Quarta-feira, 05.02.14

 

Estamos a viver um momento difícil da nossa existência colectiva. Assoberbados pelos problemas do presente (perda de rendimentos, aumentos de impostos e custo de vida) perdemo-nos a distribuir culpas ao passado, sem o querer perceber, e ficamos sem tempo para pensar o futuro. Neste salve-se quem puder que passou a ser a nossa vida, somos convidados a alimentar o pior de nós próprios – a inveja, a desconfiança e o individualismo. Isto faz com que nem sempre tenhamos o discernimento para analisar correctamente as questões (sem a devida contextualização ou estudo) o que conduz normalmente a (más) escolhas perante alternativas erradas ("preferem cortar no Miró ou na saúde").

Sobre a colecção das oitenta e cinco obras de Miró tenho alguma dificuldade em perceber porque é que perante este activo valioso (reconhecido por especialistas nacionais e pela leiloeira Christie's) não há um esforço de reflexão prévio sobre de que forma o conjunto de obras pode ser útil ao país - do ponto de vista social, cultural ou económico - num momento em precisamos gerar riqueza e que somos reconhecidos internacionalmente como um destino turístico cultural (“Lisboa a cidade mail cool da Europa” CNN, 27/01/2014) . Devo acrescentar que na semana passada foi divulgado um estudo do governo sobre o contributo da cultura e da criatividade para a internacionalização da economia portuguesa que recomenda "a montagem e exploração de sinergias entre a cultura, o turismo e a indústria do país" (estudo coordenado por Augusto Mateus - JN, 31/01/2014).
Portanto, tudo isto é revelador da nossa imensa fragilidade colectiva para pensar o futuro. Foi a necessidade de termos tempo para o pensar devidamente o futuro (deste espólio) que me levou a apoiar e a divulgar a petição pela Manutenção em Portugal das obras de Miró (do património BPN) - http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=joanmiro.

 

JCM

 

PS. Se quiserem acompanhar o trabalho do movimento cívico que se organizou em torno desta questão consulte LINK


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Domingo, 13.10.13

Vivemos um período muito delicado da nossa democracia. Assistimos a crescentes e propositadamente produzidas fracturas e clivagens sociais, entre gerações, entre classes sociais, entre activos e reformados, entre trabalhadores do Estado e do sector privado. Soma-se a isto uma crescente desconfiança na classe política, desinteresse na participação nos actos formais da democracia e descrédito da classe judicial. No momento em que precisávamos de nos unir e mobilizar colectivamente para enfrentar os difíceis desafios que temos pela frente, quem nos governa alimenta o pior de nós próprios - inveja, desconfiança, individualismo, salve-se quem puder, cada um por si. Esta factura democrática tem um preço demasiado elevado. Temo pelo nosso futuro colectivo.

JCM

 


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Quarta-feira, 25.09.13

A democracia local, artigo de Rui Tavares que transcrevo na integra.

http://www.publico.pt/opiniao/jornal/a-democracia-local-27143347

 

Mas não há só isso. Há milhares de candidatos pelo país fora, nos partidos e nos movimentos de independentes, dispostos a fazer campanha para depois ter uma carga de trabalhos na junta de freguesia local. Isso nunca será suficientemente louvado (que um partido como o PCP, por exemplo, consiga ter candidatos em todo o país, sem ser um partido grande, é um feito logístico, mas também de convicção cívica). Apesar de estar na moda criticar as candidaturas independentes por serem "falsos independentes" (quem decide estas coisas?), o que não se entende é que, mesmo onde o independente é um ex-militante partidário, o que isso revela é muito mais as inadequações da democracia dentro dos partidos do que uma suposta hipocrisia do candidato. Não somos obrigados a endossar todos os candidatos para entender que a democracia local dá às pessoas uma oportunidade de sacudirem a canga do aparelho e, sem surpresa, elas fazem-no.

Nestas eleições apoio duas candidaturas, uma por razões locais, outra por razões gerais.

Em Lisboa, apoio a reeleição de António Costa, que não só é um excelente chefe do executivo da cidade, como alguém que tem mantido abertas as portas do diálogo à esquerda e aos movimentos de cidadãos. No caso destes, que não estão condicionados pelo taticismo nacional, esse diálogo foi correspondido e mantido, e tanto os Cidadãos por Lisboa como a Associação "Lisboa é Muita Gente" permanecem nas listas; nesta última, o trabalho de José Sá Fernandes, que é sempre muito e quase sempre muito bom, merece uma menção especial. Se eu pudesse dar um voto extra a um vereador, era para ele que iria.

Mas ao contrário do que costumo fazer, desta vez apoio também uma candidatura fora da minha cidade. Desde o início que olhei com atenção para o movimento que se gerou em Coimbra, exortando os partidos a encontrarem uma plataforma comum para mudar a governação da cidade, e que acabou por desembocar no movimento Cidadãos por Coimbra. Experiências feitas noutros países demonstram que é possível construir programas locais juntando independentes, movimentos e partidos (no caso, foi o BE que decidiu desistir a favor deste movimento, como fez em Braga com o Cidadania em Movimento), uma vez que os objetivos e as formas da colaboração sejam claras. Em Itália e em França, e agora também em Espanha, esses processos já juntam mais do que um partido e passam pela realização de primárias abertas. Em Portugal, lá chegaremos.

O que é importante é o depois. Na cidade, a política supera em muito a dinâmica oposição-governo. É preciso que estes movimentos saibam empenhar-se na governação da cidade preservando os valores que os trouxeram à candidatura: inclusão, abrangência e participação.

É por isso que, ao mesmo tempo que vou torcer por António Costa em Lisboa, vou olhar com atenção especial os resultados em Coimbra e noutras cidades onde existam movimentos semelhantes, procurando aí sinais de renovação na democracia portuguesa»



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Terça-feira, 10.09.13

Um pequena questão. No meio de tantas trocas de acusação, julgamentos de carácter e discussões inúteis e estéreis, será que as candidaturas autárquicas em Aveiro conseguem arranjar tempo para explicar aos cidadãos o que pretendem para o futuro do concelho, para organizar sessões de esclarecimento e debate, para discutir entre si modelos alternativos e para perceber que todo este clima pré-eleitoral faz mal à democracia, é um convite à abstenção e que os desafios do futuro vão exigir outra postura e compromissos colectivos, mesmo entre candidaturas 'adversárias'?

