Partilho convosco o comunicado da Direcção do Galitos sobre ‘os terrenos da Lota’, onde recentemente as suas instalações foram vandalizadas.
Cumprimentos
JCM
De: Gabinete de Comunicação [mailto:gabcom@galitos.pt]
Enviada: quarta-feira, 28 de Março de 2012 9:45
Assunto: Clube dos Galitos Comunicado
Comunicado
O Posto náutico do Clube dos Galitos foi vítima de atos de vandalismos completamente gratuitos na madrugada de 25 de março.
A Direcção do Clube dos Galitos lamenta profundamente o sucedido e lembra que estes atos perpetrados por vândalos que se divertem cobardemente a coberto da noite estragando propriedade do Clube também afetam todas as instituições de Aveiro e a própria cidade. A destruição gratuita e malévola da propriedade de que agora fomos alvos já tinha tocado o CENAP e o Esgueira há bem pouco tempo e o próprio Galitos num passado menos recente.
O património dos clubes é difícil de manter. Nada desanima mais quem com muito trabalho, esforço e dedicação dedica aos outros o seu tempo livre e horas da família que a desolação de ver o seu local de treino e convívio vandalizado por pessoas que nada mais tem para fazer que estragar o que muito custou a construir.
Mas este caso na Lota revela ainda uma outra circunstância tão ou mais infeliz que a consumação deste vandalismo.
A prometida requalificação do espaço integrado no esquecido e defunto programa Polis.
Não discutimos a incapacidade financeira da cidade em poder fazer estas obras a seu custo. Não discutimos a capacidade da autarquia para ter comprado os terrenos da antiga lota ao Estado como era a intenção do programa Polis a baixo preço.
Discutimos sim as promessas tornadas vãs e a impossibilidade prática de passada quase uma década, as partes, CM, APA e Estado, ainda não terem conseguido chegar a uma solução de reorganização para um local nobre da cidade e privilegiado para o desporto náutico.
Perguntamo-nos hoje para que se enterrou tanto dinheiro dos contribuintes em betão a forrar a lota se ele não tem préstimo nem requalificou a zona? Doí-nos continuar a palmilhar na lama para chegar ao posto náutico. Magoa-nos que não haja a possibilidade de serem os clubes, principais utilizadores do espaço, a poderem tomar em suas mãos sua reorganização. Apenas pedimos que deem posse dos terrenos a quem os utiliza pois está visto que o Estado, nas diversas vertentes, mais não sabe fazer que deixar acumular lixo e detritos.
O vandalismo existe e tentaremos identificar os responsáveis. O alheamento da realidade, o esquecimento voluntário esperando uma valorização especulativa dos terrenos não são propriamente os melhores qualificativos para um Estado que se quer pessoa de bem.
Aveiro, 27 de Março de 12
A Direção do Clube dos Galitos
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