O grupo dinamizador do Molifest está a aceitar inscrições para edição desta ano (a decorrer até ao dia 10 de Fevereiro). Esta é uma magnífica iniciativa desenvolvida na sequência do projecto Aveiro Empreendedor promovido pelo Município de Aveiro, Associação Industrial do Distrito de Aveiro e Universidade de Aveiro.
A organização norte-americana Project for Public Space identifica quatro critérios-chave a ter em conta no desenho do espaço público: a acessibilidade e conexões, conforto e a imagem, os usos e as actividades, e a sociabilidade (ver esquema em www.pps.org/reference/grplacefeat/). A destruição do ringue e do parque infantil do Parque D. Pedro vai afectar de forma decisiva as duas últimas dimensões, isto é vai retirar usos essenciais à vida daquela área nuclear do parque e uma das razões que leva crianças, jovens, adultos e idosos ao Parque. Acreditar que estas peças podem ser ‘transladadas’ para outro lugar e produzir o mesmo resultado parece-me (no mínimo) arriscado.
Acontece que, pelo que é possível perceber da proposta, esta destruição aparenta não ter razão de ser porque a ponte pedonal aérea (cuja necessidade é amplamente questionada) não é aí que irá ser implantada (vejam bem a proposta). Perdemos um campo de jogos e um parque infantil a troco de nada... De nada não, este investimento de utilidade muito duvidosa custa-nos mais de um milhão de euros.
JCM
Guimarães mostra-nos, de forma sublime, como se pode transformar de forma criativa (e com poucos custos) o espaço público desqualificado de uma cidade, partilhando com os cidadãos o exercício de concepção e construção.
Aveiro e Guimarães hoje não fazem parte da mesma galáxia de política pública!
JCM
Manifesto Por uma Política de Animação e Qualificação do Espaço Público
página Facebook LINK
Manifesto produzido em 2009 pelos Amigosd'Avenida (https://www.facebook.com/AmigosdAvenida.Aveiro)
'A MINHA RUA' é uma iniciativa cidadã que permite reportar problemas no espaço público.
https://www.facebook.com/pages/A-Minha-Rua-Aveiro/250015881764018
As inscrições para a segunda edição do Concurso de Ideias “Cá fora” estão abertas até ao dia 13 de julho.
http://www.cm-aveiro.pt/www/Templates/TONewDetail.aspx?id_object=37154&indexnew=1
'Espaços Públicos... a defesa de uma alternativa' (Miguel Pedro Araújo) artigo publicado na edição de hoje, 1.02.2011, do Diário de Aveiro.
link aqui
by Tiago Pereira
'A Câmara Municipal de Aveiro lançou o Concurso de Ideias “Revestimentos Cerâmicos” com o qual se pretende promover o aparecimento de propostas criativas que possam ser reproduzidas em revestimentos cerâmicos a aplicar em vários locais públicos da cidade contribuindo assim para a sua regeneração e embelezamento. Ambiciona-se, igualmente, marcar na cidade um percurso com referências históricas territoriais, assinalando antigos edifícios e ofícios.
Esta é uma nova oportunidade aos artistas e criadores contemporâneos. Saiba como participar e obtenha a ficha de inscrição aqui. As inscrições estão abertas até 31 de Março'.
Mais informação aqui
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Uma excelente iniciativa da CMA que liga a arte, a indústria e o espaço público.
JCM
No momento que os cidadãos de Aveiro pretendem envolver-se na discussão de um dos projectos emblemáticos para o futuro da sua cidade, vale a pena recordar o Manifesto 'por uma Política de Animação e Qualificação do Espaço Público para a Cidade de Aveiro' que foi subscrito, entre outros, por todos os partidos que concorreram às últimas eleições autárquicas e pelo Presidente do Executivo Municipal.
Não deixa de ser paradoxal que não se aproveite o Projecto do Parque da Sustentabilidade como uma oportunidade (única) para exercitar a aplicação dos princípios do Manifesto com a colaboração dos cidadãos.
