'A cidade de Coimbra vai ser o cenário, entre ao próximos dias 18 de Julho e 8 de Agosto, de um Festival inédito que, de forma transversal e em torno de um tema genérico propiciará a confluência dos olhares de diferentes formas estéticas e expressivas.
No mundo ocidental os festivais de verão dedicados à música, ao cinema, ou ao teatro fazem parte integrante de tradicional oferta cultural, com reconhecidos reflexos nos fluxos turísticos de qualidade.
Estes festivais constituem para as cidades e regiões em que ocorrem, a oportunidade de atrair um público simultaneamente interessado em conhecer as riquezas naturais, culturais e patrimoniais da região e na apropriação actual, por diferentes formas de matérias plásticas e linguagens (pelas chamadas artes) das temáticas mais complexas, das questões mais profundas, que suscitam e estimulam a necessidade de comunicação entre os homens.
Também é, para as populações desses centros geográficos, um tempo de fruição de manifestações de criatividade oriundas de outras terras, outros lugares, como contraponto à especificidade da criação local que, independentemente da sua valia, já está presente ao longo de todo o resto do ano.
O que a proposta da Fundação Inês de Castro tem de inovador e potencialmente mais atraente para a generalidade do público, ao realizar anualmente um Festival das Artes (que cremos sem precedentes em Portugal), é o de fazer confluir num mesmo período circunscrito no tempo, olhares de diferentes formas estéticas e expressivas sobre um mesmo tema, assim alargando a sua atractividade a franjas mais amplas e diversificadas de público.
Para a primeira edição do Festival das Artes, decidiu a Fundação Inês de Castro que o tema aglutinador seria “A Noite”, sob o título genérico de “Transfigurações da Noite”'.
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A batalha dos dominadores e dos dominados até ao último suspiro e a sombra dos senhores do mundo, que pegam nas armas e desaparecem sem rasto, ainda estão frescas num recinto que esteve ao rubro e em constante agitação. "Bom espectáculo, bem construído, avança João Dias, das Caldas da Rainha. "Funcionam muito bem em termos cénicos, são sensacionalistas nas imagens", comenta Sofia Begonha, do Porto. La Fura foi uma das companhias de abertura da 9.ª edição do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira, que anteontem começou. O espectáculo volta a ser encenado hoje, às 21h30, no pavilhão da Lavandeira.
Ruas cheias
As ruas estão cheias de surpresas, de gente com programas na mão, de luzes que incidem sobre o que acontece, de línguas de várias nacionalidades, de fogo, de emoção. Em poucos minutos, passa-se da violência humana para as páginas de um livro de histórias, para uma infância que se recorda num ápice. Pinóquio tem sete metros de altura, olha para o público antes de se levantar da cadeira e seguir um grupo nada convencional. A personagem de Collodi é uma marioneta gigante que passeia pelas ruas, recebe flores de um rei, assiste a um jantar e ao fogo que se cruza com a água. A festa de espanto é seguida pelo olhar de milhares de pessoas, enquanto o malabarista, cómico e monociclista Karoli, nome artístico do espanhol Ramón Muñoz, mostra as habilidades e arranca gargalhadas num largo cheio de gente. "Até agora tem sido muito interessante e o Pinóquio... que novidade!", refere Hugo Silva, de Oliveira de Azeméis, que assiste pela primeira vez ao Imaginarius.
Há dias em que o coração da cidade da Feira bate de maneira diferente. Os 16 contentores marítimos da Faculdade de Belas-Artes do Porto têm exposições para todos os gostos, a companhia argentina Puja! toma conta dos céus com uma Alice resgatada do país das maravilhas. Este é um festival para todos".
A galeria, o palco de concertos e a sala de electrónica do bar vão estar em acção simultânea: os cartazes, já realizados, espelham a visão pessoal dos designers sobre a iniciativa; as bandas só podem mostrar aquilo que são em 15 minutos; e os DJ têm de compilar num set de dois temas a "música que os apaixona", explica Durães. O objectivo do 20 bandas, 20 DJ, 20 cartazes é reunir "diferentes linguagens num evento único e comum", de forma a esboçar um retrato "em modo velocista" dos agentes culturais do Porto e de cidades vizinhas.
O designer Júlio Dolbeth, os grupos Evols e Fat Freddy e os DJ Rodrigo Affreixo e Justamine vão ser alguns dos artistas participantes. A exposição das ilustrações começa às 22h e tem entrada gratuita. Os concertos e os djs sets têm início às 23h, com bilhete a 3 euros".
