5.ª feira, dia 31/jan
Em Coimbra apresentação do livro “Dos Planos à Execução Urbanística” de Jorge Carvalho. Às 21 horas na Livraria Almedina/Estádio, em Coimbra.
No Porto, apresentação do livro ‘Nova Vida do Velho Centro' editado por Maria Encarnação Sposito e José Rio Fernandes. Às 16h no Café Guarany, no Porto.
20130128
Divulgação #01
CALL FOR PAPERS
Data limite: 31 Março 2013
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL
‘EUROPA 2020: RETÓRICA, DISCURSOS, POLÍTICA E PRÁTICA’
II Conferência de Planeamento Regional e Urbano
VIII ENPLAN
XVIII Workshop APDR
Universidade de Aveiro, 5/6 Julho 2013
http://conferenciapru.blogs.sapo.pt/
https://www.facebook.com/PlaneamentoRegionaleUrbano
Gostaria antes de mais, agradecer a entrevista do Sr. Jorge Greno. Numa altura em que se discute o rigor na escola pública, o papel do cidadão na construção da sua identidade, da identidade do espaço onde habita, a especialização profissionalizada da sociedade activa e desespera-se por novos modelos onde o capitalismo não fique refém de si próprio, eis que o Sr. Jorge Greno propõe uma “nova” abordagem que num primeiro olhar pessoal chamarei de Grenismo.
O Grenismo foi então buscar à escola sofistica as bases do sistema que propõe. Alterna o empirismo pré-socrático com a objectivação de Patton. Mas, vamos a factos. Estes nada empíricos, como velho do Restelo, antiquado ou mesmo "agente de agenda politica escondida" que sou.
O Grenismo não entende os chatos intelectuais. E a prova está à vista, aliás a olho nú. Duas horitas numa esplanada e “voilá”, estudo prévio realizado. Conclusão assinada e nem vale a pena perder tempo com os senhores, urbanistas, arquitectos, engenheiros e outros tantos “lobbies” locais que como espiões infiltrados, tentam planear um golpe politico ao perder tempo analisando dados, estudando soluções e concedendo alternativas no mínimo demasiados complexas porque o olho não mente. Qual Galileu, qual quê! Este assunto apenas é de opinião. Não necessita de mais! Aliás, fico desde já disponível para meia dúzia de “bejecas” e quatro horitas nos muros da ria para contar quantos transeuntes tentam passar a ria antes de chegar à rotunda.
O Grenismo não analisa o objecto. Isso mais uma vez está encarregue aos chatos dos intelectuais. Analisa o número. Ora se Aveiro já tem 14 ou 15 pontes, mais uma menos uma, que chatice poderá dar? Aliás eu até iria mais longe e construía pontes de 50 em 50 metros e acaba-se de uma vez com o ridículo do nome, Veneza de Portugal. Podíamo-nos tornar na Enguia da Ibéria.
Para o Grenismo o único “leitmotiv” destes chatos é apenas o gosto. Todos os artigos do Arquitecto Pompilio Souto, Professor Carlos Borrego, Professor Jorge Carvalho entre outros têm um denominador comum. O gosto. Como se sabe se há conclusão a tirar em todos os textos assinados que têm saído destes autores, será a fealdade e a pueril irritação, com alguma rabugice à mistura.
O Grenismo aceita movimentos cívicos. Acha importante os “sem poder” terem atitudes politicas. Um espécie de Carnaval fora do tempo onde o povo se mascara de gente importante. Só não acha piada é que surjam agora. Agora não, que a direita não precisa. Deviam ter surgido há uns anitos ou esperado por um poder local de esquerda para chatear. Para mais, os Amigos d’Avenida cheiram a plano terrorista para candidato aparecer. Cheiram, porque o povo não se manifesta assim. Aceita o que lhe dão e assim é que deve ser. E a conclusão é óbvia. Depois de umas horitas na esplanada, qualquer pessoa pode ficar a saber o facto histórico comprovadíssimo. Quando a direita tem poder, a esquerda organiza grupos para ataques à vítima. É claro que os últimos 1500 anos não contam. Aliás, nem se pode observa-los.