JCM
MANIFESTO ‘POR UMA POLÍTICA DE ANIMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO PARA A CIDADE DE AVEIRO’
Os “Amigos d’Avenida”, um grupo de cidadãos abaixo-assinados, porque se preocupam com o futuro da sua cidade, vêm por esta forma convidar todas as pessoas e instituições a participar e desenvolver reflexões e iniciativas que contribuam para o estabelecimento de uma “política de animação e qualificação do espaço público”. Apresentam, por isso, dez princípios de intervenção:
1 |
Trazer as pessoas para a rua. Fomentar uma utilização regular dos espaços públicos pelos aveirenses, dando-lhes a conhecer a sua cidade e promovendo a sua participação activa nas actividades de animação do espaço público. |
2 |
Promover a apropriação do espaço público. Promover um sentimento de identificação com a cidade e de pertença a uma comunidade alargada, através do fomento da utilização dos espaços pela população e instituições sociais e culturais. |
3 |
Incrementar a interacção social. Criar as condições para que os espaços públicos se assumam como espaços de comunicação, convívio e troca de experiências entre pessoas de diversos contextos socioeconómicos, culturais e, também, geracionais. |
4 |
Assegurar a diversidade de actividades artísticas e culturais no espaço público. Promover actividades dirigidas para diferentes públicos e áreas de interesse, contribuindo para o prazer de todos os que nelas participam e demais utentes, garantindo a manutenção de funções quotidianas dos espaços e a diversidade de utilizações e utilizadores. |
5 |
Criar momentos de experimentação. Promover actividades que propiciem a experimentação de novas formas de utilização e apropriação dos espaços públicos a partir dos recursos existentes. |
6 |
Valorizar a memória da cidade. Divulgar a(s) História(s) da cidade e da região, promovendo actividades de recuperação de espólios, de organização de arquivos, de investigação científica e de criação artística potenciando a sua valorização em actividades de animação do espaço público, contribuindo para a consolidação de uma memória e identidade colectivas. |
7 |
Incutir um sentido de responsabilidade social na animação do espaço público. Veicular que os espaços públicos são uma responsabilidade de todos e que, no caso da sua animação, os agentes culturais devem entender a sua participação também como uma actividade de responsabilidade social. |
8 |
Aproveitar o espaço público como veículo de divulgação e promoção da actividade artística, cultural e de divulgação científica. Utilizar o espaço público para divulgar a qualidade e diversidade de recursos artísticos, culturais e científicos da cidade, tirando partido das novas tecnologias. |
9 |
Garantir um espaço público inclusivo e com adequado equipamento urbano. Assegurar a existência e utilização adequada de recursos para criar e manter espaços públicos inclusivos, sem restrições de acesso a todos os cidadãos, confortáveis, limpos e com as infra-estruturas adequadas (tecnologias, mobiliário urbano, pavimentos) que privilegiem a sua utilização pelos cidadãos. |
10 |
Assegurar a ligação dos espaços públicos ‘em rede’. Assegurar a continuidade, conectividade e complementaridade dos espaços, em termos do seu desenho e dos usos e actividades que albergam. |
AMIGOSD’AVENIDA, AVEIRO
(http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/ e http://manifestopelacidade.blogs.sapo.pt/)
[artigo de opinião de Ana Fonseca, enviado para a mailing-list dos Amigosd'Avenida]
'O seminário internacional “A Cidade a Pé”, que decorreu no centro cultural e de congressos de Aveiro, apresenta-se como mais um manifesto da incontornável importância que a mobilidade assume no desenvolvimento sustentável das cidades. Na minha opinião, esta iniciativa da autarquia teve a mais valia de envolver personalidades da Universidade de Aveiro tirando assim partido do conhecimento da comunidade académica cujo contributo para o desenvolvimento da cidade me parece essencial.
As várias apresentações feitas, ainda que com abordagens diversificadas, apontavam para conceitos estratégicos comuns. Conceitos estes como o funcionamento em rede, ou seja, a importância de um funcionamento articulado entre as diversas formas de mobilidade, promovendo uma deslocação eficaz e consequentemente uma maior aderência; a valorização do espaço público enquanto estruturador e agregador da diversidade urbana, assim como infra-estruturas viárias que possibilitem um uso misto, equilibrado e adequado…
Além destes conceitos foi referida a importância do mobiliário e equipamentos urbanos. Um espaço urbano atractivo necessita em primeiro lugar de proporcionar as infra-estruturas básicas ao conforto do Homem, como pontos de descanso e protecção contra adversidades climáticas, etc., mas também criar condições e factores de atractividade numa perspectiva de lazer.