JCM



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Terça-feira, 06.08.13

Uma experiência inspiradora para a nossa rua direita

http://issuu.com/wiktoria.szawiel/docs/rua_direita_book_final?e=5278959%2F4233417



Uma bela ideia para dar vida aos edifícios devolutos da nossa cidade
http://rehabitarlisboa.cm-lisboa.pt/noticias/visualizacao.html?tx_ttnews%5Btt_news%5D=59&cHash=36c9e7129e10e5d0b4eb7eccfb8b1320


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Terça-feira, 23.07.13

A INICIATIVA AVEIRO 2020 desenvolvida nos últimos DOIS MESES vai apresentar hoje à noite os seus primeiros resultados (23 Julho, às 21h no Museu de Aveiro - St. Joana - https://www.facebook.com/events/480304675395405/). Tem sido um privilégio participar nesta iniciativa e perceber o enorme potencial cívico, empreendedor, científico e artístico da nossa comunidade (confirmem aqui http://aveiroeuropa2020.blogs.sapo.pt/). Do conjunto de CINCO reuniões, que envolveram mais de cento e cinquenta participantes em mais de vinte horas de reflexão e debate, foram geradas mais de CINQUENTA PROPOSTAS nos domínios do crescimento inclusivo, sustentável e inteligente, dirigidas às várias freguesias do concelho de Aveiro e que poderão vir a ser enquadradas no âmbito dos fundos europeus 2014-2020. As propostas estão a ser construídas com a colaboração dos participantes e vão ser apresentadas procurando receber os contributos de todos os cidadãos aveirenses. Se puder, apareça!

 

 




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Quinta-feira, 27.06.13

Caro leitor (ou leitora) acidental ou frequente do blogue Amigosd'Avenida


Gostaria de lhe dar conta de uma das últimas actividades da INICIATIVA AVEIRO 2020 em que tenho colaborado. Penso tratar-se de uma iniciativa de grande oportunidade, porque convoca os cidadãos a olhar para o território de Aveiro tendo como referência os desafios da nova agenda europeia 2014-2020 (que fala de temas como o crescimento inclusivo, sustentável e inteligente) e a sugerir propostas de acção que respondam a problemas concretos ou que valorizem potencialidades ou recursos pouco explorados. Mas não se fica por aqui. Os cidadãos que desejarem podem apresentar e discutir algumas dessas propostas com a equipa que coordenou e dinamizou este exercício (no qual já participaram cerca de cem pessoas em quatro sessões de mais de vinte horas de debate). Posso testemunhar a enorme qualidade dos contributos e o espírito construtivo presente em todas as sessões.

O motivo da minha mensagem é convidá-lo (ou convidá-la) a participar neste nova etapa do exercício, enviando uma IDEIA PARA O FUTURO DE AVEIRO que ache relevante  e que responda ao seu diagnóstico da realidade de Aveiro e se apoie, se possível, nas conclusões do trabalho até agora produzido na iniciativa, em particular nas sessões sobre o crescimento inteligente, sustentável e inclusivo (ver documentação em http://aveiroeuropa2020.blogs.sapo.pt/).

Os timings são relativamente curtos. O esboço da proposta deve ser enviado até ao dia 2 de Julho (terça-feira) e a sua discussão será feita na sessão que decorrerá no dia 4 de Julho (quinta-feira), pelas 21h00, no Hotel Imperial. O envio da proposta, a inscrição ou pedido de esclarecimentos podem ser feitos através do email aveiroeuropa2020@gmail.com

Uma última nota para lembrar que esta é uma iniciativa desenvolvida no quadro da campanha eleitoral para a autarquia de Aveiro, promovida pelo Eduardo Feio. Julgo tratar-se de um esforço sério de diálogo com os cidadãos, numa postura tecnicamente fundamentada e transparente. Sinto que é um tipo de iniciativa que devo apoiar e estimular, sem que isso me condicione o espírito cívico crítico que tenho procurado manter.

José Carlos Mota

 



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Terça-feira, 25.06.13

Divulgo uma das últimas actividades da INICIATIVA AVEIRO 2020 em que tenho colaborado.

Penso tratar-se de uma iniciativa de grande oportunidade, porque convoca os cidadãos a olhar para o território de Aveiro tendo como referência os desafios da nova agenda europeia 2014-2020 (http://aveiroeuropa2020.blogs.sapo.pt/) e a sugerir propostas de acção que respondam a problemas concretos ou que valorizem potencialidades ou recursos pouco explorados. Mas não se fica por aqui. Os cidadãos que desejarem podem apresentar e discutir algumas dessas propostas com a equipa que coordenou e dinamizou este exercício (no qual já participaram mais de cem pessoas em cerca de quatro sessões de mais de vinte horas de debate). 

Então é assim. Quem desejar participar pode enviar as suas ideias ou projectos até ao dia 2 de Julho e  inscrever-se para participar na sessão que decorrerá no dia 4 de Julho, pelas 21h00, no Hotel Imperial. As participações e as inscrições podem ser feitas através da aplicação "As Suas ideias" disponível no seguinte link, para o email aveiroeuropa2020@gmail.com ou para o número 967 648 410. 

Já disse que tudo isto é desenvolvido no âmbito de uma campanha eleitoral para a autarquia de Aveiro?

 

 

 

 

 



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Segunda-feira, 24.06.13

 

Perspectiva-se uma animada campanha eleitoral pela disputa da presidência da Câmara Municipal de Aveiro. Desejo que esta campanha seja uma referência, quer pela qualidade dos programas e candidaturas, quer pela forma elevada e estimulante como se vier a produzir o debate entre alternativas (*). Desejo ainda que cada um de nós cidadãos acompanhe e participe activamente em todo este processo e no final, em Setembro, vá votar na proposta que lhe pareça a mais adequada para o nosso concelho.

JCM

 

(*) convido os cidadãos a aderir a esta plataforma e a participar no debate



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Sexta-feira, 19.04.13

http://www.ofuturodofuturo.net/pt/index.html

 


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Segunda-feira, 01.04.13

 

99 ideias

'Il Concorso internazionale di idee per la valorizzazione del territorio di Pompei è promosso dal Ministro per la Coesione Territoriale – Presidenza del Consiglio dei Ministri, dal Ministero per i Beni e le Attività Culturali e dal Comune di Pompei'



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Domingo, 31.03.13

Foto: Chicago, 2009

 

É espantoso como uma cidade com pouco mais de 50.000 habitantes é a sede do centro de investigação da maior empresa de telecomunicações nacional (PT), da associação nacional de empresas do sector TICE (INOVARIA), que juntava, em 2011, 66 empresas e representava 240 milhões de Euros e 2400 colaboradores e do centro de investigação de empresas de nível mundial (Nokia Siemens), possui uma universidade de referência na formação e investigação nos domínios da electrónica e telecomunicações e foi o local onde se criou o maior portal tecnológico nacional (SAPO).

Por tudo isto, Aveiro deveria 'respirar' tecnologia. A cidade deveria ser uma referência na internet wifi gratuita, cada bairro deveria ser um laboratório de utilização de novos produtos e serviços (testando o conceito de ‘living lab’), em locais especialmente preparados deveria produzir-se a ligação entre a tecnologia, economia, a arte e o design (por ex. na forma de ‘fab lab’), os serviços à distância deveriam aqui estar particularmente desenvolvidos.

