A propósito da indicação de uma jurista com experiência na área dos recursos humanos para a direcção do Museu de Aveiro, a DRCC referiu na passada semana que 'está mais interessa na poupança e aumento das receitas do que em ter um especialista da área ligada directamente aos museus' (OLN)
Não querendo discutir o carácter redutor do objectivo definido, não seria mais provável atingi-lo tendo na direcção alguém com experiência e conhecimento na matéria? Isto é, tratando-se de um museu a especificidade do 'negócio' (*) não exigiria outro cuidado? E se a 'estratégia empresarial' não der frutos a quem se vai pedir responsabilidades? À administração, à gerência ou aos funcionários?
JCM
(*)
O anterior director foi escolhido exactamente com o argumento de ser um bom conhecedor da especificidade do 'negócio' - ‘um bom conhecedor do museu e região’, alguém com ‘experiência, disponibilidade e conhecimento profundo’ e com ‘particular sensibilidade para as estratégias do território’ e tendo sido mandatado para ‘aprofundar a relação com a região e criar sinergias com outras estruturas - galerias de arte, bibliotecas, arquivos, sector empresarial e escolas’ (Director do Instituto Conservação e Museus, 3 JAN 2012)
MUSEU DE AVEIRO - MAIS UM CASO DE NEO-COLONIZAÇÃO
artigo de opinião da AMUSA - Associação dos Amigos do Museu de Aveiro
(publicado hoje no Diário de Aveiro e disponível em https://www.facebook.com/Amusaveiro)
'Como outras capitais de distrito a população de Aveiro soube preservar, ao longo de séculos, a sua identidade e memória. Estão inscritas nas águas e na faina do mar e da ria, no labor quotidiano da terra fertilizada pela natureza e trabalho humano, na iniciativa empresarial das suas gentes e na defesa intransigente dos valores de liberdade e de cidadania. Soube, igualmente, restaurar o património que faz parte do acervo nacion
Museu de Aveiro é desclassificado.
Museu Machado de Castro (Coimbra) e Grão Vasco (Viseu) ficam na tutela nacional.
Que consequências?
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/museu-de-aveiro-passa-para-tutela-da-direccao-regional-de-cultura-do-centro.
foto: Diário de Aveiro
Notícia do DA
'O deputado socialista Filipe Neto Brandão questionou, ontem, o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, relativamente ao futuro do Museu de Santa Joana, em Aveiro.
O parlamentar eleito pelo distrito de Aveiro recordou que a unidade museológica integra actualmente o grupo de 28 museus e cinco palácios que é tutelado pelo Instituto dos Museus e da Conservação e que “assim se destacam pela sua relevância entre os 137 museus que compõem a rede portuguesa de museus”.
O antigo governador civil lembrou ainda que o museu aveirense beneficiou a partir de 2006 de “obras de ampliação e requalificação muito relevantes”, co-financiadas pelo Plano Operacional da Cultura, que lhe conferiram um “inequívoco destaque nacional” e não apenas “local ou regional”.
A interpelação de Filipe Neto Brandão ao governante da coligação PSD/CDS visou clarificar a situação do museu numa altura em que há “rumores cada vez mais insistentes” sobre a “intenção” do actual Governo de “transferir a tutela” da unidade para a Direcção Regional da Cultura do Centro, na sequência da publicação, que “se adivinha para breve”, dos futuros decretos regulamentares relativos à Direcção Geral do Património Cultural e às direcções regionais de Cultura.
“O Museu de Aveiro continuará a ter a mesma tutela nacional dos aludidos 28 museus e cinco palácios, que são hoje tutelados pelo Instituto dos Museus e da Conservação, ou se, diferentemente destes, passará a ser tutelado por uma direcção regional, no caso a do Centro, instalada na cidade de Coimbra?”, questionou o deputado socialista'
respigos da mailing-list dos Amigosd'Avenida
O diploma legal que define a orgânica da Secretaria de Estado da Cultura (Decreto-Lei n.º 126-A/2011 de 29 de Dezembro) prevê no seu art.º 29 alínea e) que cabe às DRCC ‘assegurar a gestão das instituições museológicas que lhe forem afectas’, referindo depois no seu art.º 48.º que no prazo de 60 dias (final de Fevereiro?) sairá legislação onde se procederá ‘à criação, fusão e reestruturação dos serviços e organismos da PCM’, pelo que a acontecer alguma alteração à tutela do Museu de Aveiro será nessa altura que ficará definida.
Temo que um novo enquadramento institucional do Museu de Aveiro sobre a tutela da Direcção Regional da Cultura do Centro possa significar uma despromoção do seu estatuto, ainda assim julgo que seria importante tentar perceber melhor que consequências tal alteração poderá trazer para o funcionamento do museu, para a sua autonomia, para a qualidade do serviço prestado e para o seu financiamento.