Parece-me que a palavra de ordem neste caso é a Criatividade! Para além da dinamização possível através de eventos ou actividades inesperadas, o espaço público urbano pode beneficiar com a originalidade e inovação do próprio mobiliário que pode introduzir um factor surpresa aliciante! Designers com ideias inovadoras não faltam, e no caso de Aveiro em que na própria Universidade existem os ingredientes necessários, é só desafiar a criatividade e apelar à participação, promovendo o espaço urbano como palco de experimentação, partilha e coesão social. O Homem é por natureza um ser curioso. Parece-me que, com uma dose de originalidade, facilmente se seduzem os mais incrédulos, passivos e inertes, transformando a rua, a praça, o espaço urbano no palco da vida da comunidade!
ALLSTARS exhibition, You May [take the public space], Walking Chair Studio, Vienna and Lynfabrikken, Denmark at Allstars © Tobias Goetz courtesy DMY 2009
http://dmy-berlin.com/festival/2009/allstars/walking-chair-design-studio-lynfabrikken/
http://www.addi.se/Eng/products/piano4.php
Yard furniture MuseumsQuartier Vienna, PPAG Popelka Poduschka Architekten
Falou-se também da importância das parcerias e da associação e articulação de eventos com a mobilidade. Nesta linha de pensamento lembrei-me também, a título de exemplo, da ExperimentaDesign 2008 em Amesterdão onde, com o bilhete para o evento, era disponibilizada uma bicicleta para explorar as diversas exposições espalhadas pela cidade!
http://www.experimentadesign.nl/2008/en/index.html
Uma das exposições que este evento integrava remetia exactamente para o conceito de criatividade e urbanismo na cidade: “Urban Play”_” Throughout almost every major city in the world, individuals are taking it upon themselves to physically alter their cities to make them more creative, interactive, personal and fun. What we are witnessing is an unparalleled level of creative urban intervention which represents the intersection of the latest genre of street art and the beginnings of open source urban design. Conceived and curated by Scott Burnham, Droog Event 2: Urban Play is an international project that believes this street-level inventiveness, energy and innovation is a window into a new form of creativity and urbanism in the city.”
Para terminar este pequeno apontamento pessoal sobre algumas ideias que este seminário inspirou, fica a vontade e a expectativa de que, com a articulação e cooperação entre diversos agentes, possamos atingir um desígnio comum, o de “devolver” o espaço público ao Homem!'
Ana Fonseca, Finalista do Mestrado Integrado em Arquitectura Darq. FCTUC
'Milhares de pessoas a jogar computador numa praça, jardins musicais onde os visitantes são convidados a compor, centros comunitários abertos à imaginação de qualquer cidadão. Estes são alguns dos projectos que hão-de ajudar transformar as cidades do futuro em "sítios fantásticos". Palavras do fundador da Ydreams , que numa conferência na Culturgest revelou as suas visões sobre o futuro dos espaços públicos.
À excepção da praça de Lyon, França, transformada em mega-salão de videojogos durante a última edição do Festival das Luzes, em Maio do ano passado (veja aqui o vídeo ), que em breve há-de chegar a Portugal pela mão da empresa liderada por António Câmara, os restantes estão a ser desenvolvidos em parceria com diversas autarquias portuguesas.
No Jardim da Música em Odivelas, por exemplo, a Ydreams sugere que os visitantes sejam convidados a compor uma banda sonora, enquanto que no Barreiro a ideia é conceber um centro comunitário em que a biblioteca seja apenas um dos elementos de um espaço onde o conhecimento, aliado à imaginação, faça brotar novas ideias numa reedição da oficina clássica. Um mundo pensado à imagem dos Fab-Labs do prestigiado MIT-Instituto Tecnológico de Massachusetts, onde qualquer pessoa pode construir um protótipo a partir de uma plataforma digital.
Mas estes são apenas dois de série de projectos que a tecnológica portuguesa desenvolve, por estes dias, com dezenas de autarquias e instituições de todo o país. Do Oceanário de Lisboa a um centro de interpretação
veja a comunicação de António Câmara aqui!
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Como temos vindo a dizer neste espaço, Aveiro tem condições únicas para se afirmar como uma cidade referência na forma como planeia, qualifica e anima o espaço público.