No entanto, paradoxalmente, não é isso que acontece. Não é visível para quem nos visita (por razões negócios, de lazer ou turismo) ou para quem aqui trabalha ou vive, que Aveiro tenha esse historial, potencial instalado ou que esteja particularmente mobilizado para se afirmar como uma referência nesse domínio (apesar de alguns relevantes esforços).

É por isso uma feliz coincidência que o Expresso, na comemoração dos seus 40 anos, tenho escolhido a cidade para reflectir sobre o papel das ciências e das tecnologias no futuro do país (LINK) deixando-nos a sempre inquietante questão - será que ainda vamos a tempo de ser…? Será que vamos, Aveiro?

JCM  



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Sexta-feira, 29.03.13

Com a devida autorização da autora, publico artigo de Teresa Castro 'O ALBOI DE ONTEM  e  o Alboi de hoje' que saiu esta semana nas Cartas ao Director do Diário de Aveiro.

JCM

 

 

«Há diversas teorias acerca do histórico bairro do Alboi, tanto quanto aos seus primeiros habitantes, como quanto à sua toponímia.

Numa tentativa de compreender melhor o local onde resido e, até, talvez, encontrar as razões que levam a Câmara de Aveiro a deferir um golpe mortal, à imagem do bairro e a toda a sua dinâmica, tenho vindo a fazer algumas leituras.

Quando, após pesquisa, encontrei um excerto sobre o Alboi, escrito por João Pereira de Lemos no livro Os Gafos da Ilha de Sama (uma edição da CMA), fiquei impressionada.

Passo a citar:

“Junto à Ribeira há o Alboi, aglomerado onde habitam famílias inglesas, irlandesas, holandesas e de outras nacionalidades que são quase na sua totalidade mercadores e mari­nheiros. É frequente as naus trazerem na tripulação mareantes das mais diversas nacionalidades que, encantados pela Vila, pelo ambiente aparentemente próspero e pelo clima, fugiram e se fixam na zona da Ribeira. É uma aljamia constante, e só se entendem por gestos. No trapiche em madeira, des­de a Rua das Barcas até ao Esteiro do Paraíso ou da Promaceira, atracam as barcaças da trasfega das naus carregadas de bacalhau, ferro, aduelas, esparto, linho, alcatrão, breu, vidro e pólvora. Paus de carga são manobrados com mestria. Arma­zéns acolhem as cargas. Envolvem o aglomerado das casas es­tendais para secar o bacalhau. O Alboi, devido à composição dos seus habitantes, tem um comportamento diferente do da Vila. Há casas de tavolagem, tavernas, casas de mulheres devassas, e as ruas são alvorotadas pelas rixas nocturnas de mareantes ébrios e barulhentos.”

É que graças a este texto, agora, percebi!

É que realmente existe um paralelismo, quase profético!

Há séculos atrás, o Alboi, foi um  bairro que atraíu mercadores e marinheiros . Hoje quando o Projeto do Parque da (In)sustentabilidade ficar pronto, os“mercadores e marinheiros” vão ser atraídos para fora do bairro.

Há séculos atrás existia um caminho tosco de madeira entre a rua José Rabumba e o cais do Paraíso. Hoje vão surgir esplanadas de madeira ao longo do cais do Alboi.

Há séculos atrás as barcas atracavam nos cais existentes. Hoje os residentes  estacionam as suas viaturas na zona pedonal, devido à diminuição drástica de lugares de estacionamento, e as estradas estreitíssimas complicam a fruição do trânsito quando veículos efetuam cargas ou descargas.

Há séculos atrás, o bairro era uma confusão de línguas, em que os moradores só se entendiam por gestos. Hoje os moradores gesticulam contra o que se está a fazer ao bairro.

Há séculos atrás as movimentações de cargas eram feitas sem problemas. Hoje quem quiser carregar as suas mercadorias, ou somente passar,  através da escada que liga o Alboi à Gulbenkian, vai ter, novamente, que usar paus de carga.

Há séculos atrás atracavam as barcas que transportavam os produtos das naus. Hoje vão estacionar autocarros na, agora atrofiada, rua Magalhães Serrão.

Há séculos atrás existiam armazéns para guardar  mercadorias. Hoje construíu-se, na baixa de Sto António, um armazém como apoio aos campos de ténis.

Há séculos atrás os seus habitantes, tinham um comportamento muito característico. Hoje, têm um comportamento insubmisso e continuam a resistir contra  obras que nunca quiseram.

Há séculos atrás havia casas de jogo, tavernas, prostituição e o sossego era comprometido pelas  confusões noturnas  de gente embriagada. Hoje continuam a existir distúrbios no Alboi, que, com toda a certeza, se vão extremar  graças ao previsto corredor entre os locais de diversão noturna, com direito a passagem por baixo da Dubadoura.

Será que a História se vai repetir?»

Teresa Castro



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Quinta-feira, 21.03.13

Este foi o retracto das 'árvores que caíram com o vento' produzido pelos cidadãos de Aveiro no final de Janeiro. Dois meses depois os cidadãos, as organizações e associações locais e a autarquia sentam-se à mesa para falar do futuro. Logo à noite, às 21h na Assembleia Municipal de Aveiro. Não falte!
http://goo.gl/maps/nwxvt



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Sábado, 16.03.13

prever o futuro através da 'bola de cristal' ou com 'navegação à vista'?
respigos do Expresso de hoje, artigo de Pedro Adão e Silva





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Há 255.000 contratos de arrendamento em Portugal. Segundo o Expresso, 20% dos inquilinos já pediu ajuda ao Estado e a outras organizações para negociar os aumentos significativos que os senhorios propuseram ao abrigo da nova lei. E quantos desconhecem as verdadeiras consequências da lei?



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Segunda-feira, 11.03.13

Tertúlia : As árvores caíram. E agora, que fazer?

 

21 de março, às 21h00, na Sala do Plenário da Assembleia, sita no Edificio Sede da Assembleia Municipal (Antiga Capitania)

 



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Segunda-feira, 18.02.13

Um dia alguém fará a história da importância dos grupos Facebook na dinamização do envolvimento cívico em Portugal. Todos os dias brotam grupos novos que mostram a enorme vontade dos cidadãos em participar activamente na reflexão sobre os problemas dos seus bairros, freguesias, vilas ou cidades.  A notícia da morte da democracia local é manifestamente exagerada. Ela está bem viva e só não respira melhor porque não existe verdadeira vontade das instituições e dos actores políticos em criar os adequados palcos de participação dos cidadãos.

Por mero acaso fui inscrito num grupo FB de cidadãos pela vila do Luso na Mealhada. Exactamente há vinte anos atrás participei na elaboração do plano de urbanização da vila e na organização de uma conferência sobre ‘Urbanismo Termal’. Por outro feliz acaso encontrei na net um pequeno registo que relata o evento.

