em que a autarquia concluiu um concurso de ideias para a animação do espaço público, e que se desenvolvem um número relevante de iniciativas de animação (Parque da Sustentabilidade, Rossio, Praça do Peixe), julgo que seria oportuno que se iniciasse uma discussão sobre o que devem ser os princípios fundamentais de uma 'política de animação do espaço público'.
Essa definição é relevante por três razões. A primeira, é para evitar que se desenvolvam um conjunto de iniciativas desgarradas, excessivas, em alguns casos penalizadoras da qualidade dos espaços e das vivências da cidade, e cujos resultados ficam muito aquém das expectativas ou das necessidades. A segunda, é para tirar partido dos recursos únicos que a cidade soube criar, atrair ou fixar (e que a diversidade de agentes culturais e criativos que temos falado tão bem exemplifica). A última, é para que a cidade se afirme a nível nacional como um centro que sabe criar as condições para o surgimento de outros projectos nestes domínios (articulação entre tecnologia, arte e ciência).
Julgo que esta é uma questão relevante para o futuro da cidade e que brevemente deveria entrar na agenda de discussão das políticas para a cidade.
JCM
[sugestão de Acácio Conde]
urbanização, encontro de artesanato urbano e design. praça joaquim melo e freitas, aveiro 19 setembro '09
(evento integrado na festa dos amigos e vizinhos - http://festadosamigosevizinhos.blogs.sapo.pt/)
"Urbanização, encontro de artesanato urbano e design" é uma iniciativa Aveirense que reúne no mesmo espaço uma nova geração de artesãos, urbanos, com o objectivo de promover uma nova tendência artística. Recorrendo a novos métodos, materiais e a "velhas" técnicas, os artesãos/designers urbanos produzem peças originais, únicas e em número limitado demonstrando que o artesanato não está a morrer, mas sim a transformar-se e a adaptar-se a uma nova realidade e sociedade influenciada por diferentes valores. Os artefactos urbanos são excelentes exemplos de obras de arte onde a função e a estética se fundem, transmitindo mensagens sublimes que apelam à abstracção e à reflexão sobre temáticas tão importantes como o ambiente, a responsabilidade social e a natureza humana.
Para mais informações e inscrição:
http://urbanizacao.wordpress.com
urbanizacaoeventos@gmail.com
HORÁRIO MERCADO:
19 de Setembro:
10h00 - 19h00
ORGANIZAÇÃO:
Miriam Silva
Sandra Cruz
Amigosd'Avenida
O Facebook é hoje um espaço privilegiado de debate e reflexão, pela capacidade instantânea de colocar vários parceiros a reflectir sobre um determinado tema.
A partir da preocupação com a política de reutilização de edifícios públicos devolutos que se desenvolve em Aveiro um conjunto de utilizadores do Facebook e cidadãos de Aveiro tiveram esta conversa que se prolongou por treze horas (não continuas).
Vale a pena ler!
Mote:
Lar de quatro estrelas no antigo quartel - JN
Que 'Bella Vida' para o Quartel! Em vez de 'residência assistida' não poderia ser 'residência artística'?
JCM
Carlos Fragateiro (CF)
JCM mas há assim tantos artistas para por tudo e por nada pedirmos para se criarem residências para artistas? Há uns anos todos os mercados ou grandes edifícios devolutos deveriam ser transformados em espaços culturais e veja se se tivesse optado por isso o que aconteceria em Aveiro onde os espaços culturais que existem têm uma programação tão pobre. E aqui falo desde a Fábrica da Ciência ao Aveirense, passando por toda uma série de pequenos projectos. A questão é como rentabilizar ou potenciar o que há e ter um novo conceito, um conceito de futuro, para o quadro de intervenção cultural, seja arte ou ciência, nos espaços comunitários, nas cidades, nas regiões e no país.
Jose Carlos Mota (JCM)
Meu caro, o exemplo surge com o objectivo de perceber a 'política de valorização de equipamentos públicos devolutos'. Pode haver uma boa razão que explique a opção da venda e da 'residência assistida' mas não haverá outros temas (arte, design, tecnologia,...) onde Aveiro tem recursos que justificam espaços de apoio ('residência', 'incubação', 'formação', 'criação'...)? Mas claro que concordo que tem de haver uma visão holística do que temos e do que deveríamos ter (uma estratégia)...