Pelos testemunhos que temos vindo a revelar percebe-se que esta abordagem tem relevância económica, social, ambiental e espacial, pelo que se exige ponderação e organização dos recursos e competências para podermos tirar partido delas.
JCM
Visões sobre o Futuro, por António Câmara
'Espaços públicos, como as ruas e os jardins, não têm registado evoluções substanciais nas últimas décadas. Mas neste início de século estão a aparecer propostas que têm o potencial de alterar substancialmente a nossa vivência urbana. A mais radical vem da empresa americana Solar Roadways que pretende revestir os pavimentos das ruas e jardins com painéis especiais que recolhem e armazenam energia solar'.
mais informações aqui
Room In The City: A Forum for the Civic Square (link)
'A gathering of specialists in the field of urban design, town planning and architecture will provide an opportunity to explore issues relating to the urban square as a vital component of a healthy city. With Glasgow's principal civic space, George Square, running through the conference as a leitmotiv, but encompassing design initiatives that have been developed internationally, the
speakers will address a variety of topics relating to the multitude of diverse roles a civic space can perform in the context of a modern city.
The conference is for anyone inter- ested in the challenge of re- imagining and re-designing dynamic urban spaces for civic engagement, and will enable all those with an interest in George Square and other civic spaces to engage in an invigorating open debate'.
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Um exemplo de como se pode pensar o futuro de um espaço público central da cidade de Glasgow (Escócia).
JCM
A propósito da questão do vazio da Praça Melo Freitas vale a pena relembrar o
Aqui! / Here! é um projecto cinematográfico liderado pelos Amigos dAvenida e pelo Festival AVANCA09 que se desenvolverá a partir dos dez princípios do Manifesto por uma política de animação e qualificação do espaço público para a cidade de Aveiro para criar dez curtas-metragens desenvolvidas em dez cidades dos cinco continentes.
O projecto será apresentado hoje, às 17:30, no AVANCA09 onde haverá também a possibilidade de participação no primeiro casting para a escolha de actores do filme e de inscrição numa bolsa de interessados em integrar as respectivas equipas técnicas.
projecto aqui!
http://aqui2009.blogs.sapo.pt/
'Novo circo, teatro físico, gestual e aéreo, música, palhaços e performances vão encher as ruas de Valença, que se transformam no "maior palco do mundo" para acolher a terceira edição do Saipràrua' (Público Local)
Mais informações aqui!
O Projecto 'Aqui! Here!' tem vindo a despertar um enorme interesse junto de várias personalidades e instituições.
Uma das instituições que reconheceu o mérito do projecto é a comissão nacional do AECI tendo, por isso, sido integrado no programa das comemorações do ANO EUROPEU DA CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO.
‘Aqui! / Here!’ é um projecto cinematográfico liderado pelos Amigos d’Avenida e pelo Festival AVANCA’09 que se desenvolverá a partir dos dez princípios do “Manifesto por uma política de animação e qualificação do espaço público para a cidade de Aveiro” para criar dez curtas-metragens desenvolvidas em dez cidades dos cinco continentes (http://aqui2009.blogs.sapo.pt).