A tecnologia liga de modo quase instantâneo o passado e o presente e oferece aos cidadãos algumas ferramentas importantes para começar a construir um futuro diferente. É só querer!


 

 



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Quinta-feira, 14.02.13

 

PDF

 

"Economia Portuguesa, Uma economia com futuro" é uma compilação dos textos e dos contributos apresentados na Conferência Economia Portuguesa: Uma economia com futuro realizada na Fundação Calouste Gulbenkian, no dia 30 de Setembro de 2011, organizada pela Rede Economia com Futuro.

Coordenação: José Castro Caldas, Manuela Silva



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Domingo, 27.01.13

What apartments may look like in 2080 -- a teleportation pod, instant garden and an iMaid? What do you think the chances are?

 

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Quinta-feira, 24.01.13

As árvores que o vento levou (acervo de fotografias de Rosa Pinho)

 

 

LINK

 



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Quarta-feira, 16.01.13



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Segunda-feira, 14.01.13

Workers with breifcases

Segundo o The Guardian as principais competências profissionais para o futuro do poder local (ou para o poder local do futuro?) são as qualificações,   atitude, flexibilidade e visão. Leia o artigo aqui

 



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Domingo, 13.01.13

Aqui está o relatório do FMI traduzido para português. Apesar de fugir um pouco ao âmbito do blogue dos Amigosd'Avenida, justifica-se pelo impacto (devastador) que pode vir a provocar na nossa vida colectiva.

Um agradecimento ao blogue Aventar e seus colaboradores pelo notável serviço público!

 

Uma outra tradução do documento, esta feita pelo Bloco Central da TSF (Pedro Adão e Silva e Pedro Marques Lopes). Recomendo vivamente. 



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Sexta-feira, 04.01.13

 

Bénédicte Manier, uma jornalista belga, lançou recentemente o livro ‘un million de révolutions tranquilles’ que conta a história de dois anos de viagens a observar como os cidadãos, em vários locais do mundo, se têm vindo a organizar para responder às suas necessidades e para inventar ‘um outro mundo possível’. 
Em Portugal, Fernanda Freitas tem feito o mesmo nos últimos sete anos. Com enorme brilho e profissionalismo, todos os dias úteis, em directo, na RTP2 e através do ‘Sociedade Civil’ (SC), levou-nos até aos protagonistas das ‘revoluções tranquilas’ que por cá se fazem, de forma mais ou menos (des)conhecida. 
O início de 2013 traz-nos a triste notícia da saída da Fernanda Freitas e de um novo SC com ‘menos pessoas, meios e nenhuma interacção com o público’. Exactamente o contrário do que seria de esperar de uma SC num momento de dificuldade.

JCM



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Quinta-feira, 03.01.13

No início do ano, deixo três propostas de reflexão/acção:

Pensar o país. Debater a ‘Agenda Europa 2020’, o novo quadro europeu de apoio financeiro 2014-2020 (http://conferenciapru.blogs.sapo.pt/ & https://www.facebook.com/groups/europa2020/)

Pensar as cidades. Promover um ‘Roteiro Itinerante de Participação’ inspirado no princípio de ‘fazer melhor com os recursos disponíveis’ (http://roteiroitinerantedeparticipacao.blogs.sapo.pt/ & https://www.facebook.com/RoteiroItinerantedeParticipacao & https://www.facebook.com/FazerMelhorComOsRecursosDisponiveis)

Pensar a gestão do tempo individual e colectivo. Tolerância zero à falta de pontualidade (http://pontualidade.blogs.sapo.pt/ & https://www.facebook.com/ToleranciaZeroPontualidade)

Boas entradas!

José Carlos Mota



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Terça-feira, 01.01.13

GRUPO FB 'PENSAR O FUTURO - AVEIRO 2020'

 

 


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Segunda-feira, 01.10.12

Entretidos pelas micro-ocorrências no espaço público (passadeiras e afins [*]) os cidadãos estão a perder as ocorrências verdadeiramente relevantes. Por estes dias, o executivo municipal vai tomar (ou está a tomar) três decisões que vão marcar o futuro de Aveiro nas próximas décadas: a adesão ao PAEL - o plano de resgate das autarquias, o lançamento da concessão por 60 anos de todo o estacionamento da cidade (para construir parques de estacionamento subterrâneo) e a atribuição de metade das linhas da MoveAveiro à Transdev. O conjunto destas decisões envolve largas dezenas de milhões de euros e a sua definição terá consequências profundas na vida da cidade e de cada um de nós.

Acontece que sobre cada uma delas sabemos muito pouco (ou quase nada). Qual o montante e a natureza do plano de resgate? Que penalizações daí advirão para a autarquia e cidadãos? Faz sentido construir quatro parques de estacionamento quando os estudos municipais mostram que não são necessários? Quais as contrapartidas para o município da cedência de metade das linhas dos TC? Sem receitas do estacionamento e das carreiras mais ‘rentáveis’, como será possível financiar o sistema de transporte colectivo (e amortizar a dívida)?

As decisões em causa condicionarão o futuro do concelho e as suas consequências irão atingir-nos a todos. Será possível que decisões desta natureza sejam tomadas sem que os cidadãos sejam devidamente informados e auscultados? Os sinais cívicos de descontentamento com as formas tradicionais de fazer política não têm sido suficientemente claros?

José Carlos Mota

 

[*] saliento em particular as discussões no grupo FB – Pensar o futuro – Aveiro 2020 (https://www.facebook.com/groups/ideiaslowcostcidades/)


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Sexta-feira, 14.09.12

Fazer melhor com os recursos disponíveis

https://www.facebook.com/FazerMelhorComOsRecursosQueTemos



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Sexta-feira, 24.08.12

Enviado por um cidadão de Aveiro!

 

https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral



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Terça-feira, 17.07.12
1.A nova lei das rendas constitui uma oportunidade crucial para a reabilitação das nossas cidades, para a reposição da equidade entre inquilinos e senhorios e para a revitalização da fileira da construção civil. Todos estão cientes do absurdo a que se chegou e da iniquidade que se protela. 
Salazar congelou as rendas em Lisboa e no Porto. A revolução alastrou essa "benesse social" a todo o território. A democracia é agora culpada de centros urbanos apodrecidos, de cidades invivíveis e de hediondos crimes locatícios.

2.Os episódios de senhorios arruinados e de inquilinos oportunistas andam de par com indignas condições de vida e de incumprimentos da lei, na expectativa de que ela mude ou os moradores faleçam. Assim têm agonizado as cidades e os homens.
Os velhinhos, que a lei de 1990 quis proteger, já morreram todos, mas continuou viva a lei que fez morrer os seus lares e a dignidade deste direito à habitação. 33% das rendas são ainda anteriores a 1990 e após a lei de 2006 continuaram quase todas "congeladas"; 70% delas pagam menos de 100 €; 44% menos de 50 € . Estamos a falar de 252 mil fogos. Quase todos carecem de obras urgentes. 
Transformamos Portugal no País europeu com maior número de proprietários (76% da população), mas sem mercado de arrendamento que se veja e com um parque habitacional histórico decrépito. Fomos bons a erradicar barracas. Não conseguimos acabar com a barraca do bloqueio das rendas nos prédios antigos. 