Lanço pois a questão a debate na mailing-list dos Amigosd'Avenida (https://groups.google.com/group/amigosdavenida), que pode ser enquadrada numa questão mais vasta que é qual o papel da cultura, dos equipamentos culturais (do Museu de Aveiro em particular) e das políticas culturais para o futuro da nossa cidade.
JCM
Enviamos para vosso conhecimento os emails hoje remetidos ao Director do IMC e aos cidadãos subscritores da carta (pedido de esclarecimento).
Tendo em conta as dúvidas que ainda subsistem sobre o futuro da tutela do Museu de Aveiro o debate continua agora aqui na lista. O grupo promotor do pedido de esclarecimento termina aqui as suas funções.
Enviada: segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012 22:32
Assunto: RE: pedido de esclarecimento sobre mudança na Direcção do Museu de Aveiro
Ex.mo Senhor Professor Doutor João Carlos Brigola, Director do Instituto dos Museus e da Conservação
Na sequência da recepção da resposta relativa ao ‘pedido de esclarecimentos sobre a mudança na Direcção do Museu de Aveiro’ vimos por este meio agradecer o seu gesto e a amabilidade para com esta solicitação cívica.
Com os melhores cumprimentos
[grupo promotor da iniciativa]
José Carlos Mota, Manuel de Oliveira Sousa, Pedro Roseiro, Alberto Souto de Miranda, José Cruz Costa, João Cardielos, Gaspar Pinto Monteiro, João Martins,
c/ conhecimento a todos os subscritores da carta
De:
Enviada: segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012 22:35
Assunto: RE: pedido de esclarecimento sobre mudança na Direcção do Museu de Aveiro
Caros subscritores
A comissão promotora da solicitação de esclarecimento relativo à mudança na direcção do museu de Aveiro vem por este meio agradecer a vossa participação neste exercício cívico.
Informamos que esta comissão termina aqui a sua função mas que o debate sobre o futuro da ‘tutela do museu de Aveiro’ (matéria que continua a merecer alguma preocupação) continuará a ser desenvolvido individualmente pelos cidadãos que o desejarem na mailing-list dos Amigosd’Avenida (https://groups.google.com/group/amigosdavenida)
Comunicamos ainda que foi enviado ao Sr. Director do IMC um agradecimento pelos esclarecimentos prestados.
Cumprimentos
[grupo promotor da iniciativa]
José Carlos Mota, Manuel de Oliveira Sousa, Pedro Roseiro, Alberto Souto de Miranda, José Cruz Costa, João Cardielos, Gaspar Pinto Monteiro, João Martins,
Remeto a resposta enviada pelo Director do IMC.
Cumprimentos
JCM
De: IMC/Director - João Brigola
Enviada: terça-feira, 10 de Janeiro de 2012 11:26
Para:
Assunto: RE: pedido de esclarecimento sobre mudança na Direcção do Museu de Aveiro
Caros Senhores
Muito agradeço a carta que entenderam enviar-me a qual li com a atenção merecida. Julgo, antes do mais, que ela reflecte um louvável interesse e uma legítima preocupação pelo destino de um dos mais emblemáticos equipamentos culturais da vossa cidade. A avaliação do desempenho de um director de um museu sob a tutela do IMC é competência do seu director-geral e os parâmetros dessa avaliação, identificados em Lei, baseiam-se nos resultados obtidos ao longo do mandato trienal, medidos pela concretização de objectivos traçados, como igualmente pela capacidade de liderança da equipa de profissionais do museu, mas também pela necessidade de renovação dos dirigentes capaz de melhor habilitar o serviço face a novos desafios desenhados pela tutela. Por outro lado, é importante sublinhar que o espírito da Lei que rege o Estatuto do Pessoal Dirigente é de fazer do concurso a norma e da renovação a excepção. Se a tendência para limitar temporalmente os cargos públicos e para tornar os lugares da administração pública sujeitos a concurso é hoje uma realidade insofismável, não devem os lugares de director de museu constituir excepção. A anterior directora exerceu, de resto, o direito que lhe assistia de concorrer em pé de igualdade com outros candidatos. O Júri foi imparcial e independente no seu julgamento e considerou o Sr. Dr. Paulo César Santos o candidato mais habilitado para responder às necessidades de direcção do Museu de Aveiro. Na cerimónia da sua tomada de posse, muito concorrida por sectores importantes da sociedade aveirense, houve oportunidade para explicar todo este contexto e para agradecer e louvar o empenho da senhora directora durante o período que permaneceu à frente do museu. A vida pública democrática funda-se neste princípio universal da transitoriedade dos cargos, da efemeridade dos lugares de chefia, no escrupuloso respeito pela Lei. Foi o que, em consciência, a direcção do IMC entendeu como a melhor solução para os próximos três anos e a quantidade e a qualidade dos candidatos a concurso veio demonstrar que estávamos certos ao confiar na capacidade que hoje a nossa vida cultural tem de disponibilizar quadros jovens, preparados e dedicados à causa colectiva.