MANIFESTO POR UMA POLÍTICA DE ANIMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO (documento em pdf)
Subscritores (actualização 19JUN): 1- Raquel Pinho, planeadora do território 2- Gil Moreira, arquitecto 3- Pedro Gomes, geógrafo, investigador UA 4- António Morais, actor/CETA 5- Zétó Rodrigues, músico/Oficina de Música de Aveiro 6- Cristina Perestrelo, lic. Turismo, empresária Tempos e Ventos 7- João Margalha, planeador do território, docente UA 8- Tiago Castro, lic. turismo/actor 9- José Carlos Mota, planeador do território, docente e investigador UA 10- Mário Marques Trilha, músico e investigador da UA 11- João Vargas, politólogo e investigador da UA 12- Joaquim Vargas, planeador fabril, actor/encenador 13- Luísa Sacchetti Matias, lic. NTC/projecto na área das doenças crónicas 14- João Rosa, estudante UA 15- José Filipe Pereira, Director Artístico Acto - Performas 16- Tânia Oliveira, Gestora de projectos de conteúdos 17- Tiago Castro, Gestor 18- Elisabete Figueiredo, socióloga, docente UA 19- Fernando Nogueira, planeador do território, investigador 20- Jorge Silva, gestor 21- Paulo Trincão, investigador e docente da UA 22- César Costa, arquitecto/gestor 23- Joaquim Pavão, músico/compositor 24- Luís Souto, investigador da UA, presidente da ADERAV 25- Anabela Ribeiro, planeadora do território, docente da UC, 'amadora praticante' de teatro 26- Pompílio Souto; Arquitecto; Aveiro 27- Manuel Oliveira de Sousa, docente, director da Escola Secundária Dr João Carlos Celestino Gomes (Ílhavo), 28- Alexandre Brito, investigador na UA 29- Gonçalo Santinha, planeador do território, docente e investigador da UA 30- Maria de Fátima Soares Godinho, Professora de História, Ílhavo 31- Carlos Manuel Duarte - Reformado - Foto/Jornalista (free-lancer), Ílhavo 32- Jorge Miguel da Silva Tavares, Lic. Relações Internacionais, empresário O Cicerone 33- Rui Bela, empresário e realizador 34- Paulo Ricardo Lopes Batista, Planeador do Território 35- Maria Teresa Lopes Ramos, docente do Agrupamento de Escolas de S. Bernardo 36- Rita Capucho, estudante UC (Mestrado Estudos Artísticos), direcção GPA e gestora de conta 37- Joaquim Macedo Sousa, Investigador UA 38- Filipe Manuel Lázaro Santos Monteiro, lic. Química Analítica (U.A.), 39- Helder João Ventura, arquitecto/cultura náutica; Ovar 40- Lina Letra, Designer 41- Joana Ivónia, designer 42- Maria Manuel Baptista, Professora Universitária, Aveiro 43- Paulo Jesus , Gestor 44- Jose Ignacio Leguina, Biólogo, Madrid 45- Túlio Paiva, Engº Ambiente, Aveiro 46- António Paulo Dumas, Planeador do território/ jornalista 47- Carlos Manuel Rocha, Administrativo Esgueira – Aveiro 48- António Granjeia, Presidente Clube dos Galitos 49- Rui Dias, Aluno Mestrado UA, Aveiro 50- Ana Seguro, Planeadora do Território, Lisboa 51- João Bernardo de Castro, Geógrafo, Lisboa 52- Diogo Carquejo, Estudante (Escola Dr. Mário Sacramento), Aveiro 53- Margarida Isabel Almeida, Relações Públicas, Universidade de Aveiro 54- Maria José Curado, Arquitecta Paisagista, Docente Universidade do Porto 55- Maria do Rosário B.S. Fardilha de Girardier, Socióloga 56- Sandra Silva, membro da ONG PANGEA e investigadora UA, Aveiro 57- Susana Loureiro, Consultora, Aveiro 58- João Lourenço Marques, Planeador do território, docente e investigador da UA 59- Rui Marques Vieira, Investigador e Docente da UA 60- Gracinda Martins, Assessora Principal, Reitoria - Universidade de Aveiro 61- Nuno Sacramento, Galerista de Arte Contemporânea 62- Carlos Eduardo Ferreira, Geógrafo, 63- Sandra Silvestre, coordenadora de projectos de intervenção social, Coimbra 64- Ronaldo Martins Tavares, Teatrus 65- Maria Manuel Monge Santos, Engenheira, Aveiro 66- João Rebelo Dias de Figueiredo, Músico/Professor/Compositor, Aveiro 67- Ana Cristina Ferreira da Silva, Técnica Superior, Aveiro 68- Mário J. Alves, Consultor de Transportes e Mobilidade, Lisboa 69- Cátia Furtado, Geógrafa, 70- Maria João Antunes, Professora, Aveiro 71- Mário Oliveira, Engenharia Cerâmica e Vidro-UA, Vagos 72- Susana Sardo, Professora, Aveiro 73- José Carlos Cruz Dias Marinho, Médico, S. Bernardo – Aveiro 74- Luis Miguel Correia Lavrador, Monitor/ Dinamizador e Formador do Espaço Internet Municipal de Aveiro 75- R.J.Ventura da Cruz, Arquitecto, Aveiro 76- Margarida Maria Pimentel Silva Matos, médica em Aveiro 77- João Aidos, Director Artístico do Teatro Virgínia e Assessor para a cultura do Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas 78- Claudia Ferreira, docente e investigadora UA, Aveiro 79- António Augusto Neto Mendes, professor universitário, Eixo-Aveiro 80- Gonçalo Nuno Cabral de Almeida Avelãs Nunes, Docente Universitário/Advogado 81- Sérgio Bento, Planeador do Território, Aveiro 82- Alexandra Monteiro, Professora convidada no DAO-UA, bolseira de pós-doutoramento, Aveiro 83- Joana Valente, Bolseira de doutoramento, Aveiro 84- Liliana Oliveira, assessora de imprensa, Esgueira 85- Filipe Teles, investigador e docente UA, Aveiro 86- Natália Martins, Professora Universitária, Aveiro 87- Dinis Magalhães Santos, Professor, Universidade de Aveiro/Instituto de Telecomunicações 88- Fernando Leão, Biólogo, Montes de Azurva
na UA, vice-presidente da APPLA
Acrylic Technology Manager, Sanitana, SA.
