A Associação Comercial de Aveiro está a dinamizar um conjunto de iniciativas que visam 'reflectir sobre o problema da actividade comercial no centro da cidade e encontrar algumas pistas de solução' enquadradas no mote 'O centro da cidade vende?'. Acho que é uma iniciativa muito meritória e que deve merecer a nossa atenção e apoio.
https://www.facebook.com/ocentrodacidadevende
http://ocentrodacidadevende.blogs.sapo.pt/
SixtyNine Seventy, The Spaces Between: An Urban Ideas Competition
«SixtyNine Seventy has just launched The Spaces Between: An Urban Ideas Competition, inviting design teams from around the world to re-imagine the in-between spaces of Salt Lake City’s downtown, developing them into the connective tissue linking the area’s cultural amenities. Registration deadline: 23 March»
SixtyNine Seventy from Third Sun Productions on Vimeo.
Desenvolvimento e esperança no futuro
Por Norberto Pires
Li com perplexidade dois textos recentes sobre o papel das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) no planeamento e desenvolvimento do país. Estou a falar de uma entrevista concedida pelo presidente do Instituto do Território (IT), Rogério Gomes, ao jornal PÚBLICO (13.02.2012) e um artigo de opinião de Pedro Santana Lopes (ex-primeiro-ministro) publicado no jornal Sol (20.02.2012). Não teriam nenhum interesse, dada a ausência de fundamentação, se não fossem de uma gravidade extrema: "as CCDR são hoje um obstáculo ao desenvolvimento", "tudo ali cai, tudo se atrasa, os processos são obscuros, o incumprimento de prazos é generalizado", "as CCDR não têm capacidade de gestão dos fundos comunitários...", etc.
As CCDR, e escrevo com conhecimento de causa, são constituídas por equipas de profissionais dos mais qualificados da administração pública, sendo consideradas pela generalidade, senão pela totalidade, dos agentes locais e regionais, como motores de desenvolvimento eficazes e respeitados. Na verdade, as CCDR tiram partido das relações de proximidade e conhecimento do território para dinamizar e mobilizar os agentes locais no desenvolvimento de projetos em colaboração que exploram sinergias, aumentam a coesão e resolvem os problemas das populações. Nessa perspetiva, e tendo em conta um determinado modelo de desenvolvimento regional, as CCDR são o local certo para gerir fundos comunitários dedicados ao desenvolvimento regional, à competitividade, aos recursos humanos, à valorização de território e à coesão.
E fazem-no com eficiência? Respondo com dados concretos relativos à CCDR Centro (CCDRC): apresenta resultados de execução (~40%) e de compromisso (~85%) de fundos de comunitários alinhados com a média nacional, e tem conduzido operações de limpeza e de reprogramação desde o início do quadro comunitário, como se esperaria de um bom gestor. Para além disso, iniciou em 2012 a avaliação pública dos investimentos feitos, realizando sessões de apresentação de investimentos e impacto por sub-região (verwww.ccdrc.pt).
Acresce que não conheço na CCDRC nenhum caso obscuro, atrasado, ou em incumprimento. É uma acusação inaceitável, por não ter o menor fundamento. Antes pelo contrário, a CCDRC pauta a sua atividade pela transparência de processos, cumprindo prazos e imprimindo à sua atividade a urgência que a vida dos nossos tempos exige. Disso são testemunha os agentes políticos, económicos e sociais da região. A máxima da CCDRC, assim como de todas as CCDR, é a de trabalhar com todos os agentes da região, aconselhando, sugerindo caminhos de ação, encurtando prazos e agilizando processos, no estrito e rigoroso cumprimento da lei. As CCDR são, nessa perspetiva, mais do que centros de reflexão; são motores de promoção e desenvolvimento regional, trabalhando para uma efetiva cooperação intermunicipal que permitem maximizar as mais-valias resultantes da coordenação da ação dos vários agentes da região. Os centros de ação não se anunciam, mas são antes a consequência dos resultados obtidos.
