O grupo dinamizador do Molifest está a aceitar inscrições para edição desta ano (a decorrer até ao dia 10 de Fevereiro). Esta é uma magnífica iniciativa desenvolvida na sequência do projecto Aveiro Empreendedor promovido pelo Município de Aveiro, Associação Industrial do Distrito de Aveiro e Universidade de Aveiro.
Caros Amigos,
Acabei de ler e assinar esta petição online:
« a favor do restabelecimento das taxas mínima de IVA para a Cultura e o Desporto»
http://www.peticaopublica.com/?pi=IVA
Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também vais concordar.
Subscreve a petição aqui http://www.peticaopublica.com/?pi=IVA e divulga-a pelos teus contactos.
Obrigado.
JCM
O Presidente da República (PR) sugeriu no seu discurso do 25 de Abril a necessidade de 'fazer da cidade do Porto um pólo aglutinador de novas indústrias criativas’... 'sinónimo de talento, excelência e inovação em áreas como as artes plásticas, a moda, publicidade, design, cinema, teatro, música, dança, informática e digital' (Público, 26/4/10).
A proposta é pertinente. Um estudo recente do Ministério da Cultura, elaborado pelo Prof. Augusto Mateus, referiu que o sector cultural e criativo 'vale tanto' quanto o sector dos têxteis (1). Para além disso, num momento em que tanto se fala da necessidade de 'cortar na despesa pública' como medida única no combate à crise, é importante referir que existem outros caminhos, entre os quais este, que passa por apoiar e estimular a actividade de sectores emergentes (por ex: cultura, artes e criatividade), cujo potencial económico e geração de emprego é relevante e cuja expressão territorial pode ser indutora de outras dinâmicas. Indo ao encontro destas preocupações, a Comissão Europeia divulgou esta semana o Livro Verde das Indústrias Culturais e Criativas - ICC- (2) onde são apresentados um conjunto de recomendações para estimular o seu desenvolvimento.
A proposta sugerida deve, no entanto, ser ponderada em duas dimensões. A primeira tem a ver com a dimensão espacial sugerida. Apesar de se perceber que a ideia tem por base o trabalho que tem vindo a ser feito pela ADDICT - Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas da Região Norte (3), que tem sede no Porto, e em particular a candidatura apresentada ao QREN (4), talvez faça sentido reinterpretá-la tendo como elementos territoriais âncora as cidades do Porto, Braga, Guimarães e Aveiro, pelo potencial cultural, social e económico que congregam. A segunda dimensão tem a ver com a necessidade de reflectir sobre o conceito de 'indústria cultural e criativa' e a sua aplicação à realidade em causa, procurando analisar o seu real potencial, esclarecer os eventuais receios sobre alguns riscos de ‘mercantilização da cultura’ e atenuar algumas ‘resistência dos agentes económicos que olham para este tema com alguma estranheza’. Mas não deixa de ser um importante e interessante desafio aos poderes locais/regionais e aos agentes culturais, sociais e económicos desta região urbana.
O assunto não é novidade para nós. Os Amigosd'avenida têm vindo a alertar para a necessidade de se olhar para este tema com atenção. Nesse sentido, produziram, no ano passado, um primeiro mapeamento das ICC da cidade de Aveiro (5) e lançaram a ideia da criação uma plataforma de articulação e dinamização dos agentes culturais e criativos (6), ideia que o Plano Estratégico do Concelho de Aveiro (PECA) também veio recentemente reforçar.
Estamos perante um tema que nos pode unir e sobre o qual a cidade/região de Aveiro tem recursos e competências relevantes. Contudo, tendo em conta a natureza embrionária e emergente de algumas destas actividades, nuns casos, e os interesses diversos e concorrentes, noutros, é fundamental encontrar uma liderança capaz de mobilizar este potencial e de sentar à mesa os principais actores.
Não será tarefa fácil. Mas as condições actuais exigem que os poderes públicos (locais/sub-regionais) assumam esta tarefa e procurem trabalhar este tema estratégico para o futuro da cidade/região, encontrando a melhor metodologia para desenhar uma agenda comum e identificar projectos que ajudem a projectar a 'produção cultural e criativa' no contexto nacional e internacional. Só este esforço permitirá colocar-nos no desígnio sugerido pelo PR de transformar a região alargada do Porto ‘numa região europeia vocacionada para a economia criativa'.
José Carlos Mota
Respigos da reflexão feita sobre o futuro do Teatro Aveirense no Facebook
http://www.facebook.com/FuturoTeatroAveirense
Sobre futuro (do Teatro, da Cultura, da cidade)
' Eu acredito que se todos contribuirmos conseguiremos, mas por favor não podemos andar eternamente a dizer que não há nada em Aveiro e no entanto quando as coisas acontecem somos os primeiros a não comparecer... Falo na primeira pessoa do plural porque não me dirijo a ninguém particularmente, antes a um estado psicológico em que a maioria dos Aveirenses se encontra' [José Gonçalves]
(…)
‘'SEPARAÇÃO de responsabilidades, RESPONSABILIZAÇÃO e TRANSPARÊNCIA sobre as decisões tomadas'. 'SEPARAÇÃO entre CMA, ADMINISTRAÇÃO do TA e DIRECÇÂO do TA. As PESSOAS TÊM de ser diferentes. Só assim podem ser atribuídas responsabilidades e as mesmas serem assumidas. Não pode haver o EU responsabilizador e o EU responsável. Não podem haver INTERFERENCIAS de pessoas de um destes órgãos na actividade dos outros’ [Pedro Coutinho]
‘RESPONSABILIZAÇÂO: De acordo com as responsabilidades atribuídas e clarificadas, deve ficar definido À PARTIDA quais os parâmetros a avaliar e as METAS a alcançar. Isto reciprocamente entre as partes. E os direitos que cada parte passa a poder exercer sobre a outra em caso de incumprimento das METAS’ [Pedro Coutinho]
‘TRANSPARENCIA: As entidades envolvidas, as responsabilidades, as metas, as avaliações efectuadas, as pessoas, DEVEM ser PÚBLICAS e em permanência ATUALIZADAS. Depois de as responsabilidades atribuídas e acordadas, não têm (eu diria, nem devem) ser discutidas na praça pública as estratégias e as acções de desenvolvimento do negócio por parte das Administração e Direcção. As da CMA, pela natureza deste órgão, deverão estar em permanente escrutínio nos órgãos próprios da Democracia’ [Pedro Coutinho]
(…)
Julgo que seria interessante conhecer os documentos de orientação programática produzidos pelas últimas Direcções Artísticas do TA para podermos conhecer, analisar e perceber melhor as ideias, os conceitos e os projectos (será possível?). O que torna estas discussões difíceis ou complexas (e se calhar desmotivadoras) é a ausência de informação. Se queremos realmente envolver os cidadãos nestas reflexões é fundamental começar por mudar isso! [José Mota]
Dimensões do problema actual (do TA, da Cultura, da cidade)
' cenário de dificuldades é geral, mas em Aveiro não é de "apertar o cinto" que eu me queixo, mas sim do total desnorte e falta de rumo. Os outros equipamentos sempre vão fazendo algumas coisas e, mais importante que tudo, vão honrando os seus compromissos. Podem fazer pouco, muito menos que o que fizeram há alguns anos, mas o que fazem, fazem bem. É assim em Bragança, Vila Real, Famalicão, Guimarães, Estarreja, Ílhavo, Guarda, Torres Novas, Sines, etc embora o panorama seja de enorme penúria e desilusão em todo o lado' [Vasco Sacramento]