Os “Amigos d’Avenida”, um grupo de cidadãos abaixo assinados, porque se preocupam com o futuro da sua cidade, vêm por esta forma convidar todas as pessoas e instituições a participar e desenvolver reflexões e iniciativas que contribuam para o estabelecimento de uma “política de animação e qualificação do espaço público”. Apresentam, por isso, dez princípios de intervenção:
1. Trazer as pessoas para a rua. Fomentar uma utilização regular dos espaços públicos pelos aveirenses, dando-lhes a conhecer a sua cidade e promovendo a sua participação activa nas actividades de animação do espaço público.
2. Promover a apropriação do espaço público. Promover um sentimento de identificação com a cidade e de pertença a uma comunidade alargada, através do fomento da utilização dos espaços pela população e instituições sociais e culturais.
3. Incrementar a interacção social. Criar as condições para que os espaços públicos se assumam como espaços de comunicação, convívio e troca de experiências entre pessoas de diversos contextos socioeconómicos, culturais e, também, geracionais.
4. Assegurar a diversidade de actividades artísticas e culturais no espaço público. Promover actividades dirigidas para diferentes públicos e áreas de interesse, contribuindo para o prazer de todos os que nelas participam e demais utentes, garantindo a manutenção de funções quotidianas dos espaços e a diversidade de utilizações e utilizadores.
5. Criar momentos de experimentação. Promover actividades que propiciem a experimentação de novas formas de utilização e apropriação dos espaços públicos a partir dos recursos existentes.
6. Valorizar a memória da cidade. Divulgar a(s) História(s) da cidade e da região, promovendo actividades de recuperação de espólios, de organização de arquivos, de investigação científica e de criação artística potenciando a sua valorização em actividades de animação do espaço público, contribuindo para a consolidação de uma memória e identidade colectivas.
7. Incutir um sentido de responsabilidade social na animação do espaço público. Veicular que os espaços públicos são uma responsabilidade de todos e que, no caso da sua animação, os agentes culturais devem entender a sua participação também como uma actividade de responsabilidade social.
8. Aproveitar o espaço público como veículo de divulgação e promoção da actividade artística, cultural e de divulgação científica. Utilizar o espaço público para divulgar a qualidade e diversidade de recursos artísticos, culturais e científicos da cidade, tirando partido das novas tecnologias.
9. Garantir um espaço público inclusivo e com adequado equipamento urbano. Assegurar a existência e utilização adequada de recursos para criar e manter espaços públicos inclusivos, sem restrições de acesso a todos os cidadãos, confortáveis, limpos e com as infra-estruturas adequadas (tecnologias, mobiliário urbano, pavimentos) que privilegiem a sua utilização pelos cidadãos.
10. Assegurar a ligação dos espaços públicos ‘em rede’. Assegurar a continuidade, conectividade e complementaridade dos espaços, em termos do seu desenho e dos usos e actividades que albergam.
AMIGOD’AVENIDA, AVEIRO (
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/)
Subscreva o Manifesto enviando um email para
amigosdavenida@gmail.com os seguintes dados: nome, profissão, localidade e email (facultativo)
Leia o manifesto 'por uma política de animação e qualificação do espaço público' e consulte a lista de subscritores.
