Aveiro, 2 de Abril 2013, 15-18h, Teatro Aveirense
Tecnologia e Ciência. Ainda vamos a tempo de ser a Califórnia da Europa?
40 anos Expresso
Partilhando histórias sobre o engajamento cívico em Aveiro através do uso das novas tecnologias [uma (pequena) homenagem ao trabalho cívico dos moradores do Alboi, da Plataforma Cidades, do movimento de cidadãos por Aveiro (Ponte Pedonal) e, claro, dos Amigosd'Avenida]
JCM
'Social media technologies create a context in which citizens can have access to more detailed information and, through a collective dialogue, mutually share and develop their sights effectively in order to form quality local public policies'
Mota, José Carlos, Santinha, Gonçalo, ‘Social media and civic engagement: Discussing the case of Aveiro, Portugal’, European Journal of ePractice · www.epracticejournal.eu - Nº 16 · June/July 2012 · ISSN: 1988-625X
O artigo pode ser lido em: http://www.epractice.eu/en/document/5377051 e a revista completa em formato eletrónico (vol. 16) no seguinte link: http://www.epractice.eu/files/Journal_Volume%2016-Final_0.pdf.
'A artshare é um projecto vocacionado para a investigação e aplicação de novas tecnologias enquanto ferramentas de expressão artística. O seu campo de acção passa também pela promoção e produção de eventos de arte performativa, instalações, workshops, conferências, acções de sensibilização e outras de interesse pedagógico'.
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Aqui está um projecto que se enquadra de forma perfeita no espírito do 'Manifesto pela qualificação e animação do espaço público' que os Amigosd'Avenida produziram no ano passado.
Recordo que um dos seus princípios referia que se deveria 'aproveitar o espaço público como veículo de divulgação e promoção da actividade artística, cultural e de divulgação científica' e para 'divulgar a qualidade e diversidade de recursos artísticos, culturais e científicos da cidade, tirando partido das novas tecnologias' [Ponto 8].
Num momento em que a autarquia concluiu um concurso de ideias para a animação do espaço público, e que se desenvolvem um número relevante de iniciativas de animação (Parque da Sustentabilidade, Rossio, Praça do Peixe), julgo que seria oportuno que se iniciasse uma discussão sobre o que devem ser os princípios fundamentais de uma 'política de animação do espaço público'.
Essa definição é relevante por três razões. A primeira, é para evitar que se desenvolvam um conjunto de iniciativas desgarradas, excessivas, em alguns casos penalizadoras da qualidade dos espaços e das vivências da cidade, e cujos resultados ficam muito aquém das expectativas ou das necessidades. A segunda, é para tirar partido dos recursos únicos que a cidade soube criar, atrair ou fixar (e que a diversidade de agentes culturais e criativos que temos falado tão bem exemplifica). A última, é para que a cidade se afirme a nível nacional como um centro que sabe criar as condições para o surgimento de outros projectos nestes domínios (articulação entre tecnologia, arte e ciência).
Julgo que esta é uma questão relevante para o futuro da cidade e que brevemente deveria entrar na agenda de discussão das políticas para a cidade.
JCM
Enquanto algumas cidades se organizam para se afirmarem no quadro nacional e internacional (vide exemplo de Guimarães Capital Europeia da Cultura), outras vão actuando de forma mais ou menos voluntarista nessa afirmação.
Aveiro é uma cidade que dispõe de vários exemplos de actuação concertada nesse domínio. A Universidade, as associações empresariais e várias empresas exportadoras têm vindo a desenvolver um papel relevante na afirmação internacional da nossa produção técnica e científica.
No domínio cultural, a cidade tem também alguns exemplos que devem justificar a nossa atenção. José Sacramento, um conhecido galerista Aveirense, é um bom exemplo dessa situação. O seu papel no intercâmbio cultural entre Cuba e Portugal deve merecer o nosso respeito e admiração.
O último exemplo dessa actividade consiste na organização de uma exposição do artista plástico Mário Silva em Havana, que abrirá as suas portas no próximo dia 23 de Outubro de 2009 no Taller de Gráfica Experimental de La Habana. A exposição tem o sugestivo título “El pan que el diablo amasó”.
Não seria interessante, que a exemplo de outras experiências, a internacionalização da cidade fosse pensada ligando ciência, economia e cultura?