'É óbvio que se existisse uma qualquer estratégia o TA teria de ser a alavanca para a concretização da mesma, mas o abandono e o desprezo a que o TA tem estado sujeito, a constante desconsideração dos profissionais competentes que lá trabalham, a evidente erosão de um equipamento carente de manutenção, demonstram a ausência de qq política cultural. O TA é, hoje em dia, infelizmente, motivo de chacota "inter pares" pela constante instabilidade, pela incapacidade de cumprir os seus compromissos. É uma instituição pouco respeitável e que muito pouco se dá ao respeito (...) a verdade é que ninguém se interessa por isto e ninguém deverá estar muito interessado em discutir a questão. A cultura não dá votos (com excepção dos demagógicos e cobardes apoios às associações que, esses sim, garantem votos e consomem a maioria dos orçamentos das autarquias deste país) e a população está desligada do TA' [Vasco Sacramento]
a primeira questão que muita gente em Aveiro não entende é a diferença entre Teatro/Centro Cultural e Sala de Espectáculos. Um Teatro é suposto oferecer uma programação coerente e de elevada qualidade ao passo que uma Sala de Espectáculos normalmente funciona como um espaço de aluguer apenas, sem qualquer critério artístico. É o caso, por exemplo, dos Coliseus, do Teatro Tivoli ou da Aula Magna para referir exemplos conhecidos de todos. Nenhum Teatro do mundo pode viver sem um programador. Isso não existe. Mesmo salas de muito menor dimensão e ambição precisam de alguém que escolha a programação e que defina o rumo a seguir. A CMA não pretende nada do TA. O drama é exactamente esse. Em 5 anos não se conhece uma estratégia cultural, um plano a seguir, um projecto levado a cabo. [Vasco Sacramento]
(…)
'Convém dizer que o drama que afecta o Teatro Aveirense afecta uma grande parte dos equipamentos culturais construídos ou reabilitados após as iniciativas dos anos Carrilho. A construção e inauguração destes equipamentos é muito bem vista pelos poderes locais, que vêm oportunidades de cortar fitas e ficam com salões de visitas cheios de "pinta", mas poucas são as autarquias que compreendem a natureza estratégica destes equipamentos e que estão disponíveis para fazer o trabalho de manter e programar estes espaços. Quem anda na "estrada" a montar espectáculos conhece bem este panorama. E é desolador' [João Martins]
'Enquanto não existir uma vontade consequente e pública por parte da autarquia, por mais danças de cadeiras que se façam, não existirá nenhum tipo de compromisso de médio ou longo prazo para com a estrutura, ou seja, não pode existir um projecto. E isso é verdade desde a reabertura do TA, na minha opinião'. [João Martins]
'Para lá da programação em concreto, falta e sempre faltou um vínculo entre a cidade e o Teatro que depende de compromissos públicos, negociados, informados e visíveis entre a cidade e o Teatro. É um trabalho que nos cabe a todos e sem o qual, independentemente da (pontual) maior ou menor qualidade e/ou coerência de programação, a cidade não sentirá nunca falta do Teatro e, por isso, ele nunca será capaz de cumprir o seu papel. Um problema político, no sentido mais nobre e completo do termo'. [João Martins]
'A inexistência de director artístico, nesta altura, reflecte de forma mais verdadeira a realidade do equipamento. É até preferível não existir director artístico enquanto não existir um projecto ou desígnio para o equipamento'. [João Martins]
'há estudos recentes que fazem mesmo isso e que apontavam, num passado muito muito recente, para um consenso sobre o elevadíssimo retorno do investimento em cultura. Daí nasce a propaganda das "indústrias criativas", daí nasce uma retórica de arrependimento pelas oportunidades perdidas e de promessas de um novo olhar para o sector. Mas quando a corda começa a apertar, talvez por bloquear o saudável fluxo de oxigénio para o sangue, muitos decisores públicos (e privados) esquecem todas as boas intenções e toda a racionalidade e cortam cegamente em qualquer investimento cujo retorno seja de médio ou longo prazo e cuja medição envolva um esforço um bocadinho maior do que contas de somar e subtrair no seu estreito livro de balanços' [João Martins]
(…)
'O TA quando abriu tinha uma estratégia, que necessitava de tempo e investimento, assente naquilo que se acreditavam ser as redes, formais e informais, de programadores e criadores, podendo, dessa forma, garantir que a Aveiro chegaria o que 'de melhor' se produzia/apresentava em Portugal e no exterior'. [Ágata Fino]
'há que distinguir entre programar e ocupar datas num calendário, depois de separadas as águas podemos, então, questionar (quem de direito) o que quer para o TA, um espaço de programação ou uma 'sala de espectáculos''[Ágata Fino]
(…)
'É pena que uma cidade como Aveiro que já teve dois teatros plenos de programação, não consiga hoje manter um único teatro com algum nível...temos mesmo que lamentar como a cultura é tratada'. [Maria de Lurdes Ventura]
(…)
'Os potenciais utilizadores têm naturais expectativas quanto à oferta cultural do Teatro Aveirense (TA), variáveis segundo os diferentes tipos de público. Mas, para despertar o interesse de assistências, é fundamental a definição de uma estratégia adequada, competência dos responsáveis autárquicos para a área da Cultura, concretamente no domínio do Teatro. Nesse sentido, parece inadiável a nomeação de um Director Artístico que promova uma programação do TA, adequada aos objectivos deste equipamento municipal, visando a promoção cultural em Aveiro' [Manuel Janicas]
(…)
'A programação cultural, principalmente quando se trata de programação de qualidade, é suposto dar prejuízo na maior parte dos casos. Por isso é que há apoios do Ministério da Cultura e dos seus Institutos, para fazer a diferença entre os custos dessa programação e a bilheteira. Eu também gostava muito que as bilheteiras do TA e de todas as outras instituições que executam uma programação de qualidade, conseguissem ser suficientes para os custos, mas não são. Nem Instituições a nível nacional conseguem tal proeza, mesmo conseguindo chegar a um público nacional, quanto mais um teatro distrital'. [José Fernandes]
(…)
'O desafio é complicado. Passará certamente por outro caminho que não o que eu idealizo, mas temos que começar a integrar soluções. A ocupação da mais emblemática sala de espectáculos tem que resolver mais do que apenas a oferta cultural' [João Casanova]
'Há uma escola ao lado do teatro aveirense, com cada vez menos alunos. Porque não tentar ‘colocar ali’ o Conservatório ou o DECA (componente música) ali?, com as devidas adaptações como é óbvio. Porque não ceder mais umas salas para uns grupos de teatro amador daqui de Aveiro?'
(...)
Vamos falar do que se queira, de qual o peso do orçamento cultural, da sua proveniência, da forma de actuação e de prioridades... parece é que ninguém está interessado nisso [João Oliveira]
(…)
'O problema não me parece ser financeiro mas estratégico. A cultura pode ser um sector relevante na projecção da imagem da cidade no contexto nacional com repercussões na sua vida social e económica (ver caso de Guimarães e da sua aposta continuada e coerente na cultura (e no seu CC Vila Flor) - em 2012 vai ser Capital Europeia da Cultura). Portanto antes de discutir dinheiros eu gostaria de discutir opções de desenvolvimento da cidade' [José Mota].
(...)
[Sobre o valor da cultura] alguns exemplos do para a reflexão: O SECTOR CULTURAL E CRIATIVO EM PORTUGAL (http://www.portaldacultura.gov.pt/SiteCollectionDocuments/Imprensa/SCC.pdf)
Measuring the value of culture - Dez 210 (http://www.culture.gov.uk/images/publications/measuring-the-value-culture-report.pdf). Muito sucintamente, o primeiro diz que o sector cultural e criativo em Portugal já vale mais do que a industria têxtil (seria interessante avaliar o que vale (e o potencial) o SCC na região de Aveiro). O segundo estudo diz 'cultural sector will need to use the tools and concepts of economics to fully state their benefits in the prevailing language of policy appraisal and evaluation'.