Um bem-haja pela vossa carta, acto de cidadania de grande significado, fazendo votos para que continuem a dar o vosso melhor apoio à nova direcção do nosso Museu de Aveiro.
João Brigola
(Director-Geral do IMC)
[respigos a propósito do debate no grupo FB Aveiro 2020 sobre o futuro do Museu de Aveiro]
Tenho algum receio que mudança na direcção do Museu seja um sinal de outras mudanças, que representem perdas de importância e estatuto do museu de Aveiro. Recordo que a anterior directora manifestou publicamente ser contra a passagem do MA para a tutela municipal ou da Direcção Regional da Cultura do Centro (ver doc. Estratégia do IMC). Seria lamentável se tal ocorresse, pois resultaria numa 'desclassificação' do seu papel e função. Espero que esteja enganado. Aguardemos pela resposta do director do IMC!
JCM
Em nome do grupo promotor desta iniciativa cidadã enviamos para vosso conhecimento a carta enviada hoje para o Director do Instituto dos Museus e da Conservação, subscrita por mais de cinquenta cidadãos (o que é um notável sinal de vitalidade cívica da nossa comunidade)!
Comparativamente com a carta tornada pública no início da semana o documento que seguiu hoje tem uma pequena solicitação adicional de esclarecimento que resulta das explicações públicas proferidas anteontem em Aveiro pelo Director do IMC (que podem ser lidas no seguinte link http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/702697.html) e prendem-se com receios que o ‘novo ciclo’ anunciado para o museu se enquadre numa eventual modificação (perda) da sua autonomia ou estatuto.
Aguardemos pela resposta
JCM
De: José Carlos Mota
Enviada: quinta-feira, 5 de Janeiro de 2012 23:18
Para: joaobrigola@imc-ip.pt
Cc: contactos@imc-ip.pt; José Carlos Mota; 'José Costa'; 'João Cardielos'; 'Pedro Roseiro'; 'M. OLIVEIRA DE SOUSA'; Alberto Souto de Miranda; João Martins; Gaspar Pinto Monteiro;
Assunto: pedido de esclarecimento sobre mudança na Direcção do Museu de Aveiro
Ex.mo Senhor Professor Doutor João Carlos Brigola, Director do Instituto dos Museus e da Conservação
Foi com enorme perplexidade que a comunidade aveirense recebeu a notícia de que a Dr.ª Ana Margarida Ferreira iria deixar a Direcção do Museu de Aveiro, regressando ao Museu Dr. Santos Rocha na Figueira da Foz, no seguimento da decisão da tutela de não renovar a sua comissão de serviço.
Sentimos que a nossa cidade perde alguém que prestou um serviço de enorme relevância na condução da transformação do Museu de Aveiro numa referência museológica nacional e num belíssimo e relevante espaço cultural, em condições financeiras, organizativas e logísticas nada fáceis.
Imaginamos que existam razões muito fortes que tenham levado à tomada da decisão de não dar continuidade a uma direcção que nos últimos sete anos transformou o Museu numa referência para a nossa comunidade e que mudou a forma como o olhamos, o valorizamos e usufruímos.
Por tudo isto, o conjunto de cidadãos signatários desta missiva vêm por este meio demonstrar a V. Exª o enorme apreço pelo trabalho desenvolvido pela Dr. Ana Margarida Ferreira, e ao mesmo tempo, no quadro de uma intervenção cívica atenta, interventiva e exigente, solicitar informação sobre as razões que levaram a tutela a tomar tal decisão e sobre se o ‘novo ciclo’ entretanto anunciado para o Museu se enquadra nalguma modificação da sua autonomia ou estatuto.
Agradecendo a sua atenção, e aguardando pelos esclarecimentos, despedimo-nos com os melhores cumprimentos
Aveiro, 5 de Janeiro 2012
Os Abaixo-assinados
[grupo promotor da iniciativa]
José Carlos Mota,
Manuel de Oliveira Sousa,
Pedro Roseiro,
Alberto Souto de Miranda,
José Cruz Costa,
João Cardielos,
Gaspar Pinto Monteiro,
João Martins,
[grupo subscritor – lista dos cinquenta cidadãos http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/702289.html]
José Carlos Mota,
Manuel de Oliveira Sousa,
Pedro Roseiro,
Alberto Souto de Miranda,
José Cruz Costa, Economista/Aposentado
João Cardielos, Universidade de Coimbra
Gaspar Pinto Monteiro,
João Martins, músico
Susana Sardo, Professora, Universidade de Aveiro
José Sacramento, galerista
Nuno Sacramento, galerista
Gustavo Tavares, Consultor Económico
Helder Ventura, arquitecto
Tiago Castro, licenciado em turismo e actor
Luísa Matias, Comunicação e Marketing; Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla
Francisco António da Costa Vieira Gamelas, engenheiro de telecomunicações reformado.