Notícia Público
"A A companhia catalã La Fura dels Baus será uma das consultoras do Centro de Criação para o Teatro e as Artes de Rua, estrutura única no país no género que vai nascer em Santa Maria da Feira. Jürgen Müller, um dos directores artísticos do grupo espanhol, coordenará uma residência de criação com cerca de 20 jovens dos 15 aos 18 anos, de três escolas da Feira, baseada no Memorial do Convento de Saramago e concebida para o espaço da biblioteca municipal.
Müller chega à Feira a 7 de Março e o espectáculo deverá ser apresentado no final desse mês. Trata-se de um work in progress, que será retomado em Outubro, centrado nas novas formas de comunicação. Este "diálogo" com La Fura desl Baus integra ainda a apresentação do espectáculo Imperium, um dos últimos da companhia, na próxima edição do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua da Feira, que se realiza de 28 a 31 de Maio.
Oliviero Toscani, mentor e fotógrafo da emblemática campanha da Benetton, Ernõ Rubik, o húngaro que inventou o cubo mágico, e Eugenio Barba, fundador do Odin Teatret da Dinamarca, serão outros consultores do centro artístico. A lista de parceiros, que ainda não está fechada, inclui ainda a Faculdade de Belas-Artes do Porto, o Teatro do Bolhão e o Instituto de Antropologia da Universidade de Roma.
Apesar de o centro de criação ainda não existir como estrutura física, o trabalho já começou. Recentemente, foi aberto o concurso de concepção do equipamento pela Câmara da Feira e o projecto será objecto de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional, num investimento na ordem dos cinco milhões de euros .
"O centro de criação pretende preencher um vazio que existe em Portugal em relação às formas de expressão artística que incidem no espaço público. Falta uma estratégia nesta área, que tem potencialidade de oferta e de procura. Pretende-se também dar um contributo importante no debate, a nível europeu, sobre o papel das artes de rua na sociedade de hoje", adianta Renzo Barsotti, director artístico do Imaginarius.
O espaço deve, por outro lado, funcionar como um "centro de incubação da criatividade da Região Norte, criando condições para que pessoas criativas possam desenvolver os seus projectos", acrescenta o director do Imaginarius. Assume-se, por isso, como um pilar do cluster das indústrias criativas da região, assente na criação e difusão de projectos e que quer encontrar um equilíbrio entre a oferta e a procura. A difusão dos trabalhos está, aliás, assegurada. "Os espectáculos, as obras de arte, os projectos vão ter imediato acesso à difusão através do Imaginarius, um dos clientes do centro juntamente com outros festivais nacionais e internacionais", garante Barsotti. "Neste momento, existe uma grande diferença entre o número de pessoas formadas em actividades criativas e os negócios criados", observa. A aposta económica nos jovens artistas é uma componente do projecto, através da promoção do acesso ao microcrédito".
Ideia 2 - Bolsa de Animadores do Espaço Público
A segunda ideia passa por organizar uma bolsa de animadores sociais e culturais, pessoas que se disponibilizariam a participar (gratuitamente) nas actividades de animação do espaço público de Aveiro, num circuito cultural que irá ser objecto de reflexão no âmbito da ideia anterior. Para a concretização da ideia era fundamental mobilizar os artistas e criativos de Aveiro, em particular os mais jovens e em início de carreira (eventualmente os alunos da UA/Conservatório/Escolas, de Associações/Grupos/Clubes), que possam, eventualmente, estar disponíveis para participar com micro-actividades num programa de animação do espaço público. As actividades podem ser muito variadas, desde concertos de música, teatro de rua, concursos de microfilmes, projecção de fotografia antiga ao ar livre, cinema na rua, eno-gastronomia, doçaria, artes plásticas, instalações, concursos tecnologia, arte efémera, concentração de portáteis... o que a imaginação alcançar! Posteriormente seria interessante começar a organizar um Programa de Animação de Rua (uma espécie de “catálogo proactivo”), que procurasse que as actuações tivessem alguma regularidade e uma incidência temporal repartida (sexta-tarde, sábado tarde/noite, domingo manhã) para públicos diferenciados. Grupo de Trabalho (em aberto): Tânia Oliveira, Cláudia Luz, Zétó Rodrigues Se estiver interessado em participar envie um email para amigosdavenida@gmail.com
"A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira lançou a concurso público a concepção do futuro Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua, que será edificado no centro da cidade capital de concelho.
As ideias propostas serão analisadas por um júri e o autor da proposta vencedora será contratado, por 250 mil euros, para fazer o projecto de execução da obra.
A infra-estrutura vai custar cerca de cinco milhões de euros, segundo Emídio Sousa, vereador responsável pelas Obras Municipais, com recurso a fundos europeus".
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Aqui está uma bela ideia!
As traseiras do antigo edificio da Capitania, uma das portas da futura "Avenida das Artes Contemporâneas".
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