Belo discurso da nova Ministra da Cultura do Brasil, Ana de Hollanda, falando sobre cultura e criatividade, formas de acesso e estímulo do consumo cultural, e ligações entre políticas de cultura, de cidade e de educação. Talvez valha a pena experimentar por cá este outro olhar sobre a cultura!
Texto disponível aqui
JCM
'Germans have been throwing an enormous party on one of the busiest stretches of the country's famous autobahn (motorway) network'.
'Londonderry celebrated on Thursday after it was named the first UK City of Culture, a role it will take on in 2013. The city in Northern Ireland beat off Sheffield, Birmingham and Norwich, the other three finalists shortlisted for the honour' (Reuters).
http://www.cityofculture2013.com/
Get Involved - As we eagerly wait to find out whether our bid has been successful everyone involved in the Derry-Londonderry team would like to thank everybody involved what has and continues to be a vibrant campaign. Your support has been fantastic. The many ideas & words of encouragement have inspired us! And if you wish to join the campaign there’s still time, so why not get involved today (http://www.cityofculture2013.com/Get-Involved/Get-Involved.aspx)
Documento de candidatura - The wave of euphoria across the city following this outstanding achievement is just the beginning in the telling of a new story for the region. This is a new chapter in our journey from plantation to peace, and its legacy will last for generations.
Download the Executive Summary of the Bid
'A ideia [Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012] não é fazer uma celebração anual, mas um pólo de desenvolvimento urbano, social, cultural e económico capaz de transformar Guimarães numa cidade dinâmica de média dimensão europeia (Cristina Azevedo, Expresso 10JUL).
A forma como Guimarães está a tirar partido do CEC parece-me muito interessante. Não é um evento ou uma obra mas um processo!
O paralelismo com a nossa realidade deveria fazer-nos pensar. Guimarães e Aveiro não são muito diferentes (em termos de dimensão/'importância'). Acontece que as opções, os métodos e as políticas num lado e noutro são muito diferentes. E os resultados podem (ou já estão a) fazer com que as cidades tenham futuros muito diferentes! E isso devia-nos deixar preocupados...
JCM
A Direcção Regional de Cultura do Centro (DRCC), com o apoio da consultora Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI), encontra-se a elaborar o diagnóstico da Oferta e Procura de Bens Culturais na Região Centro, integrado no Programa de Modernização Administrativa dos Serviços da Direcção, no sentido de melhorar e potenciar a sua relação com as entidades regionais do Sector Criativo e Cultural.
O Programa visa posicionar a instituição como o motor de um novo ciclo de Criatividade e Inovação Cultural na Região, através da aposta nas novas tecnologias como ferramentas chave na aproximação dos cidadãos à Cultura e para a mobilização estratégica das dinâmicas culturais. Nesse sentido, assume-se o desafio de agilizar e desmaterializar processos e procedimentos, no quadro da Sociedade da Informação e do Conhecimento, para o desenvolvimento de um conjunto de acções complementares e interdependentes que, com enfoque nos agentes culturais e no público em geral, ditarão uma progressiva aproximação destes à entidade responsável pela gestão do universo cultural regional.
INQUÉRITO 1 (OFERTA)
Reconhecendo o papel da sua instituição/organização no quadro regional da oferta cultural, gostaríamos de solicitar o seu contributo através da resposta a um breve questionário sobre a cultura na Região Centro.
Clique aqui para abrir a página do inquérito. (oferta)
INQUÉRITO 2 (PROCURA)
Com o enquadramento atrás referido torna-se fundamental a auscultação do público regional para melhor caracterizar a procura existente. Para chegar ao público e assim conseguirmos um número de respostas que nos permita ter uma amostra adequada, tomamos a liberdade de solicitar o vosso auxílio no sentido de, nos canais de divulgação e promoção das vossas actividades, disponibilizar o texto e link que enviamos em baixo e que permitirá a participação de todos os interessados
Clique aqui para abrir o questionário da procura por bens culturais. (procura)
O Presidente da República (PR) sugeriu no seu discurso do 25 de Abril a necessidade de 'fazer da cidade do Porto um pólo aglutinador de novas indústrias criativas’... 'sinónimo de talento, excelência e inovação em áreas como as artes plásticas, a moda, publicidade, design, cinema, teatro, música, dança, informática e digital' (Público, 26/4/10).
A proposta é pertinente. Um estudo recente do Ministério da Cultura, elaborado pelo Prof. Augusto Mateus, referiu que o sector cultural e criativo 'vale tanto' quanto o sector dos têxteis (1). Para além disso, num momento em que tanto se fala da necessidade de 'cortar na despesa pública' como medida única no combate à crise, é importante referir que existem outros caminhos, entre os quais este, que passa por apoiar e estimular a actividade de sectores emergentes (por ex: cultura, artes e criatividade), cujo potencial económico e geração de emprego é relevante e cuja expressão territorial pode ser indutora de outras dinâmicas. Indo ao encontro destas preocupações, a Comissão Europeia divulgou esta semana o Livro Verde das Indústrias Culturais e Criativas - ICC- (2) onde são apresentados um conjunto de recomendações para estimular o seu desenvolvimento.
A proposta sugerida deve, no entanto, ser ponderada em duas dimensões. A primeira tem a ver com a dimensão espacial sugerida. Apesar de se perceber que a ideia tem por base o trabalho que tem vindo a ser feito pela ADDICT - Agência para o Desenvolvimento das Indústrias Criativas da Região Norte (3), que tem sede no Porto, e em particular a candidatura apresentada ao QREN (4), talvez faça sentido reinterpretá-la tendo como elementos territoriais âncora as cidades do Porto, Braga, Guimarães e Aveiro, pelo potencial cultural, social e económico que congregam. A segunda dimensão tem a ver com a necessidade de reflectir sobre o conceito de 'indústria cultural e criativa' e a sua aplicação à realidade em causa, procurando analisar o seu real potencial, esclarecer os eventuais receios sobre alguns riscos de ‘mercantilização da cultura’ e atenuar algumas ‘resistência dos agentes económicos que olham para este tema com alguma estranheza’. Mas não deixa de ser um importante e interessante desafio aos poderes locais/regionais e aos agentes culturais, sociais e económicos desta região urbana.
O assunto não é novidade para nós. Os Amigosd'avenida têm vindo a alertar para a necessidade de se olhar para este tema com atenção. Nesse sentido, produziram, no ano passado, um primeiro mapeamento das ICC da cidade de Aveiro (5) e lançaram a ideia da criação uma plataforma de articulação e dinamização dos agentes culturais e criativos (6), ideia que o Plano Estratégico do Concelho de Aveiro (PECA) também veio recentemente reforçar.
Estamos perante um tema que nos pode unir e sobre o qual a cidade/região de Aveiro tem recursos e competências relevantes. Contudo, tendo em conta a natureza embrionária e emergente de algumas destas actividades, nuns casos, e os interesses diversos e concorrentes, noutros, é fundamental encontrar uma liderança capaz de mobilizar este potencial e de sentar à mesa os principais actores.
Não será tarefa fácil. Mas as condições actuais exigem que os poderes públicos (locais/sub-regionais) assumam esta tarefa e procurem trabalhar este tema estratégico para o futuro da cidade/região, encontrando a melhor metodologia para desenhar uma agenda comum e identificar projectos que ajudem a projectar a 'produção cultural e criativa' no contexto nacional e internacional. Só este esforço permitirá colocar-nos no desígnio sugerido pelo PR de transformar a região alargada do Porto ‘numa região europeia vocacionada para a economia criativa'.
José Carlos Mota
JCM
ver notícia do Público
[síntese do artigo publicado no Diário de Aveiro 15Março10]
'Em recente intervenção na Assembleia Municipal (AM), debrucei-me sobre as mudanças ocorridas no Teatro Aveirense (TA), em Dezembro do ano passado.