Margarida Almeida
Helena Sofia Capela, farmacêutica
José Humberto Leite, gerente
Artur Figueiredo, agente artístico
Ana Catarina Santos Souto, física hospitalar
Jorge Alves, docente universitário
Teresa Castro, educadora de infância
Domingos Cerqueira, reformado
Joaquim Pavão, músico
Maria Muralina Oliveira Matias, professora de História/ Aposentada
António Manuel Ferreira da Cruz, médico
Cláudia Melo, professora de Matemática (3ºCiclo e Secundário)
José Carlos Marinho, médico
Fernando Nogueira, docente universitário
Paulo Rebocho, presidente da ONGD Agua Triangular
Cristina Perestrelo, gestora de eventos culturais e turísticos
Maria João Regala, psicóloga e psicoterapeuta
Paulo Jesus, gestor
António Manuel de Pinho Regala, bancário
Violeta Silva Loureiro Alves Ferreira, bolseira de investigação científica na UA
Mário Paulo Costa Martins, professor
Cristina Miranda, docente do ensino politécnico
José Maximino, consultor/gestor de comunicação
Manuel Janicas, Voluntário no Museu da Cidade de Aveiro
Lauro Marques
Maria Celina de Morais Silva, técnica superior (assistente de investigação)
Arsélio de Almeida Martins, aposentado, professor de matemática
Joaquim Manuel C. Carlos – Presidente da Direcção da ADASCA (Jornalista)
Maria Teresa Pereira Campos - Professora Ensino Secundário
Francisco Vaz da Silva, designer e editor da Bags of Books
Joaquim Leal, dirigente associativo
Helder Tércio Guimarães, arquitecto
Ilídio Carreira, Desempregado
Rosa Amélia Martins, professora universitária
Rui Casqueira, Técnico Cerâmico
António Morais, Actor
Teresa Soares, Professora, Universidade de Aveiro
O Diário de Aveiro, a Rádio Terranova e o Notícias de Aveiro citam o Director do ICM que anteontem deu alguns esclarecimentos sobre a substituição da Dr.ª Ana Margarida Ferreira e referiu (de forma sucinta) o seguinte:
[sobre a escolha do director]
- selecção foi feita com base num concurso transparente, claro e participado, 18 participantes e foram oito a entrevista (DA);
- antiga directora foi muito competente e ficou muito bem classificada no concurso (DA);
- entendi, ao fim destes anos, dar-lhe uma oportunidade de se relegitimar, concorrer em pé de igualdade, e poder ficar, se fosse o caso (Notícias de Aveiro)
- o IMC mais do avaliar se a anterior directora cumpriu ou não os seus objectivos, decidiu apostar em novos desafios e na renovação de um ciclo (DA);
- existia vontade de renovação e de abertura de um novo ciclo e este novo director é o mais bem preparado para o efeito (DA);
- o novo director estava muito bem preparado para a entrevista, bem conhecedor do museu e região e particular sensibilidade para as estratégias do território (DA);
- pesou a experiência, disponibilidade e conhecimento profundo que demonstrou ter. E tinha um pensamento estratégico (Terranova);
[sobre o futuro]
- necessidade de aprofundar a relação com a região e criar sinergias com outras estruturas - galerias de arte, bibliotecas, arquivos, sector empresarial e escolas (DA);
- apelou à cidade para dar apoio à nova direcção (DA);
- estão contempladas verbas para a conclusão o museu (DA);
Links
http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=13886
http://www.diarioaveiro.pt/noticias/museu-de-aveiro-novo-director-ja-tomou-posse
JCM
Na sequência da recente decisão do Instituto dos Museus e da Conservação de não renovar a comissão de serviço da Dr.ª Ana Margarida Ferreira à frente da direcção do Museu de Aveiro, um grupo de cidadãos entendeu solicitar esclarecimentos à direcção do instituto sobre as razões que a levaram a tomar tal decisão.
Este pedido cívico de esclarecimento resulta da enorme consideração pelo trabalho desenvolvido pela Dr.ª Ana Margarida Ferreira na condução da transformação do Museu de Aveiro numa referência museológica nacional, num momento particularmente difícil e complexo.
Neste sentido, se desejarem subscrever este pedido de informação solicitamos que nos enviem uma mensagem com o vosso nome e actividade profissional. Se entenderem partilhar a carta com outros amigos que eventualmente a gostariam de assinar, disponham. Os dados podem ser enviados para o meu email (josecarlosmota@gmail.com).
