Mayors William Wynn and and António Costa, of the cities of Austin and Lisbon, respectively, will be presiding over the launch of the Creative Cities Network in the Portuguese capital on July 7th at the Portuguese Pavilion at Parque das Nações.
For more information go to http://creativecitieslisbon.org/
A Assembleia Municipal de Aveiro discute amanhã a adesão da CMA à Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas.
Era muito importante que se aproveitasse essa discussão, e a circunstância de se comemorarem neste ano os 250 anos da cidade e o Ano Europeu da Inovação e Criatividade, para dinamizar uma reflexão sobre as políticas de apoio e estímulo às actividades criativas da cidade.
Num momento em que os sinais da crise se instalam uma aposta nesta área pode ser mobilizadora de um conjunto de dinâmicas e iniciativas e ajudar a projectar a cidade de Aveiro no contexto nacional.
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Vale a pena estar atento à forma como outros municípios se têm vindo a organizar para responder ao mesmo desafio ...
Conferência Internacional
Creative Clusters in Small Urban Centers: Challenges and Opportunities
22 de Janeiro de 2009 – Óbidos (Auditório Municipal da Casa da Música)
A rede CREATIVE CLUSTERS – “Clusters Criativos em Áreas Urbanas de Baixa Densidade”, foi aprovada no âmbito do Programa URBACT II da União Europeia e é liderada pelo Município de Óbidos [http://urbact.eu/thematic-poles/growth-and-jobs/thematic-networks/creative-clusters/presentation.html].
A rede tem como objectivo essencial promover a troca de experiências e melhores práticas e propor recomendações políticas e planos de acção para o desenvolvimento das indústrias criativas e a atracção e retenção de talentos em centros urbanos de pequena e média dimensão. O pressuposto da iniciativa é que a criatividade pode constituir-se como o motor do desenvolvimento de áreas de baixa densidade e não apenas de grandes cidades. Uma das intenções da rede é levar esta mensagem aos decisores políticos a nível regional, nacional e europeu, nomeadamente dando contributos para o “Livro Verde para as Indústrias Criativas” em elaboração pela Comissão Europeia no âmbito do “Ano Europeu para a Criatividade e Inovação
Neste sentido, os parceiros da rede encontram-se a organizar a Conferência de Lançamento da iniciativa com a designação “Creative Clusters in Small Urban Centers: Challenges and Opportunities” que terá lugar em Óbidos, no dia 22 de Janeiro de 2009. Em simultâneo, encontra-se a ser organizado um “Encontro de Autarcas” que contará com a presença de autarcas portugueses e dos autarcas europeus participantes na rede, com vista à assinatura de um “Pacto para a Criatividade”.
A organização convida todos os autarcas portugueses para subscreverem “A Carta de Óbidos”.
notícia enviada pelo João Margalha
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in http://in-ner-city.blogspot.com/
27 NOV 18.30H FAUP
"Falar em cidade criativa implica, desde logo, denotar o papel da cultura, construindo um novo olhar sobre o contexto urbano, que permita ultrapassar as suas limitações, tornando-o mais agradável e desejável. Torna-se relevante compreender e intervir na cidade através do seu principal recurso: as pessoas e as suas qualidades e características. É a partir da criatividade de cada um e da combinação de criatividades múltiplas que se pode transformar a cidade num local melhor, num meio criativo e é neste sentido que o espaço público e, mais concretamente, o centro das cidades se assume como locus de criatividade e inovação. A ele está inerente a ideia de descoberta, de alargamento de horizontes, a ideia de desconhecido, de surpresa, experimentação e aventura. Além disso, também as oportunidades existentes nestes contextos espaciais surgem como estímulos à criatividade. Pense-se, por exemplo, naquelas que se relacionam com a pesquisa e a educação, com os canais de comunicação ou com aspectos culturais, que geram inspiração, auto-confiança, debate e troca de ideias, para além de criarem uma imagem da cidade capaz de atrair pessoas com “qualidades criativas”. Afinal, a criatividade não surge do nada. Pelo contrário, tem associada uma