3. A nova lei tem essa ambição e – aprovada que está - é bom que não resvale em complexidades administrativas e dilações judiciais. Um despejo é sempre uma acção traumática e uma ferida social exposta, além de uma vulnerabilidade familiar que transtorna. Mas a não desocupação ilegítima de uma casa pode ser igualmente revoltante, insuportável no esbulho e no confisco legais e mais injusta. 
Importa que a lei agilize a diligência, sempre assegurando o respeito de uns e de outros. Importa que o Estado não se demita da sua responsabilidade de dirimir, delegando em mais uma instância burocrática de duvidosa eficácia mediadora. Importa que a sociedade desdramatize a mobilidade habitacional. 

4.Claro que isso será muito mais fácil se o mercado oferecer alternativas que permitam às pessoas não perderem o círculo de bairro que, por vezes, as agarra à vida. É preciso que a jovem ministra, o jovem primeiro-ministro e o jovem líder do PS, olhem para os amigos dos seus pais e avós e percebam que há um equilíbrio a respeitar entre a eficiência do mercado e a rede social que não está no FB. 
Liberalizar urge, porque a cartilha vinculística deixou as cidades em escombros. Mas a cartilha liberal pode ser danosa para a "civitas". São indispensáveis acompanhamentos de proximidade e apoios sociais. Vamos mexer na pólvora. Não se trata de retirar mais uma repartiçãozinha. Trata-se de expulsar alguém do seu lar. Mata-se por muito menos. Lucidez e sensatez recomendam-se. A não ser que seja para ficar tudo na mesma. E é imperioso que muito mude. 

5.Liberalizar o arrendamento para ser mais justo: eis um lema que o PS devia subscrever. Ser mais justo com os jovens, deportados para as periferias; ser mais justo com os velhos, apartados desses jovens e a viverem sem condições; ser mais justo com os proprietários, impotentes, tantas vezes, para prover à manutenção do que herdaram.

6. Acresce, e não o menos, que a reabilitação urbana pode constituir uma oportunidade decisiva para a nossa economia. O peso relativo da reabilitação urbana na construção continua a ser muito pequeno em Portugal (6,2%) se comparado com os 20% dos países europeus desenvolvidos .Os ganhos podem ser menos vorazes. Certo é que ninguém investe em casas a ruir, se não puder tirar de lá os inquilinos e se isso não for fiscalmente compensador. 

7. O sucesso da reabilitação urbana (há um universo de 1,9 milhões de fogos para reabilitar) não pode ficar capturado pela morosa aprovação de planos de salvaguarda de zonas históricas. São meses para adjudicar, anos para elaborar e aprovar. Não pode ser. São essenciais, por isso, as operações de reabilitação urbanística isoladas e o flexibilizar das exigências técnicas e dos procedimentos.

8. Junte-se-lhe o acompanhamento social e a adaptação dos fundos vocacionados e talvez a salazarenta lei se enterre de vez. Porque, essa, foi uma lei que se tornou indecente para as partes e que tornou partes das nossas cidades, notoriamente indecentes.

Docente da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa


publicado por JCM às 14:04 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Sexta-feira, 13.07.12

.

Fonte: http://www.facebook.com/groups/aveiro.aveiro/

 

Como podemos 'fazer melhor' com este recurso?

JCM

 

 

 

 

 


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publicado por JCM às 09:12 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Terça-feira, 03.07.12

Promover o empreendedorismo criativo em Aveiro

[balanço a propósito da palestra de Tom Fleming] 


Tom Fleming, um conceituado especialista em regeneração urbana e indústrias criativas, deixou-nos ontem pistas muito interessante para pensarmos o futuro da nossa cidade centradas na promoção do empreendedorismo criativo (*).

 A propósito da capacidade dos territórios atraírem ou fixarem empreendedores criativos, deixou-nos três ideias fortes, a reter:

  • o empreendedorismo criativo tende a florescer em ambientes abertos e colaborativos;
  • a paisagem institucional actual não está preparada para responder aos novos desafios;
  • são precisos novos espaços, plataformas e aplicações;

Acontece que a história recente da promoção do ‘empreendedorismo criativo’ tem tido alguns problemas ou equívocos, nomeadamente:

  • uma tendência para concentrar recursos na produção do ‘hardware criativo‘ (infra-estruturas/equipamentos), com repercussões na menor capacidade de apoio ao ‘software criativo’ (ideias , projectos e capacidades locais);
  • menor preocupação com as competências ligadas à ‘criação de valor’ (negócios) dos profissionais criativos;
  • menor atenção à valorização das ‘ecologias criativas’ específicas dos lugares;
  • cultura de funcionamento sectorial,  fragmentada e pouco ágil por parte das instituições;
  • inércia institucional e significativa burocracia dos financiadores;

Por tudo isto, segundo TM, é necessário:

  • antes de promover a economia criativa cuidar primeiro da ‘ecologia criativa’ específica do território;
  • uma maior abertura das instituições (universidades, autarquias e centros de cultura) e estímulos para novas relações entre diferentes actores, mais horizontais, colaborativas e co-responsabilizantes (novas formas de partenariado);
  • novos instrumentos de interacção, junção e fusão disciplinar, diferentes dos tradicionais (incubação ou transferência de tecnologia);
  • novos espaços (de natureza informal; open-space; ‘cozy spaces’) onde a interacção se possa dar;
  • novas competências de intermediação para promover o trabalho colaborativo entre actores ligados ao empreendedorismo criativo;
  • maior engajamento cívico dos empreendedores criativos, sobretudo em zonas deprimidas ou problemáticas;

Ilustrando alguns destes conceitos, TF deixou-nos as seguintes pistas inspiradoras:

 

No final, e partir das sugestões de TF, deixo algumas questões para reflexão, a propósito do futuro da nossa comunidade:

  • Como se pode criar um ambiente mais aberto e colaborativo em Aveiro? Que tipo de lideranças e intermediações precisamos? E que actores temos de envolver neste processo?
  • Que novos modelos institucionais (mais ágeis, flexíveis e inclusivos) devemos criar para responder aos desafios?
  • Que tipo de espaços físicos (plataformas ou aplicações digitais) precisamos de mobilizar para promover o trabalho conjunto e colaborativo?
  • Como desenvolver tudo isto no contexto actual (pessimismo, desmobilização e com poucos recursos)?
  • Por último, quando começamos colectivamente a re-imaginar a(s) diferentes possibilidade(s) desta nossa cidade?