Joao Oliveira (JO)
JCM, apresente uma entidade privada/publica que queira investir nesse "conceito" e tenho a certeza que bastará uma reunião na CMA para conseguir comprar, em leilão, algum dos espaços que entende importantes. Quiçá na avenida!
JO
concordo com o Carlos Fragateiro. É que,JCM, neste momento o que faltam são recursos e projectos, não espaços. Há centros culturais semi-vazios, há "n" possibilidades... mas os recursos são limitados e limitadores.
JCM
JO, num post acima deste o Joaquim Pavão referiu a necessidade sentida por muitos pequenos agentes culturais e criativos de um espaço onde possam desenvolver a sua actividade. A UA forma jovens com competências no domínio das artes, comunicação e tecnologia que também poderiam ser potenciais utilizadores desse espaço. O que falta não são recursos mas sim capacidades (organizativas e espaciais) para lhes dar suporte. Uma das ideias que tem sido discutida é a criação da uma plataforma de agentes culturais e criativos (http://plataformaculturaveiro.blogs.sapo.pt/).
JO
Ok, mas querem desenvolver a sua actividade pagando ou não? A iniciativa privada tem espaços a 100/150 euros por mês! Até há entidades que tem os espaços semi-vazios. Não podem é esperar... sentados - proporem-se à incubadora da UA, a projectos vários que existem, procurar é fundamental.
Mas se estiverem a pensar á borla... ai é mais dificil. Porque os desinvestimentos vários (municipais, centrais, etc) fazem com que as colectividades e outros agentes pensem em avançar com soluções extra e todos os tosttões são importantes...
JCM
A questão é muito mais complexa do que a renda! Estou a sugerir um modelo organizativo de apoio às actividades criativas e culturais da cidade, que em primeiro lugar junta os parceiros à mesa, identifica uma agenda de prioridades, define um plano de acção, candidata projectos ao QREN. Entretanto põe os agentes a trabalhar em conjunto, equaciona forma de apoiar os projectos de maior risco, encontra espaços físicos onde essa actividade pode dar os primeiros passos. E se aí tiver de dar uma ajuda na renda, porque não? Só que isto pressupõe uma forte liderança da CMA e um maior envolvimento na concretização do processo (e não estou a falar de dinheiro)! Concorda com a ideia?
Joaquim Pavão (JP)
Onde estão os espaços privados (com condições) a 100€ por mês?
Não entendi o teu discurso João. O que é pensar à borla? Se um espaço é concedido, há contrapartidas, se um subsidio é concedido há contrapartidas. Nada é de borla.
JO
Caro JP, Vamos por partes - eu estava-me a referir a meros espaços para projectos de alguma forma - desgarrados de todo um paradigma igual ao que o JCM defende ou propõe. E em relação as áreas da novas tecnologias, conheço até empresas que estão em espaços arrendados do sector privado com valores como os que referi. A maior parte das áreas das novas tecnologias exigem espaços pequenos, aposta é nos equipamentos e não em quatro paredes em madeira, bla, bla...
As parcerias podem ser feitas. Mesmo em áreas públicas. Se X jovens de uma determinada área propuserem um serviço a uma junta ou qualquer coisa em troca de espaço, é capaz de o ter.
JO
No meu comentário acima devia ter lido: "É que, JCM, neste momento o que faltam são recursos e projectos, não espaços. Há centros culturais semi-vazios, há "n" possibilidades... mas os recursos são limitados e limitadores".
O modelo que preconiza, uma mudança de paradigma é claramente um modelo em que a CMA apadrinha. Mas porque é que não é a iniciativa civil a fazer isso? Porque é que tudo o que disse necessita ser feito pela CMA ou com a CMA? Em teoria, até poderia concordar com a ideia, mas também ainda tenho principios mais liberais, em que as coisas são feitas pela sociedade civil, com menos intervenção do Estado, castrador, muitas vezes... São diferenças de raiz, se calhar. e que o espaço do Facebook não permite explicar.
JP
Há aqui alguma confusão. Não me refiro às empresas. Nem conheço a realidade do sector empresarial em Aveiro.
É que o sector da cultura é outro, e este tem necessidades próprias. Haverá alguém que se interesse?
