'Aromas dos campos portugueses recuperam fórmulas antigas'
Carolina Mota, Jornal da Tarde, RTP1
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2.ª parte do Jornal da Tarde da RTP1 - ao minuto 7:44
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Arte & Ciência de mãos dadas!
'A cidade de Coimbra vai ser o cenário, entre ao próximos dias 18 de Julho e 8 de Agosto, de um Festival inédito que, de forma transversal e em torno de um tema genérico propiciará a confluência dos olhares de diferentes formas estéticas e expressivas.
No mundo ocidental os festivais de verão dedicados à música, ao cinema, ou ao teatro fazem parte integrante de tradicional oferta cultural, com reconhecidos reflexos nos fluxos turísticos de qualidade.
Estes festivais constituem para as cidades e regiões em que ocorrem, a oportunidade de atrair um público simultaneamente interessado em conhecer as riquezas naturais, culturais e patrimoniais da região e na apropriação actual, por diferentes formas de matérias plásticas e linguagens (pelas chamadas artes) das temáticas mais complexas, das questões mais profundas, que suscitam e estimulam a necessidade de comunicação entre os homens.
Também é, para as populações desses centros geográficos, um tempo de fruição de manifestações de criatividade oriundas de outras terras, outros lugares, como contraponto à especificidade da criação local que, independentemente da sua valia, já está presente ao longo de todo o resto do ano.
O que a proposta da Fundação Inês de Castro tem de inovador e potencialmente mais atraente para a generalidade do público, ao realizar anualmente um Festival das Artes (que cremos sem precedentes em Portugal), é o de fazer confluir num mesmo período circunscrito no tempo, olhares de diferentes formas estéticas e expressivas sobre um mesmo tema, assim alargando a sua atractividade a franjas mais amplas e diversificadas de público.
Para a primeira edição do Festival das Artes, decidiu a Fundação Inês de Castro que o tema aglutinador seria “A Noite”, sob o título genérico de “Transfigurações da Noite”'.
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notícia JN
"Coimbra já é criativa e empreendedora, mas falta-lhe ser "bairrista", mostrar os seus valores nas áreas da inovação e do empreendedorismo, defende o presidente do Coimbra Inovação Parque (iParque), Norberto Pires.
O também professor universitário falava, ontem, na apresentação de "Coimbra Criativa e Empreendedora'09", no Pavilhão Centro de Portugal. A iniciativa, que se estende até Dezembro, quer mostrar a cidade como pólo de criatividade ligada à inovação e ao empreendedorismo. Coincide com a abertura do iParque - um dos parceiros - e com o Ano Europeu da Criatividade e Inovação. Dar a conhecer a zona Centro - em especial, Coimbra - é uma das metas do projecto, orçado em 75 mil euros. "De alguma maneira, temos de ser bairristas", disse, a esse propósito, Norberto Pires. "Sempre me impressionou o facto de Coimbra não ser bairrista. A ausência de bairrismo tem consequências, nomeadamente esta: ter coisas muito interessantes e dar mais valor às de fora", esclareceu depois, à margem da sessão. Aliás, entre as actividades previstas está a apresentação de 25 produtos que nasceram na cidade e se tornaram líderes de mercado, a nível internacional, nos seus nichos. Acontece em Junho. Também haverá tempo para analisar as razões por que determinadas ideias falharam, mais adiante, em Novembro. Até ao final do ano, cada mês é dedicado a um tema. Empreendedorismo, Incubação, Formação e Emprego são exemplos. Pelo meio, há conferências com nomes fortes da área (inclusive internacionais), workshops e concursos de ideias de negócio. Mas o conimbricence comum não é esquecido. O "Autocarro da Inovação", por exemplo, foi pensado para o levar, numa visita de apenas 45 minutos, aos locais onde a inovação tem lugar. O presidente da Câmara, - "uma autarquia só por estupidez é que podia não estar nisto", disse -, centrou-se na valorização dos valores existentes, nas áreas da inovação e do empreendedorismo, cortando com "a cidade emoldurada numa fotografia do século passado". "Na cadeia que vai da produção de saber à sua aplicação em local empresarial para o desenvolver, já não nos falta nada", referiu Carlos Encarnação. Já o vice-reitor da Universidade de Coimbra (também parceira) manifestou-se crente de que a iniciativa "vai perdurar muito para além de 2009". Pedro Saraiva concretizou: "Estamos a lançar as sementes de mais uma década de evolução, em Coimbra, como grande pólo de referência nas áreas da inovação e empreendedorismo"".