No final será enviado a todos a lista completa dos subscritores (e publicada no blogue dos Amigosd'Avenida http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/).
JCM
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
CARTA
Ex.mo Senhor Professor Doutor João Carlos Brigola
Director do Instituto dos Museus e da Conservação
Foi com enorme perplexidade que a comunidade aveirense recebeu a notícia de que a Dr.ª Ana Margarida Ferreira iria deixar a Direcção do Museu de Aveiro, regressando ao Museu Dr. Santos Rocha na Figueira da Foz, no seguimento da decisão da tutela de não renovar a sua comissão de serviço.
Sentimos que a nossa cidade perde alguém que prestou um serviço de enorme relevância na condução da transformação do Museu de Aveiro numa referência museológica nacional e num belíssimo e relevante espaço cultural, em condições financeiras, organizativas e logísticas nada fáceis.
Imaginamos que existam razões muito fortes que tenham levado à tomada da decisão de não dar continuidade a uma direcção que nos últimos sete anos transformou o Museu numa referência para a nossa comunidade e que mudou a forma como o olhamos, o valorizamos e usufruímos.
Por tudo isto, o conjunto de cidadãos signatários desta missiva vêm por este meio demonstrar a V. Exª o enorme apreço pelo trabalho desenvolvido pela Dr. Ana Margarida Ferreira, e ao mesmo tempo, no quadro de uma intervenção cívica atenta, interventiva e exigente, solicitar informação sobre as razões que levaram a tutela a tomar tal decisão.
Agradecendo a sua atenção, e aguardando pelos vossos esclarecimentos, despedimo-nos com os melhores cumprimentos
Aveiro, 2 de Janeiro 2012
Os Abaixo-assinados
José Carlos Mota,
Manuel de Oliveira Sousa,
Pedro Roseiro,
Alberto Souto de Miranda,
José Cruz Costa, Economista/Aposentado
João Cardielos, Universidade de Coimbra
Gaspar Pinto Monteiro,
João Martins,
Susana Sardo, Professora, Universidade de Aveiro
José Sacramento, galerista
Nuno Sacramento, galerista
Gustavo Tavares, Consultor Económico
Helder Ventura, arquitecto
Tiago Castro, licenciado em turismo e actor
Luísa Matias, Comunicação e Marketing; Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla
Francisco António da Costa Vieira Gamelas, engenheiro de telecomunicações reformado.
Margarida Almeida
Helena Sofia Capela, farmacêutica
José Humberto Leite, gerente
Artur Figueiredo, agente artístico
Ana Catarina Santos Souto, física hospitalar
Jorge Alves, docente universitário
Teresa Castro, educadora de infância
Domingos Cerqueira, reformado
Joaquim Pavão, músico
Maria Muralina Oliveira Matias, professora de História/ Aposentada
António Manuel Ferreira da Cruz, médico
Cláudia Melo, professora de Matemática (3ºCiclo e Secundário)
José Carlos Marinho, médico
Fernando Nogueira, docente universitário
Paulo Rebocho, presidente da ONGD Agua Triangular
Cristina Perestrelo, gestora de eventos culturais e turísticos
Maria João Regala, psicóloga e psicoterapeuta
Paulo Jesus, gestor
António Manuel de Pinho Regala, bancário
Violeta Silva Loureiro Alves Ferreira, bolseira de investigação científica na UA
Mário Paulo Costa Martins, professor
Cristina Miranda, docente do ensino politécnico
José Maximino, consultor/gestor de comunicação
Manuel Janicas, Voluntário no Museu da Cidade de Aveiro
Lauro Marques
Maria Celina de Morais Silva, técnica superior (assistente de investigação)
Arsélio de Almeida Martins, aposentado, professor de matemática
Joaquim Manuel C. Carlos – Presidente da Direcção da ADASCA (Jornalista)
Maria Teresa Pereira Campos - Professora Ensino Secundário
Francisco Vaz da Silva, designer e editor da Bags of Books
Joaquim Leal, dirigente associativo
Helder Tércio Guimarães, arquitecto
Ilídio Carreira, Desempregado
Rosa Amélia Martins, professora universitária
Rui Casqueira, Técnico Cerâmico
António Morais, Actor
Teresa Soares, Professora, Universidade de Aveiro
(...)
se desejar subscrever este pedido de informação poderá enviar um email para josecarlosmota@gmail.com
Transmiti aqui na semana passada a minha perplexidade pela notícia da não continuidade de Ana Margarida Ferreira como Directora do Museu de Aveiro, tendo em conta a excelência do trabalho que o Museu, sob a sua direcção, tem vindo a desenvolver.
Tive oportunidade de ler as notícias que saíram sobre o assunto (em particular no Diário de Aveiro) e, por sugestão aqui deixada, de consultar o Diário da República (informação disponível no blogue dos Amigosd’Avenida - http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/698299.html).