A sociedade civil só pode fazer o que lhe compete. Pedir, interrogar e elaborar propostas. Os organismos eleitos têm o mesmo papel (é preciso aceitar e fazer valer) acrescentando a execução. Pelo menos a este nível (dinamização de um programa cultural para o desenvolvimento da cidade). É claro, que se falarmos num edifício (exemplo) que possa albergar associações e artistas acharia interessante que partisse de uma proposta da parte de quem nos representa. Revelaria interesse e capacidade de gestão. Contribuiria para elaboração de um programa cultural para todo o ano, responsabilizando os agentes culturais a organizar e promover o seu trabalho junto da população em troca de condições dignas para o seu desenvolvimento.
JCM
JO, tratam-se, de facto, de duas visões ou entendimentos diferentes do papel da autarquia. E aí defendo que nos domínios estratégicos (artes, design e tecnologia) a CMA tem de ter um papel liderante e dinamizador, articulando-se com os parceiros dos diferentes sectores (como aliás está a fazer no Parque da Sustentabilidade). E sabe porque tb defendo esse papel pq a CM é a única que pode ter uma visão e actuação holística (actuando no território, dinamização económica, ensino, transportes,...). Se não for para isto, pq precisamos da CM?
JO
Caro JP, A autarquia já tem uma casa da cultura que é sede de múltiplas associações. Inumeras outras têm recebido sedes em comodato no primeiro andar do Mercado de Santiago. Há inúmeras associações que estão nessas condições. Poderiam ser mais? Juro que não sei...
JP
Com certeza que sim. Mais e com diferentes dinâmicas. Penso também que as instalações que fala não servem muitos profissionais. Daí que ninguém (profissionais) se interesse vivamente por estes. Mais uma vez volto a frisar a importância de não se dar um espaço. Gostaria de ver num plano uma casa das artes (central) que permitisse albergar gente, gentes a quem se cobraria uma planificação anual com propostas de apresentação na cidade a troco de condições para o fazer.
CF
Mas porque é que não se questiona a universidade sobre o enorme espaço da Fábrica da Ciência que é o espaço ideial em Aveiro para ter essa dinâmica, ligando-a à universidade, à criação e experimentação, podendo cruzar a criação artística, científica e tecnológica, tornando-a efectivamente uma Fábrica do Conhecimento. Há claramente que enfrentar os desafios e perceber estratégicamente onde é que há condições e potencial para que um projecto diferente possa avançar. E não vale a pena andar a olhar para o lado, quando mesmo à nossa frente, e no centro de Aveiro, temos o espaço ideal.
JP
Gostaria muito de ver a Fabrica a produzir coisas interessantes no domínio artístico. Não sei, é se será essa a sua função, por desconhecimento do seu principal papel na cidade enquanto instituição.
Anabela Salgueiro Narciso Ribeiro
Não podemos negar que há alguma 'arte' na forma como a Fábrica tem vindo a transmitir várias 'sensibilidades científicas'. Talvez o papel (e o ideia) de uma Fábrica mais Artística devesse caber ao TA. O facto de tal não acontecer actualmente é que é grave. Faria mais sentido neste caso a arte a puxar para o seu seio a ciência (através de projectos concretos e orientados) do que o inverso, uma vez que tal já acontece no caracter lúdico com que a Fábrica é de Ciência.
Isso depende do que se entende da relação entre a arte e a ciência. A alteração da orientação em direcção à escola mata esse caminho.
"O homem desceu na estação do metro de Washington DC vestindo jeans, camisa e boné, encostou-se próximo da entrada, tirou o violino da caixa e começou a tocar com entusiasmo para a multidão que por ali passava, na hora de ponta matinal.
Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os piores lugares custam 100 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
Será que apenas damos valor às coisas, nomeadamente à arte, quando contextualizadas?
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta. Somente uma mulher o reconheceu..."
Lilia Mestre (Les Bains - site)
"Fez de uma piscina em Bruxelas a morada da arte como gesto político"
(Expresso)
"Leading figures from the cultural sector are being urged to work more closely with teachers, so that between them they can produce a national strategy for educating young people in the arts.
A report by the Culture and Learning Consortium has called on the two sectors to join forces to help promote learning through cultural experiences, develop benchmarks, encourage diversity, lobby for clearer funding criteria and facilitate research programmes.
The document advises that the proposed Cultural Learning Alliance be a “time-limited and light-touch agency”, which would also encourage professional development and training for both teachers and artists, and help gain the support of the government and other arts organisations.
The recommendation is one of ten highlighted in the Get It - The Power of Cultural Learning report, which has been created as a result of a series of consultation and feedback sessions about the role of culture in learning within and outside schools.
