Abre-se hoje um novo ciclo autárquico com a tomada de posse dos eleitos locais. Desejo as maiores felicidades para os recém eleitos membros do executivo e assembleia municipal, em particular para os seus presidentes, Ribau Esteves e Nogueira de Leite, e cumprimento os membros cessantes. Faço votos para que este mandato seja marcado por uma nova forma de fazer política autárquica e de construir cidade, mais do que para os cidadãos, com os cidadãos. Como bem disse ontem Filipe Teles na Terranova, o poder local vai ter «mais e maiores desafios» pela frente, entre os quais «o apoio à economia local», como anteontem sugeriu Castro Almeida, Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, e um bom aproveitamento dos apoios europeus 2014-2020. Desejo, por isso, que todas as forças cívicas, económicas, sociais, científicas e empreendedoras sejam mobilizadas para dar o seu contributo neste ciclo que se inicia.
JCM
'Milhares de pessoas a jogar computador numa praça, jardins musicais onde os visitantes são convidados a compor, centros comunitários abertos à imaginação de qualquer cidadão. Estes são alguns dos projectos que hão-de ajudar transformar as cidades do futuro em "sítios fantásticos". Palavras do fundador da Ydreams , que numa conferência na Culturgest revelou as suas visões sobre o futuro dos espaços públicos.
À excepção da praça de Lyon, França, transformada em mega-salão de videojogos durante a última edição do Festival das Luzes, em Maio do ano passado (veja aqui o vídeo ), que em breve há-de chegar a Portugal pela mão da empresa liderada por António Câmara, os restantes estão a ser desenvolvidos em parceria com diversas autarquias portuguesas.
No Jardim da Música em Odivelas, por exemplo, a Ydreams sugere que os visitantes sejam convidados a compor uma banda sonora, enquanto que no Barreiro a ideia é conceber um centro comunitário em que a biblioteca seja apenas um dos elementos de um espaço onde o conhecimento, aliado à imaginação, faça brotar novas ideias numa reedição da oficina clássica. Um mundo pensado à imagem dos Fab-Labs do prestigiado MIT-Instituto Tecnológico de Massachusetts, onde qualquer pessoa pode construir um protótipo a partir de uma plataforma digital.
Mas estes são apenas dois de série de projectos que a tecnológica portuguesa desenvolve, por estes dias, com dezenas de autarquias e instituições de todo o país. Do Oceanário de Lisboa a um centro de interpretação
veja a comunicação de António Câmara aqui!
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Como temos vindo a dizer neste espaço, Aveiro tem condições únicas para se afirmar como uma cidade referência na forma como planeia, qualifica e anima o espaço público.
Pelos testemunhos que temos vindo a revelar percebe-se que esta abordagem tem relevância económica, social, ambiental e espacial, pelo que se exige ponderação e organização dos recursos e competências para podermos tirar partido delas.
JCM
excertos da conversa na AveiroFM/Diário de Aveiro
(hoje às 19h na AveiroFM)
(...)
'Temos a consciência que não existe tradição recente, em Aveiro, da actuação de movimentos cívicos que questionem o modelo de desenvolvimento urbano e os processos de transformação da cidade. E, por isso, existe alguma resistência e desconforto com estas tomadas de posição [Praça Melo Freitas]'.
(...)
'Em Aveiro, os órgãos institucionais (sessões públicas da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal) são espaços onde se privilegia muito pouco o debate público. Os partidos políticos ao nível local só actuam em momentos pré-eleitorais e de forma muito fragmentada. Por isso, temos que encontrar espaços e instrumentos para tornar habitual este envolvimento cívico, que é um recurso indispensável das nossas sociedades, e que tem sido desperdiçado ou indevidamente utilizado. E isso pode acontecer na discussão de projectos desta natureza [Projecto para Praça Melo Freitas] ou em iniciativas de maior alcance [por exemplo no Plano Estratégico]’
(…)
'Quando falo de mais intervenção [da autarquia] não falo de recursos financeiros, falo sobretudo de capacidade de identificar projectos mobilizadores, de cativar os cidadãos e os agentes locais e de os envolver no planeamento e execução das iniciativas. Acontece que esta metodologia é muito exigente em termos do papel da autarquia (na coordenação e mobilização de esforços)’.
