Quinta-feira, 14.03.13



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Segunda-feira, 14.01.13

Observatorio de la Democracia Local


Precisamos de conhecer melhor como funciona isto da democracia local...

JCM




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Quarta-feira, 25.04.12



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Sexta-feira, 20.04.12

Tomadas de posição pública sobre a Ponte Pedonal

 

Ponte Pedonal

1.ª fase

Debate - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/ponte-pedonal-vf-3209286

Conclusões do debate público - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/interveno-na-assembleia-municipal-na-sequncia-da-tertlia

Sintes - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/sntese-das-questes-abordadas-na-tertlia-vfinal-3275879

Reponderação - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/contra-pontepedonalnocanalcentral

Apresentação parecer - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/apresentao-parecer-ponte-pedonal

Carta Aberta - http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro/carta-aberta-pela-reflexo-sobre-a-ponte-pedonal-do-rossio-e-praa-melo-freitas-vf

 

2.ª fase

Redes Sociais - https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral

Blogue -  http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/

 

 

Resposta ao Edital (27/2) http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/9498.html

Parecer Técnico-Científico (27/2) http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/10058.html (e documentação em anexo)

Interpelação ao Primeiro-Ministro e Ministros da Tutela (28/3) http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/9431.html

Interpelação aos deputados (28/3) http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/9932.html

Comunicado sobre o envio de pedido de análise da SEAOT à CCRC (28/3)- http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/9121.html

Esclarecimento notícia sobre comprometimento dos fundos (4/4) http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/10535.html

Tomada de posição pública (sobre ‘parecer’ de licenciamento da obra’ dado pela APA – 18/04) - http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/12269.html



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Quarta-feira, 16.11.11
[texto de opinião de Joaquim Pavão, publicado hoje no Diário de Aveiro]
               
                Das razões:
 
Levam-me a escrever considerações várias. Leva-me ao desabafo o deserto que a esperança habita neste momento. A seriedade, os homens sérios, as questões sérias não serão um profundo contributo para a discussão democrática e construção plural. Sabe, Excelentíssimo Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Dr. Élio Maia, eu não gosto muito da palavra sério. Apenas porque é vazia. Pode um homem sério ficar escravo de ideias vazias? Pode. Portanto a seriedade ou a falta dela não constitui por si só o fundamento para criticar a acção do cidadão. Na defesa de decisões politicas que nos afectam a todos, apenas a racionalidade na consciência social/política interessa. Penso que a utilização do gosto como principal aliado, refugiando assim a insensatez num discurso demagógico, leva a duas constatações presentes na entrevista publicada nos media. A irracionalidade e desrespeito pela verdadeira natureza que o cargo de presidente da autarquia acarreta. Esta verdade, raciocínio parece-me insofismável. Nesta altura de crise ideológica, social, económica profunda, enquanto cidadão, estas razões para além da afronta cívica e humana que a entrevista provocou, despoletou a constatação de uma imoralidade e como tal ingredientes catalisadores do meu desabafo.
 
                Da democracia:
 
O Dr. Élio Maia parece confundir, deturpar e ostracizar alguns pontos inerentes a uma honesta postura e defesa do cargo que ocupa. O primeiro ponto gritante e imoral é, com a seriedade que lhe é apanágio, não enquadrar a crítica democrática e muito menos procurar construir com ela. Acredita que as eleições são uma espécie de carta-branca onde o voto confere uma atitude insensível ao votante. O Dr. Élio Maia, meu representante democrático, acha que não sou sério. Eu, o cidadão que tento ajudar, contribuir e pensar a cidade que habito. O Dr. Élio Maia diz que não está disposto a cumprir o mais básico requisito do cargo que lhe pago. Diz que só ouve se existir legitimação institucional. Sabe, Dr. Élio Maia eu votei, pago impostos, sou cidadão Português. Da última vez que tomei conta a democracia ainda estava em vigor. Que mais legitimação preciso? Os Amigos d’Avenida são cidadãos, meu caro Dr. Élio Maia. São legitimados pelo sistema que o nomeou nosso representante. A seriedade com que o afirma apenas aumenta a gravidade das palavras que profere. O Dr. Élio Maia não quer representar ninguém, quer institucionalizar os mecanismos democráticos. Sabe Dr. Élio Maia, neste país há 40 anos era assim. Se não encontra disposição para aceitar os aborrecimentos do cargo, seja sério Dr. Élio Maia. Se não sabe o que responder, como responder, se se sente perdido seja sério Dr. Élio Maia.
 
