A Casa da Beira-mar é um projecto recente da Manuela e do João Margalha dedicado à organização de pequenos eventos.
A merecer uma visita!
(foto: Diário de Aveiro)
Mais informações:
http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/26112/urbanizacoes-ameacam-edificado-ligado-a-historia-do-sal/
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/antigos-palheiros-do-sal-venda-no-canal-de-sao-roque
(*)
[def.]
'conjunto de características (físicas e psicológicas) essenciais e distintivas
de alguém, de um grupo social ou de alguma coisa' (Porto Editora)
https://www.facebook.com/pages/Pensar-o-futuro-do-Bairro-da-Beira-mar/395309217167650
'As piscinas do Beira-Mar, em Aveiro, estão ao abandono. Fechadas pelo clube no Verão de 2009, foram mais tarde vendidas a uma imobiliária num processo polémico. No Verão passado, as enormes vidraças foram retiradas e o edifício apresenta sinais de vandalismo. O presidente diz que o clube não autorizou a retirada de material'
'Projeto desenvolvido para o Bairro Beira-Mar em Aveiro, com o objetivo de promover a intergeracionalidade, criar relações e partilhar experiências'
https://www.facebook.com/projeto.cor.
Um bela iniciativa a merecer mais destaque. Porque é que não são este tipo de iniciativas a marcar a agenda local?
JCM
'Os cidadãos de Aveiro vão ser desafiados a deixar os automóveis de fora do bairro da Beira-Mar e a privilegiar os passeios a pé para as deslocações nas artérias desta zona histórica da cidade. A proposta consta da participação do município aveirense no projecto europeu de mobilidade Active Access e compreenderá uma campanha de sensibilização que abrangerá tanto os residentes do bairro como os visitantes'.
'O bairro da Beira-Mar vai ser aproveitado para uma experiência-piloto do denominado projecto "A cidade a pé" (Active Access) do programa europeu Intelligent Energy Europe, de que Aveiro é a única cidade portuguesa aderente'.
notícia JN
'A falta de viabilidade do estádio municipal de Aveiro deve-se à ausência de um conjunto de projectos complementares que, embora previstos, tardam em sair do papel'.
'Impossível avaliar neste momento o desempenho de uma infra-estrutura, isoladamente, já que ela faz parte de um projecto global'
'Considero fundamental que estejam, pelo menos, executados os campos de treinos. Sem isso não se pode tirar conclusões'.
'O fim foi o Euro 2004, mas o estádio tinha um plano desenvolvimento posterior que não foi executado e agora interessa avaliar se ainda é viável'
'O campo de golfe, alojamentos turísticos e componentes habitacionais fazem parte dos investimentos que ainda não conheceram avanços, para além da compra de terrenos'.
'A localização na zona do estádio de um centro comercial e de valências de acção social que poderiam também ajudar a valorizar a nova centralidade da cidade'.
Alberto Roque, presidente do Conselho Geral do Sport Club Beira-Mar
Notícia O JOGO (5AGO)
'O terreno do complexo das piscinas do Beira-Mar foi vendido a uma empresa imobiliária de Ílhavo, a Nível II, que o adquiriu ao clube aveirense por 2,5 milhões de euros. A transacção, sabe O JOGO, foi escriturada a 18 de Julho passado, precisamente no mesmo dia em que a Câmara de Aveiro, então detentora do terreno, o vendeu ao clube por 1,28 milhões de euros. Esta operação de compra e venda simultânea, que as partes ainda não assumiram publicamente, permitiu ao Beira-Mar encaixar mais de um milhão de euros. O valor alcançado na venda ficou aquém das expectativas devido à valia qualitativa do terreno que, ao contrário do previsto, não contempla construção para comércio (centro comercial) mas apenas para serviços'.
Noticia 2 Beira-Mar fecha as piscinas e vende o terreno (2AGO)
'Quanto ao projecto a implementar no local, já não será um equipamento comercial-lúdico-desportivo, subordinado a temática da água, que compreenderia a construção de duas piscinas. Segundo Mano Nunes, trata-se de um investidor “da zona” (de Aveiro) interessado na construção de equipamentos de serviços'.