JCM
"Reveladas evolução, vida sexual e raízes da perigosidade de fungos que infectam humanos"
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1385112&idCanal=13
"Em um dos cantos do parque, sete bancadas recebem experimentos científicos. Ao seu redor, pessoas de todas as idades observam e interagem com as respostas a questões simples do seu cotidiano. Esta é a primeira impressão que deixa o projeto Arte e Ciência no Parque, coordenado pelo professor Mikija Muramatsu, do Instituto de Física (IF) da USP. Programação
A cada encontro - sempre nos finais de semana, e em parques públicos de São Paulo - são realizados de maneira alternada cerca de 30 experimentos. A decomposição da luz branca em um prisma, o funcionamento das máquinas fotográficas e do corpo humano são algumas das explicações dadas aos visitantes do projeto.
Segundo Muramatsu, no início há um certo receio na hora de se aproximar das bancadas. Os visitantes chegam a duvidar de que tais experimentos possam ser realizados ali, ao ar livre. Mas a grande participação das crianças e o estímulo dos monitores quebra um pouco do gelo. Passado o contato inicial, a vontade toma conta dos participantes, que querem ver tudo de perto e de uma só vez.
A idéia principal do Arte e Ciência é este estímulo ao conhecimento científico produzido na universidade. A vertente "Arte" é representada nas oficinas, que deixam as crianças imersas em dobraduras, aviõezinhos e instrumentos musicais.
Segundo o professor do IF, os resultados do projeto se traduzem em diferentes campos. Muramatsu e os outros coordenadores - os docentes Cecil Chow Robilotta, também do IF, e Maria Inês Nogueira, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) - esperam que as pessoas venham de diferentes partes da cidade e se sintam estimuladas a aprender ciência e desenvolver sua criatividade; a meta principal é que o acesso ao mundo da pesquisa seja facilitado.
O caráter inovador da iniciativa está no movimento dos experimentos por toda a cidade, funcionando como uma espécie de museu itinerante. A difusão da ciência fora do meio acadêmico, além dos museus, está em uma política de "levar a Universidade até o público, não esperar o contrário", conta Muramatsu. Os experimentos itinerantes são interdisciplinares, abordando física, biologia e artes.
O Arte e Ciência prosseguirá por cerca de dois anos. O projeto já passou por três parques, e no próximo fim de semana (dias 11 e 12) estará no Parque Cemucam (Rua Mesopotâmia, s/nº, Cotia, no km 25 da Rodovia Raposo Tavares), das 10 às 16 horas.
Estão programadas passagens pela Escola Municipal de Ensino Fundamental Campos Salles (São João Clímaco) e pelo Parque da Independência (Ipiranga)".
Mais informações: http://www.fig.if.usp.br/~aciencia/index.htm.
Informação enviada por Paulo Trincão "Nas metrópoles modernas há factores de desenraizamento que resultam de não sabermos a história do chão na nossa rua, ou dos monumentos alcançados pela janela do carro quando vamos para o trabalho. Ou ainda a origem de certa toponímia e a personalidade representada na estátua de um largo. Como a tradição de um restaurante e o cheiro de uma árvore, durante um passeio dominical. Sendo um dos produtos do PROJECTO MARCAS DAS CIÊNCIAS E DAS TÉCNICAS PELAS RUAS DE LISBOA, este sítio fornece instrumentos que propiciem bons hábitos de descoberta e momentos de bem-estar, fornecendo pistas para sentir o pulsar dos bairros históricos lisboetas, num melhor e mais perdurante aproveitamento científico e técnico, e, por isso mesmo, também cultural".
“The new “life” of the schooner Argus”
É mesmo verdade! O Argus está a chegar! É necessário estar atento porque a chegada de um “parente” destes não acontece todos os dias!
Milagre, milagre, pensarão muitos, mas não foi. Os milagres não se explicam e este regresso tem uma explicação feita de “convicções e de ânimo, com rumo certo, sem nunca pôr uma causa a premente necessidade de preservar o que de melhor tem o património náutico português, tão necessário para alimentar a memória e a identidade, imprescindíveis para quem quer ter um futuro sustentável como a Pascoal!”.
Pois é, foi a Pascoal outra vez, que imbuída do espírito Santa Maria Manuela (que está aqui, está aí) foi a Arruba (Antilhas Holandesas) resgatar o Argus.
Para aqueles que embora amigos do mar, não navegam na Net, vou contar-vos um pouco dessa história, que seguramente, passará para a História.
“São 12.00horas, vai começar o leilão!
Em holandês (apenas com breves pontos de situação em inglês) e entre advogados. Volvidos quinze minutos de grande ansiedade, cai o martelo: o “Polynesia”, o nosso “Argus”, regressa a mãos portuguesas, através da Pascoal!
A 22 de Janeiro de 2009 dá-se início a uma nova campanha, a uma nova viagem, para o “Polynesia”, o nosso “Argus”!