 

José Carlos Mota

josecarlosmota@gmail.com

 

 

[*]

http://ieuasharingjulho.eventbrite.com/

http://www.tfconsultancy.co.uk/

http://www.ua.pt/ieua/



publicado por JCM às 15:30 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 22.06.12

Largo Conselheiro Queirós [*] (foto Milene Matos)

 

A recusa da CM de Aveiro em disponibilizar publicamente informação sobre os projectos que está a implementar no âmbito do Parque da Sustentabilidade (e a que hoje o DA mais uma vez se refere - *1) é não só um acto irregular (decorrente de obrigação legal) mas uma desconsideração cívica incompatível com a cultura de participação que diz recorrentemente querer promover (por ex. no Orçamento Participativo, agora em desenvolvimento).

A forma 'brutal' como está a implementar o projecto de requalificação do Largo Conselheiro Queirós (ver imagem), destruindo todo o seu suporte biofísico, numa intervenção censurada por especialistas na matéria (*2 - ver artigo no DA), sem informação adequada aos cidadãos e actores da cidade, numa iniciativa que se designa 'Parque da Sustentabilidade', só pode ter uma justificação. Uma absoluta incompreensão sobre o conceito e o objectivo do programa e sobre o que são as exigências de uma política pública moderna. 

Que fique claro que o Largo precisava de uma intervenção. E admito que o projecto em causa terá certamente os seus méritos. Mas como pode querer a autarquia ganhar os cidadãos para o usufruto do espaço público e para os valores da sustentabilidade, se não mostra o devido respeito pelos cidadãos e por esses princípios na construção do projecto?

Num momento em que a tutela questiona a aplicação futura de fundos do QREN para as autarquias (*3 - ver notícia TSF) é nosso dever enquanto cidadãos exigir às diferentes tutelas (nacionais, regionais e locais) uma avaliação urgente sobre a aplicação presente desses mesmos fundos. Caso contrário, todo o esforço corre o risco de ser inútil e inglório.

JCM

 

*1 CÂMARA PREPARA UMA SURPRESA PARA O ALBOI (DA)-  http://www.diarioaveiro.pt/noticias/camara-prepara-uma-surpresa-para-o-alboi 

 

*2  Biólogas contestam abate de choupos no Alboi - http://www.diarioaveiro.pt/noticias/aveiro-biologas-contestam-abate-de-choupos-no-alboi

 

*3- FUNDOS COMUNITÁRIOS PARA AS AUTARQUIAS ACABARAM - TSF - http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2623272

 

[*]

Liberal e Maçon (1774-1850).  Magistrado, Desembargador e Ministro do Reino, Ministro da Justiça, Conselheiro de Estado, Fidalgo Cavaleiro da Corte de D. Maria II e Cavaleiro Professo da Ordem de Cristo. Chefiou o primeiro levantamento liberal contra o regime absolutista de D. Miguel em Aveiro no dia 16 de Maio de 1828. Era avô de Eça de Queirós.

Mais informação: http://www.prof2000.pt/users/avcultur/aveirilustres/joaquimqueiros.htm)



publicado por JCM às 09:20 | link do post | comentar | favorito

Esta notícia revela um pouco do que já sabíamos. Em muitas situações o QREN tem sido utilizado para financiar projectos municipais de utilidade muito duvidosa (a PRU do Parque da Sustentabilidade em Aveiro é um bom exemplo disso). Aconteceque existem riscos neste esforço de 'selectividade' que o Governo quer fazer. O primeiro é ser orientado aos projectos imateriais, de execução mais lenta e resultado menos visível. O segundo é ser dirigido aos projectos que aguardam há meses (anos) por aprovação. O terceiro é não chegar a tempo de evitar projectos de interesse discutível (por ex: as duas pontes pedonais do PdS). Em qualquer das situações o 'corte' deveria um critério: uma visão (pragmática que seja) do que se pretende para o futuro do país. 

JCM

 

 

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2623272



publicado por JCM às 09:15 | link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 19.06.12
Muito interessante esta ideia de acalmia do tráfego 
resultante do concurso de ideias 'Cá Fora' promovido pela CMA.
A segunda edição do concurso 
está aberta até ao dia 13 de julho .

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publicado por JCM às 19:09 | link do post | comentar | favorito

Terça-feira, 05.06.12

 

Escola da Participação, 

 

Proposta apresentada por um colectivo de cidadãos no âmbito do Orçamento Participativo de Aveiro

https://www.facebook.com/EscoladaParticipacao



publicado por JCM às 13:29 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 30.05.12

Excerto do artigo de opinião de Miguel Pedro Araújo hoje publicado no DA. O artigo completo pode ser lido em http://debaixodosarcos.blogs.sapo.pt/464123.html

 

 

'O governo, em vez de criar mecanismos para uma fiscalização mais assertiva às finanças locais e para promover uma estruturação das contas municipais, limitou-se a impor um conjunto de contrapartidas e exigências para a atribuição do referido empréstimo que resultam no asfixiar e aniquilar do exercício de gestão e acção das autarquias junto dos seus munícipes e nos seus concelhos, no imediato.

É que as autarquias vão ter de inventar muitas formas e engenharias que permitam não só fazer face aos seus compromissos com os munícipes, mas também com as obrigações dos cumprimentos financeiros. E no caso de incumprimento destes o acordo permite ao governo a retenção imediata das transferências das verbas previstas no Orçamento de Estado.

Para além disso, e de um claro limite à liberdade e ao exercício legítimo do poder (anulação das providências cautelares que foram interpostas, por causa da retenção dos 5% do IMI), as autarquias terão, obrigatoriamente, que alienar património municipal e não poderão contratar novas parcerias público-privadas, o que representa uma óbvia limitação ao desenvolvimento municipal.

Mas não são apenas as autarquias a “sofrer” com esta medida proposta pelo governo. Há, no acordo assinado, claros aumentos encapotados de impostos para os munícipes, para além de todos os recentemente aplicados.

É que a celebração do empréstimo implica o aumento nos preços da água, saneamento e recolha de resíduos (aumento da facturação). E mais ainda… contrariando, por exemplo, o que sempre foi defendido pelo Executivo da Câmara Municipal de Aveiro (minimizar os impactos do IMI nos munícipes, promover a construção e a instalação de empresas no concelho, com a redução da taxa da Derrama), o empréstimo contratado implica, sem margem negocial, que as câmaras aumentem as taxas da derrama e do IMI para os valores máximos previsto nas lei. Para além de condicionar a acção da gestão das autarquias e revogar compromissos assumidos com os eleitores municipais (para além do governo manter a retenção de 5% deste imposto que é municipal), estas regras implicam um maior esforço de alguns cidadãos em relação às suas contribuições fiscais'

 

Muito preocupante.

JCM



publicado por JCM às 14:09 | link do post | comentar | favorito

Quinta-feira, 10.05.12

Em resposta ao desafio do TEDx- Aveiro (https://www.facebook.com/events/145522548912359/) enviei duas propostas.