Supporters of the report ... believe that cultural learning needs to be seen by local and central government as a “basic entitlement and basic skill” for everyone.
The report calls on central government to promote learning through culture as part of the curriculum, recommends that local and regional authorities incorporate it into their Public Service Agreements and that funders should develop long-term funding models that encourage sustained collaborations between the arts and education sectors.
A number of leading figures from the theatre world have spoken out in support of the document, including Judi Dench, who said: “Theatre, music, arts and dance all play a vital role in helping a child grow and understand the world around them.”
Old Vic artistic director Kevin Spacey said that culture should be “at the heart” of the school curriculum. He added: “Our creative learning projects have enormous impact on thousands of young people.
“Time and again we see the improvement of aspiration, literacy, self-esteem and often school attendance.”
The Cultural Learning Consortium is a network of trusts, foundations and funders which includes Arts Council England, the Paul Hamlyn Foundation and the Clore Duffield Foundation".
Mais info aqui
"The arts are not just a nice thing to have or to do if there is free time or if one can afford it," she said at the museum. "Rather, paintings and poetry, music and fashion, design and dialogue, they all define who we are as a people and provide an account of our history for the next generation."
The president and I want to ensure that all children have access to great works of art," she told a crowd that included students from four New York City public schools that focus on the arts. "We want all children who believe in their talent to see a way to create a future for themselves in the arts community, either as a hobby or as a profession."
And she reminded the audience that her husband, President Barack Obama, had included an additional $50 million for the National Endowment for the Arts in his economic stimulus package".
First Lady Speaks to the Value of the Arts
The Herald, 5/18/2009
As actividades que se têm vindo a desenvolver aos sabados à tarde na Praça Melo Freitas são um pequeno exemplo de mobilização dos agentes culturais da cidade num projecto colectivo - levar a arte para a rua e mobilizar os cidadãos para a fruição da cidade. Cumpre-nos, por isso, agradecer a todos os que se disponibilizaram para esta bela tarde:
Câmara Municipal de Aveiro (Vereação e Departamento da Cultura), pelo apoio logístico que tem dado às actividades da praça, em particular o desenvolvimento da "instalação urbana" da praça;
Renata Gomes e Marcus Medeiros, dois músicos brasileiros que vieram a Aveiro participar no Performas09 e nos brindaram com uma magnífica actuação da obra "Benedito Pedrinho" (tão cedo não esquecerão o vento de Aveiro);
José Sacramento, pela forma entusiástica com que aderiu à ideia de trazer a arte para a rua e como mobilizou vários pintores da cidade para se associarem à actividade;
Associação A Barrica, e ao seu Presidente, pelo apoio logístico que deram à organização do workshop de pintura de azulejo;
Oficina de Música de Aveiro, pelo apoio logistico (piano e afins);
Fábrica Aleluia, pela oferta dos azulejos;
Hotel Arcada, pelo apoio logístico aos músicos;
Cafeína nos Arcos, pelo apoio logístico ao palco;
Disfrutem a Praça!
Até sábado...
"O projecto MAPA tem por missão cartografar e agregar a massa crítica e operante
nos diversos sectores da arte e tecnologia em Portugal, optimizando as suas
relações e gerando contextos inovadores de colaboração".
Mais informação aqui
"O 1º CONGRESSO INTERNACIONAL - INVESTIGAÇÃO EM ARTE tem por objectivo assegurar um debate sobre o papel e o espaço da Investigação em Arte no ensino universitário público e privado, reunindo professores, investigadores e artistas. O Congresso irá permitir um espaço fundamental para o debate e a reflexão sobre a Investigação em Arte, sobre o estado da arte, a interdisciplinaridade e modelos de organização de investigação em arte".
Mais informação: http://www.i-arte.pt/
Documento 1 - Enquadramento
Documento 2 - Experiências de animação e qualificação do espaço público
Documento 3 - Manifesto (brevemente)
...
Em breve publicaremos as conclusões do debate!
Aveiro | 06-MAI-2009 17:24
Plataforma de Agentes Artísticos, Culturais e Criativos de Aveiro em preparação
O grupo informal “Amigosd'Avenida” agendou para esta quinta-feira à noite, na sede do CETA, mais um trabalho de reflexão “sobre o futuro da cidade de Aveiro”.
Pretende-se fazer uma “avaliação do papel das actividades artísticas, culturais e de criatividade na animação e qualificação do espaço público da cidade”.