O armamento foi muito complexo quer sob o ponto de vista jurídico-financeiro, quer operacional. Um mar de complexidades, vagas traiçoeiras e necessidade de fazer capa quando havia pouco tempo para chegar ao “banco”…
Constitui-se uma tripulação especial: a equipa da Pascoal do costume, turistas, entidades bancárias e seguradoras portuguesas e algumas estrangeiras, agentes locais… tudo em tempo recorde, mesmo a tempo de chegar ao leilão e arrematar o navio!
O “Polynesia”, o nosso “Argus”, tornado famoso por Alan Villiers no seu livro “A campanha do Argus” (“The quest of the schooner Argus”) dado ao prelo em 1951 e traduzido em 12 idiomas, no ano em que celebra os seus 70 anos de vida (1939-2009), vai regressar
Infelizmente, não o tempo mas o abandono do anterior armador, obriga a que o navio tenha de regressar a reboque.
Preservar este navio, significa também, em espaço vivido, uma grande homenagem a gerações de tripulações, do capitão ao moço, de Caminha à Fuzeta e aos Açores, intérpretes reais da “Faina Maior”, a corajosa e dura pesca do bacalhau à linha com doris de um só homem!
Começa agora “The new quest of the schooner Argus”!
Este é o início da história que nem Alan Villiers sonhou escrever e, o que agora vos conto, não passa da primeira página. As outras, sobres viagens imaginadas nos mares da cultura e da ciência, nas ondas do turismo, e nas vagas do lazer, ainda estão por lavrar.
Aos poucos, se vai construindo uma nova realidade, uma nova actividade económica, onde só quem conhecer o passado, poderá ter futuro; o turismo cultural de vocação marítima.
Há já quem atribua o milagre do regresso do Argus, a Santa Maria Manuela, que embora nunca tendo sido santa, muito contribui para esta reunião.
Já se consta por aí que desde hoje, muitos são os que permanecem dia e noite na Barra à espera da entrada do Argus.
Pelo sim e pelo não, eu vou estar de olho vivo!
“Em 1929 Alan Villiers, estava a bordo do Grace Harwar. Um dos oficiais tinha enlouquecido, outros tripulantes tinham morrido, os restantes tinham escorbuto e estavam ainda a mil milhas do destino. No entanto, quando avistaram um bacalhoeiro português um dos marinheiros terá dito: «as coisas estão mal pela Europa toda, hoje em dia, mas vocês nunca se metam num barco com eles. Aqueles portugueses usam Dóris de um homem só. Afastem-se deles!»
Filipe d'Avillez
O Português que se Correspondeu com Darwin
Paulo Renato Trincão
Nº de páginas: 132
Ano de Edição: 2009
ISBN: 978-989-616-301-3
teatro é uma bela maneira de fazer cultura científica, uma bela maneira de, através da arte, levar a ciência – neste caso, a história da ciência – ao grande público, mostrando quais são e como são os seus processos e caminhos. Se Darwin é hoje um nome bem divulgado, Francisco de Arruda Furtado não será ainda suficientemente conhecido dos portugueses. Ele, que foi uma excepção à regra do atraso científico, merece sê-lo, em particular dos jovens interessados pela ciência. Tal como ele, embora longe da ciência, quem for suficientemente curioso, esteja onde estiver, poderá aproximar-se dela, pois tem-na ao seu alcance. Como a peça sugere, basta ser curioso. E pode sempre haver um sábio contemporâneo que lhe responda…» in «Prefácio» Esta obra, em forma de peça de teatro – que se quer lida e se exige representada em palco –, em boa hora escrita por um divulgador de ciência, não por acaso geólogo e Doutor em Paleobiologia, coloca a cultura científica no palco, o que só pode ser positivo. Através dela podemos ver quem foi Charles Darwin. Geólogo? Biólogo? E também ter uma ideia sobre o impacto que as ideias de Darwin tiveram no Portugal do século XIX. Na comunidade científica de então, produziu-se uma tese de doutoramento, pelo ilustre biólogo e botânico Júlio Henriques, por muitos e longos anos voz científica quase única, o que convenhamos é muito fraco pecúlio para tanto potencial argumentativo, para tal revolução estruturante do pensamento biológico e, por que não, filosófico. No entanto, anos antes de Júlio Henriques e num contexto informal, houve um português, amanuense de profissão, curioso, observador e estudioso atento de coisas da Natureza, de seu nome Francisco de Arruda Furtado, que se correspondeu com Darwin. Pelo que sabemos dos escritos de Darwin, cujas cartas com Arruda Furtado são aqui traduzidas e apresentadas, foi o único português com que trocou correspondência. Sabendo-se que Darwin fazia questão de sempre responder a cada carta que recebia, esta pode ser uma medida do acolhimento das ideias de Darwin no Portugal do séc. XIX. AMADEU SOARES, Prof. Catedrático, Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro
"A ideia é de interdisciplinaridade, de elo de ligação. Partindo do território das artes dialogar com saberes que não estão nesse território", revelou à Lusa Abílio Hernandez Cardoso, professor da Faculdade de Letras da UC e director da nova instituição. A sua vocação será a reflexão científica interdisciplinar no domínio das artes e o desenvolvimento do espírito criativo em diálogo permanente com os diversos saberes cultivados na UC.