O Conselho de Administração passou a ser presidido pela anterior directora artística e actual Vereadora da Cultura, que escolheu para lhe suceder alguém que nunca teve a experiência de dirigir um teatro ou de ser programador cultural num espaço com características semelhantes. Mas não é um facto negativo em si mesmo, até porque outro tipo de experiências dão lastro a esta aposta.
O projecto cultural do TA não se reduz, ou não se deve reduzir, à sua programação. A amplitude de intervenção de um teatro municipal, que é de uma capital de distrito, deve ser multidisciplinar e interferir directamente com a vida cultural do município.
Ao serviço público de cultura deve estar aliado um serviço educativo consistente e relacional. O trabalho com as escolas e com o movimento associativo reveste-se de importância decisiva na educação de novos públicos, no desenvolvimento da dimensão artística, em especial dos jovens, na potenciação do fenómeno cultural na construção de uma rede concelhia.
No que respeita à programação, ela deverá espelhar, com clareza, a estratégia da sua direcção artística, em articulação com a política cultural defendida pela Câmara. Neste momento, assiste-se a uma programação, diria, mais alternativa, em relação a um passado recente. O próprio formato comunicacional também aponta nesse sentido, dirigindo-se preferencialmente a públicos mais específicos. Os ciclos de cinema, o teatro, a dança, os espectáculos de música, não são sucessos de bilheteira. Provavelmente, o objectivo primeiro nem será esse.
Importava, portanto, conhecer com detalhe qual a estratégia, porque ela afigura-se-me incoerente.
A uma programação mais alternativa está associada, no imediato, uma curta receita de bilheteira. Dito de outro modo, suportar uma política cultural que dê palco a novas tendências, a novos artistas, que não teriam oportunidades num circuito mais comercial, implica um custo significativamente mais elevado. São conhecidas as dificuldades financeiras do TA. A falta de investimento, por exemplo, ao nível do equipamento ilustra bem as dificuldades de gestão diárias com que se depara o teatro.
Ora, com um corte substantivo na subvenção da Câmara, em que pé fica a sua sustentabilidade financeira?
A minha preocupação, ao longo dos últimos anos, foi sempre com a promoção de uma cultura de avaliação do investimento público no sector cultural. A avaliação da eficiência e eficácia da despesa em cultura, que enfrenta, quase por tradição, grandes dificuldades na implementação de critérios baseados em indicadores de desempenho e análises custo-benefício, é fundamental. E diga-se que essas dificuldades são compreensíveis em face da natureza específica dos bens culturais. Mas não devemos esquecer a crescente pressão sobre o orçamento público camarário, que justifica e exige a valorização destas práticas de avaliação objectiva e independente.
A realidade regional onde se insere o TA é agora mais competitiva. Com novos espaços, nomeadamente, em Ílhavo e Estarreja, a estratégia deve virar-se para a cooperação. As redes nacionais onde o TA está inserido são importantes. No entanto, a articulação regional entre programações não só é fundamental do ponto de vista da dimensão da oferta, como também da racionalização dos recursos. Uma lógica concorrencial seria, obviamente, nefasta'.
Nuno Marques Pereira
Sexta, dia 12 Março l 21.45 Horas l Sala Principal Teatro Aveirense A Careca, CETAOwen Pallet - Final Fantast
dia 12 de Março pelas 22h00, Centro Cultural de Congressos de Aveiro
CONCERTO À LA CARTE, com ANA BUSTORFF
[artigo de opinião]
Reacção de Pedro Jordão às declarações do Dr. Nuno Marques Pereira sobre o Teatro Aveirense
Por um Teatro Aveirense verdadeiramente plural.
Tomei conhecimento, através do site da Rádio Terranova, das declarações que o Dr. Nuno Marques Pereira, deputado do PS na Assembleia Municipal, proferiu recentemente sobre o Teatro Aveirense. Li-as com o maior interesse mas, devo admitir, com alguma incredulidade. Se todos partilhamos das suas preocupações acerca da situação financeira do Teatro Aveirense, sem que por isso deixemos de implementar as medidas necessárias à sua estabilização, já no que toca às suas considerações sobre a actual programação não posso, nem devo, deixá-lo sem resposta.
Talvez movido por uma ideia pré-concebida sobre quem trilhou, de facto, um percurso público na programação cultural dirigida essencialmente a públicos mais específicos, o Dr. Marques Pereira considera que “neste momento, assiste-se a uma programação mais alternativa em relação a um passado mais recente”. Merece, da minha parte, a mais frontal discordância. Se fosse meu propósito criar uma programação mais “alternativa”, as suas declarações não me suscitariam qualquer reacção. Mas, como frisei desde o início e como acredito que a minha programação se tem encarregado de demonstrar, a actual estratégia do Teatro Aveirense visa a obrigatória abrangência de públicos e sensibilidades que um equipamento público como o Teatro Aveirense tem que expressar e que, felizmente, muitos têm reconhecido.
Estamos, parece-me, de acordo quanto ao objectivo do Teatro Aveirense, ainda que não na análise das medidas já implementadas. Olhando para a programação do primeiro trimestre de 2010 do Teatro Aveirense, devo dizer que me parece tão evidente a coexistência entre espectáculos de grande público e de espectáculos destinados a públicos específicos, que as declarações do Dr. Marques Pereira me levam a duvidar de uma análise escrupulosa da sua parte relativamente ao que tem sido a acção do Teatro Aveirense no início desta sua nova fase. Um olhar atento encontraria facilmente uma procura de diversidade que inclui ainda preocupações quanto às diferentes faixas etárias e às diferentes sensibilidades, quanto ao equilíbrio entre as várias áreas artísticas e quanto à existência de um serviço educativo de qualidade (e, diga-se, de grande participação).
De qualquer modo, não estou certo de que o Dr. Marques Pereira tenha um entendimento claro da sua própria expressão – “programação alternativa”. Por exemplo: o esgotadíssimo concerto de Legendary Tiger Man, com o seu blues rock “alternativo” mas com uma popularidade já completamente “mainstream”, insere-se ou não nessa noção vaga de “programação alternativa”? E um concerto de música clássica, claramente um nicho de público, que tenha uma adesão de apenas algumas dezenas de pessoas? Onde é que se enquadra nesta história?
E como é que pode ser considerada “programação alternativa” ter uma peça de teatro de grande qualidade com as grandes (e amplamente conhecidas) Custódia Gallego ou Ana Bustorff? Ou um concerto de fado de Carminho ou um concerto de Tiago Bettencourt, claramente espectáculos de grande público, sem qualquer desmerecimento da sua evidente qualidade? Ou uma peça de dança de Wim Vandekeybus, provavelmente o maior nome da dança europeia e que, com grande honra nossa, veio a Aveiro encontrar uma plateia cheia e rendida e lançar o nome da cidade nas páginas de todos os jornais nacionais na última semana? E pode criticar-se um ciclo de cinema a custo zero de Agnès Varda, apresentado com destaque nacional no último DocLisboa, por exemplo? Ou o que se está a dizer é que nada de mais “alternativo” pode ser programado? Que a obrigatória diversidade do Teatro Aveirense, para o Dr. Marques Pereira, pára aí? E porquê, a partir de que lógica cultural ou económica?
Devo ainda dizer que quanto à relação investimento/retorno dos diferentes espectáculos, o Dr. Marques Pereira tem uma ideia completamente desfasada da realidade. Apesar de não estar a ser feita uma “programação alternativa”, os espectáculos a que as pessoas associam a expressão são, não raras vezes, o que melhores números conseguem a esse respeito. Para além de se referirem aos públicos mais militantes, com mais rotinas culturais. O Dr. Marques Pereira, do qual eu não esperava uma postura tão conservadora e precipitada, fala de números sem conhecer um único. Se em vez de ditar sentenças empiricamente se apoiasse em factos, estou certo de que não teria proferido as declarações que hoje se conhecem. Por outro lado, a renovação gráfica do Teatro Aveirense, não só me parece ter tido uma clara melhoria, como está perfeitamente na linha dos principais teatros do país, sem que eu perceba em que possa ser, também ela, mais “alternativa”. Posso ainda revelar que os números, ainda que preliminares ao fim de apenas 2 meses, indiciam uma melhoria dos indicadores (custos, receitas, espectadores) relativamente ao mesmo período de 2009.