Os “Amigosd'Avenida” querem fazer um levantamento “das ideias que tornam Aveiro singular”. Em perspectiva está a criação de uma “Plataforma de Agentes Artísticos, Culturais e Criativos de Aveiro”.
Futuresonic 2009 and the Social Technologies Summit will take place 13-16 May 2009, featuring world premieres of astonishing artworks, an explosive city-wide music programme, and visionary thinkers from around the world. The festival has four strands - Art, Music, Ideas and EVNTS - and occupies the orbits of art, performance, music, design and digital culture. Now in its 14th year, Futuresonic is the UK's leading festival for digital culture, and this year was nominated for the prestigious Lever Arts Prize. An urban festival experience, it is anticipated that over 50,000 festival visitors will engage with 300 artists and 100 events across 30 venues.
"Eurocultured is a free festival featuring hundreds of European artists (DJs, art, dance, music etc.). Organised by Spearfish, it takes place every May bank holiday weekend on New Wakefield Street (off Oxford Road) in Manchester city centre".
respigos de Manchester
(projecto de requalificação urbana da zona central de Manchester - Piccadilly)
...
...
...
...
(artigo publicado no Diário de Aveiro)
Será a arte notícia? Esta dúvida coloca-se sempre, quando começo a tentar escrever sobre este assunto. A arte é para se ver, para se sentir, para viver connosco paredes meias com uma série de objectos, mais ou menos inúteis, que vamos juntando ao longo da vida. Escrever sobre ela é um pouco como falar aos outros das aventuras de uma viagem que só nós vivemos.
Decidir mostrá-la publicamente, pode ser um acto de coragem e partilha, e só isso bastaria para louvar todas as Galarias de Arte que teimam em existir nas nossas cidades. Confesso que há alguns anos as Galerias de Arte eram por mim sentidas como espaços fechados, que me inibiam de entrar. Hoje, são habitualmente locais mais descontraídos onde toda agente pode entrar, cliente ou utente (ou serei eu que mudei?).
Ao escrever sobre este assunto gostaria de dar a conhecer, e incentivar a visitar, as Galerias de Arte como atitude cultural de um cidadão, mesmo que este sinta que não percebe nada de arte.
A “Má arte” é um “estúdio transparente onde produzem e mostram criações artísticas”. Tudo tem que ter um nome, e a escolha desta denominação tem colado um rótulo de provocação, que é comum em muita da (melhor) actividade artística contemporânea.
A “Má arte” é um “projecto situado no n.º 101 da Rua Dr.
O espaço multidisciplinar aloja estúdios, uma zona para processamento e impressão de imagem digital, áreas de exposição que permitirão realizar exposições e organizar oficinas de formação em fotografia e pintura.”
Não fique o leitor convencido que neste local pode observar os artesãos artistas pintando, fotografando, cantarolando, enfim produzindo o seu trabalho, como quem faz queijo da serra. Existe realmente uma socialização dos locais de trabalho dos criadores artísticos, que se vai abrindo à participação exterior em actividades diversas. A proximidade dos locais de produção aos de exposição e divulgação das obras faz lembrar os estúdios clássicos onde os velhos mestres realizavam e vendiam os seus trabalhos.
As potencialidades expositivas deste espaço têm sido exploradas tendo, por exemplo, sido possível ver trabalhos do fotógrafo João Leal, das séries “My own place” e “Endless”. Em “My own place”, “partindo do pressuposto que a fotografia pode ser vista como uma “máquina de medir o tempo”, as imagens servem de “leitmotifs” para a realização de buscas “fast forward” e “fast rewind” no “mecanismo” cerebral. No entanto, a medição do tempo baralha-se. As referências dadas são contraditórias. Em Roma a memória do passado impõe-se de uma forma majestática”
Esta galeria vai contribuir para juntar “algo” ao trabalho militante (histórico) que a família Sacramento tem vindo a fazer na promoção e divulgação da arte
dar um contributo importante à vida cultural da cidade e em particular desta zona porque nela já existiam as galerias Sacramento, a Kompassus, e a Bau Uau (que é muito mais do que uma excelente loja…).
È fundamental que os responsáveis da cultura apoiem estas iniciativas e que criem condições para que as iniciativas dos cidadãos floresçam e se multipliquem. Não, não estou a falar do subsídio dependência. Existem muitas outras formas de apoio que dignificam todos os participantes no processo artístico; os que produzem as obras e os que as fazem chegar às pessoas.