"A ideia é de interdisciplinaridade, de elo de ligação. Partindo do território das artes dialogar com saberes que não estão nesse território", revelou à Lusa Abílio Hernandez Cardoso, professor da Faculdade de Letras da UC e director da nova instituição. A sua vocação será a reflexão científica interdisciplinar no domínio das artes e o desenvolvimento do espírito criativo em diálogo permanente com os diversos saberes cultivados na UC.
Segundo Abílio Hernandez Cardoso, antigo director da Coimbra Capital Nacional da Cultura, o Colégio das Artes propõe-se romper com a ideia de instituição universitária "fechada no seu casulo". Os saberes científico-
-tecnológicos, da Filosofia, do Direito, da História, da Antropologia, ou da Arquitectura, poderão estabelecer elos de contacto com a reflexão artística, mas também com o exterior ao mundo universitário, com as práticas artísticas e os artistas.
"É algo de inédito na universidade portuguesa, a articulação do trabalho de investigação e ensino estritamente académico e ligar isto à prática artística contemporânea, trazendo para aqui grandes nomes da arte nacional e internacional", sublinhou o director da instituição. A intenção é convidar artistas a desenvolver projectos, em seminários e oficinas, no âmbito dos estudos de pós-graduação dirigidos a alunos de doutoramento e mestrado e a artistas com currículo relevante.
O Colégio das Artes terá uma área expositiva com cerca de 600 metros quadrados. Mediante um protocolo em negociação com o Museu de Serralves, serão aí realizadas exposições temporárias daquela fundação do Porto, permitindo aos alunos partir da reflexão teórica para a elaboração de trabalhos sobre esse acervo expositivo".
Notícia Público
"Têm fama de espaços perigosos e pouco aconselháveis. As entradas são adornadas com louro, as mesas em madeira velha e o ar cheira a morcela frita e a sardinha. Já perderam o fulgor de outros tempos, mas agora a Câmara de Coimbra quer colocá-las nos roteiros turísticos da cidade. A rota das tabernas de Coimbra, que foi ontem apresentada, integra para já 27 estabelecimentos da Alta e da Baixa da cidade e um dos objectivos é sensibilizar e apoiar os proprietários na requalificação destes espaços.
"É importante preservar um património que faz parte de Coimbra. As tabernas têm vindo a desaparecer e por isso é preciso apoiar aquelas que ainda resistem ao aparecimento dos snacks, dos cafés e de pubs", declara o historiador Paulino da Mota Tavares, da Liga dos Amigos das Tabernas Antigas (LATA), que se associou à iniciativa.
A autarquia começou por fazer um levantamento dos espaços ainda existentes na cidade e as condições em que funcionam mas, em breve, o objectivo é criar um roteiro turístico dedicado apenas às tabernas. O município de Coimbra pretende também criar um regulamento onde se definem os requisitos necessários para que um estabelecimento comercial possa ser designado de taberna, para depois reconhecer estes espaços como "património municipal" ou "locais de interesse turístico".
"Queremos fazer um roteiro de comes e bebes como sugestão às pessoas que visitam a cidade", refere Mário Nunes, acrescentando que o roteiro vai incluir referências sobre as características específicas de cada espaço: o Pinto, na Alta de Coimbra, por exemplo, é conhecido pelas bifanas e pelo traçadinho; a Democrática, fundada em 1870, tem um arroz de polvo cuja receita é "secreta"; a taberna do Romal é das poucas que servem papas laverças com sardinha assada.
Só que, para serem classificadas pelo município, muitas destas tabernas terão de ser alvo de obras de requalificação. Já hoje muitas são inspeccionadas pela ASAE por não respeitarem todas as normas legais dos espaços de restauração. É o caso da taberna do Romal, onde foi apresentada a rota das tabernas. O proprietário, Norberto Lucas, conta que para poder continuar aberto teve que investir "quase cinco mil contos" em obras. "A ASAE não me autorizava a servir refeições", refere.
27 é o número de estabelecimentos que, para já, fazem parte do roteiro turístico das tabernas que a Câmara vai criar em Coimbra"
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