PROJECTO “BELÉM URBANA”
http://www.ccb.pt/sites/ccb/pt-PT/Programacao/CCBFORADESI09/Pages/OFICINACIDADEPORTATIL.aspx
Com Espacialistas Filipe Pereira, João Cerdeira, Luís Baptista, Sérgio Serol… Para Pais e Filhos
Mayors William Wynn and and António Costa, of the cities of Austin and Lisbon, respectively, will be presiding over the launch of the Creative Cities Network in the Portuguese capital on July 7th at the Portuguese Pavilion at Parque das Nações.
For more information go to http://creativecitieslisbon.org/
Petição aqui
29 de Maio a 27 de Junho na Galeria António Prates, Lisboa
Sobre a exposição
"A cidade é o motivo condutor do olhar e da paleta de cores vivas e contrastantes, de regresso ao real, mas a um real em constante mutação subversor da ordem das aparências e que propõe a transgressão como forma de aceder a outras realidades, ainda um além do visível que ondula nas superfícies fragmentadas e espelhando os movimentos, as variações da luz mutável.
Ritmos verticais de uma grande cidade, arquitecturas virtuais, a vibração óptica das linhas, a incidência da luz nas superfícies fragmentadas por um movimento, como o que o tempo imprime às formas. Ritmos verticais e horizontais de paisagens em serena combustão, neblinas vagas, sugestões de cor onde todas as formas adormeceram e se preparam para um iminente despertar. Dança das formas e da luz na instalação que reproduz o processo mental do artista, verdadeira máquina de fabricar paisagens imaginárias, de desconstruir as arquitecturas, ou de as travestir em puras criações do espírito".
Maria João Fernandes (A.I.C.A.)
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Para António Costa o Mude não é apenas um museu - é, na estratégia da câmara, "o grande motor" para tão prometida revitalização da Baixa. Mas há outro, que o presidente da autarquia revela agora: a Moda Lisboa, a ExperimentaDesign, a Trienal de Arquitectura, o Centro Português de Design e a Agência para as Indústrias Criativas vão juntar-se num espaço comum, também na Baixa. "É uma forma de poderem ter áreas expositivas e espaços de representação comuns, zonas de cafetaria, lojas, e de poderem criar melhores condições para estabelecerem sinergias entre eles", ao mesmo tempo que contribuem para dinamizar a zona.
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Os exemplos da Fábrica de Braço de Prata (na parte oriental da cidade) e, mais recentemente, da Lx Factory (a antiga gráfica Mirandela, em Alcântara) provam, diz Costa, que "há iniciativa para agarrar espaços que estão vazios e transformá-los em novos pólos de cultura".
"Alguns deles exigem muita recuperação. Libertaremos o espaço a quem apresente um projecto de dinamização - é mais isso do que cobrança de rendas. Não é vocação da câmara ser senhoria de espaços culturais."
Não tem dúvidas de que "há muita gente à procura" deste tipo de oportunidade. "Toda a geração posterior ao 25 de Abril anda à procura de espaços.
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E por trás disso há um projecto cultural coerente para a cidade? Há, garante. "Queremos valorizar a ideia de Lisboa como encruzilhada de culturas, de povos, ponto de partida e chegada de muita gente."
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Numa altura em que por todo o lado se ouve falar em cidades criativas, Lisboa quer, naturalmente, fazer parte disso - estão, aliás, a decorrer dois processos paralelos que envolvem essa ideia, os debates em torno das Estratégias para a Cultura em Lisboa (resultados prometidos para final de Julho), promovidos pela vereadora Rosalia Vargas, da Cultura, e os da nova Carta Estratégica de Lisboa, de âmbito mais alargado.
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"As cidades criativas alimentam-se numa relação em rede", diz Costa, "e nós temos que ganhar massa crítica para podermos ser parte activa nessa rede." Mas como é que se atraem os chamados "talentos" e ao mesmo tempo se evita que os "talentos" portugueses se vão embora? "É saudável que os artistas portugueses vão a Berlim e de Berlim venham para Lisboa, depois vão para Madrid. É essa a ideia de rede. No África.cont vamos lançar um programa de residências artísticas usando residências que já temos em Alcântara. Uma área na qual claramente vale a pena investir é na fixação de residências em Lisboa."
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E os grandes eventos valem a pena? "Se surgir um grande evento, é positivo e deve ser acarinhado. Mas a estratégia da cidade não pode nem deve ser estruturada a partir disso. Uma cidade com a posição geográfica de Lisboa tem tudo a ganhar em aumentar a sua capacidade de atracção internacional a partir da multiplicidade de eventos no quotidiano. Tem sido essa, aliás, a estratégia de promoção internacional de Lisboa. Muito dificilmente conseguiríamos ter um superevento internacional que pudesse ser claramente competitivo e diferenciador em relação a todos os outros que estão hoje à distância de uma low cost de 50 euros, seja em Londres, Paris ou Berlim."