Resumindo: a estratégia de programação foi clara desde o início: trabalhar realmente todos os públicos, com qualidade e diversidade, de modo ao Teatro Aveirense assumir o seu papel natural como principal equipamento cultural da região, sem deixar de lhe conferir uma maior visibilidade a nível nacional. Talvez seja ainda extemporâneo estar a julgar um percurso no seu início, mas o tempo encarregar-se-á de provar quem teve a visão mais clara sobre esta causa de todos. Até lá, o debate, ao qual nunca me furtarei, será sempre salutar.
Aveiro, 1 de Março de 2010
Pedro Jordão, Director Artístico do Teatro Aveirense
[artigo de opinião de Joaquim Pavão]
Por vezes acontece os políticos tropeçarem na cultura. A queda é sempre ligeira. Umas quantas frases para o ar, nada mais. Nada mais, não por respeito a Poe, mas pelo determinismo objectivo de um pensamento niilista referente à matéria. Falar do que não se pondera obriga à falta de rigor. O rigor obtém-se com informação. Há um facto. Pedro Jordão é o director artístico do Teatro Aveirense. Um deputado municipal afirma que a sua programação é alternativa ao passado recente. Gosto da palavra. Claro que é necessário perceber o alternativo. Diferente? Estará a utilizar uma nomenclatura empresarial de um género? E se sim, dados? Quais obras? Quantas? Sem objectivação não há uma verdadeira questão, porque não me parece que exista grande dúvida.
Continuo a ler. Primeiro estranho e depois volto a ler. “Educar novos públicos demora mais tempo” - entre aspas sugere algo linear. O raciocínio surge-me aos poucos. Educar demora tempo, educar novos públicos demora tempo, demorar tempo é um problema. Um problema tem que ter solução. Logo vamos parar de educar, trazer novos públicos. E pronto, problema resolvido. Aliás acabe-se logo com todas as demoras. Se há coisa que o modernismo urge na sua necessidade é a rapidez.
Acção! Estamos na capoeira. Mas há preocupações neste paraíso galináceo. O milho. Sem milho a capoeira não existe. Entender a dimensão do problema resolve-se facilmente. É necessário estudar os dossiers, aprofundar as matérias. Servir a oposição, não é respirar conceitos empíricos. O que eu, pobre galináceo pergunto, é
Já o meu avô dizia sem bom milho, o galo torna-se um sarilho. O problema deste é que somos nós que o pagamos. Nós, os profissionais e o público. Há quem decida, quem opine que não é um, nem outro. E sem olhar para a capoeira ela não existe. Formar novos públicos demora tempo é certo. A urgência só urge nos políticos.
Joaquim Pavão
MARQUES PEREIRA PREOCUPADO COM A SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA DO AVEIRENSE.http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=2407
PEDRO JORDÃO DIZ QUE MARQUES PEREIRA TEM UMA IDEIA DESFASADA
http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=2425
' As inscrições para a sexta edição do Curso de Formação de Animadores Culturais que irá decorrer nos dias 6, 13, 20 e 27 Março, 10, 17, e 24 de Abril, 1 e 8 de Maio, aos sábados, das 10.00 às 17.00 horas, na Casa Municipal de Cultura – Edifício Fernando Távora, estão abertas até 26 de Fevereiro'.
Mais informação - site CMA
[enviado por Ana Patrícia Marques]
Cultura em Aveiro | 1 a 7 de Fevereiro
MAIS INFORMAÇÃO: http://parafazerhoje.blogspot.com/
'O sector cultural e criativo foi responsável, no ano de 2006, por 2,8% de toda a riqueza criada em Portugal. Este dado é disponibilizado por um estudo recentemente divulgado pelo Ministério da Cultura (MC) e representa um valor superior, por exemplo, ao contributo dado por indústrias tradicionais como a têxtil ou alimentar'
http://www.ionline.pt/conteudo/36612-industrias-criativas-ja-geram-mais-riqueza-do-que-os-texteis
Enquanto algumas cidades se organizam para se afirmarem no quadro nacional e internacional (vide exemplo de Guimarães Capital Europeia da Cultura), outras vão actuando de forma mais ou menos voluntarista nessa afirmação.
Aveiro é uma cidade que dispõe de vários exemplos de actuação concertada nesse domínio. A Universidade, as associações empresariais e várias empresas exportadoras têm vindo a desenvolver um papel relevante na afirmação internacional da nossa produção técnica e científica.
No domínio cultural, a cidade tem também alguns exemplos que devem justificar a nossa atenção. José Sacramento, um conhecido galerista Aveirense, é um bom exemplo dessa situação. O seu papel no intercâmbio cultural entre Cuba e Portugal deve merecer o nosso respeito e admiração.
O último exemplo dessa actividade consiste na organização de uma exposição do artista plástico Mário Silva em Havana, que abrirá as suas portas no próximo dia 23 de Outubro de 2009 no Taller de Gráfica Experimental de La Habana. A exposição tem o sugestivo título “El pan que el diablo amasó”.
Não seria interessante, que a exemplo de outras experiências, a internacionalização da cidade fosse pensada ligando ciência, economia e cultura?
JCM
O debate público sobre a política cultural da Câmara de Aveiro apontou para várias falhas. Os candidatos apresentaram propostas e o público quer mais oferta e apoios
O debate sobre “As políticas culturais: que futuro para Aveiro?”, que se realizou anteontem à noite, no PerFormas, promovido pelo Diário de Aveiro e por aquele Estúdio de Artes Performativas Contemporâneas, com os candidatos do PS, PSD/CDS-PP, Bloco de Esquerda (BE) e CDU à Câmara de Aveiro, detectou falhas no apoio a agentes culturais, projectos artísticos em risco, falta de segurança na exposição de obras, atractividade, relação com instituições e fuga de artistas.
O acesso à cultura pode depender dos transportes. António Moreira, da CDU, disse que quem se deslocasse de autocarro para o debate, já não poderia estar a assistir àquela hora. Maria da Luz Nolasco, número dois da lista do PSD/CDS-PP, disse que não é possível o acesso do público escolar a espectáculos dado o “problema das escolas não terem viaturas”.
O público pediu medidas concretas, mais oferta, alertou para alternativas fora de Aveiro, apoios e espaços para as associações. Jackas, que viu o Arlequim ficar sem instalações, sugeriu aos candidatos que “calcem os sapatos da cultura e vejam onde dói”.
(Ler notícia completa na edição em papel)
João Peixinho
A Associação Comercial de Aveiro associa-se à festa dos Amigos e Vizinhos apoiando a sua divulgação junto de todos os seus associados.
urbanização, encontro de artesanato urbano e design. praça joaquim melo e freitas, aveiro 19 setembro '09
(evento integrado na festa dos amigos e vizinhos - http://festadosamigosevizinhos.blogs.sapo.pt/)
"Urbanização, encontro de artesanato urbano e design" é uma iniciativa Aveirense que reúne no mesmo espaço uma nova geração de artesãos, urbanos, com o objectivo de promover uma nova tendência artística. Recorrendo a novos métodos, materiais e a "velhas" técnicas, os artesãos/designers urbanos produzem peças originais, únicas e em número limitado demonstrando que o artesanato não está a morrer, mas sim a transformar-se e a adaptar-se a uma nova realidade e sociedade influenciada por diferentes valores. Os artefactos urbanos são excelentes exemplos de obras de arte onde a função e a estética se fundem, transmitindo mensagens sublimes que apelam à abstracção e à reflexão sobre temáticas tão importantes como o ambiente, a responsabilidade social e a natureza humana.