O Grenismo afirma que a discussão compromete acção. Mas se fecharmos os olhos e sairmos das esplanadas, talvez, tal como em Platão e a sua caverna, podemos aprender que em cada área existe uma especialização e esta deve ser ouvida e equacionada. Pior do que não respeitar o tempo legal de discussão é faltar ao respeito a quem dedica uma vida na causa de uma determinada área.
Muito mais se podia dizer sobre o Grenismo. O último relatório de contas que transparece a organização das contas públicas, ou Teatro Aveirense cujo propósito da sua continuação está directamente ligado com a capacidade de chupar uns dinheiros ao Ministério da Cultura.
No fundo em tempo de futebol, o discurso está articulado. O Grenismo é uma amálgama de pensamentos de “clube”, sem qualquer profundidade. O que preocupa, é que nós os chatos, trabalhamos fora de esplanadas, fora do que parece e tal como Galileu discutimos o facto. O facto compreende objectivo.
Depois de ler a entrevista fiquei com receio do voltar do “Se não estás comigo?”, de Estaline. Melhores referências precisam-se.
Tenho medo, tenho muito medo…
Joaquim Pavão
A propósito da questão levantada pelo Arq.º José Quintão (ver comentário ao post anterior), relativamente ao facto do PdS alterar ou não o Plano de Urbanização do Pólis, como poderá constatar pela imagem a Ponte Pedonal do Canal Central e a nova via rodoviária pelo Alboi não estão previstas no PU do Pólis.
Se no segundo caso a avaliação é mais difícil de produzir, no primeiro, que prevê uma localização diferente para a Ponte Pedonal, o conhecimento técnico-científico (essencialmente jurídico) sobre a matéria confirma essa tese.
De qualquer forma, nada melhor que solicitar um parecer à CCDRC sobre esta matéria para se dissiparem todas as dúvidas.
José Carlos Mota
Para além da Ponte Pedonal e de todos os projectos do Parque da Sustentabilidade a Câmara Municipal aprovou hoje uma proposta para a Praça Melo Freitas à Audiodecor por cinco anos (Notícia OLN). Como é possível que este conjunto de decisões que vão marcar o futuro da cidade não tenha sido precedido de qualquer iniciativa de explicação pública por parte dos responsáveis?
JCM
'A Universidade de Aveiro, através do seu Mestrado em Planeamento Regional e Urbano promove um curso intensivo que assume a forma de concurso de ideias para a regeneração do centro da cidade de Aveiro. Sob o título «Avenida Lourenço Peixinho, Beira-Mar e Rossio - Que Futuro?», este programa intensivo arranca dia 5 de Maio e dirige-se fundamentalmente a alunos finalistas do 1º ciclo do Ensino Superior. As inscrições estão abertas até 30 de Abril'.
Mais informações aqui
Artigo aqui!
A Universidade de Aveiro, a Associação Portuguesa de Planeadores do Território, a Câmara Municipal de Aveiro, o Núcleo de Arquitectos de Aveiro e a Delegação Distrital de Aveiro da Ordem dos Engenheiros, com o apoio do Diário de Aveiro, juntam-se na organização de Conversas sobre o Território.
Quando? Às 3ªs Feiras
De quanto em quanto tempo? De 2 em 2 meses
Horário? 14h30 - 18h00
Onde? Biblioteca Municipal de Aveiro
Público-alvo? Comunidade académica e profissional, todos os cidadãos com interesse na matéria
Quanto? 5€ por conversa
Programa:
1ª Conversa dia 14 de Julho: A questão da Habitação
Moderador: Jorge Carvalho (Urbanista, Prof. Associado Convidado na UA)
Oradores: Fátima Matos (Prof. Auxiliar de Departamento Geografia da FLUP) - “Necessidades Habitacionais e Política Habitacional - Uma visão das propostas do Plano Estratégico da Habitação 2008-2013” e Sheila Holz (Licenciada em Direito, especialização em Direito do Urbanismo, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas. A concluir o Mestrado em Planeamento Territorial - Ordenamento da Cidade (UA)) - Tese de Mestrado - “O Direito à Habitação no Brasil (legislação recente)”
2ª Conversa dia 29 Setembro: Planeamento enquanto Processo
Moderador: Ângela Fernandes (Presidente da Associação Portuguesa de Planeadores do Território)
Oradores: Rui Loza (Arquitecto, Director Regional do IHRU, Administrador da Porto Vivo - SRU, Prof. Auxiliar Convidado da UA) e Carlos Martins (Economista e Consultor) - “O Planeamento enquanto Processo: o Processo de Planeamento do Centro Histórico do Porto, Património Mundial”
O presidente Sarkozy lançou um concurso a 10 consultores para pensarem o futuro da cidade de Paris (Le Grand Paris). São dez visões diferentes sobre o mesmo território. As propostas estão agora expostas na Cité de l'Architecture et du Patrimoine. Veja as fotografias da exposição dos trabalhos, os dossiers temáticos e a apresentação das várias propostas pelos seus autores.