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Habitação. "Tem que ser o maior desafio estratégico. Um dos dados curiosos de um inquérito sobre o que leva as pessoas a escolher um sítio para viver é o de que o primeiro motivo é a proximidade do emprego. Se queremos recuperar a habitação, temos que recuperar também emprego e não continuarmos a deixar os postos de trabalho a fugir alegremente. São milhares de postos que a cidade perdeu nos últimos anos. Temos que atrair empresas que gerem emprego, diversificar o tipo e criar condições de equipamento para que as famílias possam viver bem na cidade.
Essa foi uma das razões por que fizemos uma grande aposta com o programa Escola Nova. Era uma vergonha a capital ter as piores escolas do país. O preço do metro quadrado na Baixa há-de ser sempre superior. Onde é que podemos introduzir um diferencial em favor da Baixa? Permitindo às pessoas poupar nos transportes e ganharem tempo fugindo aos engarrafamentos de entrada em Lisboa, e oferecendo-lhes boas condições de educação para os filhos com menor custo do que têm fora da cidade."
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Baixa. "A Baixa tem que ser um espaço de usos mistos. Hoje o que permite rentabilizar as infra-estruturas urbanas, que são caríssimas, é criar zonas cuja utilização possa ser maximizada 24 horas por dia. A chave está em encontrar em cada bairro uma multifuncionalidade que permita isso. Um dos problemas da Baixa foi ter sido entregue durante duas décadas à banca a funcionar das 9h às 17h. Temos que ter habitação, serviços que funcionem também à noite, espaços culturais, turistas, dar vida o maior número de horas possível por dia."
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A partir de amanhã na Culturgest inicia-se um ecléctico ciclo de debates com especialistas portugueses e estrangeiros para discutir a forma de transformar Lisboa num centro de criatividade e de negócios. Um ambicioso projecto cultural - A. M. Lisboa: Plataforma Lisboa Transcultural para o século XXI? - concebido por Luís Serpa, galerista, comissário e gestor de projectos culturais, pretende transformar a capital portuguesa num pólo cosmopolita e internacional nas áreas da criatividade e da cultura. "Lisboa tem imenso potencial para tornar-se uma cidade cosmopolita e internacional. Transformar-se numa plataforma transcultural para as indústrias criativas no futuro", avança Luis Serpa. Arquitectura, design, arte, fotografia, literatura, bem como cinema, moda, música, novas tecnologias, publicidade, escrita e publicação e mesmo gastronomia são algumas das muitas formas de arte que podem ser consideradas parte das indústrias criativas, conforme explicou Luis Serpa que, a partir de amanhã, inicia uma ampla análise e discussão do potencial económico que a cultura pode ter e a importância que a Área Metropolitana de Lisboa - com seus 18 municípios - pode assumir como região capaz de atrair novos talentos e projectos inovadores. "Esta possibilidade tem que ser assumida pelos próprios agentes culturais que, frente a um mercado global, precisam repensar seus objectivos estratégicos de forma a criar um novo perfil de competitividade nos projectos e produtos culturais", continua Luis Serpa, que convidou alguns agentes culturais pioneiros no mundo todo, como o indiano Vinay Dharwadker, que criou o conceito de Novas Geografias Cosmopolitas. Tanto o agente cultural indiano como o inglês Ken Hogg - um dos arquitectos "senior" da célebre empresa de arquitectura Fostner and Partners de Londres, que inclusive tem dois projectos em Lisboa - vão discutir a importância das indústrias criativas como factor de desenvolvimento da cidades. "As indústrias criativas são veículos de identidade cultural e têm um importante papel também na promoção da diversidade cultural", é uma afirmação que consta da apresentação do painel que se realiza a 29 de Maio com estes especialistas. É considerando este cenário transformador de Lisboa e sua área metropolitana que Luis Serpa lança uma Agência para as Indústrias Criativas. "Seremos uma agência criada 'por' e 'para' os agentes culturais que queiram contribuir para que a região de Lisboa se transforme numa verdadeira Plataforma Transcultural para o século XXI", adianta o galerista avançando o lema Conhecimento, Competitividade e Consumo. Serpa quer liderar um projecto de mudança para Lisboa e acredita que novas organizações serão capazes de servir como intermediários no diálogo entre as instituições públicas e privadas. "Algumas entidades públicas - como a Câmara Municpal de Lisboa e a CCRLVT, Comissão Coordenadora da Região de Lisboa e Vale do Tejo - corresponderam às nossas expectativas, integrando este projecto na elaboração de planos e conteúdos no âmbito do Plano Tecnológico e da Regenração Urbana", confirmou Serpa, dizendo que a cidade tem de ter condições materiais para atrair artistas de todo o mundo. Esta parceria vai reflectir-se na presença dos autarcas de Lisboa, Almada e Cascais que vão compor o painel de oradores das conferências que terão lugar nos dias 28 e 29 de Maio, no Pequeno Auditório da Culturgest, sob o tema Para uma política sustentável das cidades."´É necessário realizar intervenções na cidade a fim de evitar a desertificação dos centros históricos e a descaracterização da periferia", conclui Luis Serpa .