JCM
comentário # 2
Pela leitura que efectuei aos programas eleitorais dos partidos que se apresentam às eleições por Aveiro, em especial os que mais directamente disputam a liderança dos órgãos autárquicos, penso que o que melhor assevera estrategicamente os desafios que se avizinham, ultrapassando estrangulamentos de uma certa regional/tacanhez, abrindo a cidade para uma dimensão de futuro construtivo e globalizante é o programa delineado pelo Partido Socialista.
Concordando com a análise de JCM, esta deve, apenas e também, ser interpretada como opinião meramente pessoal, aqui expressada.
João Figueiredo
Respostas de Élio Maia (PSD/CDSPP)
Respostas de José Costa (PS)
Respostas de Catarina Gomes (BE)
Respostas de António Moreira (CDU)
Q1 Amigosd'Avenida/Diário de Aveiro É importante que os cidadãos conheçam as prioridades da autarquia para os próximos quatros anos. Nesse sentido, gostaríamos de saber: Qual é a área de actuação que elege como prioritária para o município de Aveiro? Porque razão foi escolhida? Os cidadãos e os agentes foram ouvidos na sua formulação? Se sim, como? José Costa (Movimento AdoroAveiro, Partido Socialista) O nosso programa tem 4 prioridades que representam projectos estruturantes que segundo a nossa lista deverão orientar o caminho para o futuro: a. Aveiro, Cidade das Artes, do Design, da Ciência e da Tecnologia, sectores que deverão constituir a base da competitividade da Cidade; b. Aveiro, Cidade que dá valor à Educação, elemento estruturante da sociedade do Conhecimento; c. Aveiro, Cidade da Mobilidade Sustentável, que privilegia o transporte público e os modos suaves de transporte; d. Aveiro, Cidade da Participação e da Cidadania. O programa e as suas ideias-chave são o resultado de inúmeras acções de discussão e debate que decorrem nos últimos 6 meses. Q2 O Orçamento Municipal dedica, no presente ano, cerca de 1, 3 milhões euros do seu investimento para a Cultura, cerca de 1,6% do total. Qual é o compromisso que assume relativamente à parte do orçamento que pretende afectar à Cultura? Porque razão? Quais as principais áreas de actuação neste domínio? José Costa Em geral, os orçamentos camarários portugueses são exercícios com fraca correlação com a realidade. O orçamento de Aveiro não foge à regra. Como queremos terminar com esta prática, apenas podemos dizer que iremos valorizar fortemente a área da Cultura. Tal significa que para além do reforço das rubricas que directamente a afectam, a Cultura cruzará horizontalmente um grande número de actividades (desenvolvimento económico, educação, urbanismo) Em particular, a Cultura é um elemento do projecto estruturante Aveiro, Cidade das Artes, Design, Ciência e Tecnologia. Q3 A Avenida Lourenço Peixinho foi identificada como uma das unidades territoriais mais problemáticas da cidade, em particular no que concerne ao problema dos edifícios devolutos. Como avalia o problema? Que ideias tem para o resolver? Que meios pretende mobilizar? José Costa O problema dos edifícios devolutos é o reflexo do declínio do papel da Avenida Dr. Lourenço Peixinho na estrutura urbana de Aveiro. Estamos preocupados com isso e propomos intervenções de reabilitação urbana directamente relacionadas com a Avenida. Contudo, importa referir que não se podem tratar os sintomas deixando a doença incólume. É necessário redefinir as funções que reponham a Avenida como eixo estruturante da Cidade: § Actividades culturais e comércio especializado; § Habitação para estratos da população que melhor podem usufruir o centro da Cidade: jovens, idosos, criativos. § Transportes públicos. Este programa só poderá ser levado a cabo