"A MainSide, o grupo imobiliário que detém os 23 mil metros quadrados do complexo industrial onde funciona hoje a LX Factory, enquanto espera pelo Plano de Urbanização de Alcântara, decidiu rentabilizar activos, contribuir para a dinâmica cultural da cidade e prestigiar a zona onde no futuro espera construir e comercializar a bons preços apartamentos para habitação.
O facto de se tratarem de grandes edifícios industriais que não podem (ainda?) ser alvo de intervenções de monta, acabou por direccionar definitivamente o projecto para as áreas criativas. Arrendando temporariamente (os contratos são de 5 anos mas podem ser denunciados antes caso o Plano avance) a bons preços, a LX Factory instala agora cerca de 50 empresas da área da publicidade, cinema, moda, design, audiovisuais, bem como ateliers de artistas. O potencial de sinergias criadas é óbvio para todos os que trabalham no sector. É o grande trunfo da LX Factory. Foi assim lançado um ciclo virtuoso e apareceu um cluster criativo, perfeitamente integrado no tecido urbano, capaz de revitalizar toda a área envolvente e contribuir para a dinamização social, cultural e económica da cidade". artigo de Bernardino Aranda
"As iniciativas dos cidadãos têm lugar numa festa (Comemorações 250 anos) que se quer de todos. Resta pois solicitar que, do orçamento destinado a este evento, seja disponibilizado a parte que apoia as tais culturas urbanas. Se isso não acontecer, torna-se claro que as comemorações procuram mais apurar as marcas do genético aveirense, do que tornar esta cidade criativa, não no futuro, mas já."
Artigo de opinião de Paulo Trincão, hoje no Diário de Aveiro
No início da semana passada a Assembleia Municipal de Aveiro aprovou, por unanimidade, a adesão do município à Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas.
Na mesma semana realizou-se em Óbidos a conferência “Clusters Urbanos Criativos”, o primeiro evento nacional organizado no âmbito das comemorações do Ano Europeu da Criatividade e da Inovação cujos objectivos passam por "promover a criatividade junto de todos os cidadãos enquanto motor de inovação e factor essencial do desenvolvimento de competências pessoais, profissionais, empresariais e sociais, contribuir para o intercâmbio de experiências e boas práticas, estimular a educação e a pesquisa e promover o debate político e o desenvolvimento".
Como alguém disse, o QREN está aí à porta e (se calhar) já vamos atrasados... Mas o dinheiro também não é tudo!
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