As CCDR devem ainda contribuir para um modelo de descentralização eficaz, isto é, que tenha por base uma efetiva coordenação de ações e que seja construída passo a passo, procurando resolver os problemas de coesão e assimetria das várias regiões. Nisso, mais uma vez, a CCDRC é também eficaz. Foi capaz de organizar e aprovar o Programa Regional de Ordenamento do Território [do Centro] (PROTC), trabalha em proximidade com freguesias e municípios, aconselhando e dando assistência com PDM, finanças, aspetos jurídicos, etc. Produz informação regional que sistematiza a atividade da região, pois sabe que a informação é crítica para uma boa decisão e/ou opinião. Nessa perspetiva, é muito importante referir o DataCentro, o Boletim Trimestral e as várias publicações temáticas e setoriais que produzimos.
Na CCDRC estamos a preparar o próximo quadro comunitário, começando, justamente, por estudar qual a melhor organização sub-regional que permitirá ser mais eficiente na captação de fundos comunitários que ajudem a desenvolver de forma mais rápida e eficiente a região que servimos. O Horizonte 2020 exige uma reorganização das sub-regiões NUTSIII, ganhando dimensão, o que queremos fazer com propostas tecnicamente bem fundamentadas.
As CCDR só servem para complicar? Não, se queremos um desenvolvimento sério, equilibrado e bem sustentado. Agora que complicam a vida de certos artistas, lá isso complicam. E ainda bem.
A Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC), com o apoio da consultora Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), encontra-se a elaborar o diagnóstico da Oferta e Procura de Bens Culturais na Região Centro, integrado no Programa de Modernização Administrativa dos Serviços da Direcção, no sentido de melhorar e potenciar a sua relação com as entidades regionais do Sector Criativo e Cultural.
O Programa visa posicionar a instituição como o motor de um novo ciclo de Criatividade e Inovação Cultural na Região, através da aposta nas novas tecnologias como ferramentas chave na aproximação dos cidadãos à Cultura e para a mobilização estratégica das dinâmicas culturais. Nesse sentido, assume-se o desafio de agilizar e desmaterializar processos e procedimentos, no quadro da Sociedade da Informação e do Conhecimento, para o desenvolvimento de um conjunto de acções complementares e interdependentes que, com enfoque nos agentes culturais e no público em geral, ditarão uma progressiva aproximação destes à entidade responsável pela gestão do universo cultural regional.
INQUÉRITO 1 (OFERTA)
Reconhecendo o papel da sua instituição/organização no quadro regional da oferta cultural, gostaríamos de solicitar o seu contributo através da resposta a um breve questionário sobre a cultura na Região Centro.
Clique aqui para abrir a página do inquérito. (oferta)
INQUÉRITO 2 (PROCURA)
Com o enquadramento atrás referido torna-se fundamental a auscultação do público regional para melhor caracterizar a procura existente. Para chegar ao público e assim conseguirmos um número de respostas que nos permita ter uma amostra adequada, tomamos a liberdade de solicitar o vosso auxílio no sentido de, nos canais de divulgação e promoção das vossas actividades, disponibilizar o texto e link que enviamos em baixo e que permitirá a participação de todos os interessados
Clique aqui para abrir o questionário da procura por bens culturais. (procura)
"Foster + Partners and Berg Arkitektkontor, part of C.F. Møller Architects, have been appointed to design a master plan for the heart of Stockholm, transforming the waterfront area of Slussen from an urban aberration to a popular destination. The proposal will bring new life to the area, linking the islands of Södermalm and Gamla Stan and stripping away the layers of history to reclaim a valuable city quarter".
Mais informação aqui
...
Como dar vida a um centro de uma cidade? Como transformá-lo num espaço de animação urbana ('a popular destination')? Como valorizar as qualidades físicas do território? Como introduzir as adequadas funções de lazer? Será que isto se resolve encomendando um 'projecto urbano'?
JCM
"Sitra, the Finnish Innovation Fund, and the city of Helsinki are launching an international competition for building a sustainable and innovative block in the Western Harbor of Helsinki. This competition is a search for teams that can provide an architecture of solutions".
Vale a pena conhecer
o conceito (http://www.sitra.fi/en/News/MainNews/jätkäsaari_en.htm)
a metodologia (concurso - http://www.low2no.org/competition/)
os meios disponibilizados (webcast - http://webcast.magneetto.com/sitra/pages/29)
Internacional
Aveiro
Media Aveiro
Cidadania
Actualidade
Cidades
Clube dos Amigos e Inimigos da Dispersão
Cultura e Criatividade
Mobilidade