Para mais informações e inscrição:
http://urbanizacao.wordpress.com
urbanizacaoeventos@gmail.com
HORÁRIO MERCADO:
19 de Setembro:
10h00 - 19h00
ORGANIZAÇÃO:
Miriam Silva
Sandra Cruz
Amigosd'Avenida
O Facebook é hoje um espaço privilegiado de debate e reflexão, pela capacidade instantânea de colocar vários parceiros a reflectir sobre um determinado tema.
A partir da preocupação com a política de reutilização de edifícios públicos devolutos que se desenvolve em Aveiro um conjunto de utilizadores do Facebook e cidadãos de Aveiro tiveram esta conversa que se prolongou por treze horas (não continuas).
Vale a pena ler!
Mote:
Lar de quatro estrelas no antigo quartel - JN
Que 'Bella Vida' para o Quartel! Em vez de 'residência assistida' não poderia ser 'residência artística'?
JCM
Carlos Fragateiro (CF)
JCM mas há assim tantos artistas para por tudo e por nada pedirmos para se criarem residências para artistas? Há uns anos todos os mercados ou grandes edifícios devolutos deveriam ser transformados em espaços culturais e veja se se tivesse optado por isso o que aconteceria em Aveiro onde os espaços culturais que existem têm uma programação tão pobre. E aqui falo desde a Fábrica da Ciência ao Aveirense, passando por toda uma série de pequenos projectos. A questão é como rentabilizar ou potenciar o que há e ter um novo conceito, um conceito de futuro, para o quadro de intervenção cultural, seja arte ou ciência, nos espaços comunitários, nas cidades, nas regiões e no país.
Jose Carlos Mota (JCM)
Meu caro, o exemplo surge com o objectivo de perceber a 'política de valorização de equipamentos públicos devolutos'. Pode haver uma boa razão que explique a opção da venda e da 'residência assistida' mas não haverá outros temas (arte, design, tecnologia,...) onde Aveiro tem recursos que justificam espaços de apoio ('residência', 'incubação', 'formação', 'criação'...)? Mas claro que concordo que tem de haver uma visão holística do que temos e do que deveríamos ter (uma estratégia)...
Joao Oliveira (JO)
JCM, apresente uma entidade privada/publica que queira investir nesse "conceito" e tenho a certeza que bastará uma reunião na CMA para conseguir comprar, em leilão, algum dos espaços que entende importantes. Quiçá na avenida!
JO
concordo com o Carlos Fragateiro. É que,JCM, neste momento o que faltam são recursos e projectos, não espaços. Há centros culturais semi-vazios, há "n" possibilidades... mas os recursos são limitados e limitadores.
JCM
JO, num post acima deste o Joaquim Pavão referiu a necessidade sentida por muitos pequenos agentes culturais e criativos de um espaço onde possam desenvolver a sua actividade. A UA forma jovens com competências no domínio das artes, comunicação e tecnologia que também poderiam ser potenciais utilizadores desse espaço. O que falta não são recursos mas sim capacidades (organizativas e espaciais) para lhes dar suporte. Uma das ideias que tem sido discutida é a criação da uma plataforma de agentes culturais e criativos (http://plataformaculturaveiro.blogs.sapo.pt/).
JO
Ok, mas querem desenvolver a sua actividade pagando ou não? A iniciativa privada tem espaços a 100/150 euros por mês! Até há entidades que tem os espaços semi-vazios. Não podem é esperar... sentados - proporem-se à incubadora da UA, a projectos vários que existem, procurar é fundamental.
Mas se estiverem a pensar á borla... ai é mais dificil. Porque os desinvestimentos vários (municipais, centrais, etc) fazem com que as colectividades e outros agentes pensem em avançar com soluções extra e todos os tosttões são importantes...
JCM
A questão é muito mais complexa do que a renda! Estou a sugerir um modelo organizativo de apoio às actividades criativas e culturais da cidade, que em primeiro lugar junta os parceiros à mesa, identifica uma agenda de prioridades, define um plano de acção, candidata projectos ao QREN. Entretanto põe os agentes a trabalhar em conjunto, equaciona forma de apoiar os projectos de maior risco, encontra espaços físicos onde essa actividade pode dar os primeiros passos. E se aí tiver de dar uma ajuda na renda, porque não? Só que isto pressupõe uma forte liderança da CMA e um maior envolvimento na concretização do processo (e não estou a falar de dinheiro)! Concorda com a ideia?
Joaquim Pavão (JP)
Onde estão os espaços privados (com condições) a 100€ por mês?
Não entendi o teu discurso João. O que é pensar à borla? Se um espaço é concedido, há contrapartidas, se um subsidio é concedido há contrapartidas. Nada é de borla.
JO
Caro JP, Vamos por partes - eu estava-me a referir a meros espaços para projectos de alguma forma - desgarrados de todo um paradigma igual ao que o JCM defende ou propõe. E em relação as áreas da novas tecnologias, conheço até empresas que estão em espaços arrendados do sector privado com valores como os que referi. A maior parte das áreas das novas tecnologias exigem espaços pequenos, aposta é nos equipamentos e não em quatro paredes em madeira, bla, bla...
As parcerias podem ser feitas. Mesmo em áreas públicas. Se X jovens de uma determinada área propuserem um serviço a uma junta ou qualquer coisa em troca de espaço, é capaz de o ter.
JO
No meu comentário acima devia ter lido: "É que, JCM, neste momento o que faltam são recursos e projectos, não espaços. Há centros culturais semi-vazios, há "n" possibilidades... mas os recursos são limitados e limitadores".
O modelo que preconiza, uma mudança de paradigma é claramente um modelo em que a CMA apadrinha. Mas porque é que não é a iniciativa civil a fazer isso? Porque é que tudo o que disse necessita ser feito pela CMA ou com a CMA? Em teoria, até poderia concordar com a ideia, mas também ainda tenho principios mais liberais, em que as coisas são feitas pela sociedade civil, com menos intervenção do Estado, castrador, muitas vezes... São diferenças de raiz, se calhar. e que o espaço do Facebook não permite explicar.
JP
Há aqui alguma confusão. Não me refiro às empresas. Nem conheço a realidade do sector empresarial em Aveiro.
É que o sector da cultura é outro, e este tem necessidades próprias. Haverá alguém que se interesse?
A sociedade civil só pode fazer o que lhe compete. Pedir, interrogar e elaborar propostas. Os organismos eleitos têm o mesmo papel (é preciso aceitar e fazer valer) acrescentando a execução. Pelo menos a este nível (dinamização de um programa cultural para o desenvolvimento da cidade). É claro, que se falarmos num edifício (exemplo) que possa albergar associações e artistas acharia interessante que partisse de uma proposta da parte de quem nos representa. Revelaria interesse e capacidade de gestão. Contribuiria para elaboração de um programa cultural para todo o ano, responsabilizando os agentes culturais a organizar e promover o seu trabalho junto da população em troca de condições dignas para o seu desenvolvimento.
JCM
JO, tratam-se, de facto, de duas visões ou entendimentos diferentes do papel da autarquia. E aí defendo que nos domínios estratégicos (artes, design e tecnologia) a CMA tem de ter um papel liderante e dinamizador, articulando-se com os parceiros dos diferentes sectores (como aliás está a fazer no Parque da Sustentabilidade). E sabe porque tb defendo esse papel pq a CM é a única que pode ter uma visão e actuação holística (actuando no território, dinamização económica, ensino, transportes,...). Se não for para isto, pq precisamos da CM?