Participe na discussão. Divulge o manifesto!
http://www.cooltownstudios.com/2008/07/21/nycs-stunning-streets-to-plazas-program
"A popular item on many 'creatives‘ wishlist is to see a car-dominated commercial street transformed into a pedestrian-only plaza brimming with outdoor diners. Some fortunate residents in NYC may not have to wait much longer.
Following a rather astounding recent track record in prioritizing pedestrians over cars, the NYC DOT(Department of Transportation) presented its latest and greatest, the NYC Plaza Program. When was the last time a Department of Transportation issued a statement like this: NYC DOT will work with community partners to create neighborhood plazas throughout the City. We will do this by transforming underused streets into vibrant, social public spaces.“ It’s real, and it’s happening now.
The first round will award eight projects in any of NYC’s five boroughs by funding the redesign and redevelopment of the street into a plaza, including possible amenities such as tables and seating, trees and plants, lighting, public art, water features and drinking fountains. In addition, the NYC DOT will provide $50,000 each year for three years for a nonprofit to provide outreach, marketing and event planning".
Amigosd'Avenida, Aveiro
Afixe e divulge o manifesto!
Se desejar subscrever o manifesto envie um email para amigosdavenida@gmail.com
"O homem desceu na estação do metro de Washington DC vestindo jeans, camisa e boné, encostou-se próximo da entrada, tirou o violino da caixa e começou a tocar com entusiasmo para a multidão que por ali passava, na hora de ponta matinal.
Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os piores lugares custam 100 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
Será que apenas damos valor às coisas, nomeadamente à arte, quando contextualizadas?
Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem etiqueta. Somente uma mulher o reconheceu..."
O manifesto 'por uma política de animação e qualificação do espaço público' é lançado amanhã, segunda-feira, em Aveiro.
manifesto 'por uma política de animação e qualificação do espaço público' lançado segunda-feira em Aveiro
"O Festival ao Largo 2009 foi ontem anunciado por responsáveis do Opart e representantes autárquicos e do Turismo de Portugal. Cabe, aliás, a este instituto a parte de leão do orçamento da iniciativa: 300 mil do total de 400 mil euros".
"um exemplo de "abertura à comunidade", procura de "novos públicos" e estabelecimento de "redes de parceria"
"havia "pressão dos próprios artistas" para que um evento destes nascesse"
"não havia oferta de animação cultural que surpreendesse o turista nas suas deambulações pela cidade"
"é indo para fora (de portas) que a cidade ganha sentido dentro" e disse esperar um "efeito de arrastamento"
"processo natural, inevitável", a que "só faltava coragem", pois "o espaço pedia-o".
"que isto se transforme numa espécie de vírus da cidade por esta altura todos os anos". Do que não há dúvidas é que "será excelente para o Chiado" e "trampolim" para outros eventos noutros largos"
...
É exactamente para esta questão que temos vindo a chamar a atenção, desde há alguns meses! Esta matéria justifica a necessidade de se definir uma política de animação cultural e de qualificação do espaço, que ajude a identificar os projectos e a mobilizar meio para os financiar e concretizar. Como se viu pelo caso de Lisboa (e de St. Maria da Feira, do Porto,...) não faltam exemplos interessantes e inspiradores e, aparentemente, meios (no caso de Lisboa até nacionais)!
JCM
"A Câmara Municipal de Aveiro aprovou, na Reunião de Câmara última, por unanimidade uma redução de cinquenta por cento (50%) do valor dos licenciamentos das esplanadas que forem solicitados entre o período de 01 de Junho e 15 de Setembro.
A Câmara Municipal de Aveiro, através do Pelouro do Turismo, tutelado pelo Vereador Gonçalo Caetano Alves, apresentou uma iniciativa que visa a melhorar a oferta turística do Município, como destino de excelência e dar realce às actividades previstas para o Verão no ano de comemoração dos 250 Anos da Elevação de Aveiro a Cidade (nomeadamente as Festas da Ria)".
Mais informação
PROGRAMA
No seguimento de reunião efectuada recentemente, vimos por este meio convidar todos os agentes culturais e criativos de Aveiro para uma 2.ª reunião a realizar no próximo dia 7 de Maio (quinta-feira), às 21:15, no CETA, com a seguinte agenda:
Agradece-se a confirmação da presença (amigosdavenida@gmail.com)
Pl'Os Amigosd'Avenida
Helder Ventura
notícia Diário Digital
"O Teatro Aveirense (TA) vai investir 60 mil euros na programação de Abril, Maio e Junho, acolhendo vários espectáculos de música, dança, teatro e cinema, mas as apresentações no exterior ficaram limitadas por cortes orçamentais.