série de factores que, em interacção, contribuem para a sua emergência, desde factores mais pessoais, a factores mais colectivos; factores concretos e factores mais inteligíveis. Assim, parece pertinente desenvolver uma nova literacia urbana, isto é, uma nova forma de pensar a cidade, caracterizada por um carácter holístico e completo, agregador de diferentes contributos e modos de compreensão e interpretação da vida urbana. No âmbito desta nova literacia, ganha destaque a figura da “cidade aprendiz” ou da “cidade que aprende”. De facto, a cidade do futuro é uma cidade que aprende com as suas experiências e com as experiências dos outros, compreendendo-se a si mesma e reflectindo constantemente sobre essa compreensão. É, por isso, também uma cidade reflexiva. Qualquer cidade pode ser uma cidade que aprende, que é criativa na forma como lê e interpreta a sua situação e no modo como encontra soluções para os seus problemas. É essencial que a aprendizagem assuma um lugar central nas actividades da cidade para que as pessoas possam continuar a desenvolver as suas capacidades. O desafio é promover as condições para que tal ocorra. Uma cidade que aprende não é apenas uma cidade cujos membros têm elevadas competências. Mais do que isso é uma cidade em que as pessoas e as organizações são encorajadas a aprender sobre as condições em que vivem e sobre as suas transformações, é uma cidade que aprende a mudar as condições da aprendizagem democraticamente e, acima de tudo, é uma cidade que aprende a aprender, mobilizando a reflexividade como instrumento central da imaginação e inovação".
Fazer memória é um passo indispensável para uma reflexão conjunta sobre os desafios futuros.
No entanto, o José Carlos Mota evidencia uma questão fundamental que deveria constituir o mote do próximo ano. As comemorações dos 250 anos da elevação da Cidade de Aveiro constituem uma oportunidade única para mobilizar a comunidade em torno das questões que realmente importam: o FUTURO da Cidade.
Este deve estar assente em três pilares fundamentais (veja-se, a este propósito, a reflexão proposta a propósito da Batalha de Aljubarrota): a identidade e a memória; a comunidade - mobilizar os aveirenses em torno de projectos partilhados; e uma visão de futuro: para quê, como e quando.
Olhar para o passado sem descobrir o seu potencial de futuro é tornar-se refém da memória. Evitá-lo passa por Aveiro saber utilizar esta oportunidade para se mobilizar em torno de alguns pressupostos simples:
As comemorações dos 250 anos de Aveiro podem, assim, constituir um lugar de antecipação.
Notícia do Público
Projectos no valor de 13 milhões de euros
A candidatura das câmaras é liderada por Óbidos. "O objectivo é que surja uma rede urbana de vilas e cidades de pequena e média dimensão que mostre que Portugal acompanha o movimento europeu de cidades criativas", afirmou hoje Telmo Faria, presidente da câmara de Óbidos.
O autarca, que hoje esteve reunido em Óbidos com os presidentes das outras câmaras municipais, disse que "está provado que noutros países do Norte da Europa este tipo de indústrias tem contribuído para regenerar economicamente algumas cidades contribuindo para o aumento do Produto Interno Bruto".
Em Portugal, a ideia é também "cumprir o Plano Tecnológico" nacional criando condições para que a economia das indústrias e "clusters" criativos tenham mais peso, sustentou.
Telmo Faria explicou ainda que fazem parte das indústrias criativas não só os artistas mas outros profissionais tais como os arquitectos, publicitários, profissões ligadas ao design, à investigação científica ou até à gastronomia.
O autarca acredita que se trabalharem em rede, "é possível atrair a classe criativa a cidades e vilas de média dimensão" desde que "haja condições como boas políticas de ordenamento do território ou actividades culturais como acontece com as que integram o projecto".
A candidatura envolve uma área onde residem 300 mil pessoas e deverá estar aprovada até ao final do ano. Telmo Faria disse que os municípios já estabeleceram protocolos de colaboração entre si. A próxima reunião de trabalhos sobre a rede realiza-se em Guimarães.
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