JO
Caro JP, A autarquia já tem uma casa da cultura que é sede de múltiplas associações. Inumeras outras têm recebido sedes em comodato no primeiro andar do Mercado de Santiago. Há inúmeras associações que estão nessas condições. Poderiam ser mais? Juro que não sei...
JP
Com certeza que sim. Mais e com diferentes dinâmicas. Penso também que as instalações que fala não servem muitos profissionais. Daí que ninguém (profissionais) se interesse vivamente por estes. Mais uma vez volto a frisar a importância de não se dar um espaço. Gostaria de ver num plano uma casa das artes (central) que permitisse albergar gente, gentes a quem se cobraria uma planificação anual com propostas de apresentação na cidade a troco de condições para o fazer.
CF
Mas porque é que não se questiona a universidade sobre o enorme espaço da Fábrica da Ciência que é o espaço ideial em Aveiro para ter essa dinâmica, ligando-a à universidade, à criação e experimentação, podendo cruzar a criação artística, científica e tecnológica, tornando-a efectivamente uma Fábrica do Conhecimento. Há claramente que enfrentar os desafios e perceber estratégicamente onde é que há condições e potencial para que um projecto diferente possa avançar. E não vale a pena andar a olhar para o lado, quando mesmo à nossa frente, e no centro de Aveiro, temos o espaço ideal.
JP
Gostaria muito de ver a Fabrica a produzir coisas interessantes no domínio artístico. Não sei, é se será essa a sua função, por desconhecimento do seu principal papel na cidade enquanto instituição.
Anabela Salgueiro Narciso Ribeiro
Não podemos negar que há alguma 'arte' na forma como a Fábrica tem vindo a transmitir várias 'sensibilidades científicas'. Talvez o papel (e o ideia) de uma Fábrica mais Artística devesse caber ao TA. O facto de tal não acontecer actualmente é que é grave. Faria mais sentido neste caso a arte a puxar para o seu seio a ciência (através de projectos concretos e orientados) do que o inverso, uma vez que tal já acontece no caracter lúdico com que a Fábrica é de Ciência.
Isso depende do que se entende da relação entre a arte e a ciência. A alteração da orientação em direcção à escola mata esse caminho.
O projecto 'Se esta praça tivesse 250 anos' só é possível porque existem várias instituições e pessoas que entenderam juntar esforços para oferecer um conjunto de actividades artísticas no espaço público, motivando os aveirenses a virem para a rua celebrar os 250 anos da sua cidade!
Cabe-nos, por isso, deixar um especial agradecimento às instituições que colaboraram no evento de hoje:
- Escola Música Riff, em particular a Florbela e o Zé Gonçalves;
- Olaria Félica;
- Associação A Barrica;
- Funceramics;
- CM Aveiro;
Relembramos que todas elas participam de forma totalmente gratuíta na realização destas actividades!
Este projecto dinamizado pelos Amigosd'Avenida e por vários agentes culturais de Aveiro tem-se revelado particularmente rico e interessante, sobretudo quando junta no mesmo espaço diferentes actividades artísticas.
As actividades desta tarde tinham três motivos de interesse: a música, da responsabilidade da Escola Riff (Combo Rock e Jazz); a escultura e o artesanato, com a presença da Olaria Félica; a pintura, organizada pela Raquel Pinho (Amigosd'Avenida) com o apoio da Funceramics. Todas estas instituições participam neste projecto a título absolutamente gratuíto. A autarquia dá o apoio logístico na colocação das mesas e cadeiras (para além da colocação do palco, cenário e electricidade).
Em breve, iremos fazer um balanço deste projecto.
Aqui ficam algumas imagens da tarde de hoje.
f1
f2
f3
f4
f5
f6
f7
f8
f9
f10
'Se esta praça tivesse 250 anos'
O projecto Amigos da Avenida ainda não tem um ano de actividade, mas conta já com um grupo de trabalho de com mais de 20 pessoas, para além dos contributos que vai recebendo de mais de uma centena de aveirenses interessados em dinamizar o projecto. Têm sido várias as acções desenvolvidas, que se centram, sobretudo, na partilha e discussão de ideias em torno da cidade de Aveiro, para além de actividades de dinamização do espaço público. E dentro em breve será apresentado um novo projecto. Trata-se da criação de dez curtas metragens sobre dez cidades do mundo, sendo que uma delas será Aveiro. O objectivo é debater o conceito de cidade, a utilização do espaço público e mostrar as várias realidades nos quatro cantos do mundo, indo desta forma ao encontro dos princípios do manifesto deste grupo de cidadãos. A produção deste projecto caberá ao Cineclube de Avanca.
“O desafio que lançámos ao Cineclube de Avanca, com o qual vamos assinar um protocolo de colaboração, pretende construir dez curtas metragens sobre os dez princípios do manifesto. Pretendemos que estas curtas metragens sejam realizadas por dez realizadores de dez cidades espalhadas pelos cinco continentes. Queremos que seja um manifesto global à cidade, ao espaço público, como um forma de ajudar a afirmar esta necessidade de olharmos para o mundo e perceber as diferenças e similitudes”, adiantou José Carlos Mota, um dos membros dos Amigos da Avenida.
José Carlos Mota acredita que com a construção deste projecto, Aveiro poderá afirmar-se a nível nacional e internacional. “Pode ser um desafio importante de afirmação da produção e criação artística de Aveiro e da toda esta região, tanto ao nível da cultura e do espaço público. Nesse sentido, o desafio será lançado a realizadores, argumentistas e actores”, sublinhou José Carlos Mota, acrescentando que “não temos qualquer apoio financeiro para este projecto, mas também fica aqui a prova de que é possível fazer muitas coisas sem dinheiro”.
Declarações de José Carlos Mota, que é o convidado do programa “Conversas” desta quarta-feira, para ouvir depois das 19h.
notícia Público
A la Folie théâtre, www.folietheatre.com
Aktéon Théâtre, www.akteon.fr
Atelier de la Bonne Graine, http://atelierbonnegraine.free.fr
Ateliers du Chaudron, www.ateliersduchaudron.net
Centre d’animation MJC Mercoeur, www.mercoeur.asso.fr
Comédie des 3 Bornes, www.trois-bornes.com
Deep Side center, www.deepside.eu
Eglise Notre Dame D’Espérance, http://culture.nde.free.fr
La Comedia, www.la-comedia.com
La Java, www.la-java.fr
La Maison des Métallos, www.maisondesmetallos.org
Le Bataclan, www.le-bataclan.com
Le Local, www.le-local.net
Le Réservoir, www.reservoirclub.com
L’Espace Christian Dente d’ACP la Manufacture Chanson, www.manufacturechanson.org
L’International, www.linternational.fr
Nouveau Casino, www.nouveaucasino.net
Palais des Glacês, www.palaisdesglaces.com
Satellit Café, www.satellit-cafe.com
Théâtre Déjazet, www.dejazet.com
Théâtre La Fenêtre, www.theatrelafenetre.com
Théâtre Tambour Royal, http://tambour.royal.monsite.wanadoo.fr/
notícia Público "Oporto Royal Club vai pôr hoje o coração da Baixa a "bombar" 12 horas non-stop. A festa multicultural começa às 18 horas e acaba às seis da manhã em armazéns da Rua do Dr. Magalhães Lemos. É uma festa com dress code: é preciso levar uma T-shirt com um coração "Há uma sede de cultura na cidade, por isso esperamos uma adesão bastante grande", afirma Jaime Gomes, da Oporto Royal Club. "Os verdadeiros activistas da animação da Baixa do Porto vão estar aqui, com destaque para a música e para as belas-artes", acrescenta o organizador da festa, que contou com o apoio da empresa municipal Porto Lazer, na logística e na divulgação. Em http://www.12hcoracaodabaixa.com/, a Oporto Royal Club apresenta uma série de sugestões de "customização" da camisola. Quem não puder ou quiser fazer a sua própria T-shirt, poderá comprar uma no local. A organização também disponibiliza mais informações sobre a festa no Twitter (http://twitter.com/12horas) e no My Space (http://www.myspace.com/12hnocoracaodabaixa). É contudo no site http://www.12hcoracaodabaixa.com, que ontem já contabilizava mais de 1200 visitantes, que se apresenta a informação mais completa sobre o evento. Jaime Gomes chama a atenção para o que se vai passar na Sala de Som e Imagem: aqui vão ser exibidos alguns dos melhores projectos na área da animação, ficção, documentário e vídeo experimental que foram realizados nos últimos anos na Escola de Artes da Universidade Católica do Porto. No espaço Furniture Performance estarão 12 (claro) peças de design de seis autores portugueses. E pelo Main Room e Social Lounge vão actuar DJ Kitten, Rui Pregal da Cunha e muitos outros mais ou menos conhecidos".