 

Proposta 1 - Edifício Manifesto 2.0

Resumo da ideia: A partir de um manifesto pela qualificação e animação da cidade (previamente concebido), produzir colectivamente o programa de um edifício a edificar ou reabilitar numa praça do centro da cidade e apoiar a sua construção.

Tarefas: Criar uma equipa multidisciplinar voluntária, envolvendo especialistas e cidadãos. Discutir o Manifesto com a comunidade local. Escolher a localização, desejavelmente um edifício/terreno público. Debater colectivamente o programa do edifício. Conceber o projecto. Mobilizar apoios e financiamentos para construção do edifício sem custos para o erário público (patrocínios e crowdfunding). Produzir um programa de gestão do edifício.

 

Proposta 2 - Parque 2.0

Resumo da ideia: Construir com competências locais (design e construção) um jardim e parque amovível que possa ser transportado e colocado em locais improváveis da cidade.

Tarefas: Criar uma equipa multidisciplinar em regime de voluntariado, juntando especialistas e cidadãos (futuros utentes). Identificar as peças que irão compor o Parque 2.0. Projectar o mobiliário necessário utilizando materiais resistentes, baratos e fáceis de transportar. Encontrar apoios para financiar a construção de três  parques.  Desenhar um programa itinerante para a colocação dos parques. Mobilizar os agentes culturais locais na animação do programa itinerante.

 

JCM



publicado por JCM às 23:19 | link do post | comentar | favorito

Queria deixar uma preocupação e um desafio.

Estão neste momento a decorrer diversas iniciativas que pretendem mobilizar os cidadãos a dar sugestões para a sua cidade – iniciativas municipais (Orçamento Participativo de Aveiro, Cá fora 2012 - ideias para o espaço público), associativas (Aveiro, Cidade 2.0) e cívicas (Aveiro 2020 e outras ainda embrionárias).

Temo que o resultado final destas várias interessantes iniciativas se traduza num somatório de ideias individuais e de esforços fragmentados, que poderão não gerar o entusiasmo ou mobilização necessários e que dificilmente contribuirão para capacitar os cidadãos a intervir de forma qualificada no futuro das suas comunidades.

Julgo que é importante fazer um esforço para que os protagonistas (promotores e participantes) se conheçam, conversem pessoalmente, troquem opiniões sobre as suas ideias, de forma a criar alguns consensos e, eventualmente, uma mobilização para a sua adequada operacionalização e concretização. Deixo aqui o desafio para que oportunamente se possa organizar tal encontro.

JCM



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Quinta-feira, 12.04.12

Transparência, pluralidade e democracia participativa!

José Carlos Mota - investigador, docente universitário e membro fundador do movimento cívico ‘Amigosd’Avenida’

josecarlosmota@gmail.com

 

 

A participação dos cidadãos na vida pública é matéria que tem vindo a ganhar uma atenção significativa na literatura, nos media e no discurso político. O diagnóstico recorrente é que os cidadãos mostram uma apatia crescente e não se mobilizam por questões de interesse colectivo.

É por isso compreensível que a actividade regular de um movimento cívico, que se manifeste disponível para responder aos apelos para uma mais activa e qualificada cidadania, seja vista com alguma desconfiança pelo poder político, pois não está habituado e nem sempre preparado para lidar com esta nova realidade.

Importa lembrar que os Amigosd’Avenida surgiram na sequência de um desafio lançado pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA) - o início do Processo de Participação Pública do projecto para a Avenida Lourenço Peixinho (Novembro 2008), e, desde essa altura, têm tido como principal objectivo contribuir para que se tomem melhores decisões sobre o futuro da cidade e concelho de Aveiro.

Foi por isso que após um primeiro ano de actividade em que o movimento colaborou activamente com a CMA num programa de animação do espaço público, no âmbito das comemorações dos 250 anos da cidade, de onde saiu, por exemplo, um ‘manifesto pela qualificação e animação do espaço público’, se iniciou um exercício de reflexão crítica sobre alguns projectos que a autarquia tem vindo a promover, e que geraram particular apreensão, nomeadamente: a intervenção na Praça Melo Freitas, o abate das árvores da Avenida, o Parque da Sustentabilidade (PdS), o Projecto para o Alboi e a Ponte pedonal no Canal Central; mas também sobre outros, em particular o Plano Estratégico do Concelho de Aveiro (PECA) e o projecto para a Avenida Lourenço Peixinho (no qual, a título particular, membros do movimento têm dado o seu contributo cívico).

O movimento tem tido um enorme cuidado com a forma como organiza a discussão pública sobre as diferentes matérias, seguindo as orientações que a literatura e o bom senso recomendam. É por isso que em todos os processos tem havido a preocupação de criar espaços de debate, quer nas esferas digitais (mailing-list com mais de 300 cidadãos inscritos e blogue com mais de 100.000 visitas), quer no espaço público, procurando perceber a natureza e a multiplicidade de problemas que as intervenções municipais atrás referidas podem gerar. Com as contribuições dos cidadãos e de técnicos especialistas são produzidos, colaborativamente, documentos fundamentados que são disponibilizados publicamente (*) e enviados à autarquia, com um pedido de atenção às recomendações, um apelo a um maior envolvimento dos cidadãos e uma disponibilidade para aprofundamento do diálogo, num processo de grande transparência.

O rigor e a postura nas diversas iniciativas têm gerado uma relevante mobilização e um significativo impacto social (100 cidadãos no abaixo-assinado sobre a Praça Melo Freitas; 400 cidadãos na convocação da Assembleia Municipal para a discussão PdS; 2.500 cidadãos ‘contra o Alboi cortado ao meio’; 3.500 no abaixo-assinado ‘contra a Ponte Pedonal’). Estes sinais mostram que as preocupações que o movimento tem vindo a abraçar são pertinentes, que os cidadãos sentem que sobre determinadas matérias não são convenientemente ouvidos, e as suas preocupações tidas em conta, e que as decisões municipais deviam perceber melhor a pluralidade de interesses e questões em presença.

Contudo, existe alguma evidência que mostra que a autarquia tem dificuldade em entender e lidar com esta postura cívica, pois mostra pouca disponibilidade para partilhar informação sobre os diversos projectos, para criar, atempadamente, espaços de debate sobre as matérias mais polémicas, para responder à argumentação apresentada e para construir propostas alternativas em resposta às dúvidas colocadas.

Importa sublinhar que o que está aqui em causa não é a substituição do poder político, legitimamente eleito, pelo poder dos cidadãos, nem sequer a procura obsessiva do consenso, o que nem sempre é possível ou desejável. O que se defende são posturas de informação atempada aos cidadãos, é a criação de oportunidades de auscultação das suas motivações, interesses e preocupações e a construção de respostas qualificadas aos problemas e desafios que a cidade enfrenta.