Uma iniciativa interessante. Combater a desertificação de um espaço nobre em determinadas horas do dia, aproveitando para promover o comércio tradicional.
Cristina Perestrelo
Chiado After Work é a mais recente acção da Associação de Valorização do Chiado, para promover o comércio local. Aproveite os fins de tarde para redescobrir uma das zonas mais bonitas de Lisboa e para relaxar antes de jantar. "Há muitas lojas que ainda fecham às 19h", refere o presidente da Associação de Valorização do Chiado, Vítor Silva, à Agência Lusa, para justificar esta acção, que pretende reconciliar a população lisboeta com um dos bairros históricos da Capital. Chiado After Work é a primeira de três acções planeadas (seguem-se Verão, para estimular a Cultura, e Natal, para "acordar" comércio) para 2009. Dedicada à restauração, a acção da Primavera pretende manter as lojas abertas até às 20h. Para isso, a associação apresenta várias acções de marketing, como "degustações de vinhos, petiscos especiais, descontos e música ao vivo" em duas dezenas de espaços de restauração do Chiado, a decorrer entre as 18h e as 21h. Acções que prometem transformar o Chiado num bairro modelo da cidade. As actividades decorrem até dia 6 de Maio, sempre com consciência cívica. Como exemplo disso mesmo, a associação vai enviar as rolhas de cortiça que sobrem dos eventos para o projecto Green Cork, da Quercus, que irão dar origem a derivados da cortiça como os aglomerados, juntas de dilatação ou revestimentos. A entrega será feita à empresa Amorim, para ajudar a financiar o programa Criar Bosques, Conservar a Biodiversidade.
Carta Estratégica de Lisboa 2010-2024
Um compromisso para o futuro da cidade
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa convida Vª Exª para participar no 1º Seminário da Carta Estratégica de Lisboa, que vai realizar-se no dia 18 de Abril, pelas 10h, no CCB - Sala Almada Negreiros.
O objectivo do seminário é debater e dar respostas às duas primeiras questões estratégicas que se colocam à nossa cidade:
· Como recuperar, rejuvenescer e equilibrar socialmente a população de Lisboa?
· Como tornar Lisboa uma cidade amigável, segura e inclusiva, para todos?
Todos os contributos são importantes. O futuro de Lisboa também está nas suas mãos.
NOTICIA LUSA
Lisboa 03 Abr (Lusa) - Uma agência autónoma que irá gerir uma plataforma de indústrias criativas na Área Metropolitana de Lisboa, acolhendo "novos talentos e projectos inovadores", vai ser lançada a 12 de Maio, na Culturgest.
Luís Serpa, galerista e mentor do projecto, declarou à Agência Lusa que "era urgente criar uma entidade que trabalhasse uma plataforma para ligar as várias áreas envolvidas", porque em Portugal "não existe uma cultura de trabalho em rede".
Essas áreas, ou disciplinas associadas às indústrias criativas, são a arquitectura, o mercado das artes visuais e antiguidades, os audiovisuais (televisão e rádio), as artes performativas e entretenimento, cinema e vídeo, design gráfico e produto, escrita e publicação, moda, software educacional e lazer, publicidade e gastronomia.
O conceito de indústrias criativas "tem sido implementado nos últimos anos sobretudo no Reino Unido, ligado à reforma do sistema artístico, e do consumo dos bens culturais", enquadrou, acrescentando que se tem observado uma tendência crescente de criação de redes e parcerias com projectos transdisciplinares.
Apontou que, em Portugal, com a "falência do modelo de apoio a estas áreas e desinvestimento em certos eventos culturais, chegou a altura de criar uma plataforma estratégica autónoma para implementar projectos".
"Comecei a perceber que havia uma economia própria que não estava explorada" na Área Metropolitana de Lisboa, disse o mentor do projecto.