Outra informação útil é a de que esta é uma festa com traje obrigatório, ainda que, como ressalva Jaime Gomes, este seja porventura "o dress code mais democrático do mundo". Os visitantes estão obrigados a apresentar-se com uma T-shirt com um coração. A ideia é que os convivas se entreguem ao processo criativo de fazer a sua própria T-shirt com o coração que simboliza o coração da cidade.
"Um grupo de nove artistas plásticos de diferentes países isolou-se esta semana numa herdade perto de Elvas, a criar obras que são expostas a partir de hoje, no primeiro encontro em Portugal de uma rede internacional sedeada em Espanha (http://www.circuloartetoledo.org/)".
Notícia JN
http://www.ccvf.pt/index.php?ord=2&on=false
11h00 Tir (Animação Circense)
11h00-18h00 Mercado de produtos frescos e tradicionais / Triciclar (Triciclo Gigante)
11h00-11h45 O Diário do Sr. Lepidóptero (Teatro)
11h00-12h30 Pinto com o corpo (Oficina de Desenho)
11h00-13h00 Objectos Contadores (Oficina de Teatro de Objectos)
11h30-12h30 Visita guiada ao CCVF
11h45-12h30 Pensava que fosse mais fácil (Novo Circo)
12H30-14h30 Piquenique com contos e contadores (Cândido Pazó, Luís Carmelo, Miguel Sermão e Nuno Coelho)
14h30-15h15 O Diário do Sr. Lepidóptero (Teatro)
14h30-15h30 e 16h00-17h00 Visita guiada ao CCVF
15h00-16h30 Pinto com o corpo (Oficina de Desenho)
15h00-17h00 Objectos Contadores (Oficina de Teatro de Objectos)
15h30-16h15 Pensava que fosse mais fácil (Novo Circo)
16h30-18h00 Fanfarra Kaustica (Música do Mundo)
"Não deixeis desaparecer o moliceiro, porque nele está a alma aveirense", disse o presidente da República, assinalando que "preservar a identidade atrai os visitantes e cria os alicerces em cima dos quais se constrói o futuro".
Cavaco Silva, JN 30/5
"Culture is critical to Southampton’s economic development, and to the health, wellbeing and educational aspirations of its citizens. Without a vibrant cultural soul, Southampton becomes a divided, anonymous, modern and transient settlement with little civic pride or unique sense of place, and without an attractive, sustainable and stimulating environment that people value".
Mais informações aqui
Estratégia para a cultura - documento 1 e 2
O mapeamento da cultura no território brasileiro. Mais informação aqui
"Gisele Ganade é responsável pela única companhia de ópera do interior do país (Brasil), a Companhia Minaz. Criada em Campinas, a Minaz está há 17 anos em Ribeirão Preto. Neste período, Gisele já perdeu as contas de quantos alunos passaram pelo grupo. Hoje só o Minaz tem um coro de 80 vozes, mas são mais de 400 pessoas entre os diversos corais que ela ensaia em Ribeirão Preto e Serrana. Agora a maestrina está prestes a realizar um sonho: ter um teatro próprio da companhia, que deverá estar pronto em agosto. E o próximo passo será a formação de uma escola de música".
Mais informação aqui
A batalha dos dominadores e dos dominados até ao último suspiro e a sombra dos senhores do mundo, que pegam nas armas e desaparecem sem rasto, ainda estão frescas num recinto que esteve ao rubro e em constante agitação. "Bom espectáculo, bem construído, avança João Dias, das Caldas da Rainha. "Funcionam muito bem em termos cénicos, são sensacionalistas nas imagens", comenta Sofia Begonha, do Porto. La Fura foi uma das companhias de abertura da 9.ª edição do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira, que anteontem começou. O espectáculo volta a ser encenado hoje, às 21h30, no pavilhão da Lavandeira.
Ruas cheias
As ruas estão cheias de surpresas, de gente com programas na mão, de luzes que incidem sobre o que acontece, de línguas de várias nacionalidades, de fogo, de emoção. Em poucos minutos, passa-se da violência humana para as páginas de um livro de histórias, para uma infância que se recorda num ápice. Pinóquio tem sete metros de altura, olha para o público antes de se levantar da cadeira e seguir um grupo nada convencional. A personagem de Collodi é uma marioneta gigante que passeia pelas ruas, recebe flores de um rei, assiste a um jantar e ao fogo que se cruza com a água. A festa de espanto é seguida pelo olhar de milhares de pessoas, enquanto o malabarista, cómico e monociclista Karoli, nome artístico do espanhol Ramón Muñoz, mostra as habilidades e arranca gargalhadas num largo cheio de gente. "Até agora tem sido muito interessante e o Pinóquio... que novidade!", refere Hugo Silva, de Oliveira de Azeméis, que assiste pela primeira vez ao Imaginarius.
Há dias em que o coração da cidade da Feira bate de maneira diferente. Os 16 contentores marítimos da Faculdade de Belas-Artes do Porto têm exposições para todos os gostos, a companhia argentina Puja! toma conta dos céus com uma Alice resgatada do país das maravilhas. Este é um festival para todos".
notícia Público
Director de Serralves acusa o Porto de abandonar artistas - um paradoxo, numa cidade com instituições de referência!
"O Festival ao Largo 2009 foi ontem anunciado por responsáveis do Opart e representantes autárquicos e do Turismo de Portugal. Cabe, aliás, a este instituto a parte de leão do orçamento da iniciativa: 300 mil do total de 400 mil euros".
"um exemplo de "abertura à comunidade", procura de "novos públicos" e estabelecimento de "redes de parceria"
"havia "pressão dos próprios artistas" para que um evento destes nascesse"
"não havia oferta de animação cultural que surpreendesse o turista nas suas deambulações pela cidade"
"é indo para fora (de portas) que a cidade ganha sentido dentro" e disse esperar um "efeito de arrastamento"
"processo natural, inevitável", a que "só faltava coragem", pois "o espaço pedia-o".
"que isto se transforme numa espécie de vírus da cidade por esta altura todos os anos". Do que não há dúvidas é que "será excelente para o Chiado" e "trampolim" para outros eventos noutros largos"
...
É exactamente para esta questão que temos vindo a chamar a atenção, desde há alguns meses! Esta matéria justifica a necessidade de se definir uma política de animação cultural e de qualificação do espaço, que ajude a identificar os projectos e a mobilizar meio para os financiar e concretizar. Como se viu pelo caso de Lisboa (e de St. Maria da Feira, do Porto,...) não faltam exemplos interessantes e inspiradores e, aparentemente, meios (no caso de Lisboa até nacionais)!
JCM
Internacional
Aveiro
Media Aveiro
Cidadania
Actualidade
Cidades
Clube dos Amigos e Inimigos da Dispersão
Cultura e Criatividade
Mobilidade