em parceria com as empresas e proprietários da Avenida mobilizarem meios e vontades. Q4 Os Amigosd’Avenida identificaram a qualificação e animação do espaço público como uma das dimensões de política pública local mais importante, tendo promovido, nesse âmbito, um Manifesto. Conhece o manifesto? Concorda com os seus princípios? Já o assinou? Pretende implementá-lo? Como? José Costa O Movimento Adoro Aveiro é um compromisso colectivo pelo que não pode responder por opções individuais. Esclarecemos contudo que muitos apoiantes do Movimento assinaram o manifesto. A animação cultural é um elemento chave do programa estruturante e do programa sectorial para a cultura. Q5 A necessidade de encontrar uma 'plataforma de articulação dos agentes culturais e criativos da cidade' foi uma das conclusões das actividade que ajudámos a organizar nesta ano em que a cidade comemorou 250 anos. Concorda com esta ideia? Qual o papel que a autarquia deve ter neste sentido? Que meios está disposto a mobilizar para o efeito? José Costa O programa Adoro Aveiro tem proposto várias plataformas de debate e articulação de agentes associados a várias áreas de interesse para o município. Por esta razão, concordamos completamente com a vossa proposta. Q6 A Ria de Aveiro é um espaço de eleição, de elevada qualidade ambiental, elemento de ligação entre os vários municípios ribeirinhos, mas, infelizmente, um espaço desaproveitado do ponto de vista funcional, cultural e turístico. Como avalia a situação? E o que pretende fazer para inverter o problema? José Costa Fazer de Aveiro a Cidade da RIA é um dos nossos compromissos, para tal iremos apoiar vários projectos constantes no Polis Ria e UnirRia, bem como iremos promover a associação entre a Ria de Aveiro e o desenvolvimento e oferta turística.
Q1 Amigosd'Avenida/Diário de Aveiro
É importante que os cidadãos conheçam as prioridades da autarquia para os próximos quatros anos. Nesse sentido, gostaríamos de saber: Qual é a área de actuação que elege como prioritária para o município de Aveiro? Porque razão foi escolhida? Os cidadãos e os agentes foram ouvidos na sua formulação? Se sim, como?
António Moreira
A CDU não elege apenas uma área de actuação para os próximos 4 anos; elege uma gestão integrada e inter sectorial dos vários serviços camarários, no sentido de optimizar a respostas aos diversos problemas deste concelho.
Teremos de responder eficazmente ao problema financeiro, renegociando o empréstimo com a CGD, transformando-o em empréstimo de médio/longo prazo com taxa de juro minorada. Ao mesmo tempo enfrentaremos a reestruturação dos Serviços camarários, na sua componente interna e externa: reorganização dos serviços, sem redução de pessoal, utilizando-o na perspectiva de redução de despesas que existiriam com a utilização de serviços externos.
A vertente estratégica aos vários níveis de actuação da autarquia, não pode ficar condicionada à questão financeira. Compete à autarquia dinamizar e fomentar a interacção dos diversos actores do concelho para uma melhoria significativa da oferta, da sua qualidade e diversificação.
Q2
O Orçamento Municipal dedica, no presente ano, cerca de 1, 3 milhões euros do seu investimento para a Cultura, cerca de 1,6% do total. Qual é o compromisso que assume relativamente à parte do orçamento que pretende afectar à Cultura? Porque razão? Quais as principais áreas de actuação neste domínio?
António Moreira
A CDU entende que a autarquia, deve ir muito mais além que um agente divulgador de cultura.
Deve ser uma agente dinamizador na exposição e produção de cultura e educação cultural, nas suas diversas áreas de expressão.
