Notícia O JOGO (5AGO)
'O terreno do complexo das piscinas do Beira-Mar foi vendido a uma empresa imobiliária de Ílhavo, a Nível II, que o adquiriu ao clube aveirense por 2,5 milhões de euros. A transacção, sabe O JOGO, foi escriturada a 18 de Julho passado, precisamente no mesmo dia em que a Câmara de Aveiro, então detentora do terreno, o vendeu ao clube por 1,28 milhões de euros. Esta operação de compra e venda simultânea, que as partes ainda não assumiram publicamente, permitiu ao Beira-Mar encaixar mais de um milhão de euros. O valor alcançado na venda ficou aquém das expectativas devido à valia qualitativa do terreno que, ao contrário do previsto, não contempla construção para comércio (centro comercial) mas apenas para serviços'.
Noticia 2 Beira-Mar fecha as piscinas e vende o terreno (2AGO)
'Quanto ao projecto a implementar no local, já não será um equipamento comercial-lúdico-desportivo, subordinado a temática da água, que compreenderia a construção de duas piscinas. Segundo Mano Nunes, trata-se de um investidor “da zona” (de Aveiro) interessado na construção de equipamentos de serviços'.
Notícia 3
Protocolo CMA/BM - 'Transferir para o SCBM, ate ao dia 31 de Dezembro de 2008, a propriedade total do predio onde se encontra implantado o Complexo Desportivo de Piscinas, sito na Rua das Pombas, em Aveiro,através da competente escritura publica de corrlpra a venda, pelo preço da avaliação patrimonial de 1.283.200, constante do inventário municipal com a capacidade construtiva máxima de doze mil metros quadrados de implantação com 3 pisos acima do solo e cave, para nele ser edificado equipamento comercial-ludico-desportivo,subordinado a temática da agua, que devera compreender obrigatoriamente a construção de duas piscinas'.
Esclarecimentos de João Oliveira sobre algumas dúvidas levantadas...
'As obras que foram feitas para receber o campeonato de natação foram conjunturais e não resolveram, apenas adiaram, o fim de vida útil de um conjunto significativo de dados na "casa das máquinas" que provoca desperdícios e custos enormes dado que a piscina tem, não se esqueçam, 25 anos sem grandes intervenções.
Em relação à rentabilização, a AAUAV tinha um protocolo muito vantajoso para os seus sócios que permitia a entrada em regime livre com descontos iguais aos dos sócios do BM (mais de 20 por cento). Quanto aos docentes, não tem que falar com o BM mas sim com a UA - eventualmente Serviços de Acção Social...'
...
Um último comentário
Apesar dos esclarecimentos do João julgo que a questão de fundo fica por responder. Não haverá outras formas de ajudar o Beira-Mar sem termos de perder um equipamento desportivo (piscina coberta e descoberta - a única da cidade), ainda mais quando estamos apostados em desenvolver uma grande zona de lazer no centro da cidade - o Parque da Sustentabilidade?
JCM
Em resposta ao post do Jorge Greno no Enguia Fresca
Não fui eu que comecei por lamentar a situação a que chegámos. E como achei relevante a questão levantei questões, que deram origem a muitas outras. O que demonstra a pertinência de se discutir o assunto.
Mais dúvidas:
O equipamento está obsoleto (são necessários 200.000€ de obras)?
Os equipamentos estão devidamente rentabilizados (existe um déficit anual de exploração de 60.000€ mas temos 13.000 potenciais utentes mesmo ali ao lado; contudo, por exemplo os docentes da UA pagam o preço de tabela)?
Não haverá outras formas de se ajudar o Beira-Mar sem prejudicar a cidade?
JCM
Alguns esclarecimentos enviados por António Granjeia através do Facebook
1.
"E eu não entendo, porque a piscina o ano passado foi re-arranjada para fazer uns campeonatos e agora é para deitar abaixo? Desculpem lá, mas há coisas que eu não entendo, por muitos altos valores que se levantem não entendo isto e, portanto, não entendo que só tenham aquele sitio para entregar ao Beiramar como contrapartida. Não há mais nenhum terreno no centro da cidade para se dar ao Beira-mar, tem que ser aquele? Porquê aquele? Eu não percebo esta parte! Acho que o Beira-mar deve ser ressarcido de todos os defeitos, todos os problemas que a Câmara lhe arranjou — estarei ao lado da Direcção, mas tem que ser aquele sítio? Não pode haver outro? Pensaram nas alternativas? Parece-me que não!"
minhas declarações na AM
2.
Ficou claro que nessa AM a CM se comprometeu a que a licença do tal complexo ludico desportivo incluisse duas piscinas de catacterísticas semelhante às actuais.
Será que assim vai ser ?
3.
Na mesma assembleia o Dr Elio Maia disse "Em relação às piscinas não se pormenorizou, isto é uma questão que atravessou diversos senhores deputados, não se colocou ao lado, penso que foi uma omissão na altura, mas em cima da mesa esteve sempre e está sempre e estará sempre, que as duas piscinas a construir sejam iguais ou semelhantes às duas piscinas que lá estão"
4.
notícia do DA de sábado
"Quanto ao projecto a implementar no local, já não será um equipamento comercial-lúdico-desportivo, subordinado a temática da água, que compreenderia a construção de duas piscinas. Segundo Mano Nunes, trata-se de um investidor “da zona” (de Aveiro) interessado na construção de equipamentos de serviços. "
O João Oliveira recordava no Facebook que os factos 'já eram do conhecimento público há quase nove meses' e que mais tarde ou mais cedo 'isso ia acontecer'. Aliás, o assunto 'foi discutido e aprovado em reuniao de camara e assembleia'.
Contudo, há momentos em que decisões (absolutamente) legítimas se podem tornar em lamentáveis equívocos! E julgo que este pode ser um dos casos.
Independentemente da situação (e do contexto em que a deliberação se deu) o que temos de pensar é se cidade se pode dar ao luxo de perder um equipamento desportivo na sua zona central, quando estes equipamentos são factores de atractividade da função residencial ('trazer as pessoas para o centro').
Por isso é importante questionar:
Para onde vão as piscinas? Abdicamos delas? Ou vamos pagar em segurança e transportes a localização numa eventual 'periferia'?
Ou vamos procurar uma solução alternativa?
José Carlos Mota
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