Acrescentou que a agência pretende reunir parceiros estratégicos, criar um conceito e apresentar um modelo em Maio, numa série de iniciativas na Culturgest.
Nesses encontros serão clarificados alguns conceitos, como por exemplo "a diferença entre indústrias culturais e indústrias criativas", indicou.
Luís Serpa sublinhou ainda que esta plataforma, com base primeiro em Lisboa, e a alargar futuramente aos outros municípios da área metropolitana, pretende "acolher novos talentos e projectos inovadores para criar conteúdos com pertinências comercial e com vocação internacional".
O projecto será formalizado entre 07 e 30 de Maio, período durante o qual será realizado um fórum internacional, debates e conferências, com a participação de especialistas de várias áreas, portugueses e estrangeiros.
DIVULGAÇÃO
A Academia de Produtores Culturais tem o prazer de anunciar a vinda do irreverente e insubmisso Comunicador e Gestor Cultural Toni Puig (Barcelona) para ministrar dois seminários em Lisboa, nos próximos dias 5 e 7 de Maio.
O convite dirigido pela Academia de Produtores Culturais ao “guru das cidades”, prende-se com o desígnio de facultar aos responsáveis por equipamentos culturais -produtores, directores ou programadores- do sector público e privado, bem como às organizações socioculturais do terceiro sector, um conjunto de abordagens teóricas e práticas que consideramos úteis, eficazes e críticas no horizonte da produção e das práticas culturais contemporâneas. Mais informações: http://tonipuig-em-lisboa.blogspot.com/
in Público
07.12.2008, Inês Boaventura
"Estamos no mapa e não vamos sair", diz o presidente da associação empresarial, que garante que esta zona de Lisboa se tornou apetecível para as empresas de design e arquitectura
"Criar um laboratório dedicado à produção e mostra de design, promover a recuperação do Jardim Nuno Álvares e disponibilizar Internet sem fios nas ruas e esplanadas são alguns dos projectos da Associação Empresarial do Bairro de Santos. Após três anos de actividade, a associação orgulha-se de ter colocado a zona no mapa como "cluster do design", mas lamenta a falta de apoios públicos.
"Estamos cá, estamos vivos e tem valido a pena", afirmou o presidente da associação responsável pela criação do Santos Design District, acrescentando logo depois ter perdido "completamente a esperança" em entidades como o Turismo de Lisboa e a câmara municipal. "Somos muito bem recebidos, acham o projecto maravilhoso, mas o resultado é zero", constata com tristeza Gustavo Brito.
Como exemplo, o proprietário da loja Paris:Sete conta que a associação apresentou à Câmara de Lisboa um projecto, desenvolvido por um arquitecto paisagista, para a requalificação do jardim do Largo de Santos, tendo ainda arranjado um patrocinador disposto a suportar a obra e a manutenção do espaço. A proposta, lamenta Gustavo Brito, ficou sem resposta, tal como uma outra que implicava a instalação de uma antena num edifício camarário para disponibilizar Internet sem fios na zona.
"É ingrato, mas este projecto é de tal maneira a longo prazo que se não for com esta vereação há-de vir outra", diz, sublinhando que a associação a que preside não pede "nem um tostão" à autarquia, mas apenas autorização e condições para avançar com estas e outras propostas.
Apesar da falta de apoios públicos, Gustavo Brito não hesita em afirmar que a iniciativa que arrancou há três anos já produziu resultados concretos, nomeadamente atraindo novos clientes e empresários a Santos. "Estamos no mapa e não vamos sair", diz o dirigente associativo, acrescentando que "hoje em dia quem pensa instalar uma empresa ligada ao design ou à arquitectura equaciona sempre esta zona".
Prova disso é a abertura no Largo de Vitorino Damásio, há cerca de um ano, da marca de mobiliário de exterior Gandia Blasco. Madalena Leite Castro, uma das responsáveis da loja, explica que a escolha desta localização foi motivada pela concentração em Santos de negócios da mesma área, possibilitando a realização de "acções conjuntas" e a criação de "sinergias"".
Restrições ao trânsito no centro do debate, que em breve entrará em fase de discussão pública (Público)
Mudar a Avenida da Liberdade (Lisboa), DN
"A câmara de Lisboa discute quarta-feira a abertura de um período de discussão pública para o Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade (que se iniciou em 1991!!!). (...) O plano prevê o reperfilamento da Avenida da Liberdade, o alargamento dos passeios, limitação do trânsito nas laterais (fica apenas uma faixa) e recuperação de vários espaços públicos".
Mais informação aqui.
ArteLIsboa 08 - de 19 e 24 de Novembro, das 16 às 23 h
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