Devemos trabalhar em conjunto com as mais diversas instituições e associações culturais do concelho e dos concelhos próximos, no sentido de articular programas contínuos de oferta cultural,coordenação de ocupação de espaço para a produção artística e divulgação eficaz da oferta cultural mobilizando os públicos mais diversificados.
Temos que saber preservar as nossas raízes culturais e fazer chegar às pessoas essa mesma identidade.
A perspectiva acima enunciada tem que se fundamentar numa análise e levantamento do trabalho a fazer, para se justificar a verba a disponibilizar. No entanto1,6% do total do orçamento é demasiado escasso para esta área. Mesmo tendo em conta a necessidade de interacção com outros sectores de acção autárquica, como por exemplo a disponibilidade de transportes coordenados com as acções culturais.
Q3
A Avenida Lourenço Peixinho foi identificada como uma das unidades territoriais mais problemáticas da cidade, em particular no que concerne ao problema dos edifícios devolutos. Como avalia o problema? Que ideias tem para o resolver? Que meios pretende mobilizar?
António Moreira
A Avenida Lourenço Peixinho tem que merecer uma atenção e um estudo muito cuidado. Trata-se – ou dever-se-ia tratar - do nosso principal eixo de desenvolvimento da cidade de Aveiro. Foi ao longo dos anos desvirtuado na sua função: de artéria de interacção social, passou para local de serviços, sendo agora espaço/canal de circulação viária.
Na resolução das questões da reabilitação urbana, importantíssimas nesta unidade territorial, temos que resolver os problemas de falta de identidade, o problema do comércio e a desertificação do parque habitacional.
Trata-se de um conjunto de problemas complexos que requerem uma análise cuidada por parte dos diversos agentes, sem esquecer a audição e participação da população.
Temos que ter uma acção concertada na reabilitação urbana, na criação de novas sinergias de inter-acção social dos espaços públicos existentes, na definição de regras para o problema do trânsito.
A Avenida com os seus diversos elementos que a compõem, é um factor de diferenciação e de vantagens múltiplas que carece de medidas concretas, não casuístas, e integradas numa vertente estratégica.
Q4
Os Amigosd’Avenida identificaram a qualificação e animação do espaço público como uma das dimensões de política pública local mais importante, tendo promovido, nesse âmbito, um Manifesto. Conhece o manifesto? Concorda com os seus princípios? Já o assinou? Pretende implementá-lo? Como?
António Moreira
Sim conheço o manifesto dos Amigos d'Avenida e a CDU identifica-se com os pressupostos do mesmo, no sentido em que defendemos o espaço público como o principal meio de interacção social, potenciador de sinergias e ambiência urbana. Devemos valorizar e fomentar na nossa sociedade actual, novamente, o usufruto de parques urbanos, jardins, praças, ruas, canais da ria e, para tal, temos que voltar a trazer vida para os mesmos, com um conjunto de iniciativas culturais, desportivas e de lazer. Queremos uma autarquia criadora de processos de inovação nesta área. Entende-se inovação a utilização de meios que coloquem agentes culturais, desportivos, empresas e autarquia a interagir.
Q5
A necessidade de encontrar uma 'plataforma de articulação dos agentes culturais e criativos da cidade' foi uma das conclusões das actividade que ajudámos a organizar nesta ano em que a cidade comemorou 250 anos. Concorda com esta ideia? Qual o papel que a autarquia deve ter neste sentido? Que meios está disposto a mobilizar para o efeito?
António Moreira
A criação de uma Net work entre a autarquia, agentes culturais, desportivos e empresas que pretendam colaborar na dinamização desta ideia: Aveiro cidade Viva, Aveiro cidade para ser Vivida. Esta rede servirá para troca de ideias, experiências e coordenará acções a serem levadas a cabo por forma a que tenhamos uma oferta cultural continua e sistémica, disponibilizando cultura ou promovendo a criação da mesma em work shops ao ar livre, em parceiras com escolas, centro de dia, IPSS, etc.