Esperava encontrar nos documentos oficiais (DR) as fortes razões que levavam a tutela a não dar continuidade a uma direcção que nos últimos sete anos colocou o Museu como um equipamento museológico de referência nacional e local.
Lamento informar que não encontrei essas razões. O que se pode ler no DR é que após a análise das candidaturas o candidato escolhido reúne 'todos os requisitos do perfil pretendido' o que não significa obrigatoriamente que reúna os ‘melhores requisitos’. E julgo que todos concordarão que seria lamentável se tal não acontecesse!
José Carlos Mota
Anexa-se informação sobre o procedimento do concurso para o cargo de direcção intermédia do Museu de Aveiro.
JCM
Resultado da selecção para a Direcção do Museu de Aveiro
Foi publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 113 de 14/06/2011, e no Diário da República, 2.ª série, n.º 146 de 1 de Agosto, e na Bolsa
de Emprego Público na mesma data, o processo de selecção do titular do cargo de Direcção Intermédia de 1.º grau (Director do Museu de
Aveiro).
Analisadas as candidaturas verificou-se que o licenciado Paulo César Barreto Aquino dos Santos reúne todos os requisitos do perfil pretendido.
Visto estar-se perante uma candidatura que preenche as condições para exercer o cargo, conforme se constata pela nota curricular em anexo,
ao abrigo do n.º 8 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2005 de 30 de Agosto, é nomeado em regime de comissão de serviço por três anos, renovável
por iguais períodos de tempo, o licenciado Paulo César Barreto Aquino dos Santos no cargo de Direcção Intermédia de 1.º grau, Director do
Museu de Aveiro.
A presente nomeação produz efeitos a partir de 1 de Dezembro de 2011.
24 de Novembro de 2011. — O Director, João Brigola.
Síntese curricular
Foi com alguma perplexidade que recebi a notícia de que Ana Margarida Ferreira vai deixar a Direcção do Museu de Aveiro, regressando ao Museu Dr. Santos Rocha na Figueira da Foz (http://www.terranova.pt/index.php?idNoticia=13288).
Trata-se de uma má notícia para a cidade que perde alguém que prestou um serviço de enorme relevância na condução da transformação do Museu de Aveiro numa referência museológica nacional e num belíssimo e relevante espaço cultural.
Por tudo isto, não posso deixar de lamentar o facto e de indagar as razões que possam estar por detrás desta mudança.
Por último, gostaria de mostrar publicamente a minha gratidão pelo magnífico trabalho que nos deixa, um legado que a cidade e a sua comunidade não deixarão certamente de reconhecer e agradecer.
José Carlos Mota
'Está marcado para esta tarde o lançamento da obra “Ecomuseu do Salgado de Aveiro”, da autoria de Énio Semêdo. Sessão marcada para as 18 horas, nos Paços do Concelho, seguindo-se depois a inauguração da Exposição Monográfica sobre o Salgado de Aveiro, na Galeria Municipal'.
Petição aqui
notícia Notícias de Aveiro:
O “alvará” de Aveiro, um documento em pergaminho datado de 11 de Abril de 1759, encontra-se patente no Museu da Cidade de 11 a 26 de Abril integrado na exposição “BI Aveiro” que assinala os 250 anos da elevação a cidade.
O “Alvará do Rei D. José I” invoca “a situação natural povoação e circunstancias que concorrem na Villa” para Aveiro ser elevada à categoria de cidade.
11 de Abril: Dia das Comemorações de Aveiro elevado a Cidade
Terça
18 de Abril: Dia Internacional dos Monumentos e Sítios
Notas soltas sobre uma visita às obras do Museu de Aveiro
Não há muitos momentos como este em Portugal.
Uma cidadã lança, num blogue, um conjunto de dúvidas sobre a natureza da recuperação de um momento de grande importância da sua cidade. A directora desse monumento, responde no blogue a algumas dessas dúvidas e manifesta disponibilidade para mais esclarecimentos.
A comunidade organiza uma visita de trabalho onde a responsável do monumento se dispõe a explicar, expressar as suas ideias, ouvir as críticas.
Quinze pessoas respondem ao repto lançado.
Apesar da leve crispação inicial com as explicações e a partilha das opiniões as razões de ambas as partes são melhor percebidas, algumas dúvidas ficam dissipadas, outras permanecem.
Existem sensações contraditórias. Uns queixam-se que parte do museu perdeu "alma", que as opções estéticas são questionáveis, que as opções funcionais (energia) não foram devidamente tratadas... Mas é um "novo" espaço cultural que a cidade ganha, uma nova sala para exposições temporárias.
Com a visita todos passámos a perceber um pouco melhor o projecto e as razões que estiveram por detrás das opções. Fica a noção de que, face a algumas dúvidas levantadas e opções tomadas, a comunidade acordou tarde para o projecto e para a obra.