Segundo Abílio Hernandez Cardoso, antigo director da Coimbra Capital Nacional da Cultura, o Colégio das Artes propõe-se romper com a ideia de instituição universitária "fechada no seu casulo". Os saberes científico-
-tecnológicos, da Filosofia, do Direito, da História, da Antropologia, ou da Arquitectura, poderão estabelecer elos de contacto com a reflexão artística, mas também com o exterior ao mundo universitário, com as práticas artísticas e os artistas.
"É algo de inédito na universidade portuguesa, a articulação do trabalho de investigação e ensino estritamente académico e ligar isto à prática artística contemporânea, trazendo para aqui grandes nomes da arte nacional e internacional", sublinhou o director da instituição. A intenção é convidar artistas a desenvolver projectos, em seminários e oficinas, no âmbito dos estudos de pós-graduação dirigidos a alunos de doutoramento e mestrado e a artistas com currículo relevante.
O Colégio das Artes terá uma área expositiva com cerca de 600 metros quadrados. Mediante um protocolo em negociação com o Museu de Serralves, serão aí realizadas exposições temporárias daquela fundação do Porto, permitindo aos alunos partir da reflexão teórica para a elaboração de trabalhos sobre esse acervo expositivo".
Notícia Ciência Hoje
"Segundo o estudo automóvel do Observador Cetelem, os portugueses são os que possuem uma maior consciência ambiental, o que é revelado através de dados que indicam que 12 por cento dos portugueses se sente plenamente responsável pela poluição provocada pelo seu automóvel".
Nas últimas quintas-feiras do mês vai haver cinema comentado na Secção Autónoma de Ciências Sociais, Jurídicas e Políticas da UA (SACSJP).
«Fight Club», a primeira fita do «CiênciaPelícula», exibe-se na quinta-feira, 19 de Fevereiro, pelas 16h30, na Sala 12.3.12 da SACSJP, e conta com o comentário do doutorando
Política e arte são áreas da actividade humana que sempre se confundiram. O cinema não fugiu à regra contendo, em cada manifestação, da mais singela há mais complexa, formas de pensar e representar o fenómeno do poder.
Trazer à superfície essa relação, descobrindo entrelinhas e interacções entre o político e o cinema, assim como possibilitar um olhar diferente a quem estuda Ciência Política, é o que se propõe a iniciativa, a decorrer nas últimas quintas-feiras do mês.
A primeira edição do «CiênciaPelícula» realiza-se esta quinta-feira (19 de Fevereiro) pelas 16h30, na Sala 12.3.12 da Secção Autónoma de Ciências Sociais, Jurídicas e Políticas. «Fight Club» é o filme exibido na sessão inaugural que terá como comentador o doutorando da UA
Noticia disponível em: www.ua.pt/csjp
Mais informações: Fábrica da Ciência
Artigo de Isabel Pires de Lima, "Os novos cartazes do Douro" JN 4FEV
"Para além da valia científica do que se estuda no parque(s) (Coa, Aveiro, nota Am'Av) e se estudará no(s) museu (Coa, Douro, Aveiro, nota Am'Av), eles só serão sentidos como fonte de desenvolvimento para a região se forem acompanhados por outros incentivos ao crescente turismo cultural e ambiental: oferta diferenciada de alojamento e gastronomia, de produtos da terra ligados a saberes e sabores tradicionais, de experiências da natureza, de transportes por via terrestre, fluvial e ferrovia, etc.. Ora, tudo isto exige, como ficou dito, investimento subordinado a critérios inovadores e políticas transversais coordenadas.
Museu e parque, se não quiserem ter a vocação de "coisa" de elites para elites, terão de encontrar ... um modelo de gestão que integre os sectores da Ciência, Ambiente e Turismo, para além das autoridades municipais".
foto e notícia Ciência Hoje
Alerta para o aquecimento global
"Uma escultura com um urso polar e a sua cria num iceberg subiu o rio Tâmisa numa campanha de sensibilização para o aquecimento global. A escultura com mais de quatro metros e meio foi levantada e puxada por uma série de barcos contra a corrente para passar na Tower Bridge e no edifício do Parlamento inglês".
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