                Da Ponte:
 
Depois de toda a racionalidade com que um grupo de cidadãos lhe apresentou dúvidas e questões, o Dr. Élio Maia vem apenas reafirmar que a construção de uma ponte é apenas uma questão de gosto. Mas fá-lo com seriedade, pois nada mais se pode esperar de si. O que é sério na barbárie que defende? O facto de estar disposto a excluir a racionalidade com que representa a cidade? Não entregar uma única ideia que possa defender a sua construção? Esbanjar o dinheiro (nosso) em prole do gosto do executivo? Lançar a ideia de 80% de contribuição europeia é uma espécie de dinheiro do vizinho? Caro Dr. Élio Maia é um homem sério que brinca com a nossa economia, hipoteca o nosso futuro e encerra em si qualquer hipótese de diálogo racional, pois com demagogia e “galinhas” não encontra um futuro para os cidadãos. Com seriedade, procura o recreio, um jogo de ignorâncias onde com o nosso dinheiro, o suor do nosso trabalho é utilizado em prole de um deserto de ideias, uma ausência de objectivos, ao sabor do gosto. Mais grave, quando o gosto é do executivo. Nem aí, o cidadão que representa entra. O Dr. Élio Maia, homem sério, responde desviando a atenção do que é importante. Ouve sem escutar, recebe sem de facto receber. Será por isso Dr. Élio Maia que lhe peço racionalidade, em vez de seriedade. Cumpra o mais básico fundamento do cargo que lhe pago enquanto cidadão.
.
Joaquim Pavão
.
[ler outros contributos] 
1.
A PROPÓSITO DA LEGITIMIDADE DOS AMIGOSD'AVENIDA
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/689353.html
2.
Câmara avança com ponte polémica sobre a ria (Expresso)
http://aeiou.expresso.pt/aveiro-camara-avanca-com-ponte-polemica-sobre-a-ria=f684658
3.
ANDE UM POUCO MAIS A PÉ, POUPE-NOS UM MILHÃO DE EUROS!
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/688144.html


publicado por amigosdavenida às 14:00 | link do post | comentar | favorito

Domingo, 25.04.10

Viva Abril!

JCM



publicado por amigosdavenida às 23:19 | link do post | comentar | favorito

Sábado, 30.05.09

Notícia Público 30.05.2009

"O Presidente da República recuperou ontem o papel que Aveiro teve na construção da democracia, destacando o 2.º Congresso Republicano, de Maio de 1969, para assinalar o 250.º aniversário da cidade. Cavaco Silva evocou, em particular, "a memória do dr. Mário Sacramento, o principal organizador e o grande inspirador dos Congressos Republicanos de Aveiro". 

Os doces tradicionais da cidade da ria, os ovos-moles, também dominaram o discurso proferido pelo chefe de Estado na sessão comemorativa dos 250 anos da elevação de Aveiro a cidade. Cavaco Silva não deixou de se congratular com o facto os ovos- -moles terem sido incluídos na lista de produtos agrícolas e alimentares com a denominação de Indicação Geográfica Protegida". 



publicado por amigosdavenida às 13:06 | link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 18.05.09

(foto)

Respigos duma conferência...


O futuro não se prevê constrói-se, recordava na sexta-feira o Professor João Ferrão, Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, numa conferência realizada no Porto sob o tema "PLANNING IN TIMES OF UNCERTAINTY".

Num momento de particular dificuldade a nível global urge, de facto, equacionar os meios adequados para construir colectivamente respostas para os problemas das nossas cidades.

No seguimento da sugestão e decorrente da sua experiência governativa, o Professor João Ferrão recomendava que se levasse mais "inteligência colectiva" para os processos de decisão, apostando nos instrumentos que estão relacionados com a democracia deliberativa por forma a combater duas culturas perniciosas: a 'ingenuidade tecnocrática' ou o 'autoritarismo iluminista'.

A experiência de aprofundamento da democracia deliberativa nas nossas autarquias está longe de ter sido devidamente estimulada e trabalhada.

Está aqui, certamente, uma interessante questão para discutirmos brevemente!

José Carlos Mota



publicado por amigosdavenida às 01:19 | link do post | comentar | favorito

Sábado, 25.04.09

 

 

Expresso



publicado por amigosdavenida às 16:14 | link do post | comentar | favorito

Segunda-feira, 09.02.09

Noticia Ciência Hoje

"Cooperation, despite being now considered the third force of evolution, just behind mutation and natural selection, is difficult to explain in the context of an evolutionary process based on competition between individuals and selfish behaviour. But this puzzle, that has haunted scientists for decades, is now a little closer to be solved by research about to be published on the journal Physical Review Letters. The work, by scientists in Portugal and Belgium, reveals that an increasing range of behaviours among the individuals of a population leads to cooperation, supporting the idea that democracy - where individuals are free to act as they wish - is in fact the path for better societies".

...

"Van Segbroeck, Pacheco and colleagues’ model reveals that populations in which individuals exhibit higher diversity when handling their social contacts end up being much more cooperative, than those where no such diversity exists. This is particularly interesting if we consider that individuals always behave according to their own narrow-minded preferences and still, despite of this, cooperation blooms".

 

Mais informação aqui



publicado por amigosdavenida às 13:18 | link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 27.11.08

Vivemos numa sociedade e num país que cultiva pouco o hábito de reflectir sobre o seu futuro de uma forma organizada e sistematizada, e que tem uma dificuldade acrescida de organizar essa reflexão de forma colectiva e participada.

Assistimos, por isso, a um progressivo afastamento entre o cidadão, a comunidade onde se insere e os seus representantes legítimos que se tem vindo a manifestar de forma preocupante e persistente.