O meu voto é que, independentemente de alguns aspectos menos conseguidos do projecto, saibamos valorizar e fruir este novo equipamento da cidade e saber tirar partido dele.
Como cidadão os meus agradecimentos à Maria Rosário Fardilha por ter levantado a questão e à directora do Museu, Ana Margarida Ferreira, pela forma se disponibilizou para abrir o museu e explicar as razões.
Não há muitos dias assim!
JCM
No seguimento de solicitação de Maria do Rosário Fardilha, autora do blogue “Divas & Contrabaixos”, Os Amigos d’Avenida disponibilizaram-se para apoiar a organização de um encontro/vista de trabalho às obras do Museu para conhecer/debater o projecto de requalificação do Museu de Aveiro.
Esta visita está marcada para hoje, dia 19, às 14.30 horas, e irá contar com a participação da directora desta unidade museológica, Ana Margarida Ferreira.
Os blogues “Divas & Contrabaixos”, acessível na Internet no endereço http://www.divasecontrabaixos.blogspot.com/ e “Os Amigos d’Avenida”, em http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/ estão a promover um encontro para debater a requalificação do Museu de Aveiro, marcado para o próximo dia 19, às 14.30 horas, que irá contar com a participação da directora desta unidade museológica, Ana Margarida Ferreira. (Ler artigo completo na edição em papel)
Directora do Museu confrontada com críticas à requalificação
A abordagem crítica da requalificação do Museu de Aveiro começou num blogue e resultou na marcação de um encontro com a directora para debater a questão
O encontro, a realizar no Museu, resulta de um assunto abordado no “Divas & Contrabaixos”, no post “Desconserto no Museu de Aveiro”, escrito pela sua autora, Maria do Rosário Fardilha. Esta socióloga lançou a discussão sobre o assunto, apontando para vários aspectos negativos, considerando que a requalificação do Museu e a perda do ambiente de convento foi um “atentado”. A directora respondeu à crítica e mostrou abertura para uma conversa sobre o assunto.
O post começa pelas “descobertas de interesse arqueológico” durante as obras e sobre as quais, escreve, “dominou o silêncio”. “E é este que continua a dominar: onde estão os vestígios de estruturas antigas?”, questiona a autora do blogue. A directora responde que “as estruturas arqueológicas estão documentadas e enterradas, o espólio está acautelado”, mas Maria do Rosário Fardilha volta a perguntar: “Quem tomou a decisão de voltar a enterrar as estruturas arqueológicas? Por que não foi o projecto de arquitectura reajustado às descobertas que as obras revelaram? Poderá o público ter acesso a essa documentação? O que compreende o ‘espólio’ que foi acautelado”.
Questionando o que se fez com 5.080.669 de euros e considerando que “o Museu foi alvo de um atentado”, enuncia uma série de aspectos que resultaram das obras, mostrando-se satisfeita pelo facto da Igreja do Convento de Jesus não ter sido intervencionada. “Felizmente, a parte mais antiga da construção, quatrocentista, estava fora do projecto!”. Falta ainda abrir ao público o resultado das intervenções das capelas de S. Simão, de S. João Batista, de S. João Evangelista e do Refeitório.
(foto)
Recebemos um email de Maria do Rosário Fardilha sobre as obras no Museu de Aveiro que reproduz um artigo do seu blogue (link aqui) e que mereceu um comentário por parte Directora do Museu de Aveiro, Ana Margarida Ferreira (link aqui).
No mail recebido é sugerida uma visita de trabalho. Em resposta, sugeri que essa visita fosse organizada pela Direcção do Museu para que fossem prestados os esclarecimentos adequados.
O Museu e a cidade merecem uma reflexão ponderada sobre a intervenção efectuada e sobre os conceitos e opções de intervenção que lhes estiveram subjacentes.
Vamos a isso...
José Carlos Mota
Informação enviada pelo Museu de Aveiro
Até ao dia 08 de Fevereiro, poderá encontrar no Museu da Cidade, integrados na exposição BI Aveiro 959-2009, os originais dos seguintes documentos, vindos do Arquivo da Torre do Tombo:
Doação da Condessa Mumadona Dias (Condessa de Portugal no século X durante o primeiro condado Portucalense) ao mosteiro de Guimarães [959, Janeiro, 26] de vários bens patrimoniais entre os quais se encontra a referência a “Alauario et salinas”. Trata-se da primeira referência escrita ao sítio de Aveiro e à prática da salicultura. O documento está exarado no cartulário da Colegiada de Guimarães designado por Livro de Mumadona.
Livro manuscrito em suporte de pergaminho.
Carta de confirmação de D. Afonso V da doação hereditária outorgada por D. João I ao Infante D. Pedro da Vila de Aveiro e da Vila de Mira [1448, Julho, 12] com todas as suas rendas, direitos, foros e jurisdições.