Notícia Diário de Aveiro
Fernando Nogueira, vice-presidente da APPLA: “O debate tende a ser pequenino e paroquial”
O vice-presidente da APPLA adverte que “o debate é demasiado elitista” e “demasiado centrado na massa cinzenta tecnicista”. “Devia fugir daí”, afirma Fernando Nogueira
A APPLA nasceu em 1993. Como tem sido o percurso da instituição?
A APPLA é basicamente uma associação de profissionais ligados ao planeamento do território. À data da criação da licenciatura de Planeamento Regional e Urbano não havia no país nenhuma licenciatura na área. O planeamento era visto como uma especialização no campo de áreas como engenharia ou arquitectura. Não havia o conceito de planeador como formação específica e ainda é um problema do nosso enquadramento profissional. É difícil às pessoas conceberem que um planeador tem saberes específicos, porque normalmente é visto como um generalista sem saberes próprios. Há uma tentativa por parte das profissões mais instaladas de controlar o mercado e fazer aquilo que os planeadores – desde 1935 ou 1940, não em Portugal mas no geral – têm tentado introduzir.
Está a falar dos arquitectos?
Dos arquitectos e dos engenheiros. O planeamento nasceu nas mãos de arquitectos e engenheiros. A função do planeamento era desenhar a cidade, que era um acto de rasgo criativo. O planeamento quis conservar a ideia de utopia, mas à medida que foi evoluindo percebeu-se que não podíamos resolver os problemas todos da cidade a partir da forma física, das estruturas e da organização do espaço. Hoje estamos sentados com outras associações para tentarmos constituir a Ordem dos Urbanistas e pretende-se que os urbanistas sejam vistos de acordo com os novos princípios do planeamento territorial, que se afastam um pouco da ideia de determinismo físico. Mas não tem sido fácil. A cidade não é uma coisa que se resolve simplesmente a partir da técnica, é um conjunto de interesses e de cidadãos que têm de sentir que o que se quer fazer pela cidade responde aos seus anseios. Isto é uma coisa que tem alguma dificuldade em entrar na cabeça de pessoas que estão habituadas a projectar. O acto de planear é político, tem efeitos que distribuem desigualmente os benefícios e os custos.
A APPLA nasceu para vincar essa ideia?
A APPLA nasceu para dar voz a um grupo de profissionais relativamente marginal. Felizmente apareceram depois outras licenciaturas noutras universidades que vieram dar força a esta, que paradoxalmente já não existe: foi a primeira mas foi fechada por falta de procura. Felizmente manteve-se o segundo ciclo e haverá um terceiro muito em breve. A APPLA ficou como receptáculo deste conjunto de profissionais. Teve uma existência um bocadinho conturbada, não foi fácil mantê-la e vivemos ainda à sombra da Universidade, umas vezes com mais conflito e outras vezes com menos… A associação ganhou entretanto alguma visibilidade e dinâmica. Aveiro deve ser a cidade com mais planeadores do território…
(Ler entrevista completa na edição em papel)
Maria José Santana e Rui Cunha
A Murtosa é um interessante caso de estudo para a temática da bicicleta.
O projecto "Murtosa Ciclável", desenvolvido pela Universidade de Aveiro no âmbito do Projecto da Mobilidade Sustentável promovido pela Agência Portuguesa do Ambiente , foi apresentado recentemente em dois colóquios científicos internacionais - Newcastle 27ABR09 - European Module on Spatial Development Planning e Porto 15MAI09 - "Planning in times of uncertainty".
Mais informações aqui - http://murtosaciclavel.blogs.sapo.pt/15148.html
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