"O excelente livro "Atlas das aves nidificantes do campus da Universidade de Aveiro" de Milena Matos e António Luís abre-nos a porta de uma outra dimensão que subtilmente convive connosco, mas que raramente nos é perceptível (...)
Para criar uma cidade criativa é necessário conhecer quem a habita, e curiosamente estes habitantes alados, já cá estavam antes de haver cidade. O que acho notável é que não se foram embora, à medida que fomos ocupando, tantas vezes desordenamente, o espaço. Alguns até apareceram de novo (ou mais frequentemente) como os flamingos (...)
Procurando perpetuar e maximizar o trabalho começou a ser editado um conjunto de livros sob a colecção "Biologicando" de que o Atlas... constitui o primeiro número.
Seria uma boa ideia que a sua divulgação massiva pudesse integrar as preocupações da comemoração dos 250 anos da Cidade de Aveiro. Aqui fica a sugestão".
Paulo Trincão, Diário de Aveiro, 23JAN09
Notícia JN
"A proliferação de pombos na cidade de Aveiro está a preocupar a Câmara, que vai desenvolver uma campanha de sensibilização junto da população para os efeitos nefastos nos edifícios e mesmo nas pessoas. Distribuição de folhetos e publicidade em mupies alertando para a necessidade de as pessoas não darem comida aos pombos que estão a transformar-se numa "praga" com prejuízos incalculáveis no edificado e com repercussões na sua das pessoas, é o mote de uma campanha que a edilidade vai desenvolver. Segundo no vereador Capão Filipe, que esteve presente na apresentação de um estudo de caracterização da distribuição e abundância da população do pombo-doméstico na cidade de Aveiro, a colocação de imagens publicitárias será feita nos dois locais mais críticos da cidade - praça Joaquim Melo Freitas, junto aos Arcos, e na rua S. João da Madeira, no Bairro de Santiago. O estudo foi feito por António Luís, do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, que anunciou que está em curso um estudo similar sobre a população das gaivotas no aterro municipal e um outro, na área da psicologia, que deverá estar concluído entre Maio e Junho, para apurar a relação que há entre as pessoas e os animais. "Não estamos aqui para eliminar os pombos mas para conhecer a situação", disse António Luís, salientando que no início do trabalho chegou a receber mensagens ameaçadoras e referiu que a alimentação é feita normalmente da manhã. "As pessoas na sua boa fé dão comida aos pombos, mas os efeitos são negativos", salientou. O veterinário municipal, Carlos Silva, chamou a atenção para os perigos, em termos de saúde pública, que os pombos podem trazer às pessoas, nomeadamente ao nível das doenças respiratórias, digestivas e cutâneas".00h30m
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