Livro manuscrito iluminado em suporte de pergaminho.
Breve do Papa Clemente XIV Militantis Ecclesiae Gubernacula [1774, Abril, 12], “pelo qual, à instância do Senhor Rei D. José, erigiu e criou o novo Bispado de Aveiro desmembrando o de Coimbra e da Guarda e assinando-lhe o distrito da sua Diocese”. Dado em Roma a 12 de Abril de 1774.
Documento manuscrito em suporte de pergaminho.
Nove museus vão ter roteiros lúdicos para crianças descobrirem outras culturas
"Nove guias de museus dirigidos aos mais jovens foram hoje lançados, em Lisboa, com o objectivo de levar estes públicos a aprender de forma lúdica sobre outras culturas, sublinharam os responsáveis pelo projecto "Museu, espelho meu". O lançamento decorreu na Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, com a presença da autora dos guias, Sofia Lapa, e responsáveis pelas entidades envolvidas no projecto, a Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural, Rosário Farmhouse, e a secretária de Estado da Cultura, Maria Paula Fernandes dos Santos. "Museu, espelho meu" é um projecto da responsabilidade do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Inter-Cultural (ACIDI), que desafiou o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC) a escolher museus para participar. Os nove roteiros de museus de Lisboa, Porto e Algarve foram criados especialmente para os públicos de três anos, seis anos e dez anos, e ainda foi concebido um roteiro para adultos, com um CD, que acompanhem as crianças nas visitas em contexto familar ou escolar. São guias essencialmente lúdico-pedagógicos, com jogos, desafios à observação, imaginação, à aprendizagem e descoberta das obras dos acervos dos museus do paísLisboa, Porto e Algarve. "As crianças e jovens vão aprender e apreender a interculturalidade de uma forma lúdica e educativa", destacou a responsável do ACIDI, Rosário Farmhouse, observando que muitos dos museus possuem peças representativas de outras culturas com ligação a Portugal, nomeadamente na Ásia e África. "Serão mais um instrumento para aproximar estes públicos aos museus e aprender o respeito pelo outro, descobrir as semelhanças nas diferenças culturais, e desconstruir barreiras", frizou. Em declarações à Agência Lusa no final da sessão - a que assistiram algumas dezenas de profissionais ligados aos museus e um grupo de crianças de uma escola de Lisboa - a secretária de Estado da Cultura, Maria Paula Fernandes dos Santos salientou a importância de um "projecto elucidativo do papel dos museus na sociedade". Ao mesmo tempo, "é um projecto de inclusão, e vai na linha de uma grande preocupação dos museus nacionais em desenvolver cada vez mais os seus serviços educativos", acrescentou a secretária de Estado. Sublinhou ainda a contribuição deste tipo de iniciativas para formar os novos públicos do futuro, observando que ,"quando crescerem, vão considerar um acto normal frequentar os museus e sentir-se bem nestes espaços". Também destacou a realização de parcerias como "um dos caminhos para fazer coisas melhores". "Juntando os saberes que temos, chegaremos a mais público", sustentou. Os guias integram um circuito do Porto (com a Casa-Museu Guerra Junqueiro, o Museu Nacional Soares dos Reis e o Museu do Papel-Moeda), o circuito de Lisboa (a Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves, o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Nacional do Teatro e o Museu Nacional do Traje) e o circuito do Algarve (com o Museu Municipal de Faro e o Museu de Portimão)".
Excerto da entrevista da Dr.ª Margarida Ferreira, Directora do Museu de Aveiro
"Cada vez mais, tem importância o contributo do trabalho voluntário. Até agora, a experiência que temos tido com voluntário tem sido fantástica na área do restauro. Jovens que procuram a primeira situação real de trabalho após a conclusão dos cursos.Este novo modelo de Bolonha já não contém estágios integrados, pelo que os jovens licenciados têm, por meios próprios, que procurar oportunidades para a prática. Mas tenho esperanças de vir a ter outro tipo de voluntários, nomeadamente seniores. Pessoas com menos actividade profissional, ou já reformados, com gosto pela arte e pela história do convento e que queiram ajudar-nos. Acredito que há muita gente em Aveiro que sabe muito e que podem transmitir esses conhecimentos. Mas importa referir que os serviços essenciais de uma casa como esta têm de ser assegurados por um “staff” permanente, há funções que não podem ser alienadas nem passadas para pessoal transitório. Mas há outras funções que consomem recursos importantes e que podem ser perfeitamente desempenhadas por pessoas de fora, concretamente voluntários".
Internacional
Aveiro
Media Aveiro
Cidadania
Actualidade
Cidades
Clube dos Amigos e Inimigos da Dispersão
Cultura e Criatividade
Mobilidade