Q6
A Ria de Aveiro é um espaço de eleição, de elevada qualidade ambiental, elemento de ligação entre os vários municípios ribeirinhos, mas, infelizmente, um espaço desaproveitado do ponto de vista funcional, cultural e turístico. Como avalia a situação? E o que pretende fazer para inverter o problema?
António Moreira
A Ria de Aveiro e todas as suas potencialidades tem sido mal exploradas. Embora sejamos um concelho com uma grande área constituída pela laguna de Aveiro e no entanto fomos incapazes de virar a cidade para a Ria. Não conseguimos coordenar esforços inter municipais para a gestão deste ecossistema, nem conseguimos em termos locais tirar as mais valias que podemos tirar.
É preciso reabilitar as actividades tradicionais, de grande utilidade na preservação do equilíbrio da laguna, bem como recorrer à investigação cientifica apurando quais as actividades que constituem alternativa real ao sal, atendendo ao binómio desenvolvimento-ambiente.
Outro aspecto é a reabilitação da frente ribeirinha na sua vertente urbana, cultural e desportiva fundamental para que se ganhe novamente vida na Ria de Aveiro.
debate entre candidatos à Assembleia Municipal de Aveiro, hoje (7Out.) às 19h00
debate entre candidatos à Câmara Municipal de Aveiro, sexta (9Out.) pelas 15h30
debate entre candidatos à Câmara Municipal de Aveiro, quinta (8Out.) pelas 18 horas
No seguimento do desafio lançado pelo Joaquim Pavão (a propósito das temáticas que os Amigosd'Avenida lançaram às candidaturas), deixo algumas (outras) perguntas que, na minha opinião, devem ser colocadas aos partidos que concorrem à CM.
1. Aveiro dispõe de um estádio municipal para a prática de futebol. Aveiro tem uma equipa de futebol profissional, o Beira-Mar.
De que forma deve ser gerido este património municipal, de modo a que sirva os fins para que foi construído?
2. Em Aveiro, a maioria das instalações desportivas são pertença dos clubes. Outras estão integradas em escolas. Muito poucas pertencem à CM ou a JF.
De que forma deverá a CM intervir de modo a:
• rentabilizar a ocupação desses espaços, proporcionando a prática desportiva aos munícipes, quer estejam ou não integrados em clubes ou associações;
• que Aveiro seja reconhecida como um exemplo na qualidade e diversidade das suas instalações desportivas;
• completar ou ajudar a completar o parque desportivo instalado no concelho para que seja possível a prática do maior número possível de modalidades desportivas e que os clubes não sejam obrigado a sair do concelho para poder manter a sua actividade.
Apoio a clubes (desporto não profissional)
3. Sabendo-se que grande parte das despesas que os clubes têm de fazer para proporcionar à comunidade a possibilidade de praticar desporto são relacionadas com a utilização e manutenção de instalações e despesas de deslocação dos seus atletas, deve a CM apoiá-los neste aspecto? De que forma?
4. Os contratos-programa com os clubes devem levar em linha de conta apenas a quantidade de praticantes ou também o mérito traduzido através de resultados?
Eventos realizados no concelho
5. Aveiro tem sido palco, nos últimos anos, de alguns eventos desportivos de âmbito nacional e internacional (Euro e Euro Sub21 de futebol, Campeonatos Nacionais de andebol, basquetebol , triatlo e natação, Volta a Portugal em Bicicleta).
Tendo em conta os milhares de pessoas que visitam Aveiro por ocasião destas provas, deve o desporto e nomeadamente o desporto praticado em espaço público, ser considerado como prioritário na promoção turística do concelho?
Jorge Greno
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O que as candidaturas têm a dizer sobre isto?
JP/JCM
notícia Público
Director de Serralves acusa o Porto de abandonar artistas - um paradoxo, numa cidade com instituições de referência!
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