Mas não tem de ser assim.

A experiência do Concurso "Cidades Criativas" que mobilizou mais de 2.000 jovens em todo o país numa reflexão sobre o futuro das suas cidades, é um bom exemplo disso.

 

O concurso gerou um enorme entusiasmo nos jovens participantes, a maior parte deles com 17/18 anos. Isto é muito interessante porque permite perceber que o alheamento dos jovens face à sua vida colectiva – o “desinteresse” de que falava recentemente o Presidente da República, talvez seja o resultado de um deficit de estímulos ou iniciativas consequentes de mobilização.

Foram largas centenas de alunos (e professores) envolvidos num exercício de diagnóstico dos problemas e potencialidades das suas vila/cidades, organizando largas dezenas de debates envolvendo as suas autarquias e agentes locais, dinamizando blogues que funcionaram como ferramentas de comunicação com as suas comunidades, identificando áreas de aposta futura, olhando para experiências nacionais e internacionais e desenhando um quadro de propostas de acção futura para as suas vilas/cidades.

Foi um exercício que apelou a uma forte comunhão de esforços entre escolas, famílias, autarquias, agentes culturais, sociais e económicos locais e a universidade. E constituiu, também, uma oportunidade única de constatar o meritório trabalho que as nossas escolas produzem e o esforço e a dedicação de muitos professores.

Portanto, não tem mesmo de ser assim

 



publicado por JCM às 13:40 | link do post | comentar | favorito

in Público

Desconfiados, tristes e descontes

 

“Portugal é um dos países europeus onde os cidadãos menos confiam nos outros, revelam os resultados do Inquérito Social Europeu, um projecto que desde 2001 estuda e compara os valores e atitudes sociais na Europa. Os portugueses são ainda dos europeus mais tristes e descontentes com a política.
...
Desde 2002 que Portugal faz parte do grupo de países com menores níveis de confiança" e que apresenta sempre "níveis de confiança abaixo do ponto médio da escala", tal como a Polónia, a Hungria e a Eslovénia. 

...

Os autores do estudo associam a grande desconfiança interpessoal a uma "baixa interajuda e associativismo que é frequente verificar na nossa sociedade". 
...
A confiança no futuro também tem níveis baixos em Portugal. "Os resultados mostram que os inquiridos portugueses evidenciam uma confiança no futuro mais baixa do que aquela que se verifica em média nos países com um PIB (Produto Interno Bruto) inferior", indicam. 
...
"De um modo geral, a baixa confiança interpessoal e a baixa confiança no futuro podem ser fruto da baixa confiança depositada nas instituições, uma vez que estas possuem um papel referencial das relações que se estabelecem em sociedade", concluem.
...
"Portugal é o país onde, em média, a primeira experiência laboral acontece mais cedo, em torno dos 17,7 anos", revela o estudo que conclui que as "entradas no mercado de trabalho mais precoces não se traduzem, no entanto, em imediata transição residencial". 
...
Em Portugal, a saída de casa dos pais só ocorre, em média, quatro anos depois da primeira experiência laboral, ou seja, aos 21 anos. 
...
Os portugueses estão ainda entre os europeus que manifestam menor satisfação com a vida e felicidade, de acordo com este Inquérito Social Europeu de 2006.
...
Comparando com os resultados de inquéritos semelhantes realizados em 23 países europeus, Portugal ocupa "o quinto lugar mais baixo em bem-estar subjectivo, isto é, em felicidade e satisfação com a vida", revela. 
...
Além do bem-estar subjectivo - que compreende avaliações acerca do grau de agradibilidade da vida -, o inquérito debruça-se igualmente sobre o bem-estar psicológico dos europeus, entendido como a visão mais profunda da qualidade de vida e o bem-estar social, equivalente à qualidade do funcionamento pessoal ao nível das relações com os outros e com a sociedade".
 

Os autores relacionam estes valores com o nível de desenvolvimento do país. "De facto, quanto maior o nível de desenvolvimento avaliado pelo índice de desenvolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) de 2007, maior o bem-estar subjectivo, psicológico e social", referem no estudo. 

Os cidadãos portugueses estão também descontentes com a qualidade da democracia. Segundo o ESS só os russos, húngaros, ucranianos e búlgaros estão mais descontentes que os portugueses com o funcionamento da democracia e politicamente mais desinteressados. No extremo oposto encontram-se a Dinamarca, a Suíça e a Finlândia. 

"É interessante constatar que a participação cívica e política está fortemente associada com todas as dimensões do bem-estar: os indivíduos com maiores índices de confiança interpessoal, interesse político, envolvimento comunitário e participação em actividades políticas e mais satisfeitos com a qualidade da democracia são também os que expressam maior bem-estar social, subjectivo e psicológico", referem os autores do estudo. 



publicado por JCM às 13:30 | link do post | comentar | favorito


SOBRE CIDADES, CIDADANIA, O FUTURO E AVEIRO. UM BLOGUE EDITADO POR JOSÉ CARLOS MOTA
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