Segundo Maria da Luz Nolasco, directora-geral do TA, a redução em 50 mil euros do apoio anual à programação pela Direcção-Geral das Artes «obriga a fazer acertos», mas não se reflecte na qualidade das actividades programadas para a casa de espectáculos. «Faz falta esse dinheiro sobretudo porque com ele podíamos oferecer outros espectáculos fora de portas, que implicam mais custos», afirmou Luz Nolasco, na conferência de imprensa dada hoje para apresentar a programação do segundo trimestre. Abril vai marcar o regresso do Festival de Arte Dramática de Aveiro «FADA II», sob a orientação de Cláudio Hochman, que inclui treze exercícios a partir de textos de Shakespeare. Para os mais novos, o Teatro Aveirense vai proporcionar a ópera infantil «A Casinha de Chocolate», numa produção da Orquestra Filarmonia das Beiras com o Coro Infantil de Santa Joana".
Ideia 1 - Rede de Espaços Públicos Culturais da cidade de Aveiro
A primeira ideia consiste numa avaliação das características de diferentes espaços públicos da cidade de Aveiro (por ex. Rossio, Praça do Peixe, Praça Melo Freitas, Avenida, Fórum, Mercado Manuel Firmino e envolvente, Praça da República, Praça José Estêvão,…) e de outros espaços culturais (cobertos) adjacentes, e das condições que cada um deles dispõe para a realização de eventos culturais e artísticos ao ar livre. É fundamental que no desenvolvimento desta tarefa participem pessoas com diferentes saberes e especialidades - urbanismo, arquitectura, sociologia, cenografia, acústica, iluminação, música, teatro, pintura, dança, produção de espectáculos,… Será ainda fundamental que o grupo que trabalhe esta tarefa avalie as condições logísticas/legais para a realização das actividades (articulando-se com a CM, Governo Civil, PSP,…) Grupo de Trabalho (em aberto): Pedro Gomes, José Mota, Gil Moreira Se desejar participar no desenvolvimento deste projecto colaborativo envie um email para: amigosdavenida@gmail.com
Ideia 2 - Bolsa de Animadores do Espaço Público
A segunda ideia passa por organizar uma bolsa de animadores sociais e culturais, pessoas que se disponibilizariam a participar (gratuitamente) nas actividades de animação do espaço público de Aveiro, num circuito cultural que irá ser objecto de reflexão no âmbito da ideia anterior. Para a concretização da ideia era fundamental mobilizar os artistas e criativos de Aveiro, em particular os mais jovens e em início de carreira (eventualmente os alunos da UA/Conservatório/Escolas, de Associações/Grupos/Clubes), que possam, eventualmente, estar disponíveis para participar com micro-actividades num programa de animação do espaço público. As actividades podem ser muito variadas, desde concertos de música, teatro de rua, concursos de microfilmes, projecção de fotografia antiga ao ar livre, cinema na rua, eno-gastronomia, doçaria, artes plásticas, instalações, concursos tecnologia, arte efémera, concentração de portáteis... o que a imaginação alcançar! Posteriormente seria interessante começar a organizar um Programa de Animação de Rua (uma espécie de “catálogo proactivo”), que procurasse que as actuações tivessem alguma regularidade e uma incidência temporal repartida (sexta-tarde, sábado tarde/noite, domingo manhã) para públicos diferenciados. Grupo de Trabalho (em aberto): Tânia Oliveira, Cláudia Luz, Zétó Rodrigues Se estiver interessado em participar envie um email para amigosdavenida@gmail.com
It's our space: a guide for community groups working to improve public space
"This guide is to help anyone involved in a public space project for the first time. It gives examples of great outdoor spaces led by community groups and highlights lessons from their experiences. It is neither a substitute for the need to employ an experienced design professional; nor does it provide a comprehensive guide to involving and consulting people. It seeks to inspire people to demand better places and in doing so challenges users of this guide to think carefully about leaving a legacy of excellence in the projects that emerge".
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