Não estão a ver como?
É exactamente por isso que as políticas de promoção cultural são diferentes em função das pessoas e dos programas de quem se apresenta à direcção da sua cidade.
Em silêncio descobri essa cidade no mapa
a toda a velocidade: gota
sombria. Descobri as poeiras que batiam
como peixes no sangue.
A toda a velocidade, em silêncio, no mapa -
como se descobre uma letra
de outra cor no meio das folhas,
estremecendo nos olmos, em silêncio. Gota
sombria num girassol. -
essa letra, essa cidade em silêncio,
batendo como sangue.
Helberto Helder (
http://zoomquilt2.madmindworx.com/zoomquilt2.swf
Zoomquilt II
A collaborative art project,
(notícia enviada por Paulo Trincão)
Leonel Moura
“Começou esta semana a X Bienal de Havana que escolheu o tema “INTEGRAÇÃO E RESISTÊNCIA NA ERA GLOBAL” porque considera importante o papel da arte no mundo globalizado.
Com predomínio dos países latino-americanos, como Caribe, México, Colombia, Argentina, Chile, Venezuela, Haiti, Àsia, África, Brasil, também tem a participação de África do Sul, Nigéria, Zimbabwe, bem como propostas de Itália, China, Coreia, Japão, Espanha e pela primeira vez exibir-se-á uma proposta do Alaska. Os norte-americanos, canadianos e europeus, também participarão embora em menor escala.
Apesar do embargo económico imposto ao povo cubano, estas bienais têm-se configurado como uma das grandes mostras de artes visuais no mundo contemporâneo.
Todas as galerias de arte, instituições e centros culturais e museus terão as suas portas franqueadas para mostrar o que de melhor se produz e cria neste mundo virtual das ARTES.
Pois esta festa de cor, de alegria, de dança, de música, de magia, de encontros, de formas, classificada como a maior galeria do mundo a céu aberto, também está aberta e aposta na criatividade de muitos artistas jovens que esperam a possibilidade de entrar nos grandes circuitos do mercado da arte internacional.
Desde o dia 27 e até 30 de Abril Havana estará engalanada para receber mais de 300 artistas vindos de cerca de 50 países.
(...)
Destacamos dois artistas, dos mais importantes da actualidade Cubana, Kcho e Tania Bruguera, que terão um papel importantíssimo nestas festividades por serem responsáveis pela maior parte de eventos colaterais à Bienal, tais como encontros teóricos, mostras de vídeos, curadoria de exposições, palestras e conferências e orientação de atelliers de trabalho.
(...)
Com um forte programa colateral à Bienal, toda a cidade se preparou e abriu para recolher as mais diversas e distintas exposições”.
José Sacramento
galeriasacramento@galeriasacramento.com.pt
(artigo publicado no Diário de Aveiro)
Mais informações aqui
foto DD
Edifício devoluto do Bairro Alto transformado em galeria
"Um edifício devoluto do Bairro Alto, em Lisboa, vai transformar-se a partir de quinta-feira e até 14 de Dezembro numa galeria de arte urbana, onde além de uma exposição vão decorrer sessões de cinema, debates e pintura ao vivo".
...
"O uso não pensado do espaço público, o crime artístico e a subversão e consumo - espaço público/espaço colectivo são os temas que vão levar à Rua do Norte artistas, sociólogos, antropólogos, arquitectos, representantes de marcas e jornalistas.
(...)
O projecto tem também um lado de responsabilidade social. «Temos connosco três jovens do programa Escolhas a ajudar na produção da exposição», contou Leonor Viegas.O colectivo acompanha o programa através da realização de workshops de arte urbana em bairros problemáticos".
...
notícia publicada aqui
"DO OBJECTO À CIDADE" é o tema escolhido para o evento NATAL na IMERGE, que a cooperativa IDEIAS EMERGENTES realiza desde 2006, e que este ano engloba sete projectos distintos, mas estabelecendo uma relação conceptual de grande proximidade no contexto das artes e cultura portuguesa contemporânea.
NATAL na IMERGE '08 é apresentado em 3 Edifícios contíguos em plena Rua Santa Catarina.
CONVITE > SÁBADO, 22 NOV. 16H
ArteLIsboa 08 - de 19 e 24 de Novembro, das 16 às 23 h
STAND D30 |
ARTE LISBOA -- Contemporary Art Fair
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