As eleições autárquicas são um momento privilegiado para o eleitor poder avaliar o trabalho desenvolvido e para fazer escolhas relativamente às diferentes alternativas que sujeitam a sufrágio.
Mas para as diferentes candidaturas é um momento particularmente importante para tentar reforçar uma relação de confiança, de cumplicidade, de compromisso e de co-responsabilização com o eleitor. Relação essa que todos afirmam com frequência querer reforçar (‘promover a cidadania’, ‘reforçar a participação dos cidadãos’, ‘envolver os agentes’, etc).
O ‘programa eleitoral’ é o documento fundamental para cimentar e reforçar essa relação com o eleitorado. Nele podem clarificar-se posturas e atitudes, definir objectivos e identificar acções. A sua construção pode ser um momento particularmente rico de envolvimento da comunidade no estabelecimento desse compromisso.
O que tem acontecido (e que motivou a minha proposta ‘radical’) é uma permanente desvalorização da dimensão ‘política’ do acto eleitoral sendo remetida frequentemente para uma escolha de rostos.
Tenho a convicção que os primeiros que acordarem para a necessidade de mudar de postura serão os primeiros a colher os frutos…
Entretanto, aguardo pelos programas autárquicos!
Faltam 38 dias para o acto eleitoral.
José Carlos Mota
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