Participo nesta dinâmica desde o seu início, num grupo com geometria variável, mas com uma permanente disponibilidade para oferecer o seu contributo para o bem da cidade. O facto do movimento informal Amigosd’Avenida estar a dar origem a outros movimentos – por exemplo o ‘Movimento Cívico Por Aveiro’ (a propósito da Ponte Pedonal) – é um sinal do enorme potencial cívico que a nossa cidade dispõe. Num momento de escassez e de incerteza quanto ao futuro, este será porventura um dos recursos chave para apoiar a construção e implementação de propostas para o futuro da nossa cidade e município. Proponho que seja sobre a construção desse futuro que concentremos a nossa atenção e esforço.

 

(*) http://www.slideshare.net/amigosdavenidaaveiro e http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/





publicado por JCM às 13:00 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 11.04.12

 

 

Orçamento de 2013 reserva 250 mil euros para ideias dos cidadãos (foto Notícias de Aveiro)

 

http://www.noticiasdeaveiro.pt/pt/25023/aveiro-orcamento-de-2013-reserva-250-mil-euros-para-ideias-dos-cidadaos/



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Domingo, 08.04.12

Participe!

Pensar o futuro - Aveiro em 2020

https://www.facebook.com/groups/ideiaslowcostcidades/


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Quarta-feira, 04.04.12
Boletim Municipal (página 18)
http://pensaraveiro.freeforums.org/


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Sexta-feira, 16.03.12

O ministro Álvaro Santos Pereira referiu ontem no Parlamento que o QREN deveria ser orientado ‘para combater o desemprego' e não para 'obras de utilidade duvidosa’ (Público, 15/3/2012 [*]). Julgo que a afirmação desta orientação política se enquadra particularmente bem no caso que nos tem preocupado ultimamente aqui em Aveiro.

Falo objectivamente do caso da ponte pedonal no Canal Central, que me parece ser um exemplo de uma obra de ‘utilidade duvidosa’, para além de ser, no meu entender, e de muitos, de perniciosidade menos duvidosa.

Acontece este não é o único exemplo de obra que deveria ser objecto de uma ‘reponderação estratégica’. Por exemplo, a outra ponte pedonal que a CMA pretende construir no âmbito do Parque da Sustentabilidade, e que irá ligar a Baixa de Santo António ao Parque D. Pedro, deveria merecer igual reflexão.

São no total mais de um milhão de euros que poderiam ser aplicados na cidade de Aveiro em iniciativas ou actividades de utilidade colectivamente reconhecida e tecnicamente validada no domínio da ‘sustentabilidade’. Neste particular, saliento que a ligação entre as questões da sustentabilidade, economia e emprego está hoje no centro das preocupações da política pública em muitos países europeus, com particular destaque para a temática da ‘transição para uma economia de baixo carbono’, matéria nuclear da agenda europeia para o crescimento e emprego - Europa 2020 (*2). Seria um desafio estimulante mobilizar as vastas competências e recursos que Aveiro dispõe, para se afirmar como uma referência neste domínio (*3).

Por último, indo ao encontro desta perspectiva, um grupo muito alargado de cidadãos vai enviar hoje uma interpelação cívica sobre a matéria ao Sr. Primeiro-Ministro, Ministro das Finanças, Ministro da Economia e Ministra do Ambiente e Ordenamento do Território no sentido de nos ajudar a reflectir e a encontrar caminhos alternativos para algumas destas opções (*4).

Ainda vamos a tempo!

José Carlos Mota

 

(*1) http://economia.publico.pt/Noticia/santos-pereira-quer-fundos-comunitarios-para-combater-desemprego-e-nao-para-construir-rotundas-1538057

(*2) http://ec.europa.eu/europe2020/priorities/sustainable-growth/index_pt.htm

(*3) https://www.facebook.com/AveiroEmTransicao

(*4) http://contrapontepedonalnocanalcentral.blogs.sapo.pt/



publicado por JCM às 13:30 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 24.02.12
Aveiro Service Jam - 24 FEV 2012
http://aveiroservicejam.wordpress.com/


publicado por JCM às 23:43 | link do post | comentar | favorito

Sábado, 04.02.12

Está bem viva a democracia em Aveiro. Numa noite gélida mais de duzentas pessoas saíram de casa para estarem presentes numa reunião do executivo municipal, manifestando-se, na sua grande maioria, contra a construção da ponte pedonal naquela localização. Trocaram-se argumentos (pró e a favor) num clima geral de grande elevação. Conclui no final que existe uma diferença significativa entre as duas posições. Quem a defende aponta sobretudo razões de interesse particular, quem se opõe apresenta razões de interesse colectivo. E isso para mim faz toda a diferença!

José Carlos Mota

https://www.facebook.com/ContraPontePedonalnoCanalCentral



publicado por JCM às 11:36 | link do post | comentar | favorito

Sexta-feira, 03.02.12

A sessão de ontem foi um sinal notável de mobilização cívica, com mais de 200 pessoas na sala, de diferentes idades e profissões, e com largas dezenas de intervenções. O facto de muitas pessoas se terem dado ao trabalho de sair de casa com frio e aquela hora é um sinal muito importante!

A posição maioritária na reunião pareceu-me ser contra a ponte. Os que a defendem referem-no sobretudo por razões de comodidade, vivem perto e pode dar jeito.

Para mim foi claro que a concepção de participação dos cidadãos que o executivo defende (editais, boletins, exposições) nunca irá assegurar a devida incorporação das preocupações dos cidadãos, portanto será totalmente irrelevante para o processo. Mesmo quando confrontada com apelos, cartas escritas, pedidos de informação, a autarquia não responde. 

Sobre a autorização da construção da ponte, ao contrário do que diz o presidente – 'a obra é para ser feita já' – a obra ainda não tem autorização da Administração Hidrográfica da Região Centro. Segundo este edital (http://www.arhcentro.pt/website/LinkClick.aspx?fileticket=hFjvIhDvBEo%3d&tabid=247 ) os cidadãos têm trinta dias para manifestar objecções quanto à construção da Ponte.

JCM 


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publicado por JCM às 09:21 | link do post | comentar | favorito

Quarta-feira, 01.02.12

Reunião do executivo municipal, Quinta-feira, 2 Fevereiro, pelas 20h, nos Paços do Concelho, Aveiro.

Participe neste acto cívico, tenha uma palavra a dizer sobre o futuro da nossa cidade! 
Não deixe que os outros decidam por si!

https://www.facebook.com/events/182457315195745/



publicado por JCM às 22:56 | link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

Terça-feira, 31.01.12

Apelo cívico contra a construção da ponte pedonal do Canal Central 
Reunião do executivo municipal, Quinta-feira, 2 Fevereiro, pelas 20h, nos Paços do Concelho, Aveiro
Participe neste acto cívico, tenha uma palavra a dizer sobre o futuro da nossa cidade! Não deixe que os outros decidam por si!



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