Notícia 3
Protocolo CMA/BM - 'Transferir para o SCBM, ate ao dia 31 de Dezembro de 2008, a propriedade total do predio onde se encontra implantado o Complexo Desportivo de Piscinas, sito na Rua das Pombas, em Aveiro,através da competente escritura publica de corrlpra a venda, pelo preço da avaliação patrimonial de 1.283.200, constante do inventário municipal com a capacidade construtiva máxima de doze mil metros quadrados de implantação com 3 pisos acima do solo e cave, para nele ser edificado equipamento comercial-ludico-desportivo,subordinado a temática da agua, que devera compreender obrigatoriamente a construção de duas piscinas'.
Em resposta ao post do Jorge Greno no Enguia Fresca
Não fui eu que comecei por lamentar a situação a que chegámos. E como achei relevante a questão levantei questões, que deram origem a muitas outras. O que demonstra a pertinência de se discutir o assunto.
Mais dúvidas:
O equipamento está obsoleto (são necessários 200.000€ de obras)?
Os equipamentos estão devidamente rentabilizados (existe um déficit anual de exploração de 60.000€ mas temos 13.000 potenciais utentes mesmo ali ao lado; contudo, por exemplo os docentes da UA pagam o preço de tabela)?
Não haverá outras formas de se ajudar o Beira-Mar sem prejudicar a cidade?
JCM
Alguns esclarecimentos enviados por António Granjeia através do Facebook
1.
"E eu não entendo, porque a piscina o ano passado foi re-arranjada para fazer uns campeonatos e agora é para deitar abaixo? Desculpem lá, mas há coisas que eu não entendo, por muitos altos valores que se levantem não entendo isto e, portanto, não entendo que só tenham aquele sitio para entregar ao Beiramar como contrapartida. Não há mais nenhum terreno no centro da cidade para se dar ao Beira-mar, tem que ser aquele? Porquê aquele? Eu não percebo esta parte! Acho que o Beira-mar deve ser ressarcido de todos os defeitos, todos os problemas que a Câmara lhe arranjou — estarei ao lado da Direcção, mas tem que ser aquele sítio? Não pode haver outro? Pensaram nas alternativas? Parece-me que não!"
minhas declarações na AM
2.
Ficou claro que nessa AM a CM se comprometeu a que a licença do tal complexo ludico desportivo incluisse duas piscinas de catacterísticas semelhante às actuais.
Será que assim vai ser ?
3.
Na mesma assembleia o Dr Elio Maia disse "Em relação às piscinas não se pormenorizou, isto é uma questão que atravessou diversos senhores deputados, não se colocou ao lado, penso que foi uma omissão na altura, mas em cima da mesa esteve sempre e está sempre e estará sempre, que as duas piscinas a construir sejam iguais ou semelhantes às duas piscinas que lá estão"
4.
notícia do DA de sábado
"Quanto ao projecto a implementar no local, já não será um equipamento comercial-lúdico-desportivo, subordinado a temática da água, que compreenderia a construção de duas piscinas. Segundo Mano Nunes, trata-se de um investidor “da zona” (de Aveiro) interessado na construção de equipamentos de serviços. "
O João Oliveira recordava no Facebook que os factos 'já eram do conhecimento público há quase nove meses' e que mais tarde ou mais cedo 'isso ia acontecer'. Aliás, o assunto 'foi discutido e aprovado em reuniao de camara e assembleia'.
Contudo, há momentos em que decisões (absolutamente) legítimas se podem tornar em lamentáveis equívocos! E julgo que este pode ser um dos casos.
Independentemente da situação (e do contexto em que a deliberação se deu) o que temos de pensar é se cidade se pode dar ao luxo de perder um equipamento desportivo na sua zona central, quando estes equipamentos são factores de atractividade da função residencial ('trazer as pessoas para o centro').
Por isso é importante questionar:
Para onde vão as piscinas? Abdicamos delas? Ou vamos pagar em segurança e transportes a localização numa eventual 'periferia'?
Ou vamos procurar uma solução alternativa?
José Carlos Mota
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