Artes e ofícios
Por Maria José Santana
Noca Ramos, um designer da Gafanha da Nazaré, Ílhavo, projecta e produz bicicletas personalizadas, tal qual um artista produz uma obra de arte. E garante que se apaixona por cada uma delas
O que pode acontecer quando se nutre uma paixão especial pelas bicicletas e um gosto particular pelo design? O designer Dinis Ramos, que vive na Gafanha da Nazaré, Ílhavo, inventou uma resposta para esta pergunta. As bicicletas que começou a produzir há cerca de três anos, veículos feitos por medida e personalizados, como um fato de alfaiate, estão a conquistar clientes em Portugal e no estrangeiro.
Dinis Ramos começou por fazer bicicletas para si próprio. Mas não tardou a descobrir que o trabalho saído da sua garagem tinha potencial para chegar mais longe. Começou a receber encomendas de vários pontos do país e do estrangeiro e até já teve de recusar algumas, uma vez que faz questão de "produzir uma bicicleta de cada vez". "Cada bike é única e eu tenho de me apaixonar pelo projecto da bicicleta", comenta. A afirmação até pode parecer um exagero, mas bastam alguns minutos de conversa com Dinis Ramos - mais conhecido no meio por "Noca" - para se perceber que é genuína.
Conta que é a pedalar que se inspira para os vários projectos que desenvolve enquanto designer. A sua relação umbilical com os veículos de duas rodas surge de forma natural, ou não fosse a Gafanha da Nazaré uma terra onde a bicicleta é, desde sempre, um meio de transporte há muito utilizado pela população.
Noca Ramos sempre sentiu um enorme prazer em pedalar, mas, quando colocou os pés nos pedais da primeira bicicleta que projectou e produziu, a satisfação foi "mil vezes maior". Nas primeiras bicicletas que produziu, focou-se mais na personalização dos quadros e no acrescentar de componentes escolhidos a dedo. Mas isso não lhe chegava. Começou, então, a estudar geometrias de quadros. "Quando dei por mim, estava a escolher tubos para dar corpo a uma geometria que tinha definido", conta o designer, de 37 anos, licenciado pela Universidade de Aveiro. Rapidamente, começou a partilhar o resultado nas redes sociais e em sites e blogues internacionais dedicados aos aficcionados das bicicletas e o fruto do seu trabalho acabou por merecer um interesse surpreendente. "Começou a despertar curiosidade, com vários amigos a pedir-me para lhes fazer uma bike a seu gosto". Noca Ramos aceitou o desafio, mas com algumas condições: "No fundo, eu tenho também que gostar da ideia que me mostram. Só assim é que me consigo apaixonar pelo projecto e trabalho nele".
Peças escolhidas a dedo
Todas as peças e componentes das bicicletas que saem da oficina caseira de Noca Ramos, instalada na garagem da casa dos pais, são escolhidas a dedo. E os tubos de aço e de alumínio que formam os quadros dos veículos são soldados pelo mestre Valdemiro, um dos últimos construtores de bicicletas de Ovar, a quem o designer tem confiado essa parte fundamental do trabalho. "Curiosamente, andei à procura em vários países de alguém que pudesse fabricar estas peças e acabei por encontrar este senhor aqui bem perto", observa.
Depois de ter as peças todas, Noca Ramos "enclausura-se" na oficina para dar corpo às suas bicicletas, que, quando completas, são absolutamente originais. Até as tintas são criadas por adição gota a gota, de modo a atingirem uma tonalidade irrepetível. E o toque personalizado lá está à vista, tanto na cor escolhida, como nos pormenores decorativos acrescentados. "Podem dizer respeito a uma música de que a pessoa gosta muito, a algo que a marcou na vida", especifica o designer. A originalidade não se fica pelas bicicletas. É também a imagem de marca da linha de t-shirts que o designer criou a pensar na indumentária dos ciclistas - e já há muitos vestidos com elas pelo mundo fora - e que lhe permitem materializar, no tecido, outra paixão: o desenho.
As encomendas de bicicletas personalizadas, com a assinatura de Noca Ramos, chegam de Portugal e também de Nova Iorque, Barcelona e Bilbau - cidades onde a relação com as bicicletas é intensa -, na certeza de que nem todas poderão ser atendidas, uma vez que Noca Ramos faz questão de só produzir uma bike de cada vez. Nestes três anos, produziu apenas uma dezena, e não parece muito interessado em aumentar esse número. "Dificilmente. Para isso, teria de contratar outras pessoas e remeter-me apenas a um papel de coordenador, e não é isso que quero", confessa. Ao mesmo tempo, sublinha que a verdadeira essência do seu trabalho está na ligação pessoal que consegue estabelecer com cada projecto.
Para já, prefere manter este carácter artesanal e personalizado do seu serviço, recorrendo às peças do mestre Valdemiro e da empresa lisbonense RodaGira. O preço final de cada peça única que Noca Ramos produz "varia de caso para caso". E "adapta-se ao orçamento da pessoa", limita-se a acrescentar.
'A Câmara Municipal de Aveiro lança, durante o mês de Março, a campanha “Bicicleta Solidária”. Uma acção desenvolvida no âmbito do projecto europeu de mobilidade saudável “Life Cycle”. A esta campanha estão já associados todos os agrupamentos escolares do concelho, a Universidade de Aveiro, a Associação Académica da Universidade de Aveiro, o Hospital Infante D. Pedro, a PT Inovação, bem como a própria Câmara Municipal.
Esta campanha constitui um desafio à comunidade aveirense no sentido da população oferecer as suas bicicletas (incluindo bicicletas para crianças) que deixaram de ser utilizadas para que possam ser melhoradas (na Oficina da BUGA e, eventualmente, noutras oficinas da cidade)'. NOTÍCIA
CAVACO REALIZA ROTEIRO COMUNIDADES LOCAIS INOVADORAS (SOL)
'O Presidente da República realiza sexta-feira e sábado a primeira jornada do novo Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras, com o qual pretende dar o seu contributo para a recuperação económica e social do país ... A manhã de sábado será toda passada no concelho da Murtosa, onde se falará sobre inovação ambiental. Além de um passeio pela ciclovia da Ria, o Chefe de Estado irá ainda conhecer a escola básica e secundária local e a empresa Aquacria'.
notícia SOL
'Cidade desafiou os trabalhadores da autarquia a pedalarem até ao local de trabalho'
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Uma excelente iniciativa do Departamento de Mobilidade da CMA!
O 1º Bike-Paper - À Descoberta do Património de Aveiro é uma iniciativa conjunta da Associação para o Estudo e Defesa do Património Natural e Cultural da Região de Aveiro (ADERAV) e da Associação de Antigos Alunos da Universidade de Aveiro (AAAUA). Esta iniciativa insere-se nas comemorações do 30º aniversário da ADERAV, e tem como objectivo contribuir para a divulgação e valorização do património cultural e do ambiente urbano de Aveiro, bem como para a promoção da utilização da bicicleta enquanto veículo de transporte sustentável, não poluidor, perfeitamente enquadrado na cidade de Aveiro. Esta iniciativa, conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, da Junta de Freguesia da Glória e da Massa Critica. O Bike-paper terá lugar no dia 7 de Junho de 2009, a partir das 9h.30m, e constitui uma actividade cicloturística, de recreio, que visa testar os conhecimentos dos participantes sobre a cultura local, bem como testar a sua capacidade de orientação e improviso face às dificuldades e desafios que o guião-questionário irá suscitar. O percurso do bike-paper irá estender-se ao longo de 6kms, desde o Centro da Cidade, iniciando na Praça da República junto à sede da ADERAV, terminando no Campus Universitário. Propomos-lhe desfrutar a cidade de Aveiro e o seu património. Propomos-lhe passar uma manhã diferente, descontraída e divertida, entre familiares e amigos e poderá testar os seus conhecimentos sobre o património cultural de Aveiro. Propomos-lhe que prepare a bicicleta e venha pedalar à descoberta da cidade de Aveiro. Já imaginou a quantidade pequenos detalhes, locais e pormenores, que fazem a identidade da cidade, mas que desconhece ou que, passando regularmente por eles, nunca lhes tinha dedicado o tempo que merecem? A inscrição é gratuita e o respectivo formulário pode ser descarregado nos sites da ADERAV (www.aderav.com) e da AAAUA (www.aaaua.ua.pt) e deverá ser enviado, devidamente preenchido, para o e-mail aderav80@gmail.com; o formulário também estará disponível na secretaria da Junta de Freguesia da Glória, onde poderá ser entregue em mãos. A organização só aceitará a inscrição de 50 participantes, e o prazo de inscrição termina no dia 4 de Junho.
O discurso sobre criação de ciclovias e o seu impacto na promoção da mobilidade ciclável tem, de facto, várias leituras e pode induzir alguns equívocos.
Existe quem defenda que a criação de ciclovias (‘dedicadas’) protege o ciclista e transmite uma ideia de segurança ao seu utilizador, estimulando uma maior utilização da bicicleta.
Acontece que os utilizadores de bicicletas, mais tarde ou mais cedo, têm de se cruzar com os automóveis (passagens, cruzamentos) e existem estudos que dizem que é aí que se dão os mais graves acidentes (por falta de contacto, excesso de confiança do ciclista, abuso do condutor,…).
Por isso há quem defenda que: se tenha de fazer reduzir a velocidade do automóvel na cidade; estimular um maior uso da bicicleta (quantos mais utilizadores menos acidentes), mas com uma condução defensiva; alterar o código da estrada (que não protege os ciclistas em quase situação nenhuma); investir na educação ciclável e em campanhas junto dos automobilistas;
Eu tenho algumas dúvidas sobre a solução ideal. Acho que, em alguns casos, pode fazer sentido criar algumas faixas cicláveis pintadas no chão (sobretudo em grandes corredores de utilização – no caso de Aveiro, por exemplo, na ligação UA-Estação), mas isso não implica que sejam esses os únicos canais cicláveis (aliás, a cidade deve ser toda ela ciclável).
Quanto às pistas cicláveis dedicadas (isto é só para bicicletas) julgo só em situações em que a relação com o tráfego automóvel é perigosa (velocidades acima dos 50Km/h) ou porque se tratam de percursos de natureza especial (por ex: circuitos de lazer ou turismo).
Agora a mudança de hábitos pressupõe um forte investimento na educação ciclável, em particular junto das escolas (porque é aí que se criam novos hábitos de mobilidade), e em campanhas dirigidas à segurança rodoviária junto dos automobilistas (estimulando práticas de condução lenta <30Km/h) e no ‘projecto de vias’ numa lógica de espaço partilhado (vale a pena conhecer melhor as experiências de ‘shared space’ que se estão a fazer no Norte da Europa).
José Carlos Mota
João Maio, 68 anos, dorme com um papel e um lápis para durante a noite registar ideias para novas bicicletas, soluções para quem tem limitações físicas. A uma delas chamou-lhe "cavalo". Já foi questionado por polícias, filmado por transeuntes e quase provocou colisões nas estradas. O "cavalo", a bicicleta criada por João Maio, não passa despercebido. O pedalar faz a diferença: o movimento vertical substitui o circulatório na invenção deste aveirense de 68 anos. Técnico oficial de contas, Maio foi sargento da Força Aérea e quando regressou ficou com a serralharia do pai, a "Reparadora Santa Joana". O negócio vivia do arranjo de bicicletas. João Maio nasceu no meio das duas rodas e sempre gostou de pedalar, ao contrário de andar, o exercício físico receitado pela médica para melhorar os problemas cardíacos detectados em meados da década de 90. Saturado de circular 30 minutos por dia a pé, Maio pensou numa alternativa, "uma máquina que fizesse o mesmo efeito". "Comecei a soldar uns ferros aqui, outros ali, e ao fim de um ano tinha inventado o 'cavalo'", a bicicleta que Maio considera mais completa. "Pedalamos com a coluna direita e fazemos metade do esforço porque o peso do corpo acciona metade do movimento da roda,", explica. A "terapêutica" funcionou e de tal forma os resultados impressionaram a médica, que a "doutora" encomendou um "cavalo" ao paciente. O velocípede está ainda equipado com um suporte que o transforma numa bicicleta de manutenção, fixa. João Maio admite que a bicicleta (400 euros) é cara, "devido aos materiais e à especificidade de construção", e que, por isso, comercializada poucas. Mas não está preocupado com isso, de tal forma que nunca pensou vender a ideia a um construtor de bicicletas, "nem tão pouco registei a patente", revela. Mais importante que o dinheiro, diz, é a "alegria de inventar, de criar bicicletas que melhorem a vida das pessoas", nomeadamente dos idosos e de deficientes motores. "Os pais de duas crianças paraplégicas, da Trofa e de Lisboa, foram à minha oficina pedir ajuda. Os filhos queriam andar de bicicleta como os outros meninos. Não descansei enquanto não lhe resolvi o problema. Muitas vezes pensando durante a noite, até durmo com um bloco e uma caneta na mesa de cabeceira para registar possíveis soluções. Foi assim que criei 'triciclos' adaptados ao tamanho e às capacidades de cada um", conta com orgulho. O mesmo com que faz tricicletas de tracção manual. "Tenha o problema que tiver, ninguém sai daqui sem uma bicicleta", garante.00h44m
Outro exemplar da bicicleta produzida pelo Tio João Maio (Aveiro)
(e com esta funcionalidade particular - uma bicicleta com descanso que permite funcionar como aparelho de ginástica)
(este é um dos exemplares mais antigos - uma bicicleta do início do século XX - cedida pela empresa RODI para este evento)
(estes dois exemplares, também muito antigos, com a particulariedade de terem um gazómetro, foram cedidas pelo Rancho Folclórico Beira Ria do Bunheiro)
(alguns dos participantes nesta festa vieram vestidos a rigor)
Comentário enviado por Rui Neves para a mailing-list dos Amigosd'Avenida:
"Quero expressar o meu apoio a esta iniciativa da C M de Aveiro, que pode ser um contributo para a reflexão e alteração de crenças, atitudes e comportamentos dos cidadãos relativamente às suas formas de mobilidade quotidiana e à natureza das opções dos seus estilos de vida mais ou menos activos. Se Portugal continua nas últimas posições na vinculação à prática desportiva por parte da sua população, com apenas 23% a associar tais práticas ao seu quotidiano (Eurobarómetro, 2004, Marivoet, 2005), iniciativas como esta permitem reflectir sobre contextos locais e regionais, clarificando as hipóteses de novas propostas e alternativas da realidade. Ainda segundo Marivoet (2005), os índices de participação desportiva em Portugal, as assimetrias relativas ao género tendem a atenuar-se nos países do Norte da Europa e a acentuarem-se nos países do Sul. Salienta Marivoet que, apesar da proximidade da realidade portuguesa com a espanhola e italiana, as portuguesas encontram-se ainda mais ausentes da prática desportiva (14%) e contrariamente a estes países, revelam um decréscimo da sua participação em dois pontos percentuais entre as duas últimas décadas (Marivoet, 2005). Em síntese, para a autora as mulheres em Portugal apresentam diferentes experiências e oportunidades relativamente aos homens, que ainda se agravam mais quando se equaciona a sua participação ao nível do desporto de competição (1%). Desconheço estudos credíveis sobre a realidade de Aveiro e sua região, mas quero acreditar que são iniciativas como estas que de forma sustentada poderão promover as alterações de hábitos quotidianos e fomentar a diversos níveis uma prática da actividade física e desportiva, factor integrante da qualidade de vida. Se segundo alguns, a bicicleta está hoje moda, pois que aproveitamos essa moda para tornar a vida de todos mais activa, a começar pelas crianças nas suas acções de mobilidade diária (Ex: Projecto de investigação-acção numa turma do 3º ano da EB1 do Sol Posto - Agrupamento de Escolas de S. Bernardo). O Projecto Bugas ao tornar-se um símbolo nacional da cidade de Aveiro, exige continuidade, aprofundamento e desenvolvimentos que não parecem ter ocorrido. Se fica sempre bem uma fotografia de um passeio de buga junto à Ponte Praça, importa objectivamente encontrar as soluções de desenvolvimento sustentado, que liguem o projecto inicial aos novos desafios da mobilidade urbana, aliada ao fomento de estilos de vida mais activos. Tudo isto porque sem crianças e jovens activos desde a infância não podemos pretender ter praticantes desportivos. Sem contextos urbanos e não urbanos, susceptíveis de estimular a acção, o desejo de se movimentar, dificilmente poderemos exigir adeptos da prática desportiva do Ciclismo, do BTT, do Futebol, do Basquetebol, etc. A investigação a nível de estudos longitudinais (Trudeau, et al. 2004) tem evidenciado que a natureza das vivências de actividade física e desportiva durante a infância - Educação Física, prática desportiva, vivências desportivas informais - condicionam as opções de estilo de vida quando adulto. Neste sentido, uma comunidade que se preocupa com a natureza da mobilidade dos seus cidadãos associando-a à utilização da bicicleta numa lógica de promoção da actividade física, está objectivamente a pensar no futuro e na saúde das pessoas.
Notícia JN
"Apesar de ter uma "carteira de encomendas enorme", a empresa IdeiaBiba aposta na redefinição da estratégia com desenvolvimento de bicicleta 100 por cento nacional
A IdeiaBiba, empresa de aluguer de bicicletas no meio universitário, anunciou ontem a suspensão tempo-
rária da entrega de veículos, para se concentrar num projecto de inovação. "As BUTES vão continuar a circular. Vamos suspender temporariamente a entrega de novos veículos, mas a actividade interna não vai parar", explicou o administrador da IdeiaBiba, José Amaro.
A intenção é concentrar esforços no desenvolvimento de uma bicicleta "100 por cento nacional, resistente e ambientalmente exemplar, sendo 85 por cento reciclável, e revolucionário no conceito de fabricação". A suspensão definitiva não es-
tá em cima da mesa. A "flutuação dos mercados" serviu de mote para a saída provisória da corrida, estando previsto o regresso para o início do próximo ano lectivo, em Setembro. O protótipo da renovada BUTE deve ser apresentado já em Abril.
Testes em Lisboa e Porto
A actual conjuntura económica influenciou o projecto: apesar de as BUTES terem "cada vez mais utilizadores", existe uma retracção ao nível publicitário, uma vez que as pessoas deixaram de acreditar nos projectos, diz José Amaro. "Consideramos esta saída temporária como um acto de coragem. Queremos melhorar o conceito, ser o Magalhães das bicicletas", contou o administrador da IdeiaBiba.
As BUTES começaram como um projecto exclusivo da Universidade do Minho (UM), onde já existem cerca de 400 bicicletas em circulação. Está previsto a alargamento às academias de Lisboa e Porto, já no próximo ano lectivo, e também a universidades privadas.
A IdeiaBiba pondera a hipótese de apostar, já em Maio, numa sessão experimental (não superior a três meses) para um máximo de 100 alunos por universidade, com excepção da do MInho, de forma a testar no terrenos o novo modelo de bicicleta BUTE".
A Câmara de Aveiro apresentou hoje o projecto "Lifecycle" para sensibilizar a população a usar a bicicleta no dia-a-dia, no âmbito do Programa Europeu da Saúde (PHEA).
notícia RRnotícia Público
"Os apreciadores de um bom passeio de bicicleta podem estar descansados. Em Portugal, apesar das perturbadoras notícias vindas de Paris, onde todo o sistema público de aluguer de bicicletas está a ser reequacionado devido aos abusos e vandalismo, não há motivo para alarmes. Por cá, as coisas têm corrido bem e ninguém pensa em fazer marcha-atrás".
Mais informações: Bicaccion, Colômbia
Life Cycle: “Bicicleta é Vida”, promoção de comportamentos saudáveis de mobilidade, através do uso da bicicleta.
"O objectivo geral do programa europeu (a decorrer entre Junho de 2008 e Maio de 2011) é promover, na sociedade, alterações aos crescentes estilos de vida sedentários e consequentes problemas de saúde, conjugando a actividade física com as rotinas diárias de mobilidade dos cidadãos, em qualquer idade (desde a infância aos cidadãos seniores).
O Life Cycle aponta para a integração de um meio suave de transporte (a bicicleta) como uma rotina física diária e como melhoria da qualidade de vida no âmbito da saúde pública. Pretende-se alterar os comportamentos dos cidadãos nas suas opções de mobilidade e a percepção da importância da actividade física na melhoria dos níveis de saúde, integrando rotinas diárias ou mesmo ocasionais".
Para mais informações ver aqui
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Um projecto muito interessante da CM Aveiro, a acompanhar com muita atenção!
in ONL
" A Câmara apresentou o projecto europeu Life Cycle, a que a autarquia aderiu para a promoção da conjugação da actividade física, com o uso da bicicleta, com a rotina diária".
Um projecto muito interessante a acompanhar com muita atenção!
Extensão aos velocípedes dos benefícios fiscais à aquisição de veículos não poluentes
Mais informação sobre a petição: Transportes: simpatizante da 'bicla' inicia movimento para incluir velocípedes nos descontos do IRS
http://ultimahora.
http://diario.
http://diariodigita
http://quiosque.
http://sol.sapo.
Notícia LUSA
02.12.2008 - 09h23 Lusa
Após conhecer o Orçamento de Estado 2009 (OE2009), juntou elementos num documento que enviou para grupos parlamentares e deputados, além de estar a correr por e-mail, há várias semanas, entre os amigos e os simpatizantes da 'bicla'.
A proposta deste engenheiro aeroespacial - intitulada "Extensão aos velocípedes dos benefícios fiscais previstos para a aquisição de veículos eléctricos pela Proposta de Lei do Orçamento de Estado para 2009" - defendia "uma pequena alteração/clarificação que alargue aos velocípedes os benefícios fiscais à aquisição de veículos eléctricos, como de resto já ocorre em vários países europeus".
O Bloco de Esquerda acolheu a ideia e propôs uma alteração ao OE2009 nesse sentido, que acabou por ser chumbada, pelo que João Branco vai agora "recolher as 5000 assinaturas necessárias para levar o assunto à Assembleia da República"".
Notícia do Ricardo Sobral
link aqui.
será que um dia poderemos realizar um desses aqui, envolvendo CMA, UA, Cineclube